Pátria

Pátria Fernando Aramburu




Resenhas - Pátria


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Lobita_______ 24/07/2023

É muito bom quando uma leitura abre um mundo novo. Não sabia praticamente nada sobre o País Basco e espiar a história e a cultura dele através da vivência marcada dessas duas famílias foi uma experiência maravilhosa.
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Carolina2809 21/07/2023

A literatura espanhola é deliciosa
No início pode parecer que a narrativa está confusa e demoramos a nos familiarizar com cada personagem, mas é uma história profunda e bem escrita. Mais uma vez Aramburu é realista e cru, e eu amei cada pedacinho dessa escrita incomum.
Eu nem sabia por que, mas queria continuar.
Escolhi esse livro em uma viagem à Argentina, e foi uma ótima escolha!
Estou adorando ler autores espanhóis.
Além disso, há um seriado na HBO baseado no livro que ficou bastante fiel.
Recomendo os dois, mas já antecipo que não é uma história que vai agradar a qualquer pessoa.
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Marcos.Gonçalves 21/07/2023

Fiquei completamente apaixonado por Pachinko, pois fala sobre família, gerações e problemas sociais em seu país. Me disseram que esse seria a mesma vibe, pois é sobre duas famílias e esses militantes radicais terroristas.
A premissa foi boa, a escrita é massa, mas acho que o problema foi eu que foi com muita sede ao pote. Não consegui ter uma conexão e foi uma leitura muito arrastada pra mim. Nos 60% eu só tava lendo pq não queria abandonar depois de ter lido tudo isso.
A história é muito interessante, alguns personagens são incríveis, mas não tive uma conexão com essa obra.
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agata52 14/07/2023

Espetacular
Pátria é um texto rico, um deleite para quem adora personagens tridimensionais extremamente aprofundados e bem construídos. É de um enredo tão envolvente e real que em certos momentos eu me perguntava se aqueles personagens não existiam de verdade.

Nunca havia apreciado tanto uma escrita como esta, é de uma complexidade e ao mesmo tempo de uma fluidez que chega causar estranheza, a forma como o autor consegue alternar a forma de narrativa em primeira e terceira pessoa em um único parágrafo sem que perca a fluidez e o sentido é espantoso, que elegância esta escrita, nunca vi tamanha habilidade.

Definitivamente entrei na cabeça de cada um destes 9 personagens, me senti o mais íntima possível de cada um. Todos eles tinham suas personalidades bastante distintas e marcantes. E a forma como os pontos de vista são alternados em capítulos extremamente curtos deixa tudo muito dinâmico e envolvente.

A trama entre essas duas famílias que se tornaram inimigas mortais mexe muito com o leitor, principalmente porquê desde o início o leitor entende que eram há anos: inseparáveis. Isso te instiga o tempo todo a entender os motivos que os separaram, além de te fazer compreender o que o terrorismo basco causa e causou nestas duas famílias, as marcas, as mágoas.

Obrigado Fernando Aramburu por escrever este livro.
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Lilian 12/07/2023

Sobre o País Basco
O livro é muito interessante pra entender a história do chamado País Basco e pra aceitar que não existem vilões e mocinhos em todos os enredos
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bllue.books 12/07/2023

Livro muito bom
Eu gostei do livro, levei 15 dias para ler ele, a leitura é muito fluida porem nn é uma história ?encantadora?, esperava um final diferente mas gostei bastante desse final. Os personagens são muito bem escritos, e os capítulos do livro mostra o ponto de vista de todos os personagens principais alternando entre passado e presente.

O livro é bom e eu recomendaria ele para qualquer pessoa que se interessasse pelo gênero.
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maria1691 10/06/2023

Pátria | ?
"Constatou: pedir perdão exige mais coragem do que disparar uma arma, do que acionar uma bomba."

Duas melhores amigas. O filho de uma participa de um movimento terrorista e o marido de outra é assassinado por esse mesmo grupo.

Assim se dá a trama central de "Pátria", um drama ficcional ? que de ficção não tem nada ? sobre o extremismo, as memórias que desejamos esquecer e a tão falada vida, uma dicotomia ambígua em que não há vencedores. Daí se dá a majestosidade de "Pátria": a maioria dos personagens não são perfeitos e muito menos gostáveis, são um reflexão da realidade das tragédias e dos inúmeros contrastes existentes entre lutar por aquilo que acredita e, ao mesmo tempo, se perder de si mesmo.
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Bebel 05/06/2023

No geral, acabei gostando muito do livro, mas confesso que não é uma leitura fácil. Comecei a ler há um tempo e a leitura não fluiu. Recomecei novamente até que a leitura foi desenvolvendo. É uma história bem densa, com algumas passagens de tempo que nos deixa um pouco confusos. O início é bem ?massante?, lá pra página 80 o enredo se desenvolve melhor.
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Ju 03/06/2023

Ideologias
Um povo com sua cultura, seu pais, vidas usurpadas. Alguns não aceitam, se radicalizam, rebelam, outros se aquietam, sao dominados, se incorporam na nova nacionalidade. Entre eles pessoas pacificas, que tentam seguir suas vidas sem ideologias, sem "lado". Patria mostra todos os lados de uma guerra/terrorismo ideológico e no final TODOS SAO VITIMAS!
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Gabriel 01/06/2023

"A nossa memória não se apaga com jatos de água"
?Você tem a sua prisão, eu tenho a minha. A minha é o meu corpo. Prisão perpétua. Um dia você vai sair da sua. Não sabemos quando, mas um dia vai sair. Eu não sairei nunca da minha. Há outra diferença entre nós dois. Você está aí pelo que fez. Mas o que eu fiz para merecer a minha condenação??


Caramba, que livro intenso, difícil, belo e horrível. A escrita é tão boa que faz essas 500 páginas contadas por tantos personagens em diferentes momentos temporais passarem muito rápido.

Os personagens são muito complexos e diferentes entre si, cada um carrega a sua dor, suas mágoas e pesadelos. Difícil condenar qualquer um deles justamente por haver tantas camadas na vida social e política dos mesmos.

Aprendi muito sobre a luta pela independência do País Basco e sobre o ETA nessa narrativa e em pesquisas adicionais.

Gostei muito de como as coisas são contadas, por quem são contadas e a não linearidade faz tudo ser mais interessante de descobrir, apesar dos dramas pesados vividos por cada um deles. Ansioso para assistir a adaptação.
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Karin 25/05/2023

Patria
Conta a história de duas famílias separadas pela guerra espanhola. Gostei do livro mas achei um pouco parado.
Porém a escrita e a passagem de tempo e muito boa
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Mamay 03/05/2023

Eu seria mais feliz se ele tivesse 100 paginas a menos, mas é uma história que envolve muito personagens e tem muita coisa pra ser contada e explorada.
Mostra muito sobre como lidamos com nossas dores e convicções, e aborda sobre o fanatismo, como isso pode mudar totalmente uma pessoa e tudo que esta a sua volta.
Acho que se estende em coisas que não era necessário e que na minha opinião não contribuiram de fato para a história, e isso prejudicou um pouco minha vontade de ler, mesmo tendo gostado bastante do livros.
De qualquer forma, achei que é um ótimo livro, vou procurar outras coisas do autor porque a escrita dele me encantou demais.
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Heider 23/04/2023

Excelente.
É um dos livros que mais tive prazer em ler. Capítulos curtos, trama interessante, ambientado em um lugar com cultura e costumes que eu não conhecia. A história começa em uma pequena vila basca, num período de crescente turbulência política, onde acompanhamos duas famílias que têm suas vidas transformadas pela radicalização dos nacionalistas e pelas tragédias causadas pelas ações do grupo terrorista ETA.

O autor tem o mérito em contar essa história de um modo a sempre fugir da monotonia, volta no tempo quando a história pede e avança de novo para voltarmos a triste realidade. As personagens são muito bem desenvolvidas, tão humanas em seus defeitos que simpatizamos até mesmo com os mais ranzinzas. Outro ponto positivo é que o autor não deixa de se posicionar politicamente, muitas vezes usando os pensamentos de Gorka, que tenta se manter neutro até que sua situação se torna insustentável e ele passa a ser crítico das ações do irmão; ou ainda usando Txato, que sempre se mostrou crítico com os rumos da situação política a sua volta.

Joxe Mari não é o personagem mais interessante do livro, mas são suas ações que desencadeiam os acontecimentos que vão afetar as duas famílias. A relação de Bittori e Miren mostra como as tensões podem se tornar tão intensas que o diálogo deixa de ser possível. Quando a ignorância chega ao ponto de menosprezar o valor de vidas inocentes, todos são marcados, de um jeito ou de outro, pela tragédia. Nesse sentido, mesmo uma egoísta como Nerea, que sempre colocou seus interesses em primeiro lugar, ou alguém que sempre buscou a conciliação, como Arantxa ou Xabier, acabam sendo arrastadas para a dor que a tragédia causa. Apesar de tudo, o autor não nos priva de um leve otimismo na mudança, ainda que demande muito tempo.

Vale muito a pena. Recomendo.
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Vitória 10/04/2023

Essa leitura foi totalmente influenciada pela Duda Menezes. Nunca tinha visto esse livro, não sabia nada sobre ele, mas só o fato da Duda ter colocado ele como um dos seus favoritos de sei lá qual ano foi o suficiente pra me fazer comprá-lo. Não funcionou pra mim, mas acho que isso tem mais a ver comigo do que com o livro em si, e vou explicar tudo mais pra frente.
A narração da história é totalmente diferente de qualquer coisa que eu já tenha lido, e por isso eu demorei umas 100 páginas pra me situar e começar a entender o que estava acontecendo. O livro é narrado em terceira pessoa, mas às vezes os persoangens tomam o lugar de narrador pra si, e isso acontece sem aviso algum pro leitor. Do mesmo jeito, a narrativa alterna entre passado e presente às vezes na mesma frase, e sem ordem alguma. Como são muitos personagens, e muitos plots importantes aqui, foi difícil pra mim separar quem era quem, o que tinha acontecido antes ou depois, e isso travou um pouco a leitura, pelo menos no início.
Além disso, como já disse, eu não sabia nada a respeito do livro até começar a lê-lo, então em um primeiro momento, não me pergunte o porquê, eu achei que o autor estava narrando acontecimentos em um país Latino-americano durante alguma das ditaduras do século passado. Até que eu entendesse que tudo isso acontecia na Espanha, e que o ETA se tratava de um movimento separatista, foram aí umas 100 páginas, e acho que esse foi o meu maior problema com essa história. O autor tenta construir uma narrativa em que não existem mocinhos e vilões, todos aqui são vítimas em algum grau, e essa forma de encarar tudo não serviu pra mim, talvez pelo fato de eu ter comparado tanto essa história com as ditaduras que aconteceram aqui. Não conheço a história da Espanha, não sei que movimento separatista é esse, nem o que diabos eles fizeram, então o meu julgamento não tem embasamento algum, só foi um ponto de vista que não me agradou tanto.
Deixando toda a questão política de lado, o livro consegue ser bom. Temos muitos personagens aqui, então a história de pelo menos alguns deles vai te encantar em certo momento. A Arantxa foi de longe aquela da qual eu mais gostei. Acho que a relação dela com os irmãos foi a que melhor conseguiu passar pra mim a mensagem que o autor queria dizer com essa obra, sem falar que ela é uma mulher incrível. Fanfiquei um romance entre ela e o Xabier? Óbvio, mas o meu lado fanfiqueira já sabia que isso não ia me ser entregue, então não fiquei tão decepcionada assim no final.
Confesso que esperava bem mais dessa história, mas acho que se eu conhecesse ao menos um pouco do contexto político da Espanha na época em que o livro se passa ele teria sido bem mais proveitoso pra mim. No final, foi só mediano. Não sei se tenho interesse em ler outras coisas do autor mais pra frente, porque o estilo de escrita dele, apesar de tão único, não me encantou. No fim das contas, acho que esse volume vai embora da minha casa logo logo.
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Marcus 29/03/2023

Ideologia. Cada qual com a sua.
A ideologia pautando vidas. A história do ETA se assemelha à tantas outras lutas políticas. Quando descamba para violência, destrói famílias, arranca vidas, algumas em vida ainda, não consigo entender.
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