Como as democracias morrem

Como as democracias morrem Steven Levitsky




Resenhas - Como as Democracias Morrem


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VitAria.Caroline 18/04/2020

Leitura obrigatória
Como as democracias morrem é um triste estudo de como podemos deixar o nosso bem mais valioso ser destruido bem debaixo de nossos narizes.
Os autores fazem uma analise de ditaduras ao longo da história e de como elas podem ter começado devagar para explicar o motivo de Donald Trump ter chegado ao poder.
O livro nos mostra e nos explica toda a questão política nos EUA e como as grades que protegiam a democracia já estavam enfraquecidas.
Apesar de ser um estudo sobre a posse de Trump é inevitável fazer uma relação com o atual cenário político brasileiro e como até mesmo a oposição ajuda no assassinato de nossa democracia, de nossa liberdade; os autores afirmam que um maleficio é os oponentes políticos se comportarem como inimigos e isso faz com que a população também aja como inimiga, assim deixamos de competir amigavelmente e passamos a cometer atrocidades dando brecha para quebra de leis escritas e não escritas e a partir do momento que quebramos uma regra, só nos resta mais alguns passos para adentrar a um regime autoritário.
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Anderson916 24/04/2020

Agora entendi pq o Bozo ganhou..
Sim, eu votei nesse desgraçado com a esperança a flor da pele, eu realmente acreditei na mudança, no fim pelo menos nesses 4 anos de governo do "fundão eleitoral"... eu aprendi da pior forma que nao se pode confiar cegamente em um político, político nenhum que venha a se candidatar de maneira nenhuma se pode alto declarar o "messias" isso sim é uma blasfêmia.

O livro fala que precisamos conhecer o passado de quem vamos votar e isso é absurdamente certeiro, precisamos sim. O bolsonaro falou coisas pavorosas no passado, eu me lembro que ao ver eu me sentia um pouco constrangido mas eu acreditava firmemente na mudança, ou seja, a gente no fundo nunca muda, o que dizemos no passado é o nosso reflexo no presente, o bolsonaro nao mudou em nada a figura que ele era, ele a piorou mais ainda.

So pra deixar claro, me arrependo de ter votado nele no primeiro turno pq existiam outras opções bem mais interessantes como por exemplo o Amoedo e ate mesmo o Álvaro dias. (Ciro Gomes que se foda).

No segundo turno nao me arrependo por causa do sentimento do antipetismo que nao queria de jeito algum que o pt voltasse ao comando, e tomara que nunca volte. Que o lula morra na cadeia.. ops, esta solto.... aaaah justiça brasileira....

Se vc que é gado do micto e vier falar merda eu vou te xingar muito.
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Isis.Borges 28/04/2020

"a história pode não se repetir, mas com frequência ela rima"
Os autores são professores de ciência política de Harvard, que estudam a queda democrática na história de vários países.
A tese é a de que golpe de Estado não é mais a forma mais atual responsável pela morte de democracias. Citam exemplos históricos de líderes eleitos pelo povo, por meios legalmente legítimos e que quando no poder, suas tendências autoritárias se tornaram cada vez mais visíveis e as democracias cada vez mais frágeis, dando lugar a regimes ditatoriais e autocráticos. O livro coloca os partidos como os guardiões da democracia, pois são os responsáveis por escolher os candidatos que concorrem aos cargos públicos, porém eles sedem e dão voz a demagogos extremistas ao observarem que esse estilo atrai o eleitorado e consequentemente votos para seus partidos.
O livro tem foco no caso dos EUA, mas serve de referência para entendimento desse processo em outros países.
Urgente compreendermos esse assunto, pois como os autores citam "a história pode não se repetir, mas com frequência ela rima"
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Tho 28/04/2020

Urgente. Indispensável. Profético.
Os autores Levitsky e Ziblatt nos trazem de forma acessível um conteúdo histórico e reflexões para que possamos aprender e com isso reencaminhar a nossa história política atual.

Mesmo sendo escrito visando o cenário político atual dos Estados Unidos, é impressionante (realmente incrível) como podemos encaixar todas as colocações com o nosso cenário (brasileiro) atual.

Conhecer e reconhecer os erros no passado é o que faz da história a nossa maior aliada em combater tentativas de destruição da democracia.

Um livro incrível.
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Suzana 30/04/2020

Os autores analisam o processo de derrubada das democracias focando principalmente em processos constitucionais e legítimos e também os mecanismos de impedir a queda do regime democrático
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Heros Pena 30/04/2020

Leitura indispensável
Leitura indispensável para entender e, quem sabe, de alguma forma conseguir previnir, ou mesmo mudar, o perigoso e global desmantelar de democracia pelo qual o mundo vem passando.
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Mari 03/05/2020

Um livro necessário
Um livro necessário para compreender o surto coletivo que estamos vivendo atualmente!
Os autores vão percorrer a história do declínio democrático em diversos países, contudo, o foco vai recair sobre a democracia norte-americana.
Por mais que se tente construir um olhar imparcial, já que os autores apresentam casos antidemocráticos tanto de direita quanto de esquerda, é nítido que os autores estão em discordância ideológica com Donald Trump. Apesar do foco na América do Norte, serve muito bem aos leitores brasileiros, já que a política do Brasil é uma cópia mal-ajambrada dos Estados Unidos, atualmente.
O final foi cansativo, principalmente quando começam a apresentar dados sobre a polarização republicanos e democratas.
No geral, é um livro muito bom.
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Darlon.Coqueiro 05/05/2020

Demasiadamente construtivo
O livro me traz uma bola noção do que envolve o conceito de democracia. Faz comparações entre governos autocratas e suas características semelhantes, buscando encontrar soluções que possam permitir que as democracias não sejam extintas.
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Lua 12/05/2020

Histórico das democracias e fatores que as colocam sob risco
Apresenta uma pesquisa bem embasada e ao mesmo tempo de fácil leitura sobre a história das democracias. Apesar de focar na democracia estadunidense, o livro é rico em informações sobre as democracias ao redor do mundo. Elenca sinais de risco aos regimes democráticos e traz informações bem fundamentadas, que permitem a crítica do atual período histórico, inclusive no Brasil.
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Breno 14/05/2020

deveria ser distribuído nas escolas
Em “Como as democracias morrem” aprendemos que nem sempre as democracias acabam por meio de um golpe militar (como ocorreu no Brasil em 64) ou paramilitar (como ocorreu na Alemanha no século XX). Levitsky e Ziblatt destacam que atualmente as democracias estão se erodindo gradualmente, por meio de processos legais, constitucionais. Tal aspecto faz com que não notemos que estamos vivenciando uma autocracia (ou em rumo à uma).

Além de explicar como as democracias morrem, os professores - e autores - nos explicitam o por quê disso acontecer. Segundo eles, momentos de crise econômica, insatisfação popular e o declínio dos partidos políticos são propícios ao surgimento de pessoas com pretensões à regimes autoritários. Muitas vezes, esses sujeitos são tidos e se autodeclaram como outsiders, isso é, pessoas que são de fora do establishment, ou da “velha política”. Isso faz com que os eleitores, indignados pela situação em que o país se encontra, simpatizem com esse “novo tipo de político”, já que estes prometem milagres.

Porém, como vamos saber quais políticos têm tendências ao autoritarismo? Segundo os autores, por meio de uma vasta pesquisa histórica de antigos e atuais autocracias, podemos identificar esses sujeitos por meio de quatro critérios: 1) rejeitam as regras democráticas; 2) negam a legitimidade dos oponentes; 3) toleram e encorajam a violência; 4) dão indicações que vão restringir certas liberdades, inclusive da imprensa. Geralmente, os que mais se adequam a esses critérios são os que justamente se autodeclaram outsiders. Na maioria das vezes, eles utilizam o populismo e declaram que “estão fazendo a vontade do povo”, a fim de acabar com a corrupção do país ou com a ameaça comunista e ‘fazer o país voltar aos trilhos’. No entanto, nem sempre esses sujeitos tem tendência à autocracia; às vezes, por circunstâncias, eles acabam se tornando autoritários.

Muitas vezes, os sujeitos que têm tendência ao autoritarismo são pessoas que mentem copiosamente, seja durante a campanha política ou durante o mandato. Mentir não é ilegal (salvo em algumas situações), porém é completamente imoral. Utilizar-se de mentiras para a autopromoção não é inconstitucional, mas fere gravemente as regras do jogo democrático, que preza sempre pela transparência.

De acordo com os professores, os autocratas não têm paciência com o jogo democrático. De fato a democracia é exaustiva, é lenta; exige negociações. Além disso, o Poder Executivo é controlado e vigiado tanto pelo Poder Judiciário, quanto pelo Poder Legislativo – o que chamamos de sistema de pesos e contrapesos. Por isso, os autocratas enxergam todo esse sistema como uma ‘camisa de força’ que precisam se libertar.

Ainda segundo os autores, existem duas formas de como as democracias podem se diluir gradualmente:
A primeira, é a falta de tolerância mútua. Quando as normas de tolerância mútua são frágeis, é difícil sustentar a democracia. Quando um candidato vê seus rivais como seres que não merecem viver simplesmente pela diferença ideológica, quando um candidato xinga e fala em exterminar seus adversários, ele automaticamente legitima esse tipo de discurso. Tal fato gera duas consequências que estão estritamente ligadas. A primeira é que esse tipo de discurso gera a normalização na sociedade, quando isso nunca deveria ser tolerado. O segundo é que claramente contribui para uma maior polarização política; esquerda e direita se afastam cada vez mais e, pautas que, em tese, poderiam ser defendidas por ambas, são desprezadas porque “se eles defendem isso, então eu vou contra”.

A segunda é utilizar demasiadamente a reserva institucional. Reserva institucional é o leque de opções das ações legais e constitucionais que o Chefe Executivo pode tomar frente às diversas situações (também podem ser realizadas pelo Poder Judiciário e pelo Poder Legislativo), porém é recomendado que não se utilize desse poder demasiadamente, pois pode enfraquecer o sistema político. Às vezes, a reserva institucional se encontra em regras não escritas, como códigos de conduta. Um exemplo disso aqui no Brasil é a faculdade do Presidente em escolher o Procurador Geral da República, embora seja recomendado pelo Congresso que se escolha um da lista tríplice (Bolsonaro escolheu um de fora da lista tríplice, o que é constitucional, porém não é recomendado). Outro exemplo de reserva institucional é o processo de impeachment, que, se utilizado de forma trivial, pode ser um instrumento para derrubar resultados eleitorais.

É preciso enfatizar que, embora Bolsonaro e Trump tenham vieses autoritários, já que se enquadram nos critérios acima, eles podem não se tornar em autoritários de fato, podem “não dar o golpe” e manter a democracia. No entanto, também é preciso dizer que ambos os Presidentes romperam, e continuam rompendo, com a tolerância mútua e com a reserva institucional. As regras não escritas do jogo democrático foram deixadas de lado. Embora não sejam diretamente responsáveis pelo fim da democracia, são indiretamente responsáveis. Agora, é cada vez mais provável que vão aparecer mais outsiders populistas com discursos autoritários e preconceituosos, que vão xingar seus adversários, que vão prometer cassar a imprensa opositora. O pior é que vamos achar todo esse discurso como algo comum, já que passamos pelo processo de normalização da quebra dos códigos de conduta. O inaceitável se tornou tolerável.

Por fim, os autores nos alertam como fazer para que possamos manter a democracia em nosso país. Segundo eles, é preciso que os partidos não deem visibilidade e rejeitem esses outsiders com discursos populistas e autoritários; além disso, os autores acreditam na ideia de união em detrimento à polarização, como em defesa de pautas comuns, por meio de protestos e afins (por exemplo a redução de salário de ministros e deputados); por último, falam também de aliança dos partidos e de pessoas frente à ameaça antidemocrática, como ocorreu na França, onde as pessoas e os partidos se uniram em prol da democracia para evitar a vitória eleitoral da extremista, Le Pen.

Ainda que eu tenha gostado bastante do livro e da lição proposta, em um certo momento eu me desinteressei. O livro é um claro recado à população norte americana. Apesar de utilizar de pesquisa histórica e ter a América do Sul como modelo de como as democracias podem falhar, a obra é bastante voltada para os EUA. Dessa forma, perdi um pouco de interesse no capítulo em que o foco maior era sobre a história política dos EUA, já que esse assunto em específico não me atrai tanto quanto o resto do livro.
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Lica 16/05/2020

Resenha - como as democracias morrem
Uma análise feita sobre a política quando gerida por autocratas, com foco na política dos Estados Unidos. Aborda a época de eleição de Donald Trump e tempos anteriores.
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Everton Vidal 16/05/2020

Professores de ciência política da Harvard, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt são autores de diversos textos sobre democracia. Neste livro eles descrevem com muitos exemplos concretos os fenômenos políticos e (tendências sociais) que ameaçam a democracia.

Publicado há apenas dois anos é um texto muito atual (principalmente no cenário brasileiro) e útil para identificar os passos que os políticos antidemocráticos dão para concentrar todo o poder. Além disso, é um livro fácil de entender para os que não têm (como eu) formação na área de ciência política.
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Go vegan 18/05/2020

Uma antologia ao Brasil
O livro é essencialmente focado na política dos EUA, sobretudo de Donald Trump, o que não é nenhum exagero dizer que nos serve por simetria
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