Pátria

Pátria Fernando Aramburu




Resenhas - Pátria


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Natalia 10/11/2023

La historia aborda la vida de dos familias que viven en la época conflictiva del grupo ETA, para unos considerado terrorista, para otros, un grupo que defiende una patria, el País Vasco.
Historia muy impresionante que nos presenta a diferentes perspectivas sobre las raíces y las consecuencias del pensamiento del grupo ETA y como la sociedad ha percibido, sufrido, tanto del punto de vista de los etarras cuanto de los civiles vascos.
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Rayssa 06/11/2023

Pesado
Eu só conhecia a história do ETA e do nacionalismo basco da escola e, para falar a verdade, não lembro muito bem.

No período de leitura dei uma lida e em uma coisa ou outra, porque evidentemente o livro tem um lado: ele se preocupa em focar nas mortes e no terror dos atentados provocados pelo grupo terrorista.

Fala sobre a dor das famílias, tanto dos participantes, quanto das vítimas.

Assim, apesar de em muitos momentos, parecer que humaniza os membros do ETA, só os faz com aquele "mas".

É difícil, daqui de tão longe, ter real dimensão sobre o que aconteceu ou não duvidar das agressões do outro lado, mas pelo que vi depois das conquistas Bascas o ETA perdeu força e muita gente na região já não apoiava o grupo.

Dessa forma, resolvi aproveitar o livro sobre o viés que ele me deu. Ele é bem profundo nas dores das famílias e embarquei em todas.

É muito triste como a gente é tão radical, as vezes. Se radicaliza. Ideias que tem premissas boas vão se corrompendo igual as pessoas.

A gente sobe degrau por degrau e quando chega no topo da escada nem acredita no que fez: as vezes boas coisas e as vezes nem tanto.

A história se passa permeada pela luta basca, mas fundamentalmente fala de pessoas, famílias... parece gente que existe, morre e resiste.

Triste e profundo.
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Clara Vellozo 19/10/2023

Boa história e ritmo narrativo do início ao fim
O livro mais envolvente que li este ano, até agora. Uma ótima história que mantém o ritmo narrativo do início ao fim, uma proeza admirável em um calhamaço de 512 páginas.

Aqui temos a história de duas famílias vizinhas marcadas pela violência da luta armada do grupo terrorista conhecido como ETA, em busca de superação e perdão. Uma abordagem que revela que todos foram vítimas de uma ideologia extremista e violenta.

Gostei da história, do estilo da narrativa ágil e com linhas de tempo entrelaçadas e me envolvi bastante com os personagens. Mas senti falta de algo mais do que apenas acompanhar uma boa trama. Quero e preciso de reflexão, filosofia e poesia. Quero encontrar a Arte nas páginas que leio, essa é a relação que eu quero e espero com a literatura. Desistir? Jamais. Sigo sonhando e buscando.
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Alexandre.Aranha 18/10/2023

Política, relações e reações
O plano de fundo do livro é a separação do País Basco do território espanhol, fato que já é bem profundo, mas o autor vai além e nos coloca no meio das relações familiares e de amizade. A narrativa alinear me deixou confuso no começo, mas me acostumei rápido com o estilo, que fez toda diferença pro livro não ser cansativo. Recomendo a leitura :)
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Laiane 26/09/2023

Perfeito!
Intenso, impactante, escrita maravilhosa.
Uma narrativa sobre as marcas deixadas pelo extremismo.
É do tipo de livro que possui uma história riquíssima, e que ficará na memória para sempre.
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PITUCALELE 04/09/2023

Patria
A história gira em torno de dias famílias que eram muito unidas e amigas, que se separaram por diferenças políticas , depois que
e o filho entra para o ETA.
Já havia visto a série o que me fez comprar o livro e tb gostar da forma como o autor narra as vidas dessas pessoas, entrelaçando acontecimentos, encontros e desencontros. Valeu muito a pena.
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Andrea170 03/09/2023

Encantador e intenso
Leitura detalhada e intensa das relações humanas em toda a sua humanidade. Encontros, desencontros e reencontros
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Andreza.Lima 29/08/2023

Me emocionei diversas vezes ao longo deste livro. Através de duas famílias, até então amigas, o autor narra o impacto do ETA no povo basco. A narrativa não linear é confusa inicialmente, mas faz toda diferença no desenrolar da história, valendo a insistência.
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Beatriz 25/08/2023

Pátria
Comecei a ler sem me empolgar tanto, mas fiquei logo envolvida com a história e seus personagens. Obrigada, clube intrínsecos.
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Valéria Cristina 22/08/2023

Todos são vítimas
A história se passa no País Basco, durante os movimentos de independência. Bittori e Miren são amigas inseparáveis desde a adolescência. Depois de casadas, as famílias convivem cotidianamente até que Txato, marido de Bittori é morto e Joxi Mari, filho de Miren entra para o ETA (Pátria Basca e Liberdade). Daí em diante, as duas mulheres assumem posições opostas na vida.

Em uma narrativa não linear, com capítulos curtos e fluídos, Aramburu nos apresenta um período da história em que o grupo separatista basco, ETA, levou a cabo ações terroristas que vitimaram centenas de pessoas.

O livro expõe as diversas formas de como a violência afeta as pessoas. As consequências físicas e psicológicas alteraram a vida de todas as personagens. A culpa de alguns, o sentimento de perda, o luto eterno, a incapacidade de ser feliz, a amargura, a incapacidade de adaptação são alguns dos efeitos que vemos manifestados.

Ao tempo em observamos as emoções conflitantes das vítimas, percebemos os sentimentos não menos conflitantes dos fanáticos militantes manipulados, perseguidos, presos e torturados. Jovens que entregam sua juventude a uma causa cujos fundamentos eles pouco compreendem. Ao longo da história, vítimas e algozes se confundem e se torna difícil distingui-los.

Nascido em San Sebastian, em 1959, Fernando Aramburu tem licenciatura em língua e literatura espanholas pela Universidade de Zaragoza. É autor de quatro coletâneas de contos e de outros nove romances que lhe garantiram prestigiosos prêmios, como o Mario Vargas Llosa e o da Academia Real Espanhola. Pátria, seu primeiro livro publicado no Brasil, é também seu romance de maior sucesso, publicado em 29 países, vencedor dos prêmios Nacional e da Crítica de Narrativa Castelhana, Euskadi, Strega Europeo, entre outros.
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Vanderson.Gomes 15/08/2023

Adorei o livro! Indico!
História maravilhosa e muito bem escrita onde nos envolvemos muito com os personagens, o tema que envolve a história não é comum, o que torna o livro ainda mais interessante. Adorei!!
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Otávio - @vendavaldelivros 03/08/2023

“Todo mundo mente. A polícia mente, mente a esquerda abertzale. Todo mundo mente, Joxian, juro. A verdade não serve para ninguém.”

A crença fundamentada de que somos nós os certos e os eleitos existe em todas as tribos desde sempre. Cremos que os outros estão errados, são maus e perversos, e nunca conseguirão enxergar a verdade plenamente. Isso acontece nas redes sociais, mas também no espírito de muitos povos. Muitos estão certos em suas principais demandas e errados em tantas outras, mas seguem travando batalhas que nunca parecem ter fim. “Pátria” versa sobre como o ser humano, no seu eu, se vê dentro do furacão da História.

Publicado em 2016, “Pátria” do espanhol de origem basca Fernando Aramburu narra a história de duas famílias amigas atingidas diretamente e de formas distintas pelo histórico conflito basco em busca da separação O fanatismo do ETA e seus sucessivos ataques terroristas e a violenta repressão estatal espanhola são mostrados do ponto de vista dessas duas famílias, uma atingida pelo ETA e a outra pela repressão ao grupo terrorista.

Com duas mulheres como personagens “principais”, Aramburu apresenta os dramas da mãe que vê o filho terrorista preso e da esposa que perde o marido para um ataque encomendado. Os filhos, netos e demais membros das famílias formam o núcleo principal de personagens, mostrando também como os efeitos do conflito impactaram suas vidas.

“Pátria” é um livro de profundidade, mas que peca muito pelo excesso de páginas, subtramas inúteis e barrigas. Mesmo contando com ótimos personagens, muito bem desenvolvidos, o autor erra a mão em uma densidade que acaba se mostrando inócua, vazia de sentido e que torna a leitura muito cansativa. É nítido que houvesse a editora cortado metade da obra ela não só ficaria melhor, como certamente continuaria entregando a representatividade e o simbolismo de falar sobre uma história tão importante.

Não funcionou pra mim, apesar de gostar muito de certos personagens (Arantxa principalmente), de algumas passagens e achar o tema central do enredo fascinante. Importante, porém, para lembrarmos sempre que dentro de uma guerra de ódio ninguém sai vencedor.
Alê | @alexandrejjr 22/09/2023minha estante
Não li o livro, mas creio que as "barrigas" do Aramburu foram cortadas na adaptação da HBO, que é uma das minisséries mais interessantes e bem produzidas da Espanha no últimos anos. Chegasses a conferir, meu caro? Ah! E parabéns pelo texto.


Otávio - @vendavaldelivros 22/09/2023minha estante
Rapaz, até que não, mas acredito que o livro funcione bem em outra mídia mesmo. Eu cheguei a colocar a série na lista, mas desisti por conta do livro ahahaha


@thereader2408 28/11/2023minha estante
Eu queria muito ler esse livro, estava há tempos na minha wishlist e em uma promo comprei e passei ele na frente de vários outros livros que queria ler. Ainda não cheguei na página 100 e já estou desapontada, vim aqui para ver os comentários e verificar se alguém teve essa mesma impressão. Pelo visto pouquíssimas pessoas, eu estou desapontada de não estar gostando porque é meu tipo de livro, mas está sendo uma leitura sofrida e cansativa, espero mudar de ideia porque ainda tem muito livro pela frente, mas a priori concordo com você em tudo. Assim que terminar o livro vou assistir a série.




Berenice.Thais 02/08/2023

Amizade
Um livro sobre drama família .com uma amizade que é separada por uma ideologia e o primeiro livro que leio do autor e me remeteu ao estilo da Isabel allende.
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Camila Felicio 30/07/2023

Um dos livros mais polêmicos na Espanha.

So eu fosse dar nota para a edição da Intrínseca seria baixa, não gostei muito das decisões de tradução, e não me pareceu adequado a bandeira espanhola estampando a revista do clube, isso certamente provocaria desconforto em muitos espanhóis, sejam eles euskaldun ou não.
A Espanha é um dos países mais fragmentados, que teve sua unificação forjada a sangue mouro, a sangue galego, para não dizer sangue euskera e inclusive catalão... Poucos se sentem orgulhosos da grande pátria mãe construída pelos castellanos (Quee parem de correlacionar castellano como idioma ou como o irmão sulamericano!! Castellano vem de Castilla ou Castela, terra de Quijote, terra também de Isabel de Castilla e os Reis Alfonsos que com mão firme forajam essa união... concluída no entanto apenas por Isabel II com a união do último reino independente: Navarra em 1841, reduto de muitos vascos diga-se de passagem e parte da grande pátria euskera!

A sucessão dos atos ocorridos na região desde a ascensão do horroroso Francisco Franco (Galego q proibiu o galego, euskera e catalán), colocando todos os não castellanos na clandestinidade, ceifando vidas e individualidades, foi o grande motor que fez ampliar ainda mais a repulsa dos povos contra Castela e seus logros. Com anos de submissão e degradação as coisas foram saindo do trilho, se antes a ideia da grande pátria basca (ou Vasco em castellano, euskadi no idioma local) tinha idealismos, tinha suas razões, estas foram perdidas quando os atentados foram perdendo o objetivo, a máscara da violência foi caindo e só ficou o medo...
A causa independentista vai além de ideologias políticas simplificadas entre direita x esquerda, e muuuitos tem dificuldade de entender, criticando o livro por ser anti-euskadi ou por ser progres (como muitos na Espanha chamam o progressismo), mas eu o vejo como isento, como relato cru, como isso não pode ser simplificado por paixões políticas.. O independentismo é maior que a direita e a esquerda, e o terrorismo não deveria ser tolerado como meio aceitável por nenhum ser humano. A radicalização , de qualquer lado e viés, é irracional, e triste!
Se Euskadi tomou um viés a esquerda, a Catalunya tinha à direita durante seu intento falho de 2017, então simplificar seria de tontos! Na Galicia que bem conheço, temos o BNG, um bloco independentista com várias ideologias dentro! Enfim! É importante (e a intrínseca falha muuuuito) esmiuçar detalhes, pois dessa forma a leitura se torna mais prazerosa.

Sobre o livro: A narrativa segue bem o estilo artístico espanhol, com idas e vindas, linha do tempo pouco contínua, quem já acompanhou filmes do Almodóvar entenderá o que digo! É bem escrito, é sensível e REAL, vi muitos Joxe Marí na Espanha, muitas Miren, muitas Arantxas (aliás que personagem maravilhosa, minha favorita), muitos Joxians , Bittoris, Nereas e Gorkas....
Livro incrível, que tem que ser lido livree de amarras políticas para entender que não houve ganhador, todos perderam... o abraço tímido de Bittori e Miren é a tentativa de unificação da grande Euskadi depois de separações, dores e derrotas, sem nenhum ganhador ou vencido.
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Sandra Silva 27/07/2023

Gostei bastante do livro, tanto pela escrita quanto pela história e, em época de extremos como a que estamos vivendo, é uma leitura sensacional.
Aqui temos duas famílias que foram separadas pelo extremismo política: uma como filho mais velho entrando para o grupo de extremistas, capaz de atrocidades em busca da ?liberdade? para seu povo; na outra, um empresário, que se recusou a financiar o grupo, e que foi morto por isso.
A escrita não é linear, e todos os personagens são narradores, pelas suas perspectivas dos fatos, sendo que as vezes a narrativa é feita em primeira pessoa e as vezes em terceira.
As matriarcas das famílias são as principais: Miren defende o filho e a luta pela liberdade do povo basco com unhas e dentes, além de ser uma mulher amarga e rancorosa, que vive se lamentando pelas suas desgraças. Bittori é a que ficou viúva; ela e os filhos são marcados pelos atentados psicológicos, financeiros e, por fim, o letal, que Txato sofreu, e vivem tentando não serem limitados a apenas a família do pai e marido morto.
Cada personagem narra os acontecimentos a sua maneira, e como eles os afetaram internamente. E procuram meios de continuar vivendo, mesmo com as marcas profundas que resultaram de tudo.
Gostei particularmente das frases inacabadas no meio do texto, mas que não verdade ficam com o final subentendido. E no começo o texto é meio confuso, porque vai e volta no tempo, cada hora por um ponto de vista.
Gostei muito de como foi narrada a mudança do pensamento de Joxi Mari.
E adorei o final.
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