Marina.leituras.da 09/06/2020
ESTOU EM PRANTOS!!!!!!!!
Bom, já vou começar dizendo que esse é o meu livro favorito da saga. Sei que muita gente não gostou porque achou muita encheção de linguiça e que não é um livro necessário para a saga.
Eu concordo que ele não seja um livro necessário, aliás, nós sabemos o que aconteceu com Kishan no livro 4, em que temos uma carta do mesmo contando seu final feliz com Anamika, a deusa durga.
Assim, fica mesmo meio repetitivo, porque iremos revisitar vários momentos dos outros livros, mas da perspectiva do Kishan como um terceito elemento, tendo que alterar algumas coisas para que aquilo que vimos nos livros aconteça, ou seja, temos viagens no tempo.
Como eu disse, esse não é um livro necessário para a saga, mas se você gosta muito do Kishan esse é o livro perfeito pra você.
Nesse volume, a autora dá mais espaço para conhecermos ele profundamente, já que durante toda a saga vemos ele pelos olhos da Kelsey e aqui temos o próprio como narrador.
Sempre senti que ele era o mais deixado de lado durante toda a trama dos livros anteriores, mas faz sentido já que Ren era o que faria par com a personagem principal.
Esse livro também serve para aqueles fãs que queriam algo mais detalhado sobre o que aconteceu com nosso tigre de ébano.
Eu achei que seria mais maçante de ler porque reli toda a quadrilogia, para me lembrar de mais detalhes e ler este, mas percebi que não era necessário, porque aqui ele já vai fazer isso. Apesar de passar por momentos que já conhecemos, agora vemos por outra perspectiva, e nos faz entender como algumas coisas dos outros livros aconteceram, mas não espere grandes questões sendo respondidas como já vi escrito por aí quando pesquisei sobre o livro (ou até mesmo na sinopse se não me engano). Não há questões extraordinárias pendentes poque nada foi deixado sem resposta no livro 4.
Além de revisitar a saga, irá ser contado sobre a história de Anamika, antes mesmo de ela ser a guerreira que conhecemos, foi algo muito interessante e gostei de conhecer mais essa personagem.
O que também não poderia faltar quando falamos de Colleen Houck é do romance super açucarado. Diferente dos outros livros, achei que aqui a autora mediu melhor a dose de romance, foi se desenvolvendo de forma natural e pode ser que você ache que demore demais, mas quando você conhece a história da Anamika e o que ela sofreu você entende o porque do desenvolvimento lento.
Outra coisa que, infelizmente, temos que falar quando o assunto é essa autora é o ciúmes e algumas implicancias ridículas. Nesse livro, sabemos que Anamika tem o corpo de uma guerreira, ou seja, em forma, musculoso, torneado etc. então, em algumas cenas em que ela usa uma roupa mais ousada, Kishan diz que ela não pode usá-las e essa atitude da autora em TODOS os livros desse controle me irrita profundamente.
Outra coisa que me irritou foi que Anamika não gosta muito de contato físico, até aí tudo bem, isso é explicado quando sabemos do passado dela, mas a autora faz ela parecer inocente demais quando o assunto é contato físico. Em uma cena que Kishan beija sua testa Ana fica confusa com o gesto e ele tem que explicar o que aquilo significa e isso não faz sentido pra mim porque esse ato simples qualquer um sabe o que é, até mesmo uma criança e Ana foi uma guerreita e agora é uma deusa, então coisas simplistas como essa ela já devia saber, até mesmo pela relação que ela tinha com o irmão, faz parecer que ela é muito ignorante o que não condiz com a bagagem da vida dela.
Enfim, mesmo com esses equívocos, amei muito o livro e pude ter um pouco mais do meu querido Kishan que sempre foi deixado de lado, agora pude me deliciar com ele em um livro de 600 páginas.
Se você também sente falta do tigre negro e sempre quis que ele estivesse mais nos holofotes e quer saber mais sobre o final feliz dele, vale a pena gastar um tempinho com esse calhamaço.
site: https://leiturasdamarih.blogspot.com/2020/09/resenha-o-sonho-do-tigre.html