Amanda.Alvarenga 07/04/2020
Aprendendo com a história política de outros países
Apesar do foco do livro ser os EUA e leitores americanos, esse livro nos ensina MUITO, principalmente, através da história de outros países.
Achei uma leitura extremamente necessária.
Quotes:
"O retrocesso democrático hoje começa nas urnas."
"Precisamos aprender com a experiência de outros países a ver os sinais anunciadores - e a reconhecer os alarmes falsos."
"Baseados nos trabalhos de Linz, desenvolvemos um conjunto de quatro sinais de alerta que podem nos ajudar a reconhecer um autoritário. Nós devemos nos preocupar quando políticos: 1) rejeitam, em palavras ou ações, as regras democráticas do jogo; 2) negam a legitimidade de oponentes; 3) toleram e encorajam a violência; 4)dão indicações de disposição para restringir liberdades civis de oponentes, inclusive a mídia."
"Uma coisa que distingue autocratas de líderes democráticos contemporâneos é sua intolerância à crítica e a disposição de usar seu poder para punir aqueles que - na oposição, na mídia ou na sociedade civil - venham a crítica-los."
"Certamente, o Conselho sabe o que é a democracia. É a fila que se forma sem confusão. É o ?não? em não empurre. É o furo no saco de cereais que vaza lentamente; é um amassado na cartola. Democracia é a suspeita recorrente de que mais da metade das pessoas está certa mais que a metade do tempo. É a sensação de privacidade na cabine eleitoral, a sensação de comunhão nas bibliotecas, a sensação de vitalidade em toda parte. Democracia é a carta ao editor. Democracia é o placar na nona entrada. É uma ideia que ainda não foi desmentida, uma canção cuja letra não desandou. É a mostarda no cachorro-quente e o creme no café racionado. Democracia é um pedido do Conselho de Guerra no meio da manhã, no meio de uma guerra, querendo saber o que é a democracia (85)."