A Página em Chamas

A Página em Chamas Genevieve Cogman




Resenhas -


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Deborah Harue 30/07/2018

Tentarei ser curta, prática e não deixar spoilers em minha resenha, me inspirando na queridíssima e agora ainda mais admirada personagem Irene (ou Ray, como preferir).

Apesar de alguns erros de grafia e a escolha de uma concordância um pouco confusa em algumas partes (alô, @MorroBranco!), a história do terceiro livro é fantástica e surpreendente.

Se eu precisasse apresentar motivos para alguém ler este livro, certamente eu apontaria a narrativa intensa e o gosto de “quero mais” que ele deixa ao final da leitura. Eu sinceramente não vejo a hora do livro #4 sair, pois existem muitas perguntas precisando de resposta!

Após apostar em se aprofundar mais nos universos de cada tipo de criatura "fantástica" no último livro, Cogman desta vez opta por mergulhar nos sentimentos e emoções pouco trabalhados das personagens principais.

Passamos a compreender melhor os sentimentos dos dragões e dos feéricos, assim como os seus laços e motivações. Do lado dos feéricos, notamos a troca da personagem principal de Lorde Silver por Zayanna. Do lado dos dragões, aprofunda-se o desenho da relação hierárquica entre Kai e Li Ming.

Nesta edição, também nos deparamos com os mais variados conflitos sentimentais de Irene e sua aproximação de Vale, o que nos permite criar um laço com ambos ao nos identificarmos com questões tão humanas e comuns. Afinal, Bibliotecários parecem estar realmente mais próximos dos humanos do que pensamos. Irene tem desejos e vontades como qualquer pessoa, e pela primeira vez podemos vê-la se permitir e se entregar a essas vontades.

Se eu precisasse elencar os pontos mais altos deste livro, eles seriam:
1) O romance inesperado entre duas personagens importantes
2) As revelações feitas sobre o passado de Alberich
3) O quão vil Alberich pode ser e foi ao longo de sua existência, sem deixar de ter um quê de humanidade
4) O plano criativo e eficaz de Alberich para destruir a Biblioteca
5) A luta de Irene contra o relógio para salvá-la
6) As declarações surpreendentes sobre o que Irene pode não ser, fazendo questioná-la sobre sua vida até ali e nos enchendo de desejo para ver estas perguntas respondidas
7) A imersão na Biblioteca, sua estrutura, seus anciões, seus membros com motivações duvidosas, porém legítimas
8) A tristeza de Irene por ter que destruir algo que ama para salvar algo que ama (só entenderá quem leu! rs)

Além disso, o livro também nos dá lições sutis sobre gramática em meio ao diálogo dos personagens, como a diferença entre comparativo e metáfora e palavra de ordem, entre outras questões, o que é muito interessante para quem gosta de aprender e relembrar de uma maneira leve e divertida.
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Gramatura Alta 17/07/2018

http://www.gettub.com.br/2018/07/a-pagina-em-chamas-10-motivos-para-ler.html
Finalmente terminei A PÁGINA EM CHAMAS, o terceiro livro da série A BIBLIOTECA INVISÍVEL. Eu não gosto de resenhar livros em série, porque fica difícil não soltar spoilers para quem ainda não leu os anteriores. Então, vou fazer diferente desta vez. Vou comentar algumas coisas deste volume e depois vou listar dez motivos para você ler todos.

Ah, se antes quiser ler as resenhas dos dois primeiros, pode ler a de A BIBLIOTECA INVISÍVEL, AQUI; e a de A CIDADE DAS MÁSCARAS, AQUI.

Irene e Kai são personagens que se solidificaram no segundo volume. Segredos foram revelados e contas foram acertadas. Agora, em A PÁGINA EM CHAMAS, eles estão mais afiados do que nunca. Existe uma cumplicidade que faz com que eles saibam o que cada um pensa e em como cada um age. É assim que funciona uma equipe.

O mesmo pode ser dito com relação aos personagens secundários, como o detetive Vale e o feérico Silver. Já sabemos como eles se comportam, quais suas motivações, o que esperar deles. Inclusive com relação ao vilão, Alberich, e sua obsessão por tentar destruir a Biblioteca e convencer Irene a se juntar a ele.

Uma coisa bem construída pela autora, é exatamente a competência de Irene: é fácil para o leitor compreender o motivo de Alberich desejá-la. Qualquer um no lugar dele faria a mesma coisa. Ela seria uma arma poderosíssima para qualquer um atingir um objetivo. E é sobre isso que gira a história de A PÁGINA EM CHAMAS. Alberich encontrou uma forma de destruir de uma vez por todas com a Biblioteca, mas seu foco continua em Irene.

O mistério em volta do conselho da Biblioteca aumenta, e é óbvio que muita coisa continua oculta, principalmente sobre os pais de Irene. Então, acredito que existirá um quarto, quinto, sexto livro, o que poderia desanimar o leitor que não gosta de sequências. O que tenho a dizer sobre isso, é que você não precisa ficar com medo. Cada livro conta uma história única, com princípio, meio e fim. Algumas coisas sobre os personagens são resolvidas com o passar dos volumes, como acontece em uma série da Netflix, por exemplo. E nem por isso você deixar de assistir, deixa?

Então, abandone seu preconceito literário e dê uma chance à BIBLIOTECA INVISÍVEL. E se, mesmo assim, não estiver convencido, dê uma lida na lista de motivos abaixo:

10 MOTIVOS PARA LER

1) Um universo rico em fantasia: temos dragões, vampiros, lobisomens, feéricos, dimensões paralelas, enfim, uma vasta gama de heróis e vilões que convivem harmoniosamente, ou não;

2) Irene e Kai, o casal principal, foge do clichê e não tem um interesse amoroso. Eles são parceiros, amigos, colegas de trabalho, sempre prontos para se protegerem, mas nada além disso, felizmente;

3) Ação incessante: não tem um único capítulo em todos os livros em que não aconteça alguma coisa. Irene está sempre tendo que lutar contra alguém, fugir de algo;

4) O uso da Linguagem, a forma que os bibliotecários dobram a realidade para fazer com que coisas e as pessoas os obedeçam, é criativa e eficaz;

5) Alberich, o inimigo da Biblioteca, é assustador e poderoso. Ainda mais pela forma como ele se infiltra nos locais: ele mata as pessoas e utiliza suas peles para se passar por elas;

6) O conceito das missões, da busca por livros únicos, que se diferenciam em todas as dimensões, para guardá-los na Biblioteca e protegê-los para que não sejam destruídos, é interessante e causa uma leve inveja no leitor;

7) Irene é uma personagem incrível, que não depende de nenhum homem para vencer uma luta, mas que nem por isso nega a ajuda quando precisa. Ela representa o tipo de heroína que nossa geração precisa, mostrando que não existe gênero fraco, existe apenas preconceito;

8) Todas as ambientações, que misturam mundos antigos com mundos modernos, provê uma fonte inesgotável de criatividade. Há uma mistura de computadores, charretes, zepelins, celulares, magia, que funciona dentro do contexto;

9) A forma de sair e entrar na Biblioteca pelos mundos é interessante, utilizando portas que só funcionam em locais onde existe uma grande quantidade de livros que são lidos. E mais interessante é quando a autora descreve o espaço quase infinito dentro da Biblioteca;

10) Kai e seu segredo, que é revelado logo no primeiro livro, mas que, mesmo assim, não vou dizer qual é, consegue elevar ainda mais o quanto Irene é incrível. Não entendeu? Bem, aconselho que leia a série A BIBLIOTECA INVISÍVEL para compreender. Não irá se arrepender, garanto!

site: http://www.gettub.com.br/2018/07/a-pagina-em-chamas-10-motivos-para-ler.html
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Laura.42 01/01/2020

Um relance da Biblioteca
Essa série de livros já apresentou o universo dos Fae no livro anterior. Nesse, alguns segredos da própria Biblioteca são revelados. Como funciona essa organização misteriosa? Como é possível estar separada do tempo e do espaço? Será mesmo possível destruí-la?
Eu amei o livro do começo ao fim, assim como continuo amando todos os livros dessa série. Ao mesmo tempo que responde algumas perguntas, levanta muitas outras. Recomendo!
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Anninha 03/01/2020

leitura confusa
não entendi nadinha que a autora escreveu kkkk as palavras se embolavam na minha cabeça.
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Anna Flávia | @bibliotecadaanna 08/01/2020

Sair correndo de um grupo de predadores certamente faria com que acabasse sendo morta. E eu não sou uma presa. Sou uma Bibliotecária.
Livro incrível. Como sempre, a autora nos maravilha com as descrições dos lugares e cenários. Nele, a relação de Irene e Kai está muito melhor e mais forte e os dois agora têm uma amizade incrível e que me arrancou boas risadas. A relação de Vale e Irene também floresce, de um jeito diferente do esperado. Mas o destaque foram as brigas, os confrontos constantes que deram ao livro muita aventura. Esses confrontos tão bem narrados pela autora me deixaram tensa e cada página que eu virava era um "eita" diferente. Várias revelações e dúvidas que me deixaram morrendo de curiosidade e querendo o próximo volume! Mais uma vez, a autora arrasou. Esse livro está de parabéns, haha. Esse livro está mais que recomendado, juntamente com a série.
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Caio.Henrique 10/02/2020

Dragões, mistério e grandes revelações
Continuando com esta que é a saga feita para amantes de livros e fantasia, Genevieve Cogman nos mostra mais desse multiverso que a cada volume só fica mais rico e interessante. É perceptível a evolução na escrita da autora, que nos volumes anteriores prejudicava um pouco o desenrolar e ritmo da trama, coisa que não acontece aqui. É ótimo conhecer mais sobre a sociedade dos dragões e bem como ver as consequências de humanos que entram em contato com o caos, aspecto esse que também serve para dar explicação a uma grande dúvida que pairava a obra. Minha única ressalva se dá pelo fato de que certas coisas foram previsíveis demais, e certos rumos tomados não funcionaram muito bem. Entretanto, tudo isso é levemente compensado pelo penúltimo capítulo, que é intenso e emocionante. Aguardo ansioso pelo 4° livro dessa série que só melhora.
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Camille.Pezzino 25/06/2020

RESENHA #132: QUEIMANDO PLANOS
Nos momentos mais sombrios, em que as soluções necessitam de precisão, encontramos obviedades inerentes, as quais, por vezes, passam-nos despercebidas pela aflição da situação. Assim, cometemos deslizes e erramos julgamentos. Contudo, as revoluções surgem a partir desses pontos na história e as suas mudanças podem ser boas ou ruins – dependendo do ponto de vista.

Numa pegada ainda política, embora um pouco mais pessoal, voltamos ao universo incrível de A Biblioteca Invisível. Esse volume, antes de tudo, devo dizer que não é melhor que o segundo, A Cidade das Máscaras, mas ainda ganha do primeiro – que já é ótimo – em capacidade técnica e desenvolvimento.

Voltamos a esse universo que – como pode ser lido nas outras resenhas da série – me fascinou ao ponto de eu desejar estar em um lugar mágico como esse. O interessante é que nada é estanque, tudo se transforma no decorrer da narrativa de Cogman, inclusive, o cenário.

Quando nos habituamos a um cenário londrino semelhante ao do personagem de Conan Doyle, mas com mágica e zepelins; somos em seguida transportados para uma era tecnológica ou uma era em que o Império Russo dominou absolutamente tudo. Definitivamente, essa é uma das coisas que mais gosto na história em questão: a maleabilidade do universo.

Contudo, há mais ideias encantadoras. A série em si é dedicada aos livros, homenagem a eles, logo, é muito interessante observar como a autora vai construindo as suas ideias a partir da composicionalidade da obra. Como Traugott (2005) diz:

"A seleção do repertório gramatical pode ser consciente ou não. Escritores criativos e oradores tendem a ser altamente conscientes de suas seleções, outros menos. Essas escolhas são relacionadas aos diferentes registros e ao grau de atenção voltado a uma audiência específica, seja individual ou múltipla. Em todos os casos as escolhas são particularmente, em grande medida, correlacionadas com as estratégias pretendidas e a codificação dessa intenção."

Durante a narrativa – não só desse, como dos demais exemplares – podemos observar como a palavra importa; em seguida – no segundo volume – é a própria construção da ficção; dessa vez, Cogman apostou na construção dos personagens e no desenvolvimento de seus arquétipos. Mesmo que Vale, por exemplo, siga padrões comuns a detetives, há características similares e díspares em sua composição. O mesmo se dá aos outros personagens e, ainda que essa seja a ênfase nesse volume, não perde o foco dos demais tópicos: a construção da ficção permanece, mas de maneira branda; a palavra continua tendo muito espaço através da Linguagem.

QUER SABER MAIS? ACESSE EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-132-queimando-planos/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-132-queimando-planos/
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Giovana.Mantovani 28/06/2020

Muito mais emocionante que o segundo livro, com a história muito mais dinâmica.
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isabellacsx 07/07/2020

A Página em Chamas
Esse livro já começa rodeado de aventuras e ação, não há tempo para monotonia. Diferentemente do primeiro, que foi um pouco parado, Página em Chamas é um livro repleto de acontecimentos marcantes.

Nesse livro você já está mais próximo dos personagens, e tem muita afeição por eles. Irene, como todo livro, se mostrou a espiã bibliotecária astuta que ela é; Kai (de longe meu favorito) roubando toda cena com o seu charme maravilhoso - e sua paixonite pela Irene. Senti um pouco de falta de destaques em Bradamant e Vale, mas ambos estavam ótimos nesse livro.

Gosto demais desse livro por conta da protagonista totalmente forte e independente que a Irene é, não há nada melhor do que ler um livro e a mocinha se virar por conta própria.

O melhor livro da saga (até o momento), a escrita da Genevieve só evolui.


PS: Meu coração está partido pela Zayanna.
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Katrina 30/10/2021

Ela conseguirá?
Desde que comecei a ler essa série de livros nunca elogiei Irene como deveria. Uma das protagonistas mais fortes que já tive a oportunidade de ler e não só falando de poder, mas também como atitude. Sabe aquela pessoa que consegue pensar sempre em todas as alternativas possíveis e escolher a melhor? Irene faz isso em todos os livros. Muitas vezes tenta agir na impulsividade, mas sempre consegue calar a voz do pensamento e focar nas estratégias.

Para começar não podemos esquecer das aventuras vividas nos últimos livros e termos em mente que consequências são sempre esperadas, mas não desejadas...

Nesse livro, como de costume, Irene entra em encrencas, mas dessa vez não é para salvar livros e sim a Biblioteca como um todo. Vemos como a política do lugar pode se tornar tão fragilizada quando a ameaça de Alberich começa a se tornar realidade. Os bibliotecários conseguirão manter a neutralidade quanto ao resto dos mundos? Como a politica externa se comportou ao reconhecer esses fatos?

O vilão da história tem um interesse realmente obsessivo em Irene, mas será que ele deseja recruta-la ou mata-la? Ao longo da trama percebemos que Alberich nunca esqueceu o fato de Irene ter sido a única ao ler o livro dos Irmãos Grimm e por que ele nunca esqueceu? Bem, ao ler iremos descobrir. No livro o caminho que ele deseja destruir a Biblioteca é revelado e conta com a ajuda de aliados já conhecidos... O medo que Alberich causa até mesmo em Irene é presenciado no livro todo o que acaba influenciando todas as ações da protagonista.

Descobrimos que nem todos tem "a habilidade de admitir seus próprios fracassos" e o que fazem para conseguir superar? Isso certamente é respondido no livro. Temos também o que podemos dizer um romance em desenvolvimento...

Amizade entre esse trio é simplesmente invejável. Irene começa a gostar de pessoas ao invés de apenas livros. Kai nos mostra como a viagem entre mundos funcionam para os dragões. Vale quebra leis junto de seu amigo inspetor em prol da Biblioteca.
Tantas ameaças de morte que Irene chega a prometer na Linguagem que voltará... E será que ela conseguirá?

Sombras vivas, traições, animais peçonhentos, vespas gigantes, lobisomens e labirintos... Seria impossível chegar ao fim do livros sem mortes...
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Anne 16/10/2021

Muito bom
O livro é ótimo, pena que me pegou numa época de ressaca fiquei lendo de pouco em pouco
Mas eu gostei muito e espero gostar também do próximo assim como gostei dos outros dois!
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Lalamoedo 23/08/2021

O QUE FOI ISSO QUE EU ACABEI DE LER???
Comecei essa série de livros com altas expectativas, com pensamentos do tipo: Não tem como ter um livro ruim com uma ambientação dessas.
O primeiro livro foi bom, mas nada de absurdo.
O segundo me deixou entediada e me decepcionou bastante, mas insisti porque precisava achar um livro que mostrasse o que esse universo tem de promissor. E finalmente eu achei o livro que superou toda e qualquer expectativa.

De longe o melhor da série até agora. Trama envolvente, muitos surtos, boa construção de personagens, aquele frio na barriga que não pode faltar e- se eu fosse uma pessoa mais emotiva- com bastante choro.

Fico ainda perplexa com a forma como a escrita do livro (que pode não agradar a todos da mesma forma, mas é necessária pro enredo) combina tanto com a proposta de tudo e todos. Além disso, ainda me pergunto como essa autora consegue em 9% restante de livro ainda contar com mais e mais plots inesperados.

Enfim, uma experiência incrível que eu recomendo muito!

Leiam essa série!
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ingrid.oliveira 31/01/2021

Esse livro nao consigo me fascinar como aconteceu com os outros, apesar de eu ter achado muito bom, eu nao consegui aproveitar tão bem como eu queria... espero que o próximo livro, eu consiga aproveitar mais a leitura.
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