O Diário de Myriam

O Diário de Myriam Myriam Rawick
Philippe Lobjois




Resenhas - O Diário de Myriam


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Sol 17/11/2020

Relatos da segunda guerra costumam me fazer pensar como foi possível algo assim acontecer. Mas acontece até hoje. Guerras que fazem crianças como a Myriam crescerem em campo de batalha, exercitando a memória para não perder as lembranças e a identidade.
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Nantheus 13/11/2020

Uma nova Ana frank
O diário de Myriam e o diário de Ana frank tem em comum é simples duas crianças em meio a guerra. Infelizmente não li o diário da Ana ainda, porém o da Myriam não É o primeiro livro sobre uma criança em meio a guerra q eu tenha lido, mas sem dúvida é o melhor, só tem uma coisa que me incomodou, o fato dos dia escritos pela Myriam serem tão curtos, por conta disso a cada corta de um dia para o outro eu sentia que o sentimento de tristeza q eu estava adquirindo enquanto li acabava sendo interrompida pelas mudanças diárias. Mas infelizmente isso faz parte de livros escritos desta forma. E tenha certeza deixe outro livro para ler após esse no jeito, pq vc vai levar o da Myriam muito rápido, em um dia ou talvez até mesmo hrs você pode terminar o livro, eu demorei mais do q isso por mais questão de tempo mesmo q eu não tenho.
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Alineígena Alien 27/10/2020

Este livro trata-se de um diário de uma garota Síria chamada Myriam Rawick escrito entre junho de 2011 e março de 2017. O diário possui relatos da guerra da Síria, que iniciou-se em 2011 a partir de manifestações internas contra o governo e que dura até hoje com diversos países e grupos extremistas (religiosos ou não) envolvidos, e centenas de milhares de mortos. Particularmente não gostei do livro. Eu não queria questionar a veracidade do diário, pois a guerra existe, o sofrimento existe e os incontáveis efeitos dessa guerra na vida das pessoas da Síria são incontestáveis. Eu não queria ser injusta. Mas tive imensas dificuldades com a leitura. Não duvido da existência do diário, ou das histórias (gerais ou pessoais), mas a escrita não condiz com o cérebro de uma criança da idade de Myriam. De início, imaginei que minha estranheza quanto à linguagem fosse consequência da tradução e dos obstáculos da transmissão de uma linguagem a outra, de uma cultura a outra, que traduz para outra realidade um pensamento que se dá diferente por inúmeros fatores. Então li de coração aberto. Mas o livro diz iniciar-se quando a garota possui 6 anos. Mas o relato possui diversos raciocínios abstratos impossíveis de serem pensados por uma garota tão pequena. E as datas não batem com algumas informações (e não sei se foi problema de tradução, de edição ou descuido), pois na verdade, considerando o próprio conteúdo dos relatos, a garota começa escrevendo com 5 anos, e não 6 (o que me faz duvidar mais ainda quanto aos raciocínios abstratos). Em 2012 ela diz fazer 7 anos, e em 2014, ela diz fazer 11. E o estilo de escrita, e de pensamento, não desenvolveu-se conforme a criança foi crescendo. A escrita é exatamente a mesma do início ao fim. Foi quando notei que existe uma coautoria, de um repórter de guerra. Mas não há nenhum prefácio, ou posfácio, assinado por esta pessoa, explicando até que ponto ele interveio nos escritos. Há apenas a ideia de que ele foi até Síria para procurar material para uma reportagem, como se procurasse exatamente o que ele encontrou "sem querer". Eu sinceramente preferiria que se mantivesse o diário original, com as simplicidades ou "problemas" característicos da idade, ou então que se fizesse logo uma adaptação mais bem escrita (mas que estivesse clara a intenção!) pois o livro flutua entre uma escrita ruim e a impossibilidade de ter sido escrito por uma criança tão pequena.
Apesar de eu ter achado mal escrito, existe uma oferta razoavelmente grande de imersão à cultura da Síria (e aos estragos da guerra), através das descrições dos cheiros, cores e sons do país. Achei interessante, mas soou forçado pois parece claro que foi escrito para o acesso de outras culturas. Não tem a naturalidade de quem vive aquela cultura dia a dia desde o nascimento. Tendo tudo aquilo como normal, uma criança não teria a necessidade de espontaneamente demorar-se tanto nesses assuntos.
Tive a impressão de que o repórter se apropriou de uma história, de um rosto e de um sofrimento para poder cumprir o que ele já queria muito antes de encontrar quem pudesse dar vida a isso. Ficou para mim a impressão da encomenda de uma certa Anne Frank Síria, embora sejam contextos, épocas e vidas diferentes.
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Graziele.Lima 19/10/2020

Relatos da Guerra na Síria pela visão de uma criança
Ler esse livro foi como um soco no estômago, em muitos momentos senti meu coração apertado e queria poder fazer algo para aliviar o sofrimento de tantas crianças e suas famílias. Como o ser humano é cruel e em tempos atuais continua causando dor e destruição. Que muitas Myrians continuem com suas vozes ecoando pelo mundo e que nunca se perca a esperança de dias pacíficos.
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Soraya 18/10/2020

Percepcoes e impactos da guerra no dia a dia de uma crianca
O livro traz as anotações de uma criança sobre o impacto, no seu dia a dia, com o avanço do conflito bélico em direção a sua cidade ao longo dos anos.
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Barbie grew 16/10/2020

O diário de... Myrian
Neste livro somos transportados para Alepo e conhecemos a pequena Myrian, que narra com vivacidade a sua rotina na cidade natal.

Ela conta com detalhes surpreendentes como a cidade se mantinha. Os aromas, as cores, os sabores que se escondiam em cada canto por onde andava. Tudo é contado com tanto detalhe que você acaba se vendo sentindo o cheiro de mel e damascos enquanto está sentado no sofá da sala de Myrian, que comemora seu aniversário de 3 anos.

Ou em meio a chuva de bombas que cai numa noite soturna enquanto eles tentavam ver notícias da tv.

Assim acompanharmos o desenvolvimento de Myrian. Que acaba descobrindo o som de bombas em um momento que só queria ir a escola... E ser criança.
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Aliffer.Pereira 08/10/2020

A guerra pelos olhos de uma criança..
Myriam tinha apenas 6 anos quando começou a escrever em seu diário, quando começaram as manifestações contra o presidente Bashar al-Assad. E continuou até 2017, quando felizmente tudo teve um fim, após bombas, mísseis e tiros sem fim, após viver a se esconder com sua família, sem poder brincar ou estudar como qualquer criança normal de outros lugares do mundo.

Dói muito ler sobre qualquer guerra, mas dói ainda mais ler sobre a perspectiva de uma criança que junto muitas outras estavam em meio a uma guerra lutando para sobreviver e ao mesmo tempo crescer..

Como ela mesmo diz: "Adoraria que um dia as estrelas da minha bandeira fizessem parte de uma constelação e pudessem ser vistas por qualquer pessoa de qualquer parte do nosso planeta" - Myriam Rawick
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ClassicosLidos 03/10/2020

O diário de Myriam
"...A gente ouviu barulho de avião a noite toda. Às vezes, a gente pensa que são pessoas que vão nos tirar daqui, mas não. Os aviões nunca pousam e só largam bombas."

Um livro pra se ler em um dia, mas que te impacta permanentemente. Impossível sentir-se indiferente com este relato.
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Rafaella.Grenfell 30/09/2020

Este livro conta a história de uma menina, através de anotações em seu diário, que viveu o princípio do conflito da Síria. Traz uma seção onde mostra a importância dos relatos para pessoas de todo o mundo, por meio de cartas solicitando a tradução do livro para o português de diversas crianças que estavam estudando sobre o conflito.


site: https://rafaellagrenfell.blogspot.com/2020/06/o-diario-de-myriam.html
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none 27/09/2020

Lição de vida
Esse é um livro atípico, escrito numa situação extrema. Muitos é claro, comparam com obras já escritas e inseridas no gênero de diários de guerra escritos por crianças. Mas é preciso também colocar O diário em questão num lugar onde ele deve estar: nas escolas e leituras de crianças e professores. Vemos no início desse livro a demonstração de carinho de crianças para com Myriam depois de uma reportagem de TV sobre a vida da menina. Myriam Rawick cresceu em Alepo junto com a família e pouco sabe (nem tem obrigação de saber) das confusões do mundo dito adulto da política representativa e das religiões e culturas que convivem na sua Síria Natal. No entanto, curiosa como é, tenta ao seu modo nos contar o que vê dentro do seu mundo, educada por professores maristas católicos, pais amorosos e uma irmã mais nova necessitando de carinho e conforto, cercada de amigas, parentes, vizinhos irmanados pela sua tradição armena, síria, católica. A menina vai aprender lições de tolerância e convivência, mais que isso: vai ensinar muitos adultos e pessoas mais velhas que ela. O posfácio é precioso porque nos situa no conflito e mostra que a Síria foi palco de um jogo de xadrez das grandes potências desde antes do colonialismo francês. Destaque-se a figura do padre marista Georges criticando a impotência dos governantes para solucionar a guerra que deixou refugiadas mais de dez milhões de pessoas. E que no fim nos ensina a maior das lições da espiritualidade e da convivência. Fique tranquilo(a), não se trata de spoiler, mas de um convite para que você leia esse livro já e indique a leitura dele para outras pessoas, o mundo está precisando de mais Anne Frank, de mais Malala, de mais Myriam, que não precisem mais sofrer mas que com sua luz de crianças nos inspirem a refazer e retraçar a ''normalidade'', enfim, mudar o presente e triste estado da humanidade.
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Erika Almeida 21/09/2020

O diário de Myriam
" Sei reconhecer as armas, sei reconhecer as bombas, mas, principalmente, sei reconhecer a morte "

Um verdadeiro tapa na cara...
Ver a dor e o sofrimento que o povo sírio é obrigado a conviver dia a dia...
São tantas vidas perdidas....
Tantas famílias desabrigadas...
Tanta dor "(
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Aline @maesliterarias 21/09/2020

Li esse livro num único dia, não sei se movida pelo desespero em saber se tudo ia aficar bem, apesar de saber que ainda não temos um fim dessa guera, mas de qualquer maneira é uma leitura rápida já que se trata de um diário que não era escrito com uma frequência muito regular, ate porque ela escreve nele por 6 anos.
É uma leitura dolorosa em que Miryam na sua inocência de uma criança consegue nos passar o panico, o desespero e ate a calma, enquanto seu bairro é bombardeado. Contando gradativamente como seu bairro foi dominado, como sua escola acabou sendo usada como abrigo para muitas famílias que perderam ou tiveram que abandonar suas casas.
Ela fala muito sobre os pais e a situação econômica da família, e me admirou muito a coragem deles em apesar de tudo, tentarem fazer com que Miryam e a irmã levassem uma vida quase normal, até indo a escola, apesar de tudo estar ruindo a sua volta.
Sempre vejo comparações com Anne Frank, mas como faz uns 8 anos que fiz a leitura dele, não me sinto no direito de comparar as duas histórias. Mas pelo que me lembro vagamente de Anne, são histórias com realidades diferentes, acredito eu, e também pela diferença da época também em que os dois conflitos aconteceram.
E se vocês como eu, ficam confusos com os motivos que fizeram com que se iniciasse esse conflito, o autor fez um resumo bem detalhado no final no final do livro que esclarece bastante coisa.

site: https://www.instagram.com/maesliterarias/
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Valéria Cristina 16/09/2020

Pungente
Li durante uma madrugada o relato de uma guerra que perdeu o sentido...ou nunca o teve...
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zenik 16/09/2020

uma leitura necessária
vei eu achei esse livro tão importante???? quando falam sobre isso guerra da siria na escola, muitas vezes a gente n enxerga q tinham pessoas realmente passando por aquilo, n era só um conflito político, foram milhares de crianças perdendo sua infância.

gostei mto pq deu p conhecer uma cultura diferente da minha e conheci a real realidade da guerra, além disso, no final do livro tem uma explicação mto clara sobre a guerra da siria em si.

no final do livro tbm há fotos tiradas em Alepo, e elas são simplesmente incriveis??

foi uma ótima oportunidade p mim estudar mais o conflito na Siria.
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Tefy 11/09/2020

Gostei
É muito interessante para quem quer saber mais sobre como é experienciar uma guerra.
Me emocionei bastante.
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