Falsa Acusação

Falsa Acusação T. Christian Miller




Resenhas - Falsa Acusação


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Vanessa 22/12/2020

Li após ver a série Inacreditável na Netflix, então eu já sabia do que se tratava e o desenrolar da história, mas ainda assim fui consumida por sentimentos diversos no decorrer da leitura que talvez só quem é mulher sabe do que me refiro. Foi muita raiva, frustração e dor, seguidos de empatia e alívio com o desfecho. Apesar de tudo pelo que a Marie passou, saber que ela conseguiu seguir a vida me trouxe mais conforto depois de todo o ódio inicial na história. O trabalho incrível das detetives me fez sentir um pouco mais esperançosa sobre a nossa própria realidade, ao mesmo tempo que penso em como ainda a história se repete tão perto de nós... O trabalho dos autores em apresentar todos os ângulos dessa história é fantástico, fazendo conexão inclusive a outros casos semelhantes aos de Marie. Recomendo muito a leitura, sobretudo àqueles que ainda acreditam que o relato da mulher deve ser questionado, ou que seu comportamento e sua forma de vestir justificam o injustificável.
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Marcianeysa 13/12/2020

Necessário
Um livro que conta um caso real, sobre um estuprador em série. Descreve uma vítima desacreditada pela polícia, bem como a investigação policial que desvendou a identidade do criminoso.
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thapark 20/10/2020

Como informa a capa, este livro conta a real história de uma garota que entra em contato com a polícia para denunciar um estupro que havia sofrido algumas horas antes. Dias depois, a mesma garota vai afirmar - para a polícia, amigos e familiares - que mentiu, e que o crime nunca havia ocorrido, levando-a a ser processada por comunicação falsa de crime.
A partir da história desta garota, outras (também reais) de estupro, abuso, e terror vão sendo reveladas para, enfim, se chegar a um desfecho inesperado.
A medida que os fatos acontecem, a aparente simplicidade da questão coloca em evidência preconceitos seculares arraigados na nossa sociedade e a falta de preparo para se lidar com crimes sexuais. É por esta razão que é tão necessário debater sobre o assunto.
Algumas, de tantas lições importantes que os autores expõem, são as seguintes:
- absolutamente qualquer mulher pode ser vítima de crime sexual (independente da idade, da profissão, da condição social, da etnia, se é portadora de doença mental/física, se está sob efeitos de entorpecentes…) - não existe um padrão de reação por parte da vítima (ela pode ficar histérica ou arredia, pode contar tudo ou não contar nada, pode ligar para a polícia imediatamente ou após anos, pode ficar revoltada ou comedida…)
- os ferimentos decorrentes dos crimes sexuais podem não ser aparentes (e o exame de corpo de delito pode inclusive ser idêntico ao de uma mulher que praticou sexo consensual)
- o trauma pode causar dano ao cérebro (motivo pelo qual suas recordações podem ser desorganizadas, inconsistentes ou até mesmo erradas)
Digno de uma boa trama policial, esta obra provoca no leitor dor, impotência e revolta, principalmente porque cuida de mulheres reais que foram vítimas duas vezes: do predador e do sistema. É imperiosa a conscientização desses problemas para que se provoque as mudanças necessárias na investigação de crimes desta natureza.
Antes de se tornar livro, esta história foi inicialmente publicada em formato de artigo, rendendo a seus autores o prêmio Pulitzer de 2016.

site: @livros_e_dicas
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Fer Pouza 22/09/2020

Uma leitura real e necessária!
Isso não é uma resenha por vários motivos. Primeiro, esse é um livro baseado no artigo vencedor do Prêmio Pulitzer de jornalismo investigativo, que nos mostra as várias faces de uma (ou mais de uma) história real. Segundo, eu não consigo descrever em palavras tudo o que li nessas páginas. Ponto.

Em “Falsa Acusação”, T. Christian Miller e Ken Armstrong expõem as falhas na aplicação da lei ao investigar denúncias de estupro, e os efeitos traumáticos deixados nas vítimas. Tudo é apresentado com base nos arquivos de investigações policiais e nas entrevistas com todos os envolvidos.
Esse livro me marcou tanto que fiquei por vários dias pensando nessa leitura mesmo depois de finalizada, o que me levou a querer saber ainda mais sobre a investigação envolvendo essa história. A cada detalhe que nos ia sendo apresentado, e que era deixado de lado por quem deveria averiguar, aumentava ainda mais minha angustia.
Hoje existe muita coisa disponível sobre esse caso: reportagens, documentários, uma série, mas ainda existem tantos outros casos que continuam sem resolução, outras denúncias sendo deixadas de lado, outras vítimas sendo desacreditadas. O que nos leva a questão: “Quantos casos mais terão que ser publicados para entenderem que a culpa não é da vítima?”
Tudo que senti durante a leitura foi raiva, medo, tristeza... Mas no final também teve um pouco de alívio. (E como foi difícil escrever sobre esse livro. Mas eu não podia deixar passar em branco.)
Fica aqui minha indicação de leitura, que vale todo o tempo dedicado a esse livro!
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Sisih 13/09/2020

Uma triste história real, com relatos bem fortes e me fizeram pensar que as pessoas machistas ainda precisam evoluir muito.
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Najlah 11/09/2020

Esse livro é muito bom. Ele ficou na minha cabeça por vários dias e me instigou a pesquisar mais ainda (em reportagens e documentários) sobre a investigação envolvida nessa história. Assisti a série dele da Netflix depois (em uma maratonada só rsrs), e que é muito fiel ao livro também.
Ele retrata a história de Marie, uma menina de 18 anos que foi estuprada mas que teve o seu relato desacreditado por policiais. A sua história segue em paralelo com outras histórias de estupro, junto de muitos dados e estatísticas (nos EUA), e de um caso investigativo comandado por duas detetives. Os dados mostrados podem ser cansativos às vezes durante a leitura, como se você estivesse "lendo um documentário", porém vale a pena prestar atenção.
Ele relata como o trauma de mulheres estupradas se manifesta de distintas formas, podendo-as deixar muito ansiosas ou muito calmas, recordando-se de muitos ou poucos detalhes, com memória não cronológica do ocorrido, etc, e de como essas variadas manifestações podem (na maioria das vezes) ser alvo de descrença na sociedade. Crime de estupro é delicado porque é um crime que "ninguém viu", e portanto as investigações podem tomar diversos rumos (e isso é bastante mostrado no livro).
Achei que o livro não foi tão pesado como eu esperava. Acredito que o foco dos escritores era conseguir transmitir muitas informações sem dar muito "gatilho", principalmente nas leitoras.
Aprendi muito e recomendo MUITO.
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Maíra Marques 10/09/2020

Li depois de assistir a série na Netflix. É, certamente, um tema perturbador e muitas vezes próximo de nós: estupro e violência sexual. As vítimas (que muitas vezes preferem ser chamadas de sobreviventes) têm que ser fortes num mundo que julga sem conhecer, em que as leis e as formas de investigação, muitas vezes, são insensíveis. Há no livro vários dados sobre esses casos nos EUA (estatísticas, formas de abordagem as sobreviventes). Fiquei pensando como isso ocorre no Brasil, acabei me lembrando de alguns casos recém noticiados pela mídia. Com certeza é uma leitura pesada.
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Nayara356 20/08/2020

Falsa acusação: quando as palavras podem ser opressoras
É um livro excepcional, que proporciona muita reflexão. É impressionante, imagine-se em sua cama, em certo período entre a madrugada e o amanhecer, um homem invade a casa, e a estupra. A vítima vai a delegacia, realiza a denúncia, mas acaba se tornando ré, acusada de mentir. É o que se passa com Marie, uma garota de 18 anos que tem sua história narrada pelos jornalistas T. Christian Miller e Ken Armstrong, vencedores do Prêmio Pulitzer. Além de apresentar dados reais e informações reais sobre os crimes de violência sexual, também apresenta o que fez com que o agressor sucumbisse as vítimas a suas fantasias e violência. O que se passa em sua cabeça, como realizou as atrocidades e porque as fazia.

É um livro extremamente importante, perturbador, eletrizante e reflexivo. Baseia-se numa história real e em um artigo vencedor do Prêmio Pulitzer de jornalismo investigativo. Trata-se de uma história em que uma mulher é vítima de estupro, vai à polícia fazer uma denúncia e acaba sendo interrogada exaustivamente pelos policias e tem sua versão posta em dúvida. Também apresenta como o estuprador age, sente e se torna um violador. Um livro impactante ao extremo.

Um livro extremamente relevante, que mostra o quanto as pessoas que deviam nos defender, podem estar impregnadas de crenças, senso comuns, preconceitos que os levam a taxar erroneamente as vítimas e os acontecimentos que chegam até suas mãos.
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Lari 11/08/2020

Li por conta da série na qual foi baseada no livro, e foi uma leitura mais intensa que a série
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Geisa 04/08/2020

Inacreditável
Livro investigativo que deu origem à série documentário Inacreditável na netflix. Livro muito bem escrito e pesquisado com muitas referencias importantes no que deu errado nas investigações de estupro nos EUA. Matéria ganhadora do Pullitzer. Adorei.
Juliana 04/08/2020minha estante
Realmente um livro ímpar. O que as vítimas e principalmente Marie sofreram foi terrível. Não me conformo a respeito da pasta " Canalha"




Flavinha 02/08/2020

Uma leitura rápida. E com uma série que já havia assistido na Netflix. Gostei bastante da leitura. E assustador o quanto se sofre p colocar fim em um ato que nos dá tanto medo. Vale a leitura.
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Kevis Wallis 26/07/2020

Uma leitura diferente
Um livro com um tema pesado mas muito relevante. Algumas passagens do livro são chatas por explicar coisas muito específicas. Mas em resumo, podemos perceber como existem pessoas capazes de fazer coisas terríveis.

E quem quiser se sentir dentro da história, existe esse documentário que tem todos os personagens reais, cenas e provas dos crimes: https://www.cbsnews.com/news/48-hours-hunted-the-search-for-colorado-serial-rapist-marc-o-leary/
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Tatiane 24/07/2020

Realidade cruel e devastadora
Se, alguma vez na sua vida, ao ouvir uma notícia de estupro, já passou por sua cabeça algo que desabonasse a vítima (como sua roupa, onde estava e a que hora ou as escolhas que fazia...), leia este livro. Se isso nunca aconteceu e você tem uma sensação de que há mais estupros do que os registrados e investigados ou ainda que as investigações não ocorrem como deveriam, leia também.

"Falsa acusação: uma história verdadeira" é daqueles livros que trazem à tona o que uma sociedade conservadora - feita e dirigida por homens brancos - tem de pior e quer manter, comodamente, debaixo do tapete: seus preconceitos arraigados, baseados em uma visão de que o caráter e a dignidade de um homem ("homem de bem") não podem ser destruídos facilmente por qualquer mulher. Afinal, uma mulher é sempre um ser dúbio e questionável, não é mesmo?

'Nos Estados Unidos, não há estatísticas sobre quantas mulheres foram acusadas de ter feito denúncias falsas de estupro para mais tarde terem seus relatos comprovados graças ao surgimento de alguma prova. Não existe um dado sobre isso. Mas até mesmo o que aconteceu com Marie - um exemplo extremo em que a perseguição chega às vias de fato e a vítima não apenas é taxada de mentirosa, como também é acusada criminalmente por isso - não é um caso isolado." (p. 228)

Os dois repórteres autores deste livro, Christian Miller e Ken Armstrong, expõem, com muita clareza e força, como o poder naturalizado nas mãos dos homens levou a uma construção de juízos de valor contra as mulheres, os quais assimilamos desde sempre e reproduzimos por anos sem questionar, justamente, por sua invisibilidade (valores esses que as próprias mulheres acatam e reproduzem repletos de preconceitos contra aquelas que julgam desonrar o "papel social feminino"). As mulheres, como minoria na escala de poder, sofrem e sempre sofreram nesse processo. Ainda bem que isso está mudando. Muito devagar, mas já é um começo.

A única solução real que vejo para que casos como o narrado não se repitam é o desenvolvimento de uma sociedade com uma participação concretamente mais equilibrada:

"(...) O número de policiais do sexo feminino nos Estados Unidos gira em torno de 100 mil, ou cerca de 11% do total de agentes da lei. A atuação policial continua sendo uma área majoritariamente masculina, tomada por machões, hierarquizada e militarista. As agentes policiais ainda são uma raridade nesse cenário." (p. 110)

E, quando falo em equilíbrio, penso em todos os sentidos. Essa história verídica contada aqui me remeteu à história, também real, dos meninos negros que foram presos e condenados por estupro de uma mulher branca no Central Park, em NY, (ver minissérie "Olhos que condenam", no Netflix). Os meninos, similarmente de uma minoria, foram condenados pelo trabalho porco realizado por uma investigadora branca. Se, neste livro, homens brancos desconsideram o depoimento de uma mulher estuprada; no filme, uma mulher branca, com apoio de homens igualmente brancos, convence o tribunal de sua verdade, a verdade que lhe é conveniente. É o velho jogo de quem detém o poder sobre os outros. E, nessa escala, vidas vão sendo ceifadas.

Vale muito a leitura desse grande relato investigativo. Perscrutar os protocolos de investigação, o desenvolvimento, as aprendizagens e os erros dos policiais, assim como os preconceitos e suas fontes de origem pode nos deixar ora estarrecidos, ora revoltados. Gostaria de conhecer dados sobre o tema aqui no Brasil. Lembro que vale ler tb o livro "Mulheres empilhadas".
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@claudinha_csilva 03/07/2020

Falsa acusação?!
"Alguma coisa na maneira como ela contou a história me fez questionar se o estupro tinha acontecido de fato. Algo no tom da voz dela."
.
É um fato que tanto nós quanto o outro, analisamos as reações de acordo com nossas próprias reações. E esse livro mostra exatamente esse fato infeliz.
Uma leitura, em certas partes difícil de ler, mas que nos ensina a não tentar avaliar como o outro reage a nossa maneira, mas sim a maneira como ele vê, sente e reage aos acontecimentos, só assim poderemos de verdade ajudar.
.
"As pessoas tocam a vida adiante, levando consigo suas noções equivocadas das coisas."
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Monique 29/06/2020

Não é um livro pra mim
Eu achei que ia ser um suspense policial e tal, mas é só uma narrativa jornalistica sobre o estupro.
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