Barbara Sant 18/07/2011Oie Gente!
A resenha de hoje traz um romance policial, que normalmente vocês não vêem por aqui.
Quando eu terminei de ler "Eu Sou Deus", fiquei curiosa com "Eu Mato". Todos os comentários que vi, mesmo daqueles que não suportaram "Eu Sou Deus", eram de que "Eu Mato" era muito melhor.
Então, não podia deixar passar a oportunidade e fiz o pedido para a Intrínseca, que prontamente me atendeu.
Quando o livro chegou, fui consultar as amigas que já estavam lendo para saber o que elas estavam achando.
Carlinha me contou que teve pesadelos e que o livro era muito forte... mas como a Carlinha tem sensibilidades mais delicadas que as minhas, então fiquei ainda mais ansiosa para saber o que acharia do livro.
Bom, o troço é *realmente* de dar pesadelos.
Sério, gente, a estória é muito terrível mesmo!
Em "Eu Sou Deus", tem toda aquela tensão de assassinatos em massa... mas em "Eu Mato" tem todo o terror da "intimidade" de um serial killer.
Nossa, gente, eu posso até não ter tido pesadelos, mas eu precisei (em muitos e muitos momentos) de uma válvula de espace.
Giorgio conseguiu juntar, num único livro, monstros de todo o tipo: o serial killer, o abusador, o sociopata, o metido a esperto e todos os monstros no meio disso.
Gente, o livro é de causar arrepios!
Ele é emocionalmente estressante, é psicologicamente abalador e... e... ai, a única palavra que me vem a cabeça é maravilhoso, porque os bandidos são tão bandidos que todo o objetivo de criar uma obra policial maravilhosa foi atingido.
Além dos bandidos malvadões de dar medo em mocinho da Diana Palmer, temos policiais maravilhosos!
E, veja, não estou falando de policial bonitinho! Estou falando de policiais do estilo "eu me mato de tanto trabalhar, mas eu te pego, desgraçado!".
Gente, eu ADOREI os dois policiais centrais dessa estória.
Nenhum deles é o que você chamaria de um mocinho clássico, já que um é um policial perto da aposentadoria e o outro luta com milhões de demônios (inclusive o desejo de desistir de tudo) e é cicatrizado tanto física quanto emocionalmente.
Alguns dos personagens do livro deixarão vocês divididos. São feitas escolhas que, eu confesso, não sei qual tomaria em uma situação real.
O livro é maravilhosamente desesperador e angustiante!
R-e-c-o-m-e-n-d-o!