Pátria

Pátria Fernando Aramburu




Resenhas - Pátria


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Rosângela Martins 26/03/2023

Livro extenso, mas que para mim não foi cansativo. Gosto de livros que retratam momentos históricos, e esse se passa em uma Espanha da qual não tinha conhecimento. Além da história política, que não é o seu centro, tem a história familiar e individual de cada personagem, mostrando como uma guerra ou conflito político afetou suas vidas e seus relacionamentos afetivos.
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Natalia Cunha 26/03/2023

Belíssimo livro
Super bem escrito, esse livro foi uma das coisas mais bonitas que li esse ano. Os capítulos curtos, com cortes quase lacanianos, que as vezes não se sabe quem se fala, nem de quando se fala. A história dessas famílias foi jogada para todos os lados, como se uma bomba mesmo tivesse atingido elas, e cada capítulo é uma partezinha que você tem que tentar encaixar pra caber no todo. Mudança de primeira pra terceira pessoa no meio do parágrafo. Personagens que aparecem tão pouco. O centro da história é, na verdade, o final da história. Muito bem construído.
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Adriana 11/02/2023

Pátria
Pátria, para quem ainda não leu retrata um pouco da cultura Basca e tem como pano de fundo a busca de libertação do país. A história traz duas famílias que eram amigas e vizinhos que moram na mesma vila, e que por ideias políticas contrárias, fanatismo, terrorismo acabam se tornando estranhos e diria até inimigas.
Não é um livro fácil de resenhar para mim, pois foi uma leitura maçante. São muitos, muitos capítulos, apesar de curtos, os momentos vividos por cada personagem é alternado entre ele. Cada um contando a sua versão e seu momento da história, o que pode ser cansativo em alguns momentos.
Gostei do tema tratado, achei similar, em partes, com o momento político vivido no BR. Ponto que não gostei foi o uso de algumas expressões bascas que: ou você ignora na leitura ou vai no dicionário procurar o que significa e fica cansativo, pois o autor usou bastante esse recurso kkkkkkkk.
Personagens orgulhosos, não me conectei com nenhum, mas acho a Arantxa a mais sensata de todas e teve um fim triste. Uma história que fala sobre conhecimento, perdão, lutas sociais e pessoais, arrependimentos, recomeços e libertação.
Se você não leu e tem vontade, vai uma dica: leia sem pressa e sem expectativas, mas digo que vale a leitura.
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Giorgia10 05/02/2023

Livrão
Sinceramente, não esperava gostar assim desse livro.
Em um primeiro momento esse livro me desagradou, os capítulos são tão curtos que senti a história ficar quebrada, sem um fluxo contínuo, mas conforme fui lendo comecei a me envolver com os personagens e com suas histórias.
Também tive uma quebra de expectativa com esse livro, achei que ficaria do lado de um ou de outro, mas é impossível manter uma parcialidade nesse livro, a vida das personagens é muito mais do que um branco no preto. E aliás, que personagens! De tantas personagens só consegui criar apresso por Gorka e Arantxa.
Enfim, acho que o ponto alto pra mim foi o desbravar da cultura Basca durante toda a narrativa.
Gostei
Natalia Cunha 25/03/2023minha estante
Acho que essa quebra de capítulos foi uma das coisas mais interessantes que achei no livro. Ela deixa a história mais complexa, porque a gente só vai descobrir algo muitas páginas depois que começou a ser contado lá atrás. Parece um fio de pensamento, que é cortado do nada, e volta mais pra frente. Mas concordo com você, personagens muito bem estruturados e uma história bem amarrada demais


Giorgia10 27/03/2023minha estante
Adorei o seu ponto de vista sobre os capítulos!! Acho que acendeu uma luz na minha cabeça agora e com certeza deixou a história melhor
Obrigada!!




Andressa 01/02/2023

Um livro diferente de tudo o que já li
Em Pátria somos apresentados a duas famílias: a de Miren e a de Bitori. Essas mulheres tinham uma amizade de longa data e sonhavam em ir pro convento juntas, mas mudaram de ideia ao conhecer Joxian e Txato, seus respectivos maridos. 

O matrimônio não interferiu na relação delas, mas sim, as ações de um grupo terrorista que, para alçar o País Basco ao status de independência, matou milhares. Inclusive, o marido de uma delas, bem na porta de casa. 

Enquanto uma se vê obrigada a sair da vila onde nasceu, a outra, se radicaliza em defesa do filho, envolvido no ETA e possivelmente neste assassinato. Anos mais tarde, as coisas mudam e o passado volta à tona a fim de responder às questões que ficaram pendentes.

'Tô num momento de menos cobrança com livro e Pátria foi o primeiro dessa nova fase, arrancando com o meu tipo preferido de escrita (poética) que sempre me leva a desfrutar mais da leitura. Eu simplesmente amo!

A história vagueia entre o passado e o presente de um modo muito coerente, sem ficar cansativo ou confuso de entender, além de intercalar narrativas e pontos de vista que contam mais das vidas de Bitori, Miren e outros membros de suas famílias. 

Aramburu não tem pressa e se aprofunda mesmo na construção de personagens!

O pano de fundo político é sensacional, responsável por trazer várias reflexões e uma carga de drama muito real, mas na medida. É interessante como nenhuma das famílias é posta como vilã, mas vítimas à sua maneira. Por muitas vezes, tive a sensação de que via uma novela, tal era o meu nível de envolvimento e admiração com o enredo, os conflitos, a escrita? 

'Tô sem palavras pro final até agora.

Os motivos de ter tirado uma estrela foram algumas questões não explicadas, tratadas como sem importância ou razoavelmente aprofundadas e que teriam facilitado ainda mais a compreensão da história. Não ficou claro pra mim alguns desfechos, principalmente, os dos filhos. Mas se eu abrir aqui, vou estragar a experiência de quem não leu. Também teve o problema das palavras em basco inseridas ao longo do texto ? imagina consultar o tradutor pra tantas! Por fim, larguei de mão. Fora isso, ele é maravilhoso e super recomendável.

"Já me mataram há muito tempo. Desde então tenho sido apenas um fantasma. No máximo, meia pessoa. E isso só porque tem que sobrar na gente alguma coisa para sentir o mal que nos fizeram e, além do mais, com dois filhos, você aguenta em pé do jeito que for."
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Isabella.Tedeschi 23/01/2023

?enquanto isso, vá esquentando o túmulo?
?como em outros tempos você esquentava a cama para mim.?

gostando do conteúdo ou não, sei reconhecer quando um livro é bem escrito. pela maneira primorosa com que essa história é escrita, não poderia dar menos de 3 estrelas, no mínimo.
é o tipo de livro que não tem pressa de desenvolver seus personagens, nem sua história. pouquíssimas vezes a volta intensa entre passado e presente torna-se confusa, o que é muito bom. além disso, o autor nos trás personagens que têm dores profundas, e as expressa de forma singela - uma mulher que odeia a luta armada não por ela em si, mas por ter perdido seu marido; um pai que preferiria ver seu filho preso do que morto na luta armada. são duas famílias, opiniões políticas opostas, mas que sofrem na mesma medida - apesar da maneira ser diferente.
tudo isso me agradou muito. porém, existem lacunas enormes de detalhes que são muito necessárias pra melhor entendimento de tudo o que acontece: eu comecei a ler o livro pra entender melhor sobre o conflito espanha x país/território basco. terminei o livro apenas sabendo que existe um grupo terrorista, chamado ETA, que defende de maneira horrível a independência do país basco. mas PQ? QUAL A RAZÃO? o livro não trás. QUANDO começa? também não temos a resposta. isso é ruim pq se vc quer escrever um livro no qual o conflito é extremamente importante para história, vc precisa explicar sobre o conflito. mesmo que vc explique sob apenas um ponto de vista.
a única coisa q consigo supor pelo jeito que a história é contada é q o autor, ainda bem, não concorda com o ETA, pq todos que concordam no livro são definidos como extremamente burros.
ademais, termino o livro sabendo que conheci uma história gigante e profunda, sobre uma guerra pelo olhar dos que sofrem com ela: os simples, os civis, as famílias.
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Carol851 21/01/2023

Todos deveriam ler esse livro
Pátria é realmente o livro, uma história necessária e extremamente intensa que todos deveriam ler.

Eu já tinha ouvido falar sobre o país Basco e o ETA, porém não sabia quase nada sobre eles. Após, assistir uma Resenha do Ler Antes de Morrer fiquei muito interessada em ler o livro. Depois de muito enrolar e um bom preço na Bienal do Livro de SP, li essa obra fenomenal.

O livro aborda muito sobre o país Basco e o ETA, porém a história vai muito além. A trama é focada na história de vidas de duas famílias que eram muito amigas e foram dividas devido ao ETA.

As histórias desses personagens são intensas e todos são complexos, mesmo os que não aparecem tanto. E o livro nos mostra boa parte da vida deles, da infância até o momento em que o livro é narrado. O passado e o presente vão se intercalando, assim, como as narrações fos parágrafos, cada personagem narra um trecho.

Os autor fala que na sua história não existe mocinhos nem vilões, apenas vítimas. Sua forma de contar a história mostra bem isso como somos imersos nos pensamentos dos personagens, mesmo que repudiemos as atitudes dos personagens, não deixamos de ver eles como pessoas.

Outro ponto muito positivo é como o autor nos aproxima e familizaria com o país Basco mesmo que não tenhamos muito conhecimento sobre a região. Em muitos momentos, parei a leitura para pesquisar os locais citados e eventos históricos. Com essa leitura, tive até vontade de conhecer o país Basco futuramente.

Essa grande presença da região também é sentida nas escolhas das palavras, o livro tem várias palavras em basco, há um glossário no final e com o tempo começamos a entender elas.

Amei a leitura, porém a intensidade da história me fazia ter que dar algumas pausas e ler menos páginas para absorver todas as emoções. Mesmo assim foi um dos melhores livros que já li e recomendo a todos.
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Ana 31/12/2022

ótimo livro que vai abordar as ações do grupo terrorista ETA, no país basco. A narrativa não é linear, com o autor alternando o personagem e períodos mostrados, abordando como cada um deles foi impactado pelo acontecimento principal e também como era a convivência entre as famílias antes
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Emanuela 21/12/2022

Personagens bem construído
Fenômeno editorial espanhol com mais de 1 milhão de exemplares vendidos apenas em seu idioma original, "Pátria" narra a história de duas famílias separadas pela violência do grupo terrorista ETA.
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Como obra literária, os personagens são bem construídos e representam as várias personas do conflito. A narrativa não linear mescla tanto o passado com o presente como as vozes narrativas, permitindo de alguma forma que o leitor se aproxime de pontos de vistas diversos. Os personagens são tão plurais que ouso dizer que não temos duas protagonistas, mas vários, sendo o conflito e dor daquele povo o que é mais proeminente. Ao focar no dia a dia dessas pessoas, nas suas rotinas, a história mantém um tom leve mesmo diante de um assunto pesado.
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Por outro lado, enquanto muitos têm elogiado a narrativa envolvente que Fernando Aramburu emprega no livro, eu a achei repetitiva em vários momentos. Capítulos inteiros poderiam ter sido poupados. Por isso, não entendi o frenesi instigado por Mario Vargas Llosa que afirma ?Fazia muito tempo que eu não lia um livro tão convincente e envolvente, concebido com tamanha inteligência?.
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A virtude da obra seja talvez enfrentar o tema. Eu li "Pátria" com muito interesse, pois morei em Donostia/San Sebastián enquanto ainda havia luta armada. O ETA estava ativo e foram várias as notícias de atentados, uma greve geral, a imagens da ertzaintza de negro agindo... Talvez por ter estado ali, eu esperava que o livro tivesse um impacto diferente sobre mim. Tenho visitado aquele lugar que se tornou um segundo lar em meu coração constantemente e meus amigos bascos são os mais incríveis que alguém poderia desejar. Não posso ter nada menos do que amor e admiração enormes.
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Guile 16/12/2022

Muito chato, um porre
Comecei esse livro em 2019 e graças a ele cancelei a assinatura do intrínsecos, já que ele me empacou na leitura e também fez acumular os outros livros. Achei totalmente sem graça, odiei a escrita do autor e por mais que a história tenha uma proposta interessante não funcionou comigo. Os únicos personagens que gostei foi o Gorka e a Arantxa, o resto é totalmente chato. Foi uma tortura terminar esse livro, terminei só para não deixar os livros do intrínsecos na minha estante abandonados e pegando pó. Foi um alívio terminar essa leitura, já que não aguentava mais. Ele traz alguns assuntos interessantes sobre a vida e como o tempo passa, mas a escrita do autor não ajuda, detestei. Não sei se recomendaria ou não, vai do gosto. Apesar de trazer assuntos densos e realistas, como eu disse anteriormente que o que mais atrapalhou a leitura para mim foi a escrita do Fernando Aramburu.
Guile 16/12/2022minha estante
No início o livro tava chato, no final parecia o início kkk




Monica.Fusco 30/09/2022

Pátria
Uma história triste, com várias vítimas e suas relações entre familiares e amigos. Sobre as consequências e escolhas das pessoas.
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Alê Guimarães 30/09/2022

Um livro que fala direto à alma
Esse é um livro que deve ser lido, pois fala de questões humanas de uma forma sensível e direta. Impossível não se reconhecer e não reconhecer pessoas próximas nos personagens criados com a beleza e a dureza do ser. Um livro sobre perdão e sobre paixões e como as paixões podem esmagar as vidas. Um livro que é atual e, portanto, deveria ser lido por todos que deveriam aprender que a família é o lar de onde viemos e para onde voltaremos. Nosso lar é nossa Pátria.
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Marcianeysa 16/09/2022

O ETA foi uma organização nacionalista que lutou pela libertação do povo basco. Pretendiam criar um estado basco separado da Espanha. Para isso, empreenderam luta armada.
O livro trata sobre duas famílias que se desintegram por conta da "guerra" que existiu no território basco e as diversas implicações da luta armada.
O autor alterna os capítulos em diversas épocas e aos poucos vamos sabendo o que ocorreu com os personagens.
Sensacional, muito bem escrito e muito sensível.
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Michele 13/09/2022

Impactante, imersivo e transformador
É possível sentir a carga dramática que essa história vai nos apresentar já desde as primeiras páginas, e ainda assim o resultado surpreende. Todas as personagens passam por grandes traumas, cada qual reagindo a eles a sua maneira, e isso é tão bem construído e explorado ao longo da narrativa que ela deixa marcas não apenas naqueles envolvidos diretamente com a trama, mas em todos nós também.

O autor define seu livro como "doses justas de literatura e verdade humana", e Pátria é bem isso mesmo: uma estrutura narrativa impecável e extremamente sincera, mais humana impossível.
Alê | @alexandrejjr 13/09/2022minha estante
Michele, indico fortemente a adaptação em série da HBO, que é muito bem realizada.




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