Livro do Desassossego

Livro do Desassossego Fernando Pessoa
Richard Zenith




Resenhas - Livro do Desassossego


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Tamara Vaz 21/10/2020

O melhor livro de fragmentos
Eu li esse livro em e-book mas necessito dele físico, é um livro maravilhoso, cheio de sentimentos e que dá vontade de marcar todinho, amei muito.
Alê | @alexandrejjr 21/10/2020minha estante
Incrível como eu não vejo as pessoas falando negativamente desse livro. Bom saber, pretendo ler ainda neste ano.


Tamara Vaz 16/11/2020minha estante
É maravilhoso @alexandrejjr, não vai te arrepender.




@cacaleitura 15/10/2020

Nos tira da zona de conforto
e? livro que sintetiza valores morais e conhecimentos. Um livro extremamente questionador em que a cada fragmento nos tira de nossa zona de conforto.
Pra mim, essa é a obra mais brilhante do Pessoa!
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Lieds 30/09/2020

Fernando Pessoa era um gênio!
Poesia em forma de texto, dá vontade de sair marcando todo o livro, praticamente toda página que lida sai uma genialidade.
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Ana Gouvêa 18/09/2020

Chato
Chato, chatíssimo, chatérrimo. Precisou esforço pra não abandonar. Mais um ?clássico? que não valeu a pena.
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Thaís Vera 16/09/2020

Livro do desassossego
O livro tem momentos lindos, mas a leitura não é das que flui mais fácil pra mim por ser muito introspectiva. Acho que os fãs de Clarice Lispector vão gostar.
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Biblioteca Intempestiva 07/09/2020

PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. 3°ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
O narrador principal das centenas de fragmentos que compõem este livro é o "semi-heteronômio" Bernardo Soares.

Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, ele descreve sem fio narrativo claro e sem uma noção de tempo definida ou determinável. Daí que tenhamos, uma autobiografia escrita.

Os temas não deixam de ser adequados a um diário íntimo: a elucidação de estados psíquicos, a descrição das coisas através dos efeitos que elas exercem sobre a mente, as reflexões sobre a paixão, a moral, o conhecimento.

Uma maneira de domesticar esta obra é encará- la como um romance - aliás, o único de Fernando Pessoa.

Contudo, o desassossego que nada pulsa reage dentro dessa jaula conceitual, obrigando-nos a reconhecer que se trata, na verdade, de um antirromance.

O livro é antes uma coleção de estilhaços que sugerem apreensões fortuitas, devaneios, fulgurações, sondagem de repetimos enigmas, confissões privadas etc.

Tais insights destacáveis transbordam, verossímeis, ora da observação estática de Soares, ora da 'flânerie' metódica que o narrador empreende pela Baixa lisboeta, ao mesmo tempo em que mapeiam uma outra deambulação - por trilhas quase inapreensíveis da percepção mental.

Fiéis ao espírito desalinhavado com que se doaram à posterioridade, esses fragmentos (produzidos entre 1913 e 1935) recusam, a costura tradicional dos livros, impondo-se como cartas avulsas e embaralhadas, prontas a ganhar qualquer feição caleidoscópica.

Mas, ainda que percorridos a esmo, os retalhos dessa obra expõe sempre um Bernardo Soares apegado a sua dupla condição: plácido escrevente do livro de contabilidade e escritor atormentado de uma existência solitária e sem brilho, para quem a única comunicação tolerável ocorre por meio da escrita.

Nesse movimento de vertigem em torno do vácuo, do nada, privilégio psicológico e artístico, ao redor de um eixo que não há, Pessoa converte-se em personagens de seus próprios dramas.

Nesta edição, o pesquisador Richard Zenith estabelece nova ordem e acrescenta trechos recentemente descobertos.
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Dara 03/09/2020

Pensar é não saber existir.
É difícil resenhar um livro marcado do início ao fim. Um livro cujos traços nas páginas fizeram traços em mim até a última linha. Cujo texto atingiu a visceralidade do que sinto numa profundidade que não conhecia, pois não podia nomear com tamanho brilhantismo como faz o Pessoa. Este compilado de letras, frases, palavras... Este escrito me escreveu. Me fiz enquanto lia. Tomei o lápis da minha vida e escrevi minha peça com o Pessoa de companhia. Com o Pessoa de parceria. Pude crer que a vida é sim meio luz meio sombra.

Se eu fosse citar todos os trechos que me atingiram no meu âmago, quase que o transcreveria, portanto, como 'todos os problemas são insolúveis e a essência de haver um problema é não haver uma solução,' deixo aqui essas afetações em encadeamento livre, desordenado e apaixonado.

Pessoa, obrigada por esse livro. Obrigada por estar comigo em tantos momentos que jamais alguém esteve. Obrigada por esses traços que sei que sempre poderei recorrer.
Felipe 03/09/2020minha estante
Ótima resenha! Estou no mesmo caminho. Indo aos poucos pra digerir bem. Meu primeiro contato com a obra dele e devo dizer que resolvi copiar pra um documento tudo que me atingia num nível mais pessoal. O problema é que a maioria dos fragmentos me pegam. Mais fácil deixar na cabeceira que copiar em quase totalidade!


Dara 03/09/2020minha estante
O mesmo se deu comigo. Transcrevi, fotografei e me gravei lendo vários, como forma de não perder o que me tocava. Mas acaba que por fim todo livro é uma preciosidade. Levei praticamente um ano lendo e relendo, levando-o para onde quer que eu fosse. Acredito que continuo trazendo-o comigo, mesmo depois de ter finalizado.
Espero que sua experiência seja tão profunda e intensa quanto foi a minha. ?




Aninhar0 16/08/2020

Posso ignorar-me
?Posso dormir, porque é manhã em mim...?

O narrador principal das centenas de fragmentos que compõem este livro é o 'semi-heterônimo' Bernardo Soares. Ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa, ele escreve sua 'autobiografia sem factos', sem encadeamento narrativo claro e sem uma noção de tempo definida. Ainda assim, foi nesta obra que Fernando Pessoa mais se aproximou do gênero romance. Os temas, adequados a um diário íntimo, são permeados pelo tom de uma intimidade que nunca encontrará ponto de repouso. Na prosa metódica do 'Livro do desassossego', Pessoa criou um mundo; e nele faz fluir todas as suas perspectivas poéticas.

Estante virtual
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Palomasm 07/08/2020

O Livro do Desassossego
Como é maravilho ler as obras de Fernando Pessoa, essa leitura foi muito inquietante, gostosa e trouxe muita reflexão...

"Somos todos escravos de circunstância externas:um dia de sol abre-nos campos largos no meio de um café de viela;..."

Retrata a condição crua da alma humana, de forma desapaixonada e por vezes irônica, este não se exclui ao reduzir os sonhos e idealizações a pó, a monotonia detalhada de seu cotidiano, a mesquinhez das ideias.

"Nada possuímos, porque nem a nós possuímos. Nada temos porque nada somos"
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Leiloca 21/07/2020

Esse livro foi meu primeiro contato com Pessoa.
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Thaisliz 03/06/2020

O desassossego do eu
O livro de Fernando pessoa é extremamente filosófico. Sua busca pela compreensão do existencialismo é bem evidenciada na leitura. A agonia gerada do não saber qual a verdadeira face do existir é motivo de muita inquietude ao autor. Possui um forte senso de julgamento do homem comum e do homem místico, mas ao mesmo tempo há um certo desejo oculto em se assemelhar a eles. Em suma, esse é um livro para mergulhar na sua profundeza literária e filosófica, e uma só leitura não será suficiente para compreender toda sua essência e magnitude. Essas são algumas das pequenas sensações que o livro gerou em mim, e reconheço que são apenas leves ondulações no mar revolto que esse livro é capaz de gerar.
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Isa 02/06/2020

Para desassossegados
... livro para reler e nunca sossegar...
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Natan Falconi 24/05/2020

Desassossegue
O Livro do Desassossego é composto por centenas de fragmentos assinados por Bernardo Soares, semi-heterônimo de Fernando Pessoa. Os fragmentos foram encontrados em uma grande caixa no apartamento do autor - hoje chamada de ?arca? -, junto com outros milhares de manuscritos. Ainda não há consenso entre críticos e estudiosos em relação à organização da obra, que varia de versão para versão. Não se trata, portanto, de uma narrativa definida, com princípio, meio e fim, mas sim de uma série de angústias de um ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa que, se por um lado, não consegue crer em Deus, por outro, despreza a humanidade com todas as suas forças.

Ao longo de quase quinhentas páginas, Fernando Pessoa nos ensina o verdadeiro significado de um ?livro de cabeceira?. As reflexões levantadas são tão profundas e o uso da língua portuguesa tão particular que uma única leitura não é o suficiente. Talvez várias leituras não o sejam, se o leitor não tiver amadurecido o suficiente desde a primeira, para compreender a complexidade do pensamento de um dos maiores poetas da nossa língua. O livro deixa marcas tão nítidas em sua memória que passa a te pertencer de forma definitiva, sem a necessidade de tê-lo sempre às mãos.

Talvez a mais importante delas seja a desconstrução de tudo que antes justificava nossa existência. Aprendi que agir e pensar racionalmente não torna o homem superior, apenas faz com que ele mude de cela. A razão a qual eu tanto busquei ao longo da minha vida não é tão diferente, afinal, da fé que eu tanto questionei, à medida em que pressupõe a existência de qualquer coisa compreensível. Aliás, é de tanto pensar que deixamos de ser nós para nos tornarmos nossos pensamentos. Somos conceitos estéticos e falsos que fazemos de nós próprios.

Bernardo Soares, através de uma honestidade sem igual, nos compreende dentro da nossa própria incompreensão, e revela um caminho para se viver sem saber o que sentimos, sem saber o que pensamos e, principalmente, sem saber o que somos.

Para mais resenhas como essa, siga @desassossegue no Instagram!
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Cris Viamonte 06/04/2020

Belíssimo!
Não tive muito contato com poesia ao longo da minha vida de leitora, mas reconheço um bom livro quando o leio.

Ele é basicamente um conjunto de notas e reflexões do "Bernardo Soares" (um dos heteronimos do Pessoa) e, pelo conteúdo demasiadamente honesto, não é o tipo de livro que eu recomendaria ler de "cabo a rabo" direto, mas sim beber e processar essa carga emocional aos poucos.

"Nessas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem factos, a minha história sem vida. São minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho a dizer".

Enfim, o Livro do Desassossego certamente de desassossegou. :)
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