Ana | @naluentrepaginas 02/03/2020Esperava bem mais...Ano Um é o primeiro volume da trilogia distópica Crônicas da Escolhida, e a história começa na noite de Ano-Novo, quando uma doença misteriosa surge e o caos se inicia. Rapidamente o sistema de governo cai, a rede elétrica, os meios de comunicação, e paralelo a isso a magia começa a se manifestar: em algumas pessoas de forma positiva, nascendo esperança em meio ao caos, e em outras de forma negativa, mostrando que o poder pode revelar o pior que existe dentro de cada um.
Inicialmente a história é divida em 3 grupos: Acompanhamos Lana e Max, um casal de bruxos de NY que utiliza seus poderes para o bem e que está tentando encontrar o irmão de Max enquanto fogem daqueles que perseguem os que possuem magia; Arlys, Fredinha, e Chuck, respectivamente uma jornalista que pretende documentar todo o caos e reestabelecer a comunicação, uma fada, e um hacker; e Rachel, Jonah e Katie, uma médica, um paramédico que pode prever a morte de pessoas, e uma mulher que deu a luz gêmeos e adota uma 3ª criança no caminho.
Os três grupos estão em movimento e a história é divida pelo ponto de vista de todos esses personagens. No início achei um pouco confuso, mas ao longo da leitura nos acostumamos com isso. O foco principal é a viagem de cada um, o que acontece, quem eles conhecem, o que esperar, se vão chegar a algum lugar e se vão se encontrar. Temos também a uma suposta profecia de que surgirá uma Escolhida que salvará a humanidade desse mal que os assola, mas achei que ela foi deixada em segundo plano nesse primeiro livro.??????????????????
Como disse, essa foi minha primeira experiência com a autora, e infelizmente não foi muito positiva. Achei os personagens muito rasos, os diálogos fracos, e a história arrastada. Apesar do clima de perseguição, o livro conta com poucas cenas de ação, alguns fatos são jogados no meio da história sem um aprofundamento maior, e nenhum dos personagens conseguiu me cativar de verdade. Além disso, a mistura da distopia com a fantasia não funcionou para mim, pois achei que nenhum dos dois gêneros foi bem trabalhado, transformando a fantasia em um toque infantil na história, e a distopia meio ?largada? ao longo do caminho...
Ano Um tinha tudo para ser uma fantasia sensancional, e o final do livro assim como o primeiro capítulo de continuação (presente no final do livro) até parecem indicar uma melhora na história, mas ainda assim não foram suficentes para que eu deseje continuar a leitura da trilogia.