Devoção

Devoção Patti Smith




Resenhas - Devoção


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Lara.Martins 17/10/2020

essa leitura é daquelas curtinhas que te deixam pensando no final. divido em três partes que falam e tocam em pontos distintos, mas se conectam entre si. sou suspeita para falar porque amo a escrita de patti smith, mas não posso deixar de ressaltar quão sensível ela é e como ela nos transporta para os momentos descritos.
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Paulo 28/09/2020

Pesquei o livro de uma das estantes de casa, meu primeiro da cantora (e poeta e escritora e compositora e), crendo que era algum tipo de ensaio sobre a escrita, como dizia a sinopse. E é, parcialmente.
A primeira parte é sobre a autora indo a Paris, lá tem recordações afetuosas de passeios feitos com sua irmã, décadas atrás, visita a cafés, referências de locais habitados ou frequentados por artistas, tudo isso sob a grande inspiração de Simone Weil, de quem a autora lia um livro durante a viagem.
Um dia, nessa visita compromissada a Paris, Patti acorda com uma patinadora do gelo dançando na TV. Antes e depois disso, ela também nos descreve vislumbres aleatórios, e confusos para o leitor, que ela tem subitamente.
E tudo isso intrigantemente se condensa numa criação que surge na segunda parte do livro, "Devoção" de fato, um conto que me pegou de surpresa pois não sabia que ele estaria lá. Ele é a explicação dos vislumbres e de observações relatadas na primeira parte. Inspiração puramente.
O conto tem às vezes uma linguagem simples, contado de forma quase mística mesmo nas partes de surpresas desconcertantes. É deslumbrante, delicioso e envolvente.
A última parte se encerra na tentativa da cantora de explicar por que os escritores escrevem, e numa visita a casa de Albert Camus, com uma fotografia de uma das vistas majestosas do local. Outras fotografias ilustram o decorrer do livro.
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Chelly @leiodetudo 31/07/2020

Muito bonito.
Comecei a ler sem pretensão. Achei que não seria nada demais, porém Patti escreve tão bem , com uma simplicidade elegante e charmosa.
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Breno 21/07/2020

Devoção é entrega
Nesta versão da TAG, com um livrinho de bolso que deve caber não mais do que 2 horas de leitura, Patti Smith novamente demonstra sua habilidade narrativa incrível.

A história que conta sobre uma de suas viagens a França, tece o dia a dia e os fatos, eventos, idas aos cafés e principalmente, a compressão dos ambientes em que antes dela, muitos artistas estiveram.

Além dos dias, demonstra como funciona a sua inspiração na construção de um conto incrível, que ocupa a maior parte das páginas. Ela vai dos fatos narrados a inspiração da escrita do conto que fora escrito durante a viagem.

O conto, leve, fala de devoção, nome dado a obra. E sobre ele, não me permitirei dizer muito, para além de ter sido um dos melhores que já li. Facilmente, se vê no conto a projeção da própria autora, que viveu com devoção a arte que defendia e buscava inspiração para vivenciar.

O livro, finaliza com o fim do conto, e que depois da margem ao último evento da viagem.

Enfim, uma bela leitura.
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Ana Aymoré 20/07/2020

Uma reescrita de Camus traçada em gelo
Diante do tribunal, no dia de seu julgamento pelo homicídio de um árabe, Mersault, ao ser questionado sobre a motivação do crime, responde "que fora por causa do sol". A afirmação do protagonista de O estrangeiro, de Albert Camus, é um dos pontos cruciais de muitas das análises desse romance, que costumam associá-la ao sentimento de absurdo que permeia a escrita camusiana.
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Nos ensaios que servem à guisa de prefácio e posfácio a Devoção, Patti Smith faz uma espécie de arqueologia de seu próprio conto, nos fornecendo inestimáveis eixos que circunscrevem (como as margens do lago congelado sobre o qual desliza, em seus patins, a obstinada Eugenia) sua leitura. Se no texto que abre o volume ela nos conta como uma fotografia de Simone Weil e o vídeo de uma patinadora russa, misturados num sonho, inspiraram sua personagem, a narrativa final, que reflete sobre a imaginação literária a partir de uma visita à casa de Camus, nos mostra em que medida Devoção pode ser lida como uma reelaboração intertextual de O estrangeiro e, de forma mais ampla, como uma espécie de fábula metaliterária, sendo a literatura esse processo de súbita iluminação (o sol argelino de Mersault, rebatido na "lucidez terrificante" de Eugenia, ela também uma assassina, afinal), que cria um universo e seus habitantes para depois condená-los cruelmente à morte sem trégua.
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Devoção é um desses contos que merece ser lido e relido, para que se possa aprofundar em suas múltiplas camadas de significação, e observar o virtuosismo de Smith, cuja escrita na folha em branco não deixa nada a dever ao traçado das lâminas da patinadora no gelo (aliás, não por acaso a autora nos provê, também, com as imagens facsimilares de suas anotações para o conto). E porque a criação literária, mais uma vez, aqui, associa a condição de consciência profunda à ausência de respostas fáceis às nossas inquietações: nem sempre os motivos são claros, nem sempre uma explicação é suficiente. Então, se a literatura não nos dá o consolo da resposta definitiva, "Por que escrevemos? [...] Porque [nós, sonhadores!] não podemos somente viver."
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jsscmaria 01/07/2020

Falando sobre escrita.
Meu primeiro livro da Patti Smith e amei a escrita dela. O livro Devoção é bem curtinho e gostoso de ler. A Patti fala sobre seu processo de escrita a partir de imagens da linda Paris. Gostei.
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Carla Verçoza 29/06/2020

Patti Smith escreve mais um livro delicado e cheio de memórias, uma homenagem à literatura, ao ato de escrever e às inspirações. Livro curto, porém tão bom quanto os outros lançados no Brasil (Só Garotos, Linha M e O Ano do Macaco).
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Melaine 29/06/2020

Patti Smith.
Um livro que nos proporciona acesso aos processos de escrita da Patti Smith,e com isso nos permite enxergar o mundo com a mesma lentes e se inspirar com sua veia poética.
Uma leitura fluída,prazerosa e inspiradora.
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Maria Clara Coêlho 31/05/2020

Gostei da organização do livro: relato de como ela escreveu a estória (apesar de não entender muitos pensamentos dela e diversas referências e pessoas que ela cita), e depois a estória em si; dessa forma pude identificar algumas referências como a da patinação. Também gostei das fotos intercaladas com a leitura, sobre o assunto abordado no momento. No geral a leitura é leve e rápida. Achei a tia da personagem muito sem noção, e também não entendi as atitudes dela no final, esperava algo diferente. E quem é essa irmã que a autora cita e não achei na vida real??
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Elisangela 15/04/2020

O conto é o melhor
O livro descreve a forma como a autora cria seus textos, um conto em especial que é também descrito no livro. O conto é maravilhoso e me deixou com muita vó café de ler mais coisas da autora.
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Pedro Matias 11/04/2020

Um pequeno grande livro
Nesse livro, a autora tem um pequeno conto e uma espécie de diário de concepção do conto, em que entendemos melhor como acontece seu processo criativo.
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Whatsername 08/04/2020

Primeiro livro dela que escolhi para ler.
Textos escritos em cafés, trens, em meio a viagens.
Meu tipo preferido de leitura.
Um conto extremamente impactante e com uma delicadeza controvérsia.
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Renata CCS 01/04/2020

Uma viagem afetivo-literária.
"Pode-se dizer que sou uma devota da escrita, ou que a escrita é de mim. Sentimos devoção uma pela outra. Não posso imaginar minha vida sem escrever. Se só pudesse ficar com uma coisa, ficaria com a literatura." (Patti Smith)


São apenas 126 páginas no formato de livro de bolso, e posso dizer que o livro DEVOÇÃO de Patti Smith é absurdamente gigantesco em sua singeleza.

A obra é dividida em duas partes. Na primeira, um pequeno registro do processo criativo de Patti enquanto escritora é uma bela explanação sobre a sua devoção à arte da escrita, de seu amor pelas palavras. Na segunda parte, um pequeno conto, cuja história gira em torno de uma patinadora adolescente, é parido de seu discurso metalinguístico. Tanto Patti Smith quanto a patinadora são devotas àquilo que fazem. Sem excessos, Patti trouxe em sua simplicidade o essencial a ser dito.

DEVOÇÃO fala sobre o viver, trata da beleza da reflexão, da inquietação interna, e daquilo que carregamos na nossa existência a partir de nossas escolhas. E tudo aquilo que dá significado à vida merece ser reverenciado.

Patti Smith é cantora, escritora, ilustradora, inteligente, expressiva, melancólica e integralmente dedicada ao que faz. Ela define seu livro como “uma investigação sobre o que significa ser artista”. Eu o definiria como uma pequena prece, um oportuno chamado para a arte, uma devoção. E não tenho mais remédio a não ser viver nesse outro mundo, e também no real.
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Rosane Gardin @livrosportodososcant 27/03/2020

Delicado e energético
Um conto delicado e forte ao mesmo tempo, escrito a partir de referências que são contadas no inicio do livro pela autora. Um livro curto e intenso.
Vale a pena!
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