spoiler visualizarKarina 22/02/2022
Admito, comecei a ler sem expectativas por não esperar muito desse casal. Todo aquele encanto entre os dois no primeiro livro foi bem paixão a primeira vista, o que não me incomoda. Fui surpreendida, adoro como o Butch é um personagem bem estruturado, desde o que conhecemos dele do primeiro livro como o nosso tira atencioso e engraçado, o passado, as dores familiares. Por muito tempo, achei a Marissa fraca mas gostei do desenvolver e foi delicioso ver ela se impor na Glymera. Pulei a descrição do ritual de Butch pois visualizar a ideia do homem com braços cortados e sendo colocado praticamente de ponta cabeça me deixou até fraca, sou totalmente aflita com sangue.
Eu senti falta de ver mais sobre eles como casal, essa coisa de briga, tem relações, ficam bem e cada um pra um lado me incomodou (o que também achei compreensível, Butch é acostumado a ser LIVRE e Marissa não aguenta mais ficar embaixo das assas de ninguém, seu irmão já a sufocou demais), gostaria de ver eles como um casal em rotina, mesmo que agora Marissa tenha uma profissão/emprego, achei que foi bem focado nas complicações deles em se entenderem (por eles serem quem são, suas próprias dores e como são: é compreensível), dessa vez nem os enredos ?paralelos? foram interessantes pra mim, de atiçar, John segue se descobrindo tal como um adolescente e eu ainda acho esse personagem com um propósito desnecessário rs Beth já é bem cuidada, Darius não precisava voltar de outra forma e ainda tenho a opinião de que talvez não fosse necessário matar ele.
Por eu já saber que cada livro se tratava de um casal, não tinha esperanças de Vishous e Butch juntos. Sempre os via como uma amizade muito forte, e como V mesmo fala em algum momento: mesmo com a irmandade, ele encontrou uma amizade verdadeira em Butch, mais pessoal, íntimo. E mesmo com Butch tendo uma relação boa com todos, ele era parceiro mesmo de Vishous. AMIGO apenas de Vishous. Ainda não sei como foi a criação de V mas tenho impressão que não seja muito distante da que Butch teve, uma criação sem carinho, sem conexões, sem respeito, sem amor declarado e então vir receber e encontrar isso de um amigo: constrange. Ao desenvolver, realmente acho que Vishous não soube lidar e levou isso de outra forma, se transformando em paixão e ta tudo bem.
Também esperei mais do embate entre Ômega e Virgem Escriba, achei que foi fraco.
No mais, vejo esse livro como uma ponte necessária para que a saga chegue a outro lugar, pois os outros três tinham como base a mesma situação sobre sua raça. Estou realmente interessada como será as coisas agora, que seja o fim dos redutores.