Todas as Coisas Belas

Todas as Coisas Belas Matthew Quick




Resenhas - Todas as Coisas Belas


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Lucia | @lucia_esta_lendo 01/01/2021

Dilemas do amadurecimento adolescente
Esse livro trata do doloroso processo de crescimento e amadurecimento da adolescência para a vida adulta. Trata-se de como se encontrar e seguir adiante, independente do que as outras pessoas pensem ou prometem sobre você. Há temas pesados tratados no livro, porém são cruciais para experiências da protagonista.
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beatlesisland 30/12/2020

Tive que pensar um pouco sobre o quanto as cabeças dos jovens são facilmente confundidas. Eu já estive no lugar dela, na realidade, já estive muito pior que ela. E ela já estava mal. A importância de um arcabouço sólido nas relações familiares e na própria adequação da realidade para que o adolescente seja poupado do sofrimento típico da época. As vezes ele fica achando que um livro escrito por uma pessoa aleatória é um mapa para a vida, exatamente porque ela pode ser falseada com facilidade. Faria bem se os adultos falassem logo: nada tem sentido fora de um propósito muito maior (que não precisa ser religioso). Mas eles mesmos não sabem, não é de hoje que o mundo é materialista e nervoso em excesso - e quando você passa por essa experiência, você sofre até maturar a sua personalidade e ser você mesmo.
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Thais.Souza1 22/12/2020

Por trás de todas as coisas belas, ha algo de trágico
Confesso que comprei e comecei esse livro sem expectativa nenhuma, não conhecia o autor nem nada sobre o mesmo, mas me surpreendi muito. Talvez porque me identifique muito com a protagonista da história, Nannete. Acho que é um tapa na cara de muita gente.
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Vanessa 20/12/2020

Dilemas da juventude
Se tivesse lido esse livro ano passado ou retrasado minha experiência teria sido diferente.
É um livro sobre encontrar sua identidade na adolescência de forma trágica, atordoada e simbólica.
Eu gostei, faz jus ao que propõe, incentivarei minhas primas a lerem quando atingirem a idade de busca por si.
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ana freitas 20/12/2020

esse livro foi uma boa surpresa porque, quando li a sinopse, não esperava que fosse tão bom e com reflexões sobre a juventude. acho que o foco dele é para adolescentes que estão entre a juventude e a vida adulta e precisam tomar decisões sobre o futuro.
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fer 21/11/2020

mudanças podem ser boas. de lagarta a borboleta.
foi uma leitura boa e fluidaaa!
mas a história em si não me agradou tanto quanto eu esperava.
e ainda assim, adoro a escrita do autor.

trechos:

"não existe melhor momento que o agora"

"é preciso desvendar sozinho quais são os sentimentos despertados. refletir. debater. reler."

"imagino a mim mesma como uma galáxia distante e enevoada a se espreguiçar no céu noturno."

"por que não ensinam isso nas escolas? que a vida é difícil?"

"(...) sua existência representa seu caminho e sua história, e de mais ninguém."

para finalizar:

"e talvez o principal não seja a motivação inicial, mas a participação: mostrar ao universo sua melhor versão, a mais autêntica, com vivacidade e de um jeito impetuoso. quem sabe entregar-se à própria natureza nos impulsiona para o desconhecido, na direção de objetivos que ainda não visualizamos, mas que existem mesmo assim."
Paixao 21/11/2020minha estante
Eu adoro esse livrinho. Valeu muito o dinheiro que paguei.?


fer 21/11/2020minha estante
?? adoro o autor, mas não me senti persuadida por esse livroo kk




Hue 15/11/2020

?TODAS AS COISAS BELAS
Eu tava tentando escrever a resenha desse livro, mas não ia conseguir passar a essência dele, então resolvi fazer esse compilado de reflexões que o livro traz, mas com quotes do mesmo.
.
?PROCURE PESSOAS QUE APOIE QUEM VC É. NÃO QUEM ELES QUEREM QUE VC SEJA.
"Ou talvez por saber que havia no mundo uma pessoa que não tinha a intenção de fazer de mim algo que eu não queria ser, de me fazer agir de certo modo ou atender a tudo que me impunham."
.
?NÃO FAÇA UMA COISA QUE NÃO GOSTA SÓ PARA AGRADAR O OUTRO.
"Não se pode viver em função de outra pessoa. Em algum momento a gente explode, o que explica os palavrões que você saiu disparando como uma metralhadora."
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?SE IMPOR AO TOMAR SUA DECISÃO.
"Talvez você tenha passado um tempão aguentado, até que não deu mais para segurar e explodiu. Talvez não houvesse mais espaço para um meio-termo. Às vezes precisamos ser violentos com as palavras, porque se não ninguém ouve."
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?OS LIVROS PODEM AJUDAR AS PESSOAS.
"Palavras ajudam! Assim como gentileza, cartas, jantares, jogos de tabuleiros, amor, conversar com pessoas que se sintam do mesmo jeito."
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?TODOS NÓS TEMOS UM MOMENTO OBTUSO NA VIDA.
"Mais tarde, no meu quarto, procurei no dicionário a palavra: obtuso.
Uma das acepções é: a que falta nitidez; confuso.
Talvez eu fosse obtusa".
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?OS LIVROS DESPERTAM, E SÃO PERIGOSOS.
"Talvez porque ele interfere no equilíbrio das coisas. Faz a gente pensar, faz a gente se irritar com o estado das coisas. É um livro desafiador. Cria a ilusão de que finalmente podemos ser por fora quem realmente somos por dentro. Isso é algo revolucionário. Então, quando cai nas mãos de rebeldes, conduz à ação."
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?TEMOS QUE NOS DESCONSTRUIR DIARIAMENTE.
"O homem, embora sábio, não deve jamais sentir vergonha de aprender, deve desimpedir a mente."
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?GOSTO NÃO SE DISCUTE.
"Gosto de ouvir música, de ler. Gosto de ver bons filmes. Gosto de ter discussões filosóficas enquanto observo a lua de sangue. Gosto de ficar sozinha com mais uma pessoa, em vez de ir a festas lotadas, onde é impossível conversar de verdade."
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?LIBERDADE TEM UM PREÇO, MAS VC DEVE LUTAR PELA SUA.
"A gaiola está aberta, mas todo mundo tem muito medo de sair, porque quem tenta, leva uma pancada, e é uma pancada e tanto. Eles querem que você sinta medo, que fique na gaiola."
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?TODOS NÓS TEMOS UM OBJETIVO NA VIDA.
"Quem sabe entregar-se à própria natureza nos impulsiona para o desconhecido, na direção de objetivos que ainda não visualizamos, mas que existem mesmo assim."
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Mari | @maricarolinabooks 13/11/2020

Não é o melhor do autor, mas gostei
#resenhasdamarih

Nannete O’Hare está passando pela difícil transição da adolescência para a vida adulta, no seu 3° ano do ensino médio percebe que faz as coisas, apenas porque segue um padrão de comportamento que acredita ser o que deve ser feito. Assim ela segue insatisfeita fazendo o que todos esperam dela, mesmo que ela não entenda metade das pessoas que a rodeiam e odeie fazer as coisas que faz. Como ser parte do time de futebol da escola, ou ser amiga de pessoas que não tem nada a ver com ela.

Nannete não sabe quem é, e não tem muita noção de como deve viver sua vida. Um dia seu professor predileto lhe dá de presente O Ceifador de Chicletes, e depois de ler o livro sua vida nunca mais será a mesma. Ela se sente totalmente representada pelo protagonista do livro Wrigley, e fica obcecada pelo que acontece com o personagem após o final do livro.
Gosto dos conflitos existenciais presentes no livro, dos questionamentos de como encontrar nosso lugar no mundo e como saber o que fazer a seguir. Acho que todo mundo já passou pela fase do amadurecimento e da confusão. Tudo é muito acelerado, parece que tem um teto caindo sobre nossas cabeças porque tudo está mudando tão rápido, e temos a sensação de que tudo precisa ser decidido hoje. Crescer é difícil, e nesse livro foi angustiante para mim ver a Nannete descobrindo o mundo, porque ela é muito reclusa e dificil de ler, sempre interpretou um papel que agradasse aos outros e aí ninguém conhecia ela de verdade, nem mesmo sua família, nem ela mesma.

É angustiante perceber que isso existe, as pessoas entram em convenções sociais tão grandes de “cumprir seus papéis” que esquecem que na verdade não existe papel nenhum. Ser quem somos não deveria ser difícil mas sim natural, e foi triste para mim ver um personagem que não conseguia ser ele mesmo com naturalidade.

Também foi angustiante perceber que as pessoas gostavam muito mais de Nannete quando ela representava um papel, do que quando era ela mesma. Acho que quando estamos inseridos num ambiente social tão cheio de aparências, fica mais difícil se encontrar e essa foi a dificuldade da protagonista. Talvez por não conseguir me conectar com essa dificuldade eu não tenha gostado tanto da Nannete, ainda assim gostei muito da maneira como o autor abordou o drama na obra.

Meu personagem favorito sem sombras de dúvidas foi Alex, que vivia dentro de sua própria mente, o que eu achava fascinante e ao mesmo tempo triste, já que é um sinal de quem usa sua mente para sobreviver em situações traumáticas. Ele é profundo, interessante, e apesar de ter sobrevivido ao bullying que passou, aquilo deixou marcas intensas nele, que a gente repara ao longo da narrativa, minha parte favorita do livro foi este poema dele que postei aqui nas fotos. Gostei da terapeuta e de Booker que é o autor do livro e se torna amigo de Nannete, porém Booker me decepcionou no fim do livro.

Gostei do livro contar a estória de outro livro dentro da narrativa e se relacionar bastante com o livro fictício. A estória dá sinais do que ocorrerá no Todas as Coisas Belas. Apesar de ter gostado do livro, não é um dos melhores do autor. Sou apaixonada nos livros do Matthew, mas esse demorou um pouquinho pra decolar comigo, e não gostar tanto da protagonista também é algo que influencia minha experiência. No mais recomendo a leitura pelos ricos questionamentos da obra.


site: https://www.instagram.com/marihcarolinabooks
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Letícia 08/11/2020

Todas as coisas belas
É um livro com foco para os adolescentes que estão em transição para a vida adulta.
Fala muito sobre seguir suas próprias vontades e como isso gera grandes impactos na vida a partir do momento em que decide "ser você mesmo".
Achei bom mas pra mim não agregou muita coisa. Acho que é um ótimo livro pra quem está em seus 15 a 18 anos.

"Quem sabe entregar-se a própria natureza nos impulsiona para o desconhecido, na direção de objetivos que ainda não visualizamos, mas que existem mesmo assim"
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sol 03/11/2020

O que dizer...
Eu fiquei muito na dúvida se avaliava com 3,5 ou 4 estrelas esse livro, ele é bom, é rápido de ler, é um livro que ao mesmo tempo que você acha ele bobo também te ensina muitas coisas.. de modo geral eu gostei dele.
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Adriana.Calhado 31/10/2020

Bom!
Gostei muito da história, mas acho que é um livro pra um público mais juvenil. Não me acrescentou tanto, porém ler é sempre válido.
É um livro bom.
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Adri 28/10/2020

Explicando meu ódio
Geralmente eu não faço resenha negativa porque prefiro deixar as leituras que não funcionaram pra mim pra lá e seguir em frente, mas com esse livro eu tive a sensação de que seria legal explicar um pouco do que me fez não gostar da experiência que eu tive. Vou tentar ser objetiva!

Bom, uma das coisas que mais me irritou nesse livro foi o fato de que eu amei a premissa, mas senti que ela foi desperdiçada na execução. Os personagens me estressaram desde o início e a Nanette, em especial, é um pé no saco. O livro não justifica a maioria das ações dela e, mesmo quando ela começa a frequentar a terapia, não temos nem pista de um diagnóstico. Aparentemente, tudo que ela faz é motivado pela sensação "terrível" que ela tem de ser melhor que as outras pessoas. Principalmente as que têm a mesma idade que ela.

Eu já esperava por problemas nesse livro pelo fato de ser escrito no ponto de vista de uma menina adolescente e o Matthew Quick ser um homem já bem mais velho, mas não sabia que ia ficar tão incomodada. O tempo inteiro a personagem principal se lamenta por ser mais profunda do que seus colegas de classe e que as outras meninas do time de futebol que (obviamente?) só querem saber de garotos, maquiagem e álcool.

Eu me sensibilizei sim em alguns momentos da história, mas o tempo inteiro ela tomava atitudes tão exageradas e sem pensar em mais ninguém além dela, que eu simplesmente não consegui engolir.

Acho que essa é uma história que poderia ter sido contada de muitos jeitos melhores, de preferência sem parecer que o único motivo do colapso mental da menina era ela ser uma adolescente insatisfeita com sua vida de classe média e que gosta de livros e filosofia.

Enfim, acho que já passamos da fase de acreditar que só existem dois tipos de pessoas: as que vão pra festas e as que ficam em casa lendo. ? Dá pra ser as duas e infinitas outras ao mesmo tempo. Chega desse discurso, né?
juliadelfs 09/11/2020minha estante
tua resenha definiu exatamente minhas opiniões sobre esse livro


Alessa 20/12/2020minha estante
Essa resenha falou tudo que eu queria dizer! Acho que o livro tem muitos momentos interessantes, mas ver uma adolescente passando por uma crise dos 18 anos (que 90% das pessoas passam) como se fosse uma iluminação espiritual que fez ela superior a todos os outros me deu uma preguiça.


Adri 28/01/2021minha estante
KKKKKKKKK cara tô mt feliz de saber que eu n sou doida
fiquei pensando se eu era chata por ter ficado tão irritada




Bianca 21/10/2020

Não é um drama fofo sobre uma adolescente
Uma sinopse falando de uma adolescente em busca de si mesma e uma capa rosa e amorosa: não é exatamente o que você vai encontrar neste livro.
Conhecemos a jovem Nanette, que entra em conflito com a sua identidade e com tudo o que construiu até então. Encontramos diversos debates sobre quem nós somos, como agimos e até aonde estamos apenas seguindo expectativas.
O autor expõe a questão do "ser diferente", que não há nada de errado nisso, que isso não te torna pior do que ninguém, mas que também não te torna melhor- o que achei uma ótima ponderação levantada.
Quando alguém passa a expressar sua autenticidade, muitas vezes é taxado de "rebelde" ou "egoísta". Até que ponto sabemos os sentimentos destas pessoas? Até que ponto sabemos pelo o que elas estão passando? Mas também há contrapesos: nos deparamos com os limites da liberdade e com as consequências de nossas escolhas, porque neste processo de "se rebelar" podemos magoar outras pessoas.
É uma história sobre limites, sobre encontrar um equilíbrio. Não resolvemos coisas com a violência e não podemos esperar entendimento sem diálogo, mas ao mesmo tempo não podemos esperar que nos entendam por completo.
Com uma leitura rápida (eu o devorei!), a obra não deixa de despertar questões internas, muitas foram as vezes que a fechei no meio de uma cena para refletir sobre elas. Mas também é uma obra sobre saúde mental, que pode conter gatilhos para autossabotagem e suicídio.
Meu único motivo para não dar 5 estrelas ao livro foram os acontecimentos finais. Achei sim uma ótima combinação de todas as coisas com um grande apelo à realidade, mas, depois de tantas reflexões, eu esperava uma "mensagem final", algo que juntasse todos os pontos. Mas admiro como o autor moldou tudo, provavelmente ele não tinha a intenção de juntar os pontos. Recomendo para qualquer um que sabe o que é "ser diferente", mas também a todos que não sabem. Penso que é um livro necessário.
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Gabi 24/09/2020

Seria esse livro o meu ceifador de chicletes??? Eu me identifiquei muito com a Nanette, e amei demais o desenvolvimento! Foi um livro de leitura muito fluida, passou tão rápido que sinto a necessidade de reler logo.
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