A Irmã da Lua

A Irmã da Lua Lucinda Riley




Resenhas - A Irmã da Lua


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Lisyane 24/02/2020

Lucinda sempre Lucinda! De toda a série o meu preferido ainda é o 4, porém não deixa nada a desejar. Conhecer Tiggy, seu amor pelos animais, conhecer melhor a cultura cigana, pesquisar mais sobre as terras altas da Escócia foi simplesmente encantador. A irmã da Lua foi o primeiro de 2020. Super recomendo a série toda!
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luli 08/02/2020

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Livro otimo, no meu tem bastante surpresas que os leitores vao desvendando ao longo do livro. Para mim foi muito arrepiante descobrir como acabou a historia
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Vivi 13/01/2020

Péssimo!
Gosto muito da escrita da Lucinda e os livros antigos são ótimos, mas essa coleção me decepcionou muito! Principalmente esse último... fraco, leitura arrastada e muito fantasiosa. Não indico!
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Ana Ira! 14/11/2019

A Irmã da Lua é o quinto volume da série As Sete Irmãs, da autora irlandesa Lucinda Riley. A série conta em cada livro a história de uma das seis irmãs, e podem ser lidos separadamente, sem ser na ordem de publicação. Até agora foram lançados cinco volumes, e sim, teremos sete, mesmo que a sétima irmã não tendo sido encontrada.

A Série As Sete Irmãs nos apresenta a família D'Aplièse e cada livro é narrado por uma irmã. Essa família mora na Suíça e é formada por seis irmãs adotivas, cada uma adotada de um país diferente por Pa Salt, um homem riquíssimo e muito misterioso, que as amava demais e fez de tudo pelas meninas. E deu para cada uma um nome das sete estrelas da constelação das sete irmãs, as Plêiades. Mas ele nunca adotou a sétima irmã (Mérope). Em A Irmã da Lua, conhecemos a quinta irmã, Tiggy, uma moça muito centrada, bondosa e que adora animais. Ela trabalha com zoologia e está na Escócia para começar um novo trabalho com gatos selvagens, seu patrão Charlie é encantador e muito meigo, mexendo com ela, porém casado.

Chegando lá, Tiggy logo faz amizade com os outros funcionários, principalmente o Cal, que é muito divertido, e Chilly, um velho cigano que mora na propriedade, embora não seja bem explicado o trabalho que ele teve por lá, como chegou, etc.

Chilly é espanhol e tem tipo um dom, que ele sabe coisas sobre você ao te tocar. Quando Tiggy vai levar o almoço dele, ele lhe diz que já sabia que um dia a encontraria e a levaria de volta para sua casa, na Espanha, para Angelina sua avó.
Além de explicar que Tiggy tem um dom, tipo o dele e também de cura.

Após algumas coisas estranhas e violentas aconteceram na propriedade, Tiggy deixa o trabalho e vai para Granada, na Espanha, em busca de respostas sobre sua origem.

Na narrativa do passado conhecemos María, uma jovem que amava dançar, mas acaba se apaixonando e engravidando de José, um grande violeiro, porém, que a trai e a deixa numa vida de miséria.
María é muito sofrida. Com vários filhos e só uma menininha, Lucía, ela segue tentando sustentá-los, além de serem supermal tratados por serem ciganos.
Lucía começa a dançar e ganhar dinheiro com o pai, enquanto María permanece na pobreza sofrendo horrores em nome dos outros filhos...

Depois a narrativa passa para Lucía, que se torna uma dançaria conhecida em vários países, todavia, como toda criança que começa desde cedo a trabalhar, ela não teve um apoio psicológico, ficou longe da mãe e se torna uma mulher chata, arrogante e sem juízo algum.

As cenas delas foram de dar dó. Guerra, pobrezas, preconceitos, diversas perdas... foram difíceis de ler. Esse volume e o quarto da série, A Irmã da Pérola mostram muitos tipos de preconceitos com diversas origens e etnias e foi de cortar meu core ao ler isso.

Porém, me apeguei mais ao passado do que a narrativa do presente com a Tiggy.
A Tiggy é uma alma boa por inteira. Maravilhosa. Mas muito sonsa, meu Deus!!!!
Não teve grandes dramas, nem desenvolvimentos na história dela. Ao contrário, ao invés dela crescer como as outras irmãs, ela só ficou lá, paradona. E outra, o livro termina deixando vários furos sobre os dons dela e outras coisas beeeem estranhas que ela sofreu. E o romance foi mais sem química que Harry e Gina. kkkkk

O que me ganhou no final foi a aparição de Ally, do volume #2, A Irmã da Tempestade, gente, que surpresa com ela! Amei!

Enfim, esse foi o livro que menos gostei da Lucinda. Faltou desenvolvimento e ação para a Tiggy. Faltou emoção, a meu ver. Embora mesmo assim tenha sido delicioso de ler, como todos da Lucinda (nem puxo saco dela, né kkkk).

Foi uma leitura leve, boa, mas poderia sido melhor, ter tido mais aventuras e emoções com a Tiggy.

E pra quem está ansiosa/o assim como eu para o sexto volume da série, A Irmã do Sol já foi publicado no Reino Unido e em alguns outros países! Pero, está muito caro, então serei obrigada a esperar chegar ao Brasil, ano que vem, segundo a editora Arqueiro. Espero que seja em janeiro sem falta! E segunda passada a editora lançou A Sala das Borboletas inédito da Lucinda! Ainda não comprei, mas estou aceitando-o de natal quem quiser me dar deixo claro que aceito! kkkkk

site: https://elvisgatao.blogspot.com/2019/11/resenha-irma-da-lua-lucinda-riley-serie.html
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Vanessa Vieira 10/11/2019

A Irmã da Lua - Lucinda Riley
Em A Irmã da Lua, quinto volume da série As Sete Irmãs, da irlandesa Lucinda Riley, acompanhamos a história de Tiggy D'Aplièse. Ao contrário das demais irmãs, sabemos muito pouco de sua vida e de sua trajetória, o que concedeu um tom bem misterioso e interessante para a personagem. Extremamente ligada à natureza e bem desapegada dos bens materiais, Tiggy ostenta um espírito bem riponga e traz um leve toque de magia para a trama de Lucinda Riley.

Após a morte de se pai adotivo, Pa Salt, Tiggy resolveu seguir os próprios instintos e se mudar para a Escócia. Nas Terras Altas, ela tem o emprego que tanto sonhou, cuidando dos animais selvagens e vivendo isolada na Propriedade Kinnaird.

Em seu novo lar, ela conhece o velho cigano Chilly, que acaba por mudar totalmente o seu destino. O homem afirma que a jovem possui um sexto sentido ancestral e que, cumprindo uma antiga profecia, esse dom a levaria até suas origens em Granada, na Espanha. Em território espanhol, mais precisamente no bairro de Alhambra, Tiggy descobre sua exótica ligação com a comunidade cigana de Sacromonte e, sobretudo, com a famosa dançarina de flamenco La Candela. Seguindo cada vez mais as trilhas que remetem ao seu passado, a jovem precisará usar seu novo talento para desvendar a história de sua família e discernir o rumo que precisa tomar na vida.

A Irmã da Lua complementa a série de Lucinda Riley com louvor e nos traz uma personagem bem reclusa das outras irmãs, mas por conseguinte, tão especial e brilhante como elas. A bruma de mistério que envolve Tiggy desde o primeiro livro me deixou bem curiosa acerca de sua personalidade e felizmente eu fui surpreendida positivamente com a protagonista, que tem qualidades que eu bastante admiro. A história, assim como nos demais volumes, tem uma trama histórica rica e um leve toque de magia que encanta e torna o enredo ainda mais enriquecedor. Narrado em primeira pessoa por Tiggy e Lucia de forma alternada, acompanhamos passado e presente de modo mágico, brilhantemente escrito e com um desfecho bem singelo e bonito.

"A vida tem a ver com intuição e um pouco de lógica. Se você aprender a equilibrar os dois, qualquer decisão que tomar será naturalmente a correta."

Tiggy é dona de um espírito livre e é uma pessoa extremamente ligada à natureza. Apaixonada por animais e pela vida selvagem, ela ama cuidar e estar no meio deles, como se isso, de certa forma, suprisse sua alma. Apesar de ter herdado uma rica fortuna de Pa Salt, ela prefere continuar exercendo a sua profissão na Propriedade Kinnaird, mesmo tendo que aturar a rabugice e o mau humor da mulher do patrão. Meiga, simples e adepta do vegetarianismo, ela encanta todos ao seu redor, desde os empregados da propriedade, os animais sob os seus cuidados e até mesmo a filha do patrão - que por sinal, tem um espírito bem semelhante ao de Tiggy. O dom da personagem que acaba sendo aflorado nas Terras Altas é bem sutil, o que não ocasionou aquela carga fantástica no enredo, mas foi extremamente essencial para guiá-la rumo aos acontecimentos da história. Sua ligação com La Candela foi tecida de modo magistral e revelou muito sobre as duas personagens principais da trama.

"Você precisa saber de onde veio para saber para onde vai."

Lucia, ou melhor dizendo La Candela, sempre foi uma exuberante dançarina de flamenco, mas sofreu com todos os flagelos do século XX na Espanha. Tentando driblar o preconceito contra o povo cigano, ela sempre deu o melhor de si em todas as suas apresentações, sendo conhecida do grande público desde criança. Ao mesmo tempo em que ela vai se encantando com a fama e o sucesso, a jovem também passa por muitas desilusões amorosas, principalmente por conta de seu forte temperamento. Enquanto dança e encanta multidões, a moça e sua família também precisam se desvencilhar dos terrores da Guerra Civil Espanhola, que assola os quatro cantos do país, deixando um rastro fatal de vítimas em seu encalço. A história de Lucia foi um dos pontos fortes da trama, pois foi carregada de ricos fatos históricos da Espanha, além de contar a saga de uma família cigana que desde cedo teve que aprender a lidar com o preconceito, bem como com uma vida simplória e sem muitos recursos. La Candela é geniosa, tempestuosa e dona de um talento nato, o que acaba tornando a sua personalidade um pouco difícil. Seus relacionamentos amorosos são bem turbulentos, principalmente por conta de seu orgulho e presunção, o que a torna uma personagem muito bem construída e levemente intrigante.

Resumidamente, A Irmã da Lua elucida mais uma vez o talento de Lucinda Riley, além de nos deixar cada vez mais próximos do desfecho da saga de As Sete Irmãs. Conhecer Tiggy foi uma grata surpresa, não só por ter tido poucas informações sobre esta personagem nos livros anteriores como também por sua personalidade carismática e o seu forte apreço pelos animais e pela natureza - características estas que eu, particularmente, aprecio bastante. A capa é muito bonita e nos traz a ilustração de uma moça vislumbrando o luar pelos arredores da Espanha e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2019/11/resenha-irma-da-lua-lucinda-riley.html
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Raffafust 31/12/2018

Amo Lucinda. E como essa resenha dessa forma porque 2018 foi um ano intenso onde me perdi em algumas leituras e demorei muito mais do que o meu normal para finalizar alguns livros. Isso não aconteceu com este, que com suas 588 páginas me prendeu de uma forma mágica que quis fazer anotações, esbocei fazer vídeo, mas acabei optando por fazer uma resenha escrita e ano que vem preparar um especial para essa autora que amo tanto.
Vocês já conferiram aqui no blog muitas resenhas de obras da autora, leio tudo que ela lança, esse é o 5º livro da história das irmãs, vou deixar os links aqui embaixo das resenhas anteriores e já aviso que pode ser que essa resenha tenha algum spoiler.

Agora é chegada a hora de contar a história de Tiggy, a mais sensível das irmãs e que tem uma forte ligação com a natureza, daí o seu interesse em ir para trabalhar na Escócia, onde ajuda na reprodução e no cuidado com várias espécies .Ela sempre foi contra matança desnecessária de animais, portanto, é vegana, embora na propriedade de Charlie Kinnard a caça a alguns animais seja legal e até mesmo obrigatória para manter sua população sob controle,Charlie está fascinado por Tiggy já que vive um casamento infeliz e se encanta com tudo que a moça aprecia.
Como nos livros anteriores dessa série, seguimos os passos de uma das irmãs tentando saber suas origens. Todas eles foram adotados por Pa Salt e, após sua morte, elas realizarão várias viagens para descobrir quem é sua família biológica. No caso de Tiggy, todas as pistas a levam para a Espanha e, mais especificamente, para Granada. Ela sempre teve um sexto sentido, um dom que lhe permite estabelecer uma conexão intensa com a natureza. O que ela nunca imaginou é que essa habilidade fosse herdada de seus ancestrais ciganos.
Entre eles está Lúcia, uma dos maiores dançarinas já conhecidas. Amada e odiada, Lucia foi forçada a fugir da Espanha durante a guerra, e isso deu a oportunidade de criar uma fama internacional em cada país que ela visitou. No entanto, nem toda a sua família conseguiu sair de lá e muitos sofreram naqueles anos de horror.
O livro tem uma forte carga dramática e apesar de tantas páginas o modo como Lucinda escreve no faz querer continuar não se importando com as horas passando.
Para mim foi um dos melhores livros que li esse ano, ok, sou suspeita quando se fala de Espanha porque amo esse país, eu gostei de tudo, devo citar que os personagens secundários novamente estão maravilhosos, Lucinda inspirada na mitologia grega para criar esses romances e se as irmãs são um tributo aos sete Plêiades, o antagonista é inspirada nada menos do que a figura de Zeus. E ... nós já conhecemos o amor desse deus por procurar amantes.
Junte isso com protagonistas fortes que não tem medo de levar um não e pronto: temos histórias de Riley, leiam que vale muito a pena.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2018/12/resenha-irma-da-lua-editoraarqueiro.html
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Helana O'hara 27/01/2019

Um livro sensível, assim como sua protagonista
A Irmã da Lua, segue o mesmo padrão as publicações anteriores dos livros da autora, letras grandes, uma capa azul belíssima e uma mulher de costas olhando uma paisagem, é isso que encontramos na capa. Outro ponto interessante é que esse livro tem cerca de 590 páginas, sendo que ainda temos uma pequena degustação da próxima história Electra.

2007.Depois que Pa Salt faleceu, Tiggy decidiu que iria seguir seu coração, sem saber exatamente o que iria encontrar, em uma simples, porém, interessante entrevista de trabalho, ela é levada para terras Escocesas onde poderá trabalhar no meio da natureza, com animais, principalmente é responsável por gatos selvagens, na qual tem todo seu zelo. A Propriedade de Kinnaird é o que ela queria.
Porém um senhor cigano chamado Chilly diz a Tig que ela possui um dom ancestral e que deveria explorar e descobrir mais sobre isso.
Sabendo de suas raízes espanholas e que sua herança a levaria para o País, Tiggy resolve prestar mais atenção nisso. Ela descobre que é descendente de ciganos de Sacromonte e que La Candela uma famosa dançarina em forte ligação com ela.
Tiggy então resolve ir atrás de seu passado, para poder descobrir mais sobre seus dons no futuro.
Já no passados, precisamente em 1912, vamos conhecer María e toda sua família de Sacromonte, Lucía uma menina astuta que tem o dom do Flamengo nos pés. que deseja mostrar isso para as pessoas, o pai que percebe o poder que a menina tem nos pés. O sucesso de Lucía com o tempo é evidente, ela desce, vira mulher, mimada e quer tudo que pode ter. Porém o que ela não sabe é que muito que o sucesso trás nunca é bom.

A Irmã da Lua, é um livro sensível. Diferente das outras irmãs, Tiggy é a mais sensível de todas, muito romântica, uma personagem leve que vez e outra até some um pouco em sua própria história e talvez tenha sido isso que fez o livro ter tanta graça. A protagonista pode até ser Tiggy, mas atenção, com certeza é da comunidade cigana e toda a história do Flamengo – que é linda.

Lucía, é a personagem central do livro, a história da personagem é forte, por ela mesma ser assim, ela tem ambição e isso mexe com todos ao redor dela.

Lucía tem o que Tiggy não tem, uma personalidade marcante e isso faz com que as partes dela no livro chamem muito atenção.
Obviamente Tiggy por ser mais sensível não fica para trás. Todo amor que ela tem pela natureza e animais, dão um ar leve a Irmã da Lua – talvez isso tenha sido de propósito, eu não sei.
Fiquei tão apaixonada por esse livro que não tenho palavras para descrever o que achei dele. Algumas resenhas que li falaram que é o livro mais fraco da série. Eu tenho que discordar, talvez seja por eu me identificar muito com Tiggy, sua sensibilidade, e se dom, ou talvez por ter gostado muito da história.

Apenas posso dizer que Lucinda Riley mais uma vez conseguiu juntar presente e passado de uma forma única. Nos mostrando um pouco da comunidade Cigana, da Espanha e como são calorosos. Amei, certamente.
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Beta Oliveira 18/08/2019

“Mantenha os pés no tapete fresco da terra, mas eleve sua mente para as janelas do universo”.
Ao descobrir suas origens em uma comunidade cigana em Granada, Tiggy passa pelo momento de inicial desconexão e de reconexão com a realidade dela. Passa a se entender de uma forma mais ampla como pessoa. Isso a ajuda a ter mais elementos ao tomar decisões sobre o que fazer da própria vida. E isso acaba repercutindo na vida de quem a conhece – de uma forma muito positiva.

Confira o texto completo no Literatura de Mulherzinha.

site: https://livroaguacomacucar.blogspot.com/2019/08/cap-1612-irma-da-lua-lucinda-riley-as.html
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03/06/2019

Leitura agradável
Leitura agradável assim como todos os livros da série As sete irmãs. Não foi o melhor livro da série, mas é uma leitura tranquila e gostosa.
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Douglas Brandão 03/06/2019

A IRMÃ DA LUA
Seguindo da premissa, a mesma já apresentada nos outros livros da série, onde o pai das irmãs D’Aplièse, o Pa Salt, acabou morrendo e deixou para cada filha uma carta sobre a origem de cada uma, em A Irma da Lua conheceremos a história de Tiggy. Elas sabem que foram adotadas, mas ainda não sabem suas reais raízes. Resumo feito, vamos a resenha:

A notícia da morte de seu pai a deixou sem chão. Após a morte, Tiggy sente que ele está com ela o tempo todo, e não apenas como a sensação de saudade ou força do pensamento de querer a pessoa ali presente, mas de uma forma física, espiritual ou algo do tipo. Algo aparentemente inexplicável.

“Confie em seus instintos, Tiggy, eles nunca vão deixá-la na mão.”

O próximo passo, de forma óbvia, seria ir atrás de sua origem, fazer aquilo por ela mesma, e em certa forma por Pa Salt. Mas não foi isso que Tiggy fez. Formada em cuidar de animais, sempre sentiu mais conexão com eles do que os humanos, e então vai para a Escócia trabalhar com o que ama: natureza e animais. E mesmo se desviando da rota, Tiggy acaba conhecendo um cigano chamado Chilly, e ele conta que conheceu e conviveu com sua avó por certos anos. Nesta aproximação, Tiggy descobre algumas coisas, mas é só quando mais uma tragédia a encontra que finalmente viaja para se descobrir.

“Então, agora cumpro a promessa que fiz, relevando que, em algum momento em sua vida, você deve viajar para a Espanha, para uma cidade chamada Granada. Em uma colina, em frente à magnífica Alhambra, em uma área chamada Sacromonte, você deve bater em uma porta azul situada em uma estreita passagem chamada Cortijo del Aire e perguntar por Angelina. Lá você vai encontrar a verdade sobre sua família biológica. E talvez também seu próprio destino.”

Em sua viagem para a Espanha ela irá finalmente se situar e tomar posse de si. Pois até então a sensação era de ser alheia a tudo.

A genialidade de Lucinda é incrível. Mesmo sendo a mesma fórmula de contar suas estórias, ela acaba deixando tudo inédito. A cada livro seu, ela vai abordando coisas novas, culturas tão diferentes que mal lemos normalmente em livros, algo muito positivo, pois sempre embarcamos para lugares pouco explorados na literatura. Em A Irmã da Lua somos apresentados aos ciganos e sua cultura extremamente rica e que poucos conhecem e muitos julgam.

Lucinda aborda o preconceito aos ciganos pelo ponto de vista de Lucía, que é o contraponto da trama, o passado dos descendentes de Tiggy. De forma crua acompanhamos o quanto sofreram os ciganos ao passar dos anos. Quando as peças vão se encaixando, nota-se o amadurecimento dos personagens, e ficamos felizes com o final a cada um dado.

Tiggy era a irmã mais intimista com o mundo. Sempre se sentiu conectada com os animais e a natureza, e podemos entender o motivo ao passar das páginas. Algo bem bonito por sinal!

“Tudo o que eu queria era me perder em meio ao milagre da natureza em sua magnificência. Vesti depressa a calça jeans, um suéter, um casaco de esqui, um gorro e um par de botas resistentes e desci até a porta da frente. Estava destrancada e, no instante em que pisei lá fora, deleite-me no paraíso intocado por seres humanos ou suas habitações.”

A autora soube introduzir o misticismo – presente no enredo - de uma forma bem natural e espontânea, sem fugir do contexto da trama em si e levando em consideração toda a série. O quero dizer é que quando eu ia lendo, senti que talvez os leitores pudessem chegar a pensar que seria algo fantasioso demais colocar algo "sobrenatural" na estória visto que nos outros livros era algo mais realista, mas foi uma coisa que deu certo e ficou excelente! Temos que entender que é a vida de Tiggy, seu passado, sua cultura, ela é isso. Quando vocês lerem o livro saberão do que estou dizendo. Mas foi algo lindo de se ver.

“Mantenha os pés no tapete fresco da terra, mas eleve sua mente para as janelas do universo.”

É o maior livro até agora, pois realmente necessitava de mais aprofundamento, todavia foi o livro que menos gostei. Todo o enredo é de aplaudir de pé, porém achei que demorou muito para saber algo que já havia se fechado em um pouco mais da metade do livro. Eu entendi o tempo dela para se descobrir, mas não consegui compreender por que o foco ficou mais no passado. Em relação aos outros livros, diria que faltou um equilíbrio entre passado e presente.

É notável a pesquisa da autora para escrever este livro, pois as descrições são cada vez mais apaixonadas, escritas com propriedade e sem titubear, isso é um ponto muito forte que admiro. O autor tem que ter domínio sobre o que cria, e Lucinda tem isso de sobra!

Leiam a série, vocês não vão se arrepender!



site: www.lerparadivertir.com.br
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REBS 08/01/2019

A irmã da lua
Livro maravilhoso e que te cativa a ler a cada linha.
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Carol.Cuofano 22/01/2019

Um pouco decepcionada
Essa madrugada terminei de ler A irmã da lua, quinto livro da série As sete irmãs de Lucinda Riley.
Acompanhamos a saga da irmã mais espiritualizada e sensitiva em sua busca pela sua família biológica. Tiggy é muito sensível, tanto no lidar com as pessoas quanto a perceber as energias boas ou ruins que as pessoas emanam.
O livro percorre belíssimas paisagens na Europa e na América do Sul. A participação de Ally, a segunda irmã, deu um charme muito especial ao livro. Flashes de maior interação com as irmãs mais velhas me deixaram bem animada. A maneira como a cultura cigana é retratada, me deixou bastante curiosa.
Tinha tudo para ser o melhor livro da série, mas acho que dessa vez a autora se perdeu um pouco. Para mim, o livro poderia ter mais umas 50 páginas para que o dom de Tiggy fosse melhor explorado. Além disso, achei que algumas partes do texto ficaram corridas e algumas pontas soltas foram deixadas. Espero que essas pontas sejam unidas no livro sete, já que o sexto apresentará a última irmã encontrada.
De toda forma, é um belo livro e vale muito a leitura.
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LarieOoO 13/05/2024

Surpreendente
A cada livro, eu vou pensando que nao tem como continuar bom ou melhorar e a autora sempre me surpreende. Me apeguei muita na Tiggy (e eu ja achava que iria.. mas superou isso tbm), esse se tornou o meu favorito!
Foi muito gostoso conhecer mais sobre os gitanos, sua forma de viver e suas crenças.
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@somaisumparagrafo 09/04/2019

@somaisumparagrafo
No quinto livro da série "As sete irmãs", conhecemos a história de Tiggy, que após a morte de seu pai adotivo, arruma um emprego para cuidar de animais selvagens nas Terras Altas Escocesas. Em seu novo lar, conhece um velho cigano que segundo uma antiga profecia, a coloca em contato com a lendária comunidade local de Sacromonte - Espanha, onde Tiggy irá conhecer alguns familiares que contarão a história de seus antepassados e sua conexão com La Candela, a maior dançarina de flamenco que o mundo já conheceu.

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Com sua característica marcante, Lucinda Riley entrelaça dois enredos em uma única história, transportando o leitor para épocas e ambientações em linhas temporais diferenciadas. No passado, temos a história de Lucía, La Candela, onde a autora nos conduz ao universo místico da cultura gitana ? os ciganos espanhóis, trazendo um enredo permeado de música, dança flamenca e espiritualidade. Percebe-se que esse foi o foco do enredo, mas apesar de toda a ambientação ser fantástica e de gostar muito de ter conhecido os costumes desse povo, Lucía é uma personagem extremamente irritante e foi impossível me conectar a ela.

Já no presente, temos Tiggy e dentre todas as filhas adotivas de Pa Salt, ela sempre foi a mais sensitiva e ligada aos animais e a vida selvagem; essa sensibilidade instintiva está completamente entrelaçada com a história de seus ancestrais, já que a jovem provém de uma longa linhagem de gitanos. Então, temos o dia a dia dessa jovem em seu trabalho na Escócia e posteriormente, em suas descobertas na Espanha, tentando encontrar seu lugar no mundo, buscando entender seu passado para poder tomar decisões que irão discernir o rumo de seu futuro. Achei que algumas situações foram pouco desenvolvidas em sua história, como por exemplo, o romance com Charlie e a questão da tentativa de homicídio.

Mesmo com ressalvas, a história me encantou e estou bem ansiosa pelo próximo livro, pois ainda continuo cheia de suspeitas de que Pa Salt não está morto e que tem muito mistério ainda envolvendo essa sua suposta morte.
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Erikinha 23/01/2019

Maravilhoso como os outros livros da série, a escrita contagiante da autora deixa a história envolvente e cativante.
Enfim mergulhei de cabeça na cultura cigana e me senti na própria Espanha.
Super indico
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