Devoção

Devoção Patti Smith




Resenhas - Devoção


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maquieli 26/07/2023

Adorei
Um livro sobre processo criativo, que não segue muitas regras, é uma mistura de narrativas, mas é muito bom de ler.
patti é extremamente talentosa e o livro nos mostra o grande talento dela em conseguir escrever sobre qualquer coisa de modo poético.
recomendo muito!!!
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Carlos.Junior 21/06/2023

5/10?
"Devoção" é um curto livro que nos trás a tona o debate sobre a inspiração literária. No livro, acompanhamos a própria autora em uma viagem para Paris. Suas ideias, epifanias e inspirações para a contrução de uma história de um novo livro. A parte interessante da leitura é que ao terminar a viagem dela para Paris, o seu relato também se finda. Dando espaço para o compartilhamento do próprio livro escrito por ela chamado de "Devoção". Sendo um exemplo ótimo de cartase, em que podemos ver sua romantização e método de interpretação da vida nas história do seu próprio livro. Em conclusão, é u estudo anatômico e visceral do que é ser um escritor e de sua obra. Seus pontos negativos são que a escrita dela é péssima. Entendiante, monótona e enjoativa, nada acontece, nada aconteceu e nada vai acontecer, porém, a ideia é boa.
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ticinhachan 12/06/2023

Patti Smith em sua excelência
Este é um livro sobre processo criativo. Não segue muitas regras, vai misturar muitas narrativas, mas é uma delícia de ler. Achei lindo como ele se mescla com algumas fotografias da autora, da uma riqueza pro leitor. Eu amo a Patti. Suspeito a dizer que Só Garotos seja meu livro favorito. E antes de ser musicista, Patti se vê como escritora. Mas antes disso, como leitora. O livro parece uma ode a Camus e os fantasmas que a ensinaram a escrever. Lindo lindo.
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Carol 24/05/2023

Impressões da Carol
Livro: Devoção {2017}
Autora: Patti Smith {EUA, 1946-}
Tradução: Caetano W. Galindo
Editora: Companhia das Letras
144p.

Não sou muito ligada à cena do punk e fui conhecer Patti Smith através da literatura, há bem pouco tempo. Creio que ela encarna o sonho de muitas de nós: a vida repleta de arte, livros, cafés, viagens, músicas e fotos em cemitérios diversos - nós, as góticas.

É fascinante acompanhá-la por aqui no instagram, @thisispattismith, o olhar da artista para o mundo, a maneira como ela se inspira e engendra suas criações.

"Devoção", este livro anômalo - parte relato pessoal, parte conto ficcional, parte criação literária - surge de um discurso proferido pela autora, na Universidade de Yale, com o tema: "Por que escrevo?".

Na primeira parte do livro, intitulada "Como a mente funciona", o leitor assiste a Patti se preparando e viajando a Paris - para uma série de compromissos editoriais - visitando lugares relacionados a autores que admira e refletindo sobre o processo criativo que, para ela, funciona de maneira associativa.

"As setas voam e não se percebe o impacto, nem se percebe que todo um elenco de catalisadores, uns independentes dos outros, reuniu-se de modo clandestino para formar um sistema singular..." p. 9

Na segunda parte, temos o conto "Devoção", cuja figura central é Eugênia, uma adolescente nascida na Estônia, levada ainda criança pela tia para fora do país, para escapar à perseguição política de Stálin.

É um bom conto, apesar de indigesto em certos pontos. Porém, nesta releitura, o que achei mais interessante foi perceber as inspirações, detalhadas na primeira parte do livro, inseridas nele.

Por fim, na terceira parte, "Um sonho não é um sonho", Patti retoma o tom pessoal da narrativa para responder à pergunta: Por que alguém se sente impelido a escrever? É muito bonito. Fica minha recomendação :)

Reli "Devoção", de Patti Smith para o segundo encontro do @entreaspas_curso, da @literaleblog. Minha edição veio num kit da TAG, de 2018, mas não é integral, pois lhe falta a última seção, que traz o fac-símile do manuscrito de Camus.
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oicintia_ 19/05/2023

Certamente não entendi oq rolou aqui. o conto não teve uma conclusão e eu só não entendi, não sei se realmente havia algo pra entender mas nem isso eu entendi kkkkkkkk
sei lá, não recomendaria pq apesar de ter me entretido durante umas 2 hrs, não vi muito propósito
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Lucas.Castelo 26/03/2023

Devoção
Esse livro é basicamente uma grande amostra do talento da patti de escrever sobre absolutamente qualquer coisa de modo poético. A abordagem sutil às inspirações da escrita simplismente perfeita.
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Gabi.Vicente 13/03/2023

Primeira parte do livro:

A narração, por ser em primeira pessoa, se torna um tanto detalhista, o que, por vezes, pode deixar a leitura maçante.
O conteúdo do livro é de certa forma bem profundo, e me fez refletir muito sobre como a simplicidade da vida afeta nas grandes coisas (tal como o efeito borboleta).
"Devoção" foi meu primeiro contato com a escrita da Patti Smith, e particularmente achei a leitura bem fluida e proveitosa, mas não sei se foi o ideal para iniciar as obras dela.
Esse livro me trouxe um ar de conforto surreal, o modo que a Patti escreve sobre algo simples (nesse caso, o cotidiano dela) e mesmo assim continua interessante é de outro mundo.
Esse livro me trouxe bastante interesse para ler os autores que a Patti cita, como Simone Weil, Albert Camus, etc.

segunda parte:

O modo como ela colocou os acontecimentos (da primeira parte do livro) na história é tão fascinante, eu me sentia literalmente vivendo juntos com os personagens principais.
A descrição dos sentimentos dos personagens é impecável, o que colabora muito para você se indentificar e criar apego com os mesmos.
Para finalizar, eu simplesmente amei todas as menções e citações feitas nesse livro!

esse livro traz um ar de melancolia e conforto ao mesmo tempo.
leiam e apenas leiam! esse livro é surreal de bom ???
Canoff 19/03/2023minha estante
A senhorita escreve muito bem!


Gabi.Vicente 21/03/2023minha estante
obrigada! ?




Livia M. 12/03/2023

Bonitinho e nada ordinário.
Por que alguém se sente compelido a ler?
Por que lemos?
Porque não podemos somente morrer.
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gabrielle c. 06/03/2023

Por que escrevo?
Por que eu escrevo? Meu dedo, como uma caneta de ponta seca, retraça a pergunta no ar em branco. Um enigma conhecido, proposto desde a juventude, quando eu me afastava das brincadeiras, dos companheiros e do vale do amor, cingida de palavras, um passo fora do grupo.

Por que escrevemos? Irrompe um coro.
Porque não podemos somente viver.
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MatheusPetris 02/03/2023

Furtando Bosques
“Quando sinto e vejo as palavras e as frases surgirem no papel branco
e mesmo que elas me pareçam incompreensíveis…
elas ficam, como uma marca que me pertence”
(José Agrippino de Paula).

Li certa vez que o escritor é, antes de tudo, um leitor. Além disso, todo escritor é um ladrão em potencial. Furta a realidade, furta a literatura, furta o passado (rememorado), furta o tempo todo. Patti Smith nos coloca no vórtex dessas ideias. A organização do seu livro nos permite passear pelos bosques furtados em seu cotidiano. Não se trata de uma mimese. Trata-se da lapidação de uma pedra encontrada em Paris, mas que terá valor em outro lugar. A arte não é mera reprodução da realidade. Nunca foi. É a subversão desta realidade, é sua ressignificação. A ficcionalização desta. A ficção é mais real do que o próprio real.

Quando Jean Luc-Godard assevera que todos os grandes filmes de ficção tendem ao documentário e todos os grandes documentários tendem a ficção, é deste amálgama que ele versa. Uma simbiose entre nós e tudo aquilo que nos toca. É um procedimento estético não só de percepção, mas de criação consciente.

No primeiro capítulo intitulado “Como a mente funciona”, somos convidados a dançar com Patti em seu cotidiano. Com uma prosa poética um tanto quanto fragmentária, elipsada, com imagens que parecem aleatórias, mas se revelerão no capítulo posterior, “Devoção”, fragmentos de ideias, de lampejos, ela destrincha sua mente artística, seus mecanismos de funcionamento. Uma locomotiva incessante.

Não são caminhos lineares, estruturados, não estamos falando de uma “Filosofia da Composição” de Edgar Allan Poe, é a gestação de um conto de forma quase que biologicamente natural, de algo divino. Não se enganem. Não falo com isso que não há uma preocupação formal, tanto que o conto em si, Devoção, é de um apuro estrutural maquinado, uma mistura entre tempos diferentes, epístolas e um apuro espacial fundamental para seu eixo; contudo, a revelação das imagens que o inspiraram, são cacos rabiscados.

Filmes vistos, trailers, memórias de outros filmes, uma patinadora que a encanta na TV enquanto está prestes a dormir, viagens, memórias com a família, leituras dispersas, aleatoriedades. O caldeirão de Smith exige bruxaria. Roberto Piva não metaforizava quando dizia que os poetas eram bruxos.

Escrito em um trem. O conto pode ter sido graficalizado neste, mas foi escrito durante toda a viagem. Em cada vislumbre, em cada sentimento, em cada racionalização. No capítulo final, quando ela tenta investigar o movimento de escrever e só chega a resposta do escrever pelo escrever, ou seja, do escrever enquanto um meio, enquanto um grito que a chama e é uma chama, conclui-se o processo cíclico de sua criação literária.

O fato de Patti Smith ter passeado por tantas artes diferentes, furtando bosques pelos mais diferentes motivos — nunca objetivos —, denota aquilo que ela chama de “chamado à ação" quando estava lendo o manuscrito inacabado de Albert Cumus, “O primeiro homem”. Entretanto, o “chamado à ação” não acontece apenas quando de frente com grandes obras, mas acontece quando ela respira, quando ela observa, quando ela sente, quando ela pensa. Escrever é um modo orgânico de ser.
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joao.p.machado. 20/02/2023minha estante
Esse livro é demaisss! ?




olivromefisgou 10/02/2023

Eu leria até as listas de compras escritas por Patti Smith.
O livro tem uma delicadeza e uma sensibilidade comoventes.
Eu sinto uma verdadeira cobiça pela sua maneira de escrever. Se tio Cadu fosse escritor (ahhh coitado), gostaria de ser um escritor como Patti Smith.
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Matheus Lopes 27/01/2023

Entre relatos da autora sobre a escrita e sobre o processo criativo está uma pequena novela de uma profundidade e delicadeza únicas. A história de Eugenia, ao lado dos relatos de Patti, deixaram em mim uma marca muito profunda na leitura, especialmente sobre como a vida pode mudar rápido, como seguir seus próprios caminhos, como todos partimos de lugares diferentes e não precisamos chegar no mesmo destino. Uma leitura inesquecível.
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Felipe99 24/01/2023

? PROCESSO CRIATIVO ?
"Devoção" é um breve, íntimo e lindo registro, sobre escrever. Patti Smith nos proporciona uma experiência única pelo seu processo criativo. Um relato de sua rotina do dia a dia, onde diversas coisas acabam servindo de inspiração, que vão desde Rimbaud até as amoras que ela come no café da manhã. 

Acompanhamos a viagem de Patti à Paris para participar de eventos literários, e claro, não deixa de visitar cafés, túmulos de escritores que admira, fazer longas caminhadas regadas de reflexões, pelas ruas parisienses, passando por onde Picasso pintou Guernica e por uma estátua de Voltaire. Fazendo sua trilha por Paris, é cometida por uma reminiscência de quando visitou a cidade com sua irmã em 1969. Visita a casa de Albert Camus a convite da filha do escritor, e tem contato com o manuscrito de "O Primeiro Homem". Também Viaja para Inglaterra, e visita o túmulo de Simone Weil, da qual está lendo a biografia. 

Durante a viagem, diversas referências levam Patti a escrever um conto chamado "Devoção", dentre elas a lembrança de assistir patinação no gelo com o pai. O conto narra a vida difícil de uma garota apaixonada por patinação e um homem mais velho e rico, que a persegue. Eles acabam iniciando um relacionamento conturbado e problemático. O sonho da menina é interrompido por conta do controle por parte do homem. Mas a narrativa tem uma reviravolta, um tanto sombria.     

Dentre todo um questionamento sobre "o que nos impele a escrever?", Patti encontra a resposta mais linda que já vi. Uma resposta pessoal, respondendo apenas por ela. Os outros escritores também devem procurar por si próprio a resposta para tal questionamento. Sou devoto de Patti Smith, é sempre uma experiência mágica adentrar seus registros, fico submerso nas páginas de seus livros. Que me conforta, me deixa mais reflexivo, me da prazer de viver, e me enche de sentimentos bons. ?
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