Sobre o autoritarismo brasileiro

Sobre o autoritarismo brasileiro Lilia Moritz Schwarcz




Resenhas - Sobre o autoritarismo brasileiro


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Juliana 08/04/2021

Recomendo
A autora explica, de forma didática, todas as características comportamentais que são consequências do autoritarismo brasileiro desde o período colonial. Muito bom!
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Letuza 14/08/2019

Necessário
Mais um livro daqueles que chamo de ?necessários?!! Trabalho maravilhoso da autora Lília Moritz Schwarcz! O livro traz, de forma simples e didática, história, dados, e reflexões sobre a origem do comportamento autoritário no Brasil. Apesar de crescermos escutando que o brasileiro é tolerante, pacífico, ?mente aberta?, democrático, a realidade se mostra muito diferente. Dados analisados no livro e, disponíveis para quem quiser pesquisar, expõem um Brasil bem diferente, um Brasil intolerante, preconceituoso, autoritário, conservador (no pior sentido da palavra). Infelizmente, não vivemos em um ?paraíso democrático?, é o que esse livro revela. A leitura é fácil, os dados são muito bem explicados. Destaque para o capítulo que trata sobre Educação, com reflexões muito boas. Adorei a leitura! Recomendo fortemente! #livros #leitura #amoler #sobreoautoritarismobrasileiro #liliaschwarcz #realidadebrasileira
Mel 19/08/2019minha estante
Concordo com o que você escreveu. Leitura necessária.




Jacqueline 16/05/2022

Assustador e necessário
É lendo esse tipo de livro que nos mostra como não evoluímos em praticamente nada. Ainda lutamos pelas mesmas coisas que a galera de 1800, além de ainda deixarmos líderes autocratas ascenderem no poder com seus ideias destrutivos.
Esse livro é um tapa tão forte em vários temas de extrema importância social que é preciso ser lindo em doses homeopaticas.
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Dedas 23/12/2020

Um ensaio necessário
Leitura obrigatória da historiadora Lilia Schwarcz para entender o nosso presente através de uma análise histórica do Brasil
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Juliana 15/06/2021

Um livro necessário, de leitura simples e dinâmica, que nos leva às raizes de problemas como a corrupção, o racismo, a violência e a desigualdade social.
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Amanda 26/08/2021

Para explicar os fundamentos do autoritarismo brasileiro, a autora faz uma análise crítica da escravidão e racismo, mandonismo (poder de mando e concentração de poder pelos grandes latifundiários), patrimonialismo (apropriação do bem público com fins particulares), corrupção, desigualdade social, violência, raça e gênero e intolerância.

É um texto repleto de estatísticas, exemplos e curiosidades sobre a conturbada história brasileira, e que nos ajuda a compreender melhor a situação do país atualmente, e a refletir sobre a importância  de defender os valores democráticos para nos tornamos uma sociedade mais justa (o que por sinal, não tem sido feito pelo governo atual, que flerta com com a ditatura, ataca a grupos minoritários, desrespeita várias religiões, reprime a liberdade pedagógica, difunde fake news, etc).
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Bru Angelis 07/09/2020

um livro que me ensinou e me fez refletir muito! Acho que esse é um livro totalmente necessário, principalmente nos dias atuais.
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Jackson60 28/08/2020

A Lilia Schwarcz faz um percurso histórico necessário para compreendermos um pouco mais da nossa conjuntura social e política, sem a pretensão de esgotar os variados temas que aborda. Ótimo livro!
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Tafarel Andrade 11/08/2020

Leitura necessária! 9/10
Esse é um dos livros que vale citar a máxima "O povo que não conhece a sua história, está fadado a repeti-la". Ele é repleto de informações e de dados sobre o autoritarismo desde a época do Brasil colônia. Dentre os vários tópicos do livro que vale ressaltar e, que o tempo todo é citado é o da escravidão. Esse tema é muito recorrente no livro, porque esse foi o pior erro na história da nação. Erro que reflete em todos os campos na nossa sociedade, desde o racismo estrutural que vemos até hoje, a desigualdade social que é o reflexo direto de um abandono dos negros após a abolição, a corrupção e a violência. Leitura necessária para que não revivamos períodos de autoritarismo e saibamos a fundo o que é preciso de fato mudar para que o Brasil seja um país melhor para todos.
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Mauricio186 12/08/2019

Livro ruim de uma escritora boa
Iniciar esse livro no final do ano passado (quando se tornou evidente a derrota do PT) e publicá-lo às pressas, no início desse ano, já revela a intenção polêmica do livro. Mesmo assim, eu esperava uma argumentação melhor, considerando a qualidade dos livros mais profissionais que essa autora já publicou. Para começar, o argumento fundamental - que norteia toda a obra - é que a sociedade brasileira enveredou para um velho autoritarismo de raiz, a partir das marchas populares de junho de 2013, desembocando na vitória de Bolsonaro à presidência, em 2018 (apesar desse nome nunca aparecer, a fim de se dar um ar mais "acadêmico" ao texto).
A tese é, rigorosamente, falsa, uma simplificação oportunista que os intelectuais petistas criaram e que Lilia Schwarcz aderiu por um senso de dever ideológico (apesar dela própria ser muito superior a esse tipo de panfletagem). As marchas de 2013 marcam uma reação democrática a um projeto de autoritarismo esquerdista que tentava se legitimar pelas urnas, mas com todo tipo de manipulação, corrupção, aparelhamento e arrogância que vimos em diversos exemplos no século XX e que, recentemente, assistimos na Venezuela. A vitória de Bolsonaro foi resultado de um conjunto complexo de fatores (cujo principal talvez seja simplesmente o voto útil de democratas que votariam em qualquer um para impedir a volta do PT).
Dito isso, reunir apressadamente um monte de estatísticas e velhas mazelas brasileiras para "provar" que o brasileiro "optou pelo autoritarismo" é um embuste. O governo petista não conseguiu convencer a sociedade de que estava tentando construir um projeto democrático e foi derrotado (justa ou injustamente) pelos que temem o autoritarismo, e não o contrário. Não estou de forma alguma tampando o sol com a peneira: temos uma tradição autoritária, mas não é essa tradição que explica a falência do projeto socialista no Brasil. Muito ao contrário, é a força de uma tendência contrária, abolicionista, federalista, republicana e tolerante, que luta para superar os vícios do Estado autoritário que marcou nossa formação histórica e do qual os socialistas ainda sonham em reconstruir, agora sob seu controle. A derrota de Haddad (fosse para quem fosse) representou um veto popular a uma solução autoritária para nosso velho autoritarismo.
João Moreno 13/08/2019minha estante
"Projeto socialista no Brasil"?


Jaqueline 30/08/2019minha estante
"um veto popular a uma solução autoritária para nosso velho autoritarismo", valei-me.


Veneno 04/09/2019minha estante
Projeto socialista no Brasil? O que se vê agora é "força de uma tendência contrária, abolicionista, federalista, republicana e tolerante, que luta para superar os vícios do Estado autoritário que marcou nossa formação histórica e do qual os socialistas ainda sonham em reconstruir, agora sob seu controle"? ? sério isso? Em nenhum momento a autora tece críticas contundentes os governos petistas? Em nenhum momento o caso atual brasileiro é inserido num contexto internacional mais amplo, em que figuram países como EUA, Hungria, Turquia, Venezuela e por aí vai? Enfim...


none 28/11/2019minha estante
Você leu com viés...que pena


Keka_ 25/02/2020minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKK


Mauricio186 28/02/2020minha estante
Obrigado por sua instrutiva contribuição, Keka.


Keka_ 01/03/2020minha estante
Eu que agradeço pela sua resenha cômica, Maurício (:


Mauricio186 10/07/2020minha estante
Qual a dificuldade com a expressão "projeto socialista"? É o que qualquer socialista precisa elaborar, não é? Eu, um democrata, não tenho qualquer problema com a expressão "projeto democrático para o Brasil. Conheço dezenas de eleitores da Dilma - todos socialistas.
E mesmo admitindo que os socialistas brasileiros sejam de fato pessoas ultrademocráticas, continua válida minha leitura: para os participantes das Jornadas de Junho de 2013 e que votaram contra o PT em 2018, o PT representava um projeto autoritário. Errados ou não, essa foi a explicação da derrota do Haddad, e não uma hipotética tentação de recuperar as raízes autoritárias da nossa sociedade.
E Keka, não sei se vc entendeu, mas a ideia dos comentários e abrir espaço para argumentos. Se for só pra zoar, sugiro o Facebook.




lara 26/10/2021

Completo e explicativo
Uma grande análise do que chamamos de história do Brasil. Desde nossa colonização até os sombrios dias atuais, a autora consegue fazer as ligações históricas, sociológicas, antropológicas, políticas e sociais em um só livro.

Ela não só argumenta como expõe dados. A ciência política de todas as formas no livro.

Indico para aqueles que não conseguem ler nosso passado com a clareza que se deve. Ela consegue mostrar como os problemas e discursos atuais não só são velhos como oriundos do passado. Totalmente conectado com o mundo real, com a política real.

A defesa dos direitos acho que é o principal. Não é sobre livro esquerdista ou nenhuma ladainha do tipo. É apenas sobre entender a influência do processo de formação do Estado brasileiro nos dias atuais e suas principais soluções.
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Giovanna1242 21/04/2021

De forma bastante clara e explicativa, a autora apresenta em cada capítulo os elementos que compõem as raízes do autoritarismo brasileiro - escravidão e racismo, mandonismo, patrimonialismo, corrupção, desigualdade social, violência, raça e gênero, e, por fim, intolerância.
Como a própria autora chegou a afirmar, o livro não traz uma visão aprofundada de cada um dos temas tratados, realizando apenas uma análise do panorama geral a partir de fatos sociais e históricos, notícias, e, principalmente, estatísticas; assim, ele cumpre sua proposta: desconstruir de forma breve e sucinta a imagem de que o Brasil é um país tolerante e pacífico.
A leitura fluiu muito melhor do que eu achei que aconteceria, a escrita dela é bastante envolvente, e não achei que se tornou repetitiva, a não ser em alguns momentos em que ela reiterava fatos que já haviam sido mencionados pra dar embasamento à nova fala. Pretendo ler mais livros da Lilia no futuro com certeza!
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Jean Bernard 11/05/2021

Para compreender o presente, devemos espiar o passado
Como chegamos no momento em que estamos? Olhando as escolhas feitas em nossa história, não é difícil chegar a uma conclusão. Importante conhecer o passado para não repetir os erros no futuro. Mas parece que, ou não olhamos direito ou não queremos olhar. Livro importante.
Infelizmente, não gostei mais da leitura por causa da escrita da autora. Está longe de ser ruim, pelo contrário. Mas é uma escrita que não me pegou. Fiquei disperso em vários momentos, mesmo interessado em saber mais. O motivo específico, não saberei explicar.
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juliasilva 10/08/2021

desmitificação da história brasileira
¨Sobre o autoritarismo brasileiro¨ é uma das obras mais comentadas em história quando você entra no assunto ¨Brasil¨, sendo um livro de muitas relações históricas, esclarecimentos importantes sobre as mitificações ainda vivas na sociedade brasileira e também traz a abertura da mente do leitor sobre os problemas sociais que vivem as minorias no Brasil atual.
Lilia aborda temas importantíssimos, sendo eles abertamente discutidos hoje em dia como intolerância, escravidão, mandonismo, corrupção, desigualdade social, violência, raça e gênero e patrimonialismo. Em cada um desses temas ela aborda os ecos da história conturbada do Brasil em seu nascimento como nação e suas rachaduras estruturais que tendem a permanecer, como a autora chama de ¨Nossos fantasmas do presente¨, onde nos assombram até a atualidade da vivência social do país; De início a autora aborda o tema de como as marcas da escravidão permanecem na sociedade atual com o racismo estrutural, onde a população negra é segregada pelo passsado obscuro que inclui mais de 300 anos de escravidão; Logo, aborda também como as raízes do mandonismo e patrimonialismo permanecem fixamente, onde altas classes da política pública mantém a dministração governamental como se fosse uma propriedade, onde eles a manuseiam e abusam da forma como preferirem, de acordo com os seus interesses, vindo das raízes do coronelismo e da manutenção de uma sociedade ruralista patriarcal, envolvendo também a corrupção, onde nos tempos coloniais faziam o uso do voto de cabresto, e hoje em dia se espalha em ramos na esfera pública brasileira; Discute-se também como foi desenvolvida a desigualdade social, na qual nascemos em uma sociedade extremamente elitista e excludente, fazendo com que os ecos de tais características influenciassem na qualidade de acesso aos direitos humanos de camadas excluídas e as minorias no Brasil, com a péssima qualidade de acesso a tais direitos; e por fim, abordando o preconceito com as minorias no Brasil, juntamente por raça, onde tais pessoas são segregadas por cor ou descendência, por gênero, que aborda as altas taxas de feminícidio que foram herdadas da sociedade machista patriarcal do brasil império, ou da intolerância social, onde várias pessoas que habitam o país atualmente, são intolerantes com povos e pessoas que pensam ou agem diferentemente da sua concepção, abordando as populações indígenas, negras, LGBTQ+ e mulheres no Brasil, onde ocorre o falso dircurso de ¨velhos tempos¨, que na realidade não foram bons, e com esse discurso, trazem o medo, ódio, insegurança social e soluções rápidas para problemas que requerem anos de muitas políticas públicas , onde tais ações registram as altas de violência pública e digital contra as minorias como religiões afro-brasileiras; Tal violência reafirma discursos autoritários remanescentes na sociedade brasileira, vinda de uma corrente populista, elitista e segregadora, causando um dualismo radicalista, sempre tendo o outro lado como o corrupto e demagogo, fazendo com que as rachaduras da nossa república venham a se abrir mais.
Por fim, Lilia Schwarcz fez um ótimo trabalho em desfazer mitos e histórias que tendem a permanecer ao nosso meio como ¨verdades absolutas¨, e iniciando um processo de esclarecimento social, onde abrimos nossa mente para entender que a história do Brasil veio de conturbadas relações de genocícios de indígenas e negros, com a permanência do machismo na sociedade, com relações corruptas e mandonistas, sendo uma história com muitas marcas, e apesar do avanço com a Constituição de 1988, muitas ainda permanecem como correntes vivas em nosso meio, sendo necessária entender que a história é sempre um lembrete do que ocorreu, mesmo quando certas camadas da sociedade se esforçam para esquece-las.
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Cristiano.Goes 22/03/2020

História do autoritarismo brasileiro
Conclui a leitura do livro "Sobre o autoritarismo" de Lilia Moritz Schwarcz. Um retrospecto relevante da nossa história e de como somos uma nação muito mais excludente que inclusiva. Minhas leituras estão direcionadas a área de ciência política, em função do doutorado. E como achei bom. #taglivros #leitura
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