O Sol Ainda Brilha

O Sol Ainda Brilha Anthony Ray Hinton




Resenhas -


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Luana 04/02/2023

Estava com o livro desde o ano passado aguardando a leitura e agora me pergunto...por que demorei tanto?
O livro é um choque e faz a gente refletir sobre a pena de morte e todo o sistema judiciário. Hinton foi injustamente acusado de um crime que ele não cometeu, sendo sentenciado a cadeira elétrica. Passou 30 anos no corredor da morte e nunca perdeu a esperança de provar sua inocência. A forma como ele foi tratado pelo sistema é surreal pois não havia nenhuma prova contra ele, sendo que no horário do crime ele estava trabalhando. Mas por ser preto e pobre não teve chance nenhuma com um promotor para quem não importava se era culpado ou não porque se não tivesse sido ele (Hinton) com certeza teria sido um "deles", qualquer negro servia para ele.
Uma história real emocionante sobre nunca perder a esperança e manter a fé em qualquer situação
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Aline 18/01/2023

"...meu único crime era ter nascido negro..."
Não tenho como descrever a indignação que essa história me causou.
É difícil ler esse livro e não fazer um paralelo com o racismo e a segregação que ocorrem no Brasil, e imaginar quantas pessoas passam pela mesma situação: reclusão e injustiça determinadas pela cor da pele.
A história de Ray nem se passa a tanto tempo atrás assim, o que é ainda mais chocante e me leva a acreditar que ainda temos muito o que evoluir no quesito humanidade.
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Victoria 05/01/2023

Meu Deus.
Acabei de ler essa obra e de verdade acho que nunca li nada tão difícil, no sentido de lidar com nossos próprios sentimentos, senti raiva, ódio, chorei de tristeza, ri das piadas ao meio do caos. A História desse homem Anthony Ray Hinton deveria ser obrigatório para todo ser pensantes.
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Laura 04/01/2023

Li "O sol ainda brilha" há algum tempo e me marcou profundamente. Não só pelo relato de 30 anos de injustiça, violência, tortura, medo, infelicidades, solidão, e todos os outros sentimentos doídos que o sistema judiciário escreve nos corpos negros, mas pela luta por si, pelo direito de viver.
Anthony teve o corpo preso, mas os sonhos permaneciam livres, pairando por todos os lugares que ainda ocupariam. A fé dele me alimenta em momentos de desesperança.
Vale a leitura! ????
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Aléxya 20/12/2022

Não sei como eu poderia descrever..
O que eu senti lendo esse livro, foi tanto sentimentos ao mesmo tempo, uma raiva das pessoas que são injustas, e ao mesmo tempo respeito por anthony.
Porque ele é um homem muito corajoso e com muitaa esperança, que passou por momentos tão difíceis durante trinta anos e ainda é feliz.
Acho essa história incrível.
E acho que devia ser uma leitura obrigatória para todos.
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Mari 13/12/2022

não sei o que dizer, simplesmente uma lição de vida. Ray é sem dúvidas o homem com a maior fé e esperança do mundo. É um livro que fala muito sobre esses temas, Deus, amor, injustiça e muito muito mais. Não sei descrever o tanto que esse tipo de livro é importante para a sociedade, é o tipo de obra que tem que estar na maior quantidade de salas de aula possível.

A injustiça precisa ser demonstrada desde cedo, porque ela existe SIM; assim como o racismo, intolerância e violência. Para que casos como o do Ray NUNCA mais aconteçam.
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Aninha 01/12/2022

Saber das injustiças da realidade sempre geram incômodo
Muito bem escrito e real, saber do que o anthony ray passou (e que muitos outros passam hoje no racismo estrutural) é incômodo e necessário de ser lembrado.
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Josy Snec 19/11/2022

Uma leitura extremamente necessária
Ray era "um homem pobre num sistema de justiça criminal que te trata melhor se você é rico e culpado do que se for pobre e inocente". Um homem negro em um período sombrio.

Se hoje, mesmo aqui no Brasil, um país tão miscigenado, os negros, só por serem negros sofrem humilhações, agressões e repressões, são perseguidos por seguranças em lojas, parados sem motivo pela polícia entre outras situações, imagina como era essa opressão logo após a Lei dos Direitos Civis nos EUA, quando os negros puderam legalmente viver entre os brancos que não aceitaram bem a mudança. É isso que a história de vida desse homem nos conta da forma mais crua, desconfortável e necessária que poderia ser contada.

Anthony Ray Hinton era um bom filho, um bom homem, um tanto mulherengo, é verdade, mas uma pessoa honesta, uma pessoa que sim, cometeu erros mas pagou por eles, uma pessoa claramente incapaz de ferir.
Quando ouvimos afirmações do tipo "todos os negros são parecidos" ou que "não dá pra diferenciar os asiáticos", embora saibamos desde que sempre que são afirmações racistas e irreais, nunca mais as ouviremos da mesma maneira depois de saber que quando uma pessoa branca não foi capaz ou sequer se interessou em ao menos tentar diferenciar alguns homens negros, ela quase levou uma pessoa inocente à execução.

O desconforto na leitura provém de diversas situações, entre elas ressalto:
1 - A impotência em não poder fazer nada para mudar o que houve com Ray, não poder fazer nada, ao menos não sozinha, para evitar que aconteça com outras pessoas, saber que sim, isso continua acontecendo seja com a pena de morte ou sem ela, vidas inocentes estão sendo destruídas lá e aqui por uma sociedade racista e um sistema incompetente e desigual.
2 - A consciência de meus próprios privilégios, desde viver na época em que vivo onde as pessoas, da maneira geral, são mais conscientes e empáticas, passando pela minha excelente estrutura familiar que, apesar de não vir acompanhada de uma excelente condição financeira, foi o suficiente para me promover uma boa educação, chegando claro até o próprio privilégio branco que, embora não o tenha se for aos EUA, o tenho bem aqui no Brasil e em enorme proporção.

Ray cita algo que me pegou intimamente: "... não podemos ter certeza da culpa, a não ser quando há a admissão de culpa. Uma pessoa podia acreditar na pena de morte e ainda assim acreditar também que é preciso acabar com ela, porque os homens são falíveis e o sistema de justiça é falível".
Fui vítima de um crime que não quero mencionar, mas credito que o mundo seria melhor sem que andasse sobre ele as duas aberrações que fizeram comigo o que fizeram, acredito que mereçam a morte, eu acredito que pessoas que cometem crimes hediondos deveriam ser expurgadas da face da Terra mas, ainda assim, nunca fui à favor da pena de morte, por mais que acreditasse que certas pessoas merecem morrer nunca acreditei que o homem fosse capaz de julga-las com plena certeza culpadas ou inocentes e, depois de tudo que passei, eu não entendia como ainda poderia ser contra a pena capital, não entendia como eu poderia ser tão contraditória com minhas próprias convicções, me sentia uma grande idiota, mas Ray me ajudou a entender, pois "o trágico número de pessoas inocentes equivocadamente condenadas, as muitas condenações ilegais, o tratamento desigual dos pobres e das minorias raciais tornaram a pena capital não mais uma questão de se algumas pessoas merecem morrer pelos crimes que cometeram, em vez disso, a questão da pena de morte [...] é se o governo estadual, com seu sistema político de justiça falho, inexato, tendencioso e povoado de erros merece matar. É hora de reconhecer que não merece.", entendo que sempre estive do lado certo e o motivo e por isso lhe sou grata.

Ray foi capaz de algo que eu ainda não fui: perdoar aqueles que lhe destruíram a vida. Mas me deu um motivo pra não desistir de tentar: "Se eu não fosse capaz de perdoar, se não fosse capaz de me sentir feliz, seria como dar a eles o restante da minha vida."

As cicatrizes deixadas por nossas experiências são incomodas, elas doem e a dor reflete em como vivemos. No caso de Ray, suas cicatrizes o obrigam a viver sempre em alerta, criando álibis, documentando cada dia, recolhendo recibos nas lojas, mantendo contato com conhecidos todos os dias, caminhando propositalmente onde há câmeras de segurança que poderão fornecer à polícia informações precisas de onde ele estava e quando, ele vive com medo.

Embora o sol ainda brilhe, Ray nunca mais pôde relaxar sob ele.

Termino com a frase mais marcante do livro: Morte nunca deteve morte.
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Susi 13/11/2022

DEVASTADOR
Todo mundo deveria ler.
Esse livro destrói qualquer ser humano, qualquer um que tenha o mínimo de compaixão pelo próximo. Foram 30 anos, 30 anos de uma vida que fora roubada, 30 anos de coisas que não foram vividas. A cada capítulo que eu lia e que os anos iam se perdendo para o Ray, eu sentia uma dor no meu peito. Sem dúvidas o racismo é cruel, é desumano e podre. Anos e anos se passando, e ele continua por aí, destruindo vidas e sonhos. Esse livro conta a história real, de um homem que passou 30 anos no corredor da morte, por crimes que não cometeu. Extremamente necessário. E pensar que existem milhares de pessoas que passaram por isso e passam nesse exato momento em todo o mundo.
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Melina.Meiroz 07/11/2022

Espetacular
valeu cada segundo ler e conhecer a história de Anthony Ray Hinton! A esperança, a bondade e o bom humor qur ele conseguiu sustentar nos 30 anos que passou injustamente nesse corredor. Sempre achei a pena de morte absurda, pois todos sabem que a justiça é falha, alguns, entretanto, descobrem (ou admitem?) tarde demais. Isso me fez repensar ainda mais sobre o caso. Ao terminar o livro, tudo o que mais desejei foi poder dar um abraço em Ray! Foi doloroso, mas emocionante poder ouvir o que ele tem a dizer.
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Maria.Thereza 05/11/2022

Emocionada
QUE LIVRO E QUE HISTORIA! Nao tem como nao se revoltar e nao se emocionar com o relato de vida do Ray .. um livro que traz amor , esperança, revolta por um sistema falho e racista de justiça , esse livro ensina muito. Admiração completa e total pelo Ray ! Que lutou bravamente ate ser considerado inocente e poder ser livre do corredor da morte.
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Andrea 26/09/2022

Emocionante
Não me recordo se algum livro me fez chorar como esse. O livro trata sobre o racismo estrutural, onde o protagonista é preso injustamente e luta durante anos para conseguir provar sua inocência. Baseado em uma história real, super recomendo!
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Barb 25/09/2022

Necessário
Um dos livros mais importantes que já li em toda vida.
Necessário para aprendermos a nos colocar no lugar do outro.
Chorei e vibrei com a sua liberdade.
Que Ray tenha uma vida feliz e tranquila!
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Luana 20/09/2022

Todo mundo deveria ler
Com certeza todo mundo deveria ler esse livro. Chorei do começo ao fim, mas verdades necessárias que esfregam na nossa cara como é o racismo estrutural, muito além dos absurdos que vemos no dia a dia
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Larissavmelo 17/09/2022

Este livro traz a história real de Anthony Ray Hinton, um homem negro americano que ficou por quase trinta anos no corredor da morte por crimes que não cometeu. A história provoca revolta, ao se ver claramente o racismo do sistema.
Escrito pelo próprio Ray, o livro consegue expressar seus sentimentos, sua tristeza, sua indignação, mas o que mais me tocou, sua fé!
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