Resenhas - Flores para Algernon

xuxudoblues 21/05/2024

"colo qui umas flores no tumulo du Algernon"
Acabo de finalizar "Flores para Algernon", e não sei como posso descrevê-lo senão como IMPACTANTE. É um livro com o final previsível, mas que vc se prende à história esperando o desenrolar de tudo. É muito sofrido esperar, porque assim como o Charlie Gordon, você também fica aguardando o que sabe que acontecerá. Meu coração está em pedaços com o fim desse livro.

Lív 21/05/2024

Derramei todas as lágrimas que segurei assim que li a última página e fechei o livro. O livro, para mim, é uma obra prima, do início ao final. Não houve um momento sequer me senti fatigada, sempre queria saber mais e mais assim como nosso querido Charly. Charlie tinha sede por conhecimento, eu tinha sede por Charlie, por seu fervor, aprendizado, emoções, pensamentos...

Acabei de assistir ao filme "Os Dois Mundosbde Charly", que acho que para a época que foi produzido, foi um excelente filme, mas infelizmente não conseguiu captar 2% da proeza de Daniel Keyes. Recomendo fortemente a leitura!

Max 20/05/2024

Inteligência e educação sem doses de afeto humano não valem droga nenhuma.
Como fazer resenha de um livro em que a grandiosidade não pode ser medida em palavras? Charlie Gordon é um homem de baixo QI e recebe a oportunidade de participar de uma cirurgia para "ficar inteligente".

No decorrer do livro a gente vai descobrindo mais sobre a vida familiar do Charlie durante a infância, como foi crescer com uma mãe abusiva, um pai isento e uma irmã egoísta (que apesar de tudo, também era uma criança). A relação do Charlie com os colegas do trabalho também é mostrada e enquanto ele está alegre, é difícil para o leitor, já que a gente entende que ele não está sendo tratado tão bem quanto ele pensa.

"Quanto mais inteligente você se tornar, mais problemas você terá, Charlie. Seus crescimento intelectual vai ultrapassar seu crescimento emocional. E acho que você observará que, ao progredir, haverá muitas coisas sobre as quais você vai querer falar comigo."

Conforme a inteligência do Charlie vai aumentando, a personalidade dele também vai se alterando, ele vai ficando mais soberbo, mas não intencionalmente. Ele também vai ficando mais irritado conforme percebe como era tratado antes e como é tratado após a cirurgia.

"Estava tudo bem enquanto eles pudessem rir de mim e parecer inteligentes à minha custa, mas agora eles se sentiam inferiores ao imbecil. Comecei a ver que, por meio do meu surpreendente crescimento, eu os fiz encolher e enfatizei suas inadequações. Eu os havia traído, e eles me odiavam por isso."

"Ele comete o mesmo erro que os outros quando olham para uma pessoa de mente débil e riem porque não entendem que existem sentimentos humanos envolvidos. Ele não percebe que eu era uma pessoa antes de vir para cá."

Cheguei até 65% do livro em um ritmo bom, até o Charlie perceber o que vai acontecer no futuro dele, nesse ponto a leitura se tornou tão difícil pra mim (não pela escrita, mas pelo que eu sabia que ia acontecer) que demorei quase duas semanas pra ler o resto. É um livro muito bom, porém triste. Vale muito a pena.

Raony.Lima 20/05/2024

Uma experiência
Acho que a sensação após ler um livro, é uma experiência pessoal, que varia de pessoa pra pessoa, e depende de muitas variáveis.

Ler Flores para Algernon para mim foi uma experiência fantástica, acho que nunca senti tanta empatia por um personagem, e o modo como se deu a escrita, a evolução, os problemas decorrentes dela, e o seu declínio foi algo simplesmente fantástico.

Acompanhar Charlie na descoberta do seu passado e como ele reagia a isso foi triste, as coisas que ele descobriu de sua própria personalidade e o modo como ser um gênio não foi nada igual ao que ele esperou um dia além do entendimento que era uma cobaia o transformou num gênio solitário.

Você pode ser a pessoa mais inteligente do mundo, mas sem inteligência emocional você não é nada.

ana rafaella 19/05/2024

Benção:
Ignorância
substantivo feminino
1.
estado de quem não tem conhecimento, cultura, por falta de estudo, experiência ou prática.
2.
estado de quem não está a par da existência ou ocorrência de algo.

Sharlinx 19/05/2024

Charlie
Um livro bem escrito que não se atenta a detalhes e muito menos previsibilidade, talvez as reviravoltas tenham tido um peso emocional maior, também o fato de me identificar em uma taxa de 71% com o protagonista Charlie Gordon.

Obs: chorei nas últimas duas páginas e por dois minutos após o a conclusão da obra.

Paula 19/05/2024

"Flores para Algernon" conta a história de Charlie, um jovem com deficiência intelectual que, após uma cirurgia experimental, se torna um superdotado. Achei a história bonita e gostei de como o autor conseguiu mostrar o desenvolvimento e os conflitos internos do personagem. Contudo, a leitura foi difícil e chata no início, de maneira que pensei em abandonar o livro várias vezes. Ao longo da história, comecei a me encantar com o personagem e a leitura ficou mais dinâmica e prazerosa. A leitura valeu a pena, gostei de ter teimado em terminar ele, mas é daqueles livros que vc lê aos pouquinhos ao invés de devorar.

Felps 19/05/2024

Talvez um dos melhores livros que li esse ano, sem dúvidas, virou favorito.
Esse livro é emocionante e difícil de digerir. Acompanhar o personagem principalmente é árduo e ver ele tomando consciência da maldade a ele feita é de partir o coração.
Charlie tem fenilcetonuria, uma doença que resulta em uma descapacitação cognitiva severa, seu sonho é ser inteligente. Porém conforme ele vai evoluindo depois de um procedimento cirúrgico no cérebro, o peso de ter uma consciência emocional e intelectual vai pesando em sua vida. Ele aprende que a vida é cruel, e ao não possuir mais a máscara da inocência que o protegia se depara com o pior da humanidade.
O livro gira em torno do capacitismo que Chatlie sofre, é uma denúncia ao preconceito. Muito bem escrito.

Natalia 18/05/2024

A ignorância é uma benção...
Resolvi ler o livro pois vi inúmeras recomendações, inclusive quando comprei, o vendedor me disse para ler com uma caixinha de lenços pois seria um livro emocionante. Li com essa expectativa, mas não é um livro triste ou emocionante. Foi um livro que me trouxe muita reflexão...
Até onde vale a pena aprendermos, o que vale a pena aprendermos??
O entendimento está acima da sua felicidade?? A sabedoria vale mais que a simplicidade?

Em nenhum momento senti pena ou tristeza pelo caso de Charlie, ele não precisava desse tipo de sentimento de ninguém, ele precisava ser visto e ouvido, ninguém o via como um ser humano.

Quantas vezes deixamos de ver e ouvir nosso próximo?
Quantas vezes somos silenciados e ocultados??

Será que vivemos como gostaríamos?? Ou será que nosso antigo eu, está na janela nos olhando e lembrando dos nossos traumas?

Será que todos aqueles que considero meus amigos, são realmente meus amigos? E meus inimigos, realmente são meus inimigos? Ou será que tudo, e todos os nossos relacionamentos não passam de uma interpretação errada dentro da nossa cabeça?

Lucas 18/05/2024

Ignorância é uma benção?
Talvez nunca tenha sentido tanta pena de um personagem literário quando Charlie, o livro faz um ótimo trabalho de imersão, principalmente na forma em que ele é escrito, fazendo com que até as vírgulas tenham um papel narrativo importante (literalmente), com reflexões importantes sobre a busca incessante pelo conhecimento e a maldade do ser humano quando seu ego está em jogo, esse certamente é um livro que vai trazer muitos pensamentos, por muito tempo após suas frases finais, que puxam todos os sentimentos das páginas anteriores e joga na sua cara

Beatriz 18/05/2024

Queria poder abraçar o Charlie
É muito incrível ver a evolução dele, ao mesmo tempo que é assustador a rapidez desse processo. Foi um livro que me tocou muito, na forma como ele era tratado, independente do QI, como ele se via. Acho que é um livro muito inteligente, no sentido de ter sido muito bem construído, bem pensado, é algo que foge do que eu costumo ler e foi ótimo. Gostei tanto que indicaria pra todo mundo!

Junior 18/05/2024

Apenas Leia.
Poucas coisas na minha vida me entristeceram, me emocionaram e me fizeram refletir como Flores para Algernon.
Uma das melhores experiências que tive nos últimos anos, livro obrigatório nas escolas dos Estados Unidos e ganhador de vários prêmios.
Não quero falar muito dele pois não quero dar spoilers de nada .

Monge 18/05/2024

Não é grande coisa
Quando se trata de apresentar para o leitor a perspectiva de uma pessoa com deficiência intelectual, provavelmente este livro faz isso relativamente bem. Tem um bom aprofundamento no personagem, ao menos, enquanto Charlie pré-cirurgia. Além disso, as relações dele com a família e com as pessoas, no geral, são bem construídas. As relações do personagem com a família, por exemplo, tem um desenvolvimento junto das lembranças que se desenrolam no decorrer da obra. Sendo assim, as cenas que sucedem no livro acabam tendo maior impacto. O aprofundamento nos dramas do personagem é bem feito, visto que não parece tanto uma exposição muito superficial ou forçada. O personagem sofre devido a sua condição, mas isso é bem construído. Não só um sofrimento jogado e sem sentido. No entanto, o autor não consegue tratar muito bem da questão do personagem se tornar um gênio. As partes que se referem a sua genialidade são extremamente superficiais, estereotipadas e forçadas. Diálogos altamente expositivos. No entanto, não é o foco principal do autor tratar da genialidade do personagem, então tudo bem. A obra vai perdendo seu peso do meio para o fim. Tem um desfecho meio apressado. No geral, uma boa obra, leitura legal, trata sobre capacitismo relativamente bem e é ótima para citar em redação. Apenas isso.

miigu3el 18/05/2024

Arte
A complexidade humana retratada de forma sistêmica, intelectual e tão subjetiva, mesmo que seja coletiva, faz com que o protagonista mantenha a compreensão do leitor e sua empatia, de forma tão emotiva. Sem dúvidas, recomendo.

Luana 18/05/2024

Últimas páginas tiram lágrimas
O livro é um clássico que eu gostei . Foi incrível acompanhar a jornada do Charlie , agonizante perceber que quando ele consegue ficar inteligente nem tudo é como ele sonhava , quando ele começa a sentir que nao é visto como um ser humano e sim apenas como uma cobaia, a forma como ele se identifica com o algernon. Chorei até nas páginas finais quando ele começa a escrever errado novamente.
As memórias tristes dele também, no ambiente familiar ??
As páginas finais ainda estão reverberando na minha mente.
" porfavor si você tive uma oportunidadi colo qui umas flores no tumulo du Algernon nu quintau"