Anna Karênina

Anna Karênina Leon Tolstói




Resenhas - Anna Karenina


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lauralopesa 03/03/2023

Genial, avassaladora e surpreendente, essa é uma das obras em o que de fato importa não é o que está sendo dito, mas, principalmente, a forma como isso está posto.
Tolstói, iluminado por toda a genialidade russa, nos trás um quadro da sociedade da Rússia do século XIX, com personagens profundas e com um enredo intrigante, que é construído a partir de paralelismos, por meio de uma colocação que aparenta ser milimetricamente calculada, faz com que as tramas se encontrem e se envolvam entre si.
É, sem dúvidas, um livro para se ler mais de uma vez ao longo da vida!
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abibliotecamr 01/03/2023

Clássico da literatura russa e mundial
“O respeito foi inventado para encobrir o lugar vazio onde devia estar o amor.” (Anna)

A escrita de Tolstoi nos transporta para dentro dos bailes, das relações, dos eventos. Ele nos leva realmente para dentro de cada um dos personagens, a descrição do que estão vivendo é vívida, real, intensa.
Todos os personagens são reais, com sentimentos, qualidades e falhas. Não há um mocinho ou vilão. Há uma complexa rede de relações, que vai se desenvolvendo e desenrolando ao longo do livro, e, sem emitir um julgamento de valores sobre nenhum deles, vamos vivendo as suas emoções, alegrias e tristezas.

Algo que me deixou realmente impressionado foram as descrições de Tolstoi, tanto das paisagens rurais, quanto das festas e eventos da aristocracia, quanto dos próprios diálogos. É realmente um trabalho de um gênio. Há muitas partes impactantes, emotivas e intensas. Como pode a descrição da vida rural na fazenda de Lievin ser tão impressionante? Como pode uma descrição de uma caçada nos pântanos e florestas ser tão cheia de detalhes?
Não é a toa que Anna Kariênina é considerado um dos grandes romances, não apenas da literatura russa, mas mundial.


site: http://abibliotecamr.com/2023/03/01/anna-karienina/
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Jussara 28/02/2023

Romance lindo
Nesse romance Tolstói, expõe suas dúvidas e tormentos, uma mistura de depoimentos e reflexões sobre religião, o sentido da vida, a complexidade das doenças não conhecidas na época como a depressão e o suicídio.
O romance maravilho.
Recomendo a leitura.
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Agatha.Uchoa 27/02/2023

?
Personagens muito vivos e história muito coerente do início ao fim!
A história do contraponto da ascensão espiritual do Lievin e a decadência das escolhas da Anna é ímpar.
É de uma delicadeza que dá gosto de ler.
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Ana 27/02/2023

Vale a pena
A leitura desse livro foi muito complicada, confesso, por ser uma escrita mais detalhada. O que mais gostei, foi o fato de ter capítulos com pontos de vista dos vários personagens que criam a trama. Não vou negar, é um livro que conta bastante a história de traição em um relacionamento e se percebe bastante como a postura dos personagens vivendo no século XIX é diferente dos dias atuais.
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Marcus 27/02/2023

Humanos sendo humanos
Apesar de escrito no século retrasado, e tendo com cenário um país tão distante, o livro conta a história de pessoas e, como tais, iguais a todos nós. Me impressionou a qualidade do texto, e a capacidade de retratar em detalhes situações, sem se tornar enfadonho. Um grande livro!
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Monteiro 27/02/2023

Fenomenal
Vemos aqui um romance dividido em oito partes que conta a história de três casamentos e uma relação extraconjugal. Apesar da quantidade de páginas assustar, a escrita é envolvente e fluída. Também tem muitos personagens que são difíceis de lembrar o nome, mas os principais para a história são muito bem construídos e inesquecíveis.
Anna Kariênina é uma mulher notável, muito respeitada e admirada, mas com o decorrer das páginas assistimos ela se arruinar socialmente e emocionalmente. O escritor foi muito astuto em deixar isso não só muito claro em determinados capítulos, mas subentendido em outros. Era fantástico, parecia que ele queria explicar a própria mensagem da história por meio de narrativas cotidianas. Sentimos nela o ávido desejo em ser amada, ao ponto de fazer tudo o que for preciso para isso.
Além de Kariênina, podemos citar um outro destaque: Liévin. É o tipo de personagem que o leitor tem altos e baixos durante toda a narração, mas não se pode negar o quão aprofundado foi as questões da sua indecisão de fé e da sua necessidade de autoconhecimento. Também digo que o seu romancizinho com a Kitty foi mais prazeroso de acompanhar do que o de Anna e Vronsky. Quem curte um bom e velho "água com a açúcar" vai gostar.
O final da história me deixou alguns hiatos, mas nada que me fizesse desgostar do livro. De toda forma, é uma obra-prima.
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Alee M. 26/02/2023

Tolstói e um novelão maravilhoso
Esse é um calhamaço de 850 páginas que eu esperava devorar, mas não rolou: demorei mais de um mês na leitura. Um livro demorado? Sim, mas não por ser chato, e sim por ser uma leitura que deve ser absorvida com calma. Tolstói mais uma vez me surpreendeu com a forma que fala sobre pessoas, suas ações e seus sentimentos. O enredo é uma grande novela com dramas e traições, mas não é só isso.. É uma verdadeira descrição única de cada indivíduo. Além disso também há muitas questões políticas e filosóficas retratadas na obra, principalmente relacionadas à sociedade russa da época. Tiveram sim alguns momentos maçantes, mas no geral o livro é maravilhoso.. Recomendo! Pra mim foi 5 estrelas!
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Lari439 26/02/2023

"... a vida nos leva a direções diferentes, eu faço a infelicidade dele e ele a minha, e é impossivel modificar tanto a mim como a ele...acaso não somos todos nós largados neste mundo só para odiarmos uns ao outros e, portanto, para atormentarmos a nós mesmos e aos outros?"
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Karina 25/02/2023

História como sonhos: despreocupação com a falta de lógica
Que livro brilhante! Narrativa instigante, prosa viciante e personagens inesquecíveis. Sem dúvida uma obra-prima atemporal.

Tô muito feliz de ter decidido dar uma chance aos clássicos que fogem à minha zona de conforto. Foi o meu primeiro contato com a escrita de Liev Tolstói e definitivamente não será a última. Já tô imaginando o prazer que será ler o próximo.

Eu amei quase tudo nesse livro. Me apaixonei pela Anna, amei as reflexões do Liévin e fiquei fascinada com a ambientação e a retratação da época.

A prosa é simplesmente brilhante. Poética, empolgante e marcante. Sério, eu amei a escrita do autor e acho que nunca poderei pontuar isso o suficiente. Por ser um calhamaço, e um clássico, ainda mais, imaginei que iria ser uma leitura cansativa e arrastada, mas a escrita excepcional me deixou tão presa que, sempre que estava lendo, era uma luta pra parar.

Mas, nem tudo são flores. Confesso que esse livro poderia ter facilmente umas trezentas páginas a menos e que certos momentos são maçantes e desnecessários. Mas a narrativa me prendeu tanto que mesmo esses momentos foram passageiros, logo me via imersa na história uma vez mais. Além disso, alguns pontos da cultura russa e da política da época me falharam, não consegui acompanhar. Mas esse é outro ponto que não me motivou a gostar menos desse livro.

Enfim, recomendo para todos que querem sair da zona de conforto e se espaldar num calhamaço, mas definitivamente não recomendo aos iniciantes. Ótimo livro.
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Marcus 25/02/2023

Mais do que um drama, amplo retrato da sociedade czarista
Finalizei a leitura após 40 dias. Apesar de escrito há mais de 140 anos, não conhecia além de alguns fatos da história. E o desfecho me surpreendeu e impactou. Não sei dos detalhes, li apenas que o fim do romance, que vinha sendo publicado em capítulos na revista Ruskii Véstnik (O mensageiro russo), desde janeiro de 1875, não teve seu final lá por conta de um desentendimento entre Tolstói e o editor Mikhaíl Katkov. O desfecho só foi conhecido na edição completa livro, em 1877.

O fascínio de uma obra tão longa assim é a maneira como a narrativa vai envolvendo os leitores. Há momentos de alívio, revolta, indignação, tristeza e até toques de humor. Além do suspense sempre presente por conta da expectativa do desfecho da história.

Mas a obra de Tolstói vai muito além. Entre as afetações das convenções sociais, estão sempre em cena a pesada burocracia do país e a ineficiência de cargos ocupados por aristocratas improdutivos. Em meio à trama, há considerações sobre religião, política a vida dos camponeses da Rússia, os mujiques e suas relações trabalhistas com os donos de terra. O autor faz um relato sem julgamentos sobre as instituições russas e os personagens.

Tolstói é considerado um dos criadores do recurso do monólogo interior, em que o fluxo de pensamentos dos personagens, e o que eles estão sentindo, aprofundam o lado psicológico do romance e aproxima os leitores das emoções das pessoas.

Ele também é um exímio narrador, quando por exemplo descreve em detalhes e emoções uma corrida de cavalos em que Vronsky participa, ou na troca de olhares e meias frases entre Liévin e uma camponesa. É um momento brilhante da obra, quando nada é dito claramente entre eles, e tudo é compreendido. Liévin a propósito, traz traços biográficos do próprio Tolstói, que também pediu sua amada em casamento em um jogo de palavras usando cubos com letras. Uma das sequências mais singulares da narrativa.

Vale uma atenção especial na leitura: além do nome, as pessoas aparecem com mais de um apelido. Kitty, por exemplo, também é Ikatierina, Katierina, Katia e Katienka. É curioso, e logo a gente se acostuma. Uma garantia: a satisfação da leitura é proporcional ao tempo que se dedica a Anna Kariênina.

site: https://www.youtube.com/@BichodePrata
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Gabi 24/02/2023

Tava com altas expectativas para essa leitura, a escrita foi mais tranquila do que eu esperava, considerando quando o livro foi escrito. Achei interessante a construção das histórias, mas terminei sentindo que ou faltou alguma coisa, ou apenas não entendi o que o autor queria. Gostei, mas esperava mais.
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marquessjuh 23/02/2023

Nuances da psiquê humana
Assustei-me com a quantidade de páginas que me deparei quando abri o livro no Kindle, mas a leitura foi muito leve e tranquila.
Gostei bastante do livro, parece que estamos vivenciando a história de alguém conhecido, histórias atemporais.
Há partes do livro que dizem que foram semelhantes à vida do autor, como a parte em que Liéven pede Kitty em casamento.
Um livro surpreendente, cada personagem cheio de riqueza de detalhas e expressões... E apesar do nome, a história não gira majoritariamente na narrativa de Anna Kariênina, que por sua vez, torna-se o epíteto da passionalidade, não descreverei mais , pois darei spoiler.
Enfim... Recomendo a leitura mil milhões!!!
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Ana 23/02/2023

A minha vontade de ler Anna Kariênina surgiu, serei honesta, quando a Companhia das Letras o colocou entre as opções do mês para os parceiros e eu fui procurar saber um pouco mais sobre o livro. Essa obra é claramente um clássico que mostra o cenário da Rússia no século XIX e que causou muito espanto na época em que foi publicado, pois a sua história central gira em torno da personagem Anna, que se envolve em um caso extraconjugal, tema que sempre será tabu, independentemente da época retratada.

A trama é dividida em oito partes que acompanham Anna Kariênina e outro personagem central, Liévin — que curiosamente se encontram apenas uma vez durante as 818 páginas de história. Anna é uma mulher deslumbrante, que chama atenção por onde passa, enquanto Liévin é um homem quieto, que gosta do campo e tem um desejo enorme de se casar. Apesar dessa curiosidade que citei anteriormente, os dois personagens estão totalmente ligados por questões familiares, o que, para mim, é um dos pontos principais de Anna Kariênina.

A protagonista Anna surge logo no início do romance para tentar salvar o casamento do seu irmão mais velho, Oblonsky, cuja traição com a preceptora dos filhos foi descoberta pela esposa, Dolly (que obviamente acaba perdoando o marido por questões de comodidade). Anna é casada com o Conde Alexei Karenin, o que não a impede de se apaixonar perdidamente pelo Conde Vronsky, que acaba sentindo o mesmo por ela. Obviamente os dois se envolvem e, com exceção das partes voltadas à Liévin, tudo gira em torno do relacionamento entre Anna e Vronsky.

Assim como várias outras pessoas que tiveram contato com esse livro, a impressão que eu tive é que o que levou Anna a se envolver com outra pessoa foi a necessidade de amar alguém verdadeiramente — apesar de o romance com Vronsky ter começado apenas pela aparência dele. Acredito que para conquistar isso, a personagem acabou tomando decisões extremamente egoístas sem realmente parar para pensar no tamanho da besteira que ela estava fazendo. Eu sinceramente só conseguia sentir ranço da Anna, porque ela simplesmente queria que todos aceitassem como uma coisa normal a traição. E sim, todo mundo sabia o que estava acontecendo.

Eu não acho aceitável as pessoas usarem traição com a desculpa de "preciso ser feliz", mas o caso de Anna é muito pior porque, apesar de o Conde Karenin realmente não amá-la, a gente consegue perceber que há ali uma relação de muito respeito. É claro que raramente os casamentos naquele contexto eram firmados por amor, mas, para mim, nunca vai justificar as atitudes da protagonista. O mais engraçado é que ele tenta abrir os olhos da esposa, mas ela só consegue vê-lo como um monstro que, na minha concepção, ele não é.

Apesar disso, os capítulos com foco em Anna foram muito mais satisfatórios para mim do que os do Liévin, não por ele ser um homem acomodado com a sua vida, mas por várias partes em que ele fala sobre economia, agricultura e várias outras coisas das quais, naquele momento, eu não tinha o menor interesse. Não que fosse uma linguagem difícil ou técnica demais, mas para mim só foram um monte de informações que não fariam falta nenhuma caso fossem retiradas, por exemplo.

O que fez, sinceramente, eu me interessar por esse livro foi o fato de narrar um adultério envolvendo uma mulher, e não um homem. Quer dizer, se você parar para pensar, quando um homem trai, arranjam milhares de justificativas para não enxergarmos aquilo como um erro, mas como um deslize ou algo do tipo. Agora, quando uma mulher é inserida nesse papel, a gente consegue ver claramente como as opiniões mudam. Repito, eu não concordo com as ações da personagem em Anna Kariênina, mas é um fato que nos faz refletir bastante.

Para quem tem interesse em ler Anna Kariênina, mas tem medo da linguagem por ser um livro de Liev Tolstói, não se acanhe: não tem nada de difícil nesse livro. Provavelmente esse foi um dos pontos que mais me agradou fora do contexto da história em si, que é um espetáculo.

site: https://www.roendolivros.com.br/
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