Ler, viver e amar

Ler, viver e amar Jennifer Kaufman...




Resenhas - Ler, Viver e Amar em Los Angeles


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Carol Poupette 16/02/2012minha estante
eu entendi que ela tinha ficado com o Palmer, pois ela fala "nossa varanda", "e-mails carinhosos de Palmer"




Fernanda 12/01/2012

Ler, viver e amar tem um enredo sedutor pra quem ama literatura-leitura. É impossível não se identificar com alguns dos pensamentos e devaneios da protagonista à respeito deste amor.
O livro é recheado de citações e curiosidades literárias que fascina qualquer leitor apaixonado.
Sem falar que a vida da protagonista, Dora, está naquela linha tênue que separa a tragédia da comédia. A forma que seus problemas são expostos divertem o leitor de forma perversa.
Por mais que o título do livro lembre auto-ajuda, o seu gênero é o "Chick lit" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Chick_lit). O modo divertido da narrativa me lembrou um pouco os livros de Marian Keyes (por mais que não tenha alcançado o mesmo nível), só que envolto em aura literária. Isso tornou a leitura irresistível pra mim.

Dora uma mulher com uma vida confusa. Com uma infância problemática, por conta de seu pai ausente e sua mãe alcoólatra, ela se refugiava nos livros.
Agora, como adulta, as coisas não ficaram mais fáceis. Divorciada pela segunda vez, desempregada e deprimida, Dora se entrega a verdadeiros porres. Mas não os convencionais; seus porres são literários.
Ela passa dias em seu banheiro lendo furiosamente diversos autores e gêneros, tomando vinho em sua banheira.
A ajuda de sua irmã Virginha e de sua amiga Darlene são bem-vindas, mas não é o suficiente. Seus livros são as fugas que a distraem de sua realidade.
Suas constantes idas à livraria se resumem em abastecer sua estante (ou alimentar o vício, como queiram) e ver Fred, um charmoso vendedor inteligente, sexy e com ótimo conhecimento literário. Dora se sente atraída por ele (muito compreensivo) e entre indicações de livros e flertes, eles se envolvem. Bem, com o conhecimento mais amplo de Fred, Dora vai perceber que príncipes podem virar sapos afinal.
E como não bastasse, o ex-marido de Dora, Palmer, que ainda é um tanto presente em sua vida, começa a se reaproximar e ela não pode evitar de repensar o passado.

A leitura fica um pouco cansativa no meio da história, e o final deixa algumas lacunas o deixando insatisfatório. Mas é uma leitura agradável e leve, e por mais que a história tenha algumas falhas, o fato do livro estar cheio de informações sobre autores interessantes e referencias muito dignas me agradou. Os diálogos são engraçados e inteligentes e me divertiu bastante.
Se você não é apaixonado por literatura, o livro pode não ser uma boa ideia. Mas, se como eu, você ama pode mergulhar de cabeça que não haverá arrependimentos.

(- Este livro foi um presente do meu amigo Eduardo que, como eu, ama literatura. Obrigada querido, eu adorei ♥ )

Beijos:*

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Rita515 07/01/2012

Terminei de ler este livro ontem 01:30 da madrugada e posso dizer que amei!!! A protagonista é uma mulher que quando deprimida toma porres literários!!! Bom, eu evito a depressão tomando drinques literários todos os dias. Conforme citado acima eu creio que sirva muito como uma fuga de toda essa questão existencial que pira a cabeça da gente e acaba levando todo mundo pro buraco da depressão. Pelo menos é uma fuga saudável, não é mesmo? A protagonista se chama Dora e, durante suas crises faz uma pilha de livros do lado de sua banheira, liga o rádio, abre uma garrafa de vinho branco (eu sempre preferi tinto) e passa horas na banheira lendo e bebendo. Seu porre literário dura dias, conforme o grau da depressão. Para quem ama literatura chega a ser irritante a quantidade de referências literárias porque faz com que você já pense nos próximos 30 livros para ler assim que acabar, entende? rsrs Eu gosto de marcar meus livros e com esse não foi diferente, a caneta destaca texto, amarela, lógico, rolou solta. Muitas citações interessantes, um romance água com açúcar de fundo e uma pitada de conflitos familiares. Tirando o fato da protagonista ter um terno Gucci e um sapato Prada, aliás, vários!!! ter um ex lindo!!! e rico e morar, muito bem, em Los Angeles, identifiquei-me bastante! Acho que toda mulher que curte literatura vai gostar! Eu recomendo!
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Léia Viana 03/01/2012

Morno
“Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas compram bolsas de grife. Às vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso. Não que eu não termine lendo-os todos, um por um. Eu os leio. Mas o mero ato de comprá-los me deixa alegre – o mundo é mais promissor, mais satisfatório. É difícil explicar, mas eu me sinto, de alguma forma, mais otimista. A totalidade do ato simplesmente me faz feliz”

Difícil para quem ama ler não se identificar com uma citação dessas. Dora é uma personagem que tem como amante, amigo, confidente seus livros. É com um livro que ela abandona a tristeza, e com um livro que ela sente que a vida vale à pena, é com um livro que ela divide sua vida.

“Eu me rendi. É tudo fantasia. Contos de fada da mulher moderna que deseja pessoas que não existem.”

Não é um dos melhores livros que já li, apesar de narrar uma bookaholic assumida, trazer boas citações e mencionar, ao longo da narrativa, outros autores e seus livros, a personagem central, Dora, não tem carisma, falta sagacidade na construção desse personagem, a elaboração da história em si é boa, mas as autoras não souberam construir um personagem que nos cativasse, que mexesse com as nossas emoções, é tudo morno demais, não fica claro qual é o objetivo da narrativa, terminei o livro com aquela sensação de que muita coisa se perdeu no meio do caminho.

Não sei se gostei ou não do livro, mesmo expondo um tema que me agrada muito: livros, não fiquei empolgada com a leitura. Esperei algumas crises existenciais, dar boas risadas, já que a própria contracapa diz tratar-se de uma “comédia romântica”, da qual a narrativa nem passa por perto, e, fiquei ansiosa por ler encontros e desencontros amorosos, mas... a história em si ficou para mim apenas no “mas”
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Ester Rego 24/12/2011

catálogo
A ideia do livro é linda, mas chega-se no final sem realmente 'sacar' quem é a personagem principal, diferente de outros livros que nos fazem sentir até uma conexão com o personagem.
Exacerbado em propagandas. Não se passa uma página sem ter o nome de alguma marca, produto, um pouco fútil.

Porém, boas dicas de livros, já procurei alguns para ler.
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Amanda Carneiro 11/12/2011

www.primeiro-livro.com
“Os livros ainda abrandam a ânsia que as pessoas têm neste mundo e podem contar uma simples história que ajudará a fazer com que as coisas tenham sentido.”


Dora, divorciada duas vezes, mora com seus livros em Los Angeles e tem medo de dirigir na rodovia central de sua cidade. Sua irmã, Virgínia, sempre vai à casa de Dora quando seu bebê está chorando. Elas nasceram numa família complicada: seu pai desaparecera há oito anos e por conta disso, sua mãe tornou-se alcóolatra.
Dora, trouxe consigo a paixão pelos livros. Sempre que se via com problemas, entrava num porre literário: enchia a banheira com água quente, selecionava vários livros, vinhos e alguns petiscos da geladeira. Lá ficava por dias e dias.
Dora começa a flertar com o homem da biblioteca chamado Fred. Eles passam a ter alguns “encontros” e depois isso vira um namoro. Um dia, Fred a chama para conhecer sua mãe: Bea. Lá, ela conhece a filha da irmã dele, Harper, uma adorável garotinha de seis anos.
Mas, neste mesmo dia, a mãe de Harper (filha de Bea e irmã de Fred) morre por conta das drogas. A família entra em conflito, Dora quer ajudar Harper e Bea, mas Fred parece não se importar para os sentimentos delas.
E então Palmer, o segundo ex-marido de Dora, aparece e mexe com os sentimentos dela.
Mas e o amor entre Fred e Dora? Prevalece ou não? Só lendo para saber!

Confesso eu no início minha leitura fluiu lentamente e parece maçante... Não me interessei pelo livro, mas fui em frente e caramba! Mudei de conceito totalmente a partir do meio. São muitas informações, então foi preciso ajustar minha mente a velocidade rápida da história. Então: tudo deu certo!
É um livro adorável!
Fred? Argh, argh, ARGH! Pessoa friaaaa. Me deu nojo!!!
Harper e Bea são puro amor!
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Douglas P Da Silva 05/12/2011

Recomendo!
No começo da leitura fiquei preocupado com as atitudes da personagem principal. Mas depois Dora me conquistou, mesmo com as suas imperfeições. Afinal quem não as tem?! Dora é uma personagem peculiar, viciada em livros, principalmente quando está deprimida (algo comum depois de seu divórcio com Palmer).
A descrição da personagem principal, a vontade em sua casa com seus livros numa banheira, é para os aficionados por livros _ inesquecível. Dora, naqueles momentos, somente dela, pode evitar o mundo e a vida se escondendo através dos livros. Eu particularmente achei muito interessante essa colocação e a premissa que irá se desvendar a partir disso! Acredito que muitos bibliófilos de plantão, irão se identificar com Dora, com toda a certeza.
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Joice (Jojo) 26/11/2011

Confuso
"Ler, Viver e Amar em Los Angeles" conta a história de Dora, uma mulher que, após separar-se do segundo marido, não consegue dar um rumo à própria vida e resume seus dias a ficar deitada na banheira lendo toneladas de livros e bebendo tanto vinho quanto possa aguentar. Num certo momento, Dora percebe que algo precisa ser feito e faz tímidos esforços para recuperar seu emprego (ela já foi jornalista do Times) e sua vida amorosa.

O livro de Jennifer Kaufman e Karen Mack poderia ser bom, mas não é. Apesar do potencial narrativo da personagem principal, Dora permanece sem rumo durante grande parte do livro. Ela se arrasta de uma página a outra com preguiça, levando consigo nesse mesmo ritmo ótimos personagens secundários (a amiga "amalucada" Darlene, o ex-marido Palmer e as fofas Bea e Harper), que acabam tão perdidos quanto ela.

Dora quer arranjar um emprego; quer consertar sua situação amorosa; precisa entender melhor seu vício por livros (uma óbvia referência ao vício da mãe), mas nada disso é trabalhado pelas autoras, o que torna o livro frustrante em diversos aspectos. O que é uma pena, pois nota-se que Kaufman e Mack possuem conteúdo; só não souberam utilizá-lo.
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Ana 10/11/2011

Achei esse livro bom em alguns aspectos - a história cresce muito com Bea e Harper-, porém um tanto quanto esquisito.
A história se arrasta, e o autor não deixa claro qual o objetivo da narrativa, onde ele quer chegar.
Há muitos flashback que tiram o foco da história, e você fica esperando que rumo a história vai tomar, o que o autor quer com aquilo tudo, até que o livro acaba e dá um sensação de vazio, como se vc tivesse lido vários contos soltos.
Acho que as autoras se perderam nesse sentido.
Joice (Jojo) 25/11/2011minha estante
Tive exatamente a mesma impressão.




@livrodegaia 05/11/2011

"Ler, Viver e Amar em Los Angeles" de Jennifer Kaufman e Karen Mack - Editora Casa da Palavra.
Topei com essa comédia romântica enquanto fazia a compra de outro livro. Apesar do título de autoajuda pouco convidativo (nada contra, mas estava terminando um do gênero), foi a capa colorida que me chamou a atenção (não é essa com a garota na banheira, a outra). Como ainda tinha (tenho) uma longa lista de livros pendentes para adquirir, não achei legal furar a fila e me deixar levar por uma capa. Não tinha como ler a sinopse. O livro estava no plástico. Não comprei. Ok, mas como eu sempre furo a minha fila literária (rsrsrs), cheguei a casa e procurei referências sobre ele Skoob. Alguns adorando e outros nem tanto, mas o enredo me conquistou: paixão por livros, porres literários, idas à livraria, enfim, rolou uma identificação. Voltei e comprei!

Para os amantes da leitura, “Ler, viver e amar” ou “Ler, viver e amar em Los Angeles” (título original) é bastante agradável. Um chick lit leve, recheado de belíssimos trechos de obras consagradas, cita diversos autores e é narrado por Dora, uma bookaholic!

De início, a narrativa é um tanto quanto cansativa, confesso. As autoras fazem muito uso de flashbacks e até o leitor se acostumar, a história segue num ritmo lento, quase arrastado. A protagonista recua constantemente no tempo para relatar momentos marcantes do seu passado, e tais eventos são extremamente esclarecedores quanto ao seu presente. Mas vale muito à pena perseverar na leitura. Em determinado ponto, o enredo ganha corpo e o rumo dos acontecimentos é cativante. Só senti falta de mais diálogos carregados de ironia a la Marian Keyes e Helen Fielding, mas isso não tornou a história desinteressante.

Dora é uma mulher de trinta e poucos anos, divorciada (duas vezes), desempregada - mas que vive da generosa herança deixada por seu pai - e com problemas familiares pouco aparentes, porém enraizados. Dona de uma autoestima baixa, ela sempre se vê diante da pressão social que a obriga a ter (ou parecer ter) uma vida perfeita. Em meio ao caos amoroso, profissional e familiar, nossa querida Dora busca refúgio no mundo fictício.

Confortável em sua banheira e cercada por livros escolhidos a dedo, Dora se desconecta da realidade regada a muito vinho tinto (delícia!). Deprimida, triste, perdida e sem muitas perspectivas, ela se joga num porre literário que pode durar vários dias. Sim senhor, uma bibliômana de carteirinha!

Bem, todos têm um meio de fuga para se esconder dos problemas da vida e o da Dora é a leitura. Ocorre que, existe uma linha tênue entre um vício gostoso e um vício preocupante, se é que vocês me entendem. No decorrer da história, a personagem se conscientiza de seus excessos alarmantes. A meu ver, um ponto importante para reflexão.

Amigos leitores, eis a passagem mais encantadora e famosa desse livro: “Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas colecionam bolsas de grife. Às vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso. Não que eu não termine lendo-os todos, um por um. Eu os leio. Mas o mero ato de comprá-los me deixa alegre – o mundo é mais promissor, mais satisfatório. É difícil explicar, mas eu me sinto, de alguma forma, mais otimista. A totalidade do ato simplesmente me faz feliz.” Digna de ser memorizada, certo?

A relação de amor/dependência que a personagem mantém com o mundo literário é descrita de forma simples, por vezes engraçada (hilária a parte em que Dora e Palmer classificam os leitores), mas acima de tudo, é descrita de forma extremamente honesta. Se você também é uma leitora (o) voraz, certamente irá se identificar com diversas passagens. Particularmente, por várias vezes me peguei gritando mentalmente: Ei, eu também sinto isso!! rs!

Existem vários, mas dois trechos retratam bem meu sentimento a respeito do tema:

“Determinadas passagens continuam repercutindo em minha cabeça muito tempo depois que já fechei o livro, e muitas vezes mal consigo esperar para voltar à história, como se fosse um amante secreto.”

“Os livros ensinam a você como outras pessoas pensam, o que estão sentindo e como se transformam de seres comuns em seres extraordinários. Muitas vezes elas são tão atraentes e inteligentes que você prefere passar o tempo lendo sobre elas a fazer qualquer outra coisa. E, diferentemente da vida, se não gostar do que está lendo, você pode fechar o livro com força e depois... paz. Aquela voz amistosa e persuasiva fica emudecida até que você decida abrir o livro novamente.”

Recomendo a leitura principalmente aos bookaholics de plantão. Esse livro foi escrito para a gente!!
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*Rô Bernas 10/10/2011

Que decepção!
Achei este livro o erro.
Queria tanto ler este livro...achei a sinopse super interessante que me empolguei e muito, mas....que decepção. Achei a protagonista chata, a estória arrastada...não gostei mesmo. A única coisa que realmente gostei desse livro foi a citação destacada abaixo...e só, mas como sempre digo, leitura é uma coisa muito pessoal, leia e avalie!

“Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas compram bolsas de grife. Às vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso. Não que eu não termine lendo-os todos, um por um. Eu os leio. Mas o mero ato de comprá-los me deixa alegre – o mundo é mais promissor, mais satisfatório. É difícil explicar, mas eu me sinto, de alguma forma, mais otimista. A totalidade do ato simplesmente me faz feliz” (págs.23/24)
19/10/2011minha estante
adorei essa citação! parei de ler o livro por achar chato...a personagem também não me motivou a continuar, mas como não gosto de deixar um livro sem terminá-lo, pretendo concluir assim que tiver mais paciência...




Danni 25/09/2011

"Não importa o que aconteça a você... você pode sempre escolher um livro".
A Sinopse do livro diz tudo:
Algumas comem. A maioria faz compras. Há aquelas que fumam ou bebem. Outras ligam para o terapeuta. Dora cura sua tristeza lendo - às vezes por dias consecutivos. Após a descoberta da doença do pai, o mundo dela desmorona: perde a carreira, depois o marido e, enfim, a auto-estima. Com trinta e poucos anos de idade, Dora escolhe o prazer das palavras ao caos da realidade. Separada pela segunda vez, sua vida se resume a ficar na banheira com vinho e livros- de Tolstoi a Mark Tawain, de Flaubert a Jane Austen. Numa das idas a livraria para alimentar o porre literário ela conhece Fred, seu príncipe encantado: formado em literatura, oferece a ela idéias inteligentes, romantismo e uma válvula de escape. Mas a convivência com a família do namorado traz à tona sentimentos novos e a desperta para decisões importantes. Dividida entre Fred e o arrependido ex-marido, entre o ócio - resultado da herança do pai - e a retomada da vida profissional, a personagem nos proporciona uma história divertida e charmosa na glamurosa Los Angeles.

Quem não gostaria de sumir de vez em quando? Desligar os telefones, relaxar em uma banheira com muitos livros a sua volta? Acho que todos né?! Pois é exatamente isso que ela faz, toma 'porres' literários a cada vez que enfrenta algum problema. Com ela pude perceber o quanto um bom livro pode ser reconfortante!
'Você sabe que leu um bom livro quando, ao virar a última página, sente que perdeu um amigo.' É exatamente assim que me senti...^^

Mas como diz Lili(que me emprestou o livro) não se iludem com o capa, que inveja qualquer leitora compulsiva, mas vale muito apena ler pelas belas citações do livro...


“As mulheres fazem coisas diferentes quando estão deprimidas. Algumas fumam, outras bebem, outras ligam para o terapeuta, algumas comem. Minha mãe costumava ficar furiosa quando ela e meu pai brigavam e, depois, se embriagava durante dias sem fim e desaparecia dentro do quarto. Minha irmã era mais do tipo frieza total; dê-lhes um gelo e, nesse meio tempo, devore um bolo gelado Sara Lee de banana. E o que eu faço - o que sempre fiz - é sumir de tudo e de todos, mergulhando em um porre literário que pode durar vários dias.”


“Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas compram bolsas de grife. Às vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso. Não que eu não termine lendo-os todos, um por um. Eu os leio. Mas o mero ato de comprá-los me deixa alegre – o mundo é mais promissor, mais satisfatório. É difícil explicar, mas eu me sinto, de alguma forma, mais otimista. A totalidade do ato simplesmente me faz feliz”


Ler, viver e amar em Los Angeles - Jennifer Kaufman & Karen Mack
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Camila 08/09/2011

Sempre achei que o paraíso fosse um tipo de Biblioteca.. - Jorge Luis Borges (1899-1986)
Escrever sobre o que você gosta é mil vezes pior do que escrever sobre algo que não gosta.

Eu vivi um caso de amor com este livro, pois é desse jeito que ele merece ser tratado.

Dora é uma protagonista forte e mesmo com as indecisões e imperfeições é cheia de personalidade.

Com as dificuldades do dia-a-dia, na verdade de toda a sua vida. Dora se fecha completamente para o mundo social e se dedica ao seu Hobbie mais prazeroso, a leitura!

Entre Palmer, o ex-marido doce e o galanteador e inteligente Fred. Dora se descobre de uma forma surpreendente!

Ao virar a última página senti que faltava algo no meu dia-a-dia, eu precisava mais de Dora e sua devoradora vontade de ler!

Com maravilhosas citações de autores e livros famosos.

O livro é uma mistura de cultura, paixão e uma comédia romântica totalmente sedutora e envolvente.

Todos os bookaholics deveriam ler! =) Você irá se apaixonar por este livro.
Claire Scorzi 29/10/2011minha estante
Gostei da parte do 'bookaholics'. Que genial! Descobri um nome pra minha condição...




Livy 23/08/2011

Acesse: http://nomundodoslivros.blogspot.com
Ler, Viver e Amar me proporcionou uma leitura agradável.

Dora é o tipo de heroina imperfeita, como todas as mulheres, vivendo uma vida da qual gostaria que fosse diferente, mais romântica e perfeita. E eu posso dizer que me identifiquei muito com a personagem e seus porres literários. Divorciada pela segunda vez, a única coisa que a agrada, mais que qualquer outra coisa, são os livros. Mas então ela conhece Fred, que trabalha em uma livraria que ela frequenta, e os dois começam a sair. Ele parece ser tudo o que ela sempre esperou num homem: sexy, bonito, inteligente e... gosta de livros tanto quanto ela. Mas nem tudo é perfeito, e ela acaba descobrindo isso...mais uma vez!

Agora, vamos por partes. Em primeiro lugar vou falar dos personagens: eu adorei Dora, odiei Fred. Ok, ele parece perfeito, mas está longe disto, e se você ler o livro vai entender porque (ok, vou dar uma brechinha: ele é muito imaturo). Eu amei também a mãe dele, Bea, e sua sobrinha, Harper, que são umas fofas, e transformam a vida de Dora e sua concepção sobre os livros. A amiga dela, Darlene, também nos proporciona cenas divertidíssimas e muito interessantes, e Paul, ex-marido de Dora, é encantador e inusitado.

Eu gostei muito dos diálogos criados por Jennifer Kaufman e Karen Mack, inteligentes e com ótimas tiradas engraçadas, irônicas ou com menções à livros. E este é um fator do qual gostei muito: todo este universo literário que é explorado na narrativa das autoras. O que me deixou um pouco decepcionada, foi que eu esperava um livro mais divertido, e ele acabou sendo um pouco mais sério. Mas nada que tenha estragado a estória, afinal, ele acabou nos mostrando a importância de realmente viver, de realmente sentir, pois Dora sempre se escondeu atrás dos livros, com seus porres literários, para fugir de sua realidade, o que ocorre durante sua vida inteira. Sua mãe era alcoolatra, seu pai era ausente e morreu doente, seus dois casamentos não deram certo e ela está pra lá dos trinta anos... dá pra entender porque ela se enterrou nos livros? (não posso culpá-la, afinal, ler é uma delicia).

A narrativa é gostosa, e como já disse, muito inteligente, e apesar do lado dramático do livro, as boas cenas divertidas ficam por conta de Dora (e somos presenteados com uma narrativa em primeira pessoa, através de seus pensamentos e sentimentos) e Darlene. Outro ponto do qual não gostei muito foi o final, que foi um pouquinho abrupto e estranho. Apesar disto, um ponto que gostei foram todas as curiosidades literárias que descobri, e as notas de rodapé que explicam várias menções feitas no livro.

Resumindo, este é um livro leve, em certos pontos, divertido, com personagens e cenas interessantes. Apesar de alguns aspectos negativos, como mencionei acima, o livro nos proporciona uma leitura agradável e despretenciosa, o que é muito bom, se você gosta de chick-lit, esta é uma ótima pedida. E se você nunca leu livros deste gênero e gostaria de conhercer, Ler, Viver e Amar seria um ótimo livro pra se começar! =D
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