ojuarana 27/04/2024
Kenji é meu namorado. Nazeera também.
Decidi ler esse livro após "Restaura-me".
Kenji é tudo e mais um pouco. Estar dentro da cabeça dele só mostra o quanto ele desvalorizado. Ele passa o dia todo, de todos os dias, desde os 9 anos, tentando ajudar essas pessoas a atingirem seus objetivos. E então, ele está exausto demais para seus próprios desejos. Para fazer o que ele quer. Para encontrar alguém que não o faça se sentir tão sozinho quando a noite cai.
Aí, como pode meu namorado ser tão incrível.
Gostei muito das interações dele com a Nazeera, é muito fofo e ele é muito tarado. Achei eles muito bons juntos. Gostei bastante. Mas o ponto alto do livro, para mim, é vê-lo com a Juliette. O modo como ele se enxerga nela é tão puro. Eles são realmente feitos um para o outro, como amigos, é claro. Concordo com ele sobre ele conhecer mais a Juliette do que o próprio Aaron. A relação deles é tão íntima e ele sente tanto por ela. Não achei que eu podia mais do Kenji, mas foi incrível.
Estou curiosa para saber mais sobre essa ex-companheira do Castle. Mais que isso, o final desse livro me deixou ainda mais ansiosa para o próximo. Mais do que Restaura-me, inclusive. Eu gosto de criar teorias, de refletir sobre o que está acontecendo. Surpresas são legais, mas precisam de limites. Ver o Kenji dizer que Juliette e Aaron simplesmente sumiram, que ninguém dos seus amigos está morto e que os 554 comandantes só estavam feridos foi muito chocante, totalmente diferente do que ela narrou. Isso é muito mais intrigante pra mim do que a trama de pais biológicos malucos, pra ser sincera.
E vamos para Desafia-me.