À Espera de um Milagre

À Espera de um Milagre Stephen King
Stephen King
Stephen King




Resenhas - À Espera De Um Milagre


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Henggo 15/07/2023

Um nó na garganta.
Eu me sinto com um nó na garganta, silencioso, inerte, ciente de que acabo de ler algo cuja profundidade extrapola muitos sentimentos. Leio Stephen King desde sempre. Li "IT" com 10 anos (não recomendo) e desde então King é aquele autor para quem sempre volto meus olhos, uma bolha literária de conforto que me acompanha há 25 anos. Lembro-me de ter assistido ao filme deste livro na adolescência, porém, eu nunca havia me debruçado em suas páginas. Acho que certas obras só são absorvidas em sua plenitude com o passar do tempo, quando estamos mais maduros (ou já passamos por tanta merda que a trama se torna factível para nós). Eu morri algumas vezes ao longo desse tempo e acho que por isso estou tão sentido, frágil até, choroso, com frio. Foi um gatilho, mas um gatilho de compaixão; certeza de completude diante do que nos espera no final do Corredor Verde. E, para quem se sentou na Velha Fagulha e teve a opção de se levantar no mesmo instante em que a energia foi acionada, ler sobre John Coffey foi... estranho. Muitas vezes eu me flagrei com o livro no colo e o olhar perdido nas paredes brancas aqui de casa, imerso em memórias que mordem feito uma armadilha particularmente bem azeitada - e que não solta fácil. A sensação, a certeza de que "eles estão lá", a dor, a consciência de que somos como Lemings em fila rumo ao mesmo destino, a angústia de uma sociedade que "mata usando o amor que uma tem pela outra", o iminência da velhice, a loucura de ver ao meu redor pessoas cada vez mais esquecidas de que o tempo passa, a ausência do silêncio que me é tão caro. A luz. "Por quê?" "Pra quê?" "Pra onde?" O trio de perguntas que nos acompanha desde o momento que começamos a morrer - assim que nascemos - e nunca são respondidas. Não serão. Esqueça. Empurre um carretel colorido e divirta-se. Não pense nessas coisas. Sério, você enlouquecerá. Certa vez, anos atrás, um amigo da minha mãe me disse que eu iria enlouquecer se "mergulhasse demais em certos pensamentos abismais". Mas não é o que somos, abismo? Memento mori, ensinavam às crianças séculos atrás. "Lembre-se de que você é mortal". Esqueceram. Esqueceram de tudo. A ignorância é uma benção.
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Mandy 15/07/2023

.
Leiam...

O livro é maravilhoso, vai te prender e emocionar até o final!!


Com toda certeza virou um de meus favoritos do autor.
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Rscah 13/07/2023

Simplesmente perfeito, tinha preconceito com o filme e nunca tinha assistido, agora li e virou meu terceiro livro favorito
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Kariny 13/07/2023

Se eu pudesse dava 5000 estrelas
Simplesmente uma obra prima. Eu sou fã das obras do King, mas não tinha conhecimento dessa obra e muito menos que era um livro. Lembro de quando era pequena que via o filme e minha mãe tinha que desligar na metade Pq eu e minha irmã não Paravamos de chorar e assim ate hoje nunca terminei de assisti-lo.
Comprei esse livro no bazar pensando "não pode ser" e o mais engraçado é que tive a mesma reação de quando era pequenakkkk . Demorei p terminar Pq simplesmente não parava de chorar. Algumas coisas nunca mudam kkkkkk.
A obra é emocionante e me fez refletir sobre a pena de morte, questões raciais e psicológicas. Minha pergunta é: será que a pena de morte realmente deveria existir?
Maressa.Pessoa 13/07/2023minha estante
Amei a resenha. Sobre a pergunta, já me perguntei/pergunto assim. Como cristã eu deveria discordar da pena de morte. Mas a raiva de certos criminosos fala mais alto em mim...




Paulichaa 11/07/2023

Era isso que tornava tudo real. Aquele pequeno mancar.
Como descrever esse livro numa resenha? Eu gostaria de saber como.
Demorei a terminar, não por não estar gostando, mas por ter tantas camadas, com tantos significados. Sendo minha primeira leitura do King, tive que me acostumar com a escrita que, no final, percebi que foi excepcional para a história se tornar, ainda mais, única. Sinceramente, só lendo pra saber o quão surpreendente e visceral é essa leitura. Se recomendo? Com certeza, mas esteja preparado para sentir um misto de emoções inexplicáveis.
Paulichaa 11/07/2023minha estante
sem contar que as últimas páginas são de apertar o peito, emociona de verdade.




Ellen_Ragno 11/07/2023

Fenomenal, o melhor que li até agora de Stephen King
Acho que foi o primeiro livro que chorei, fora o incrível homem pássaro, que nem é livro ainda, a bem dizer. Gosto das obras de King, mas prefiro as de poucos personagens, porque assim posso simpatizar melhor com os personagens.
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Luanaleticiadf 09/07/2023

Bom
Olha, o livro é bom, mas a leitura é bem densa e eu não me apaguei muito aos personagens, também senti que a história demorou um pouco a desenvolver e o final ficou corrido e com algumas pontas soltas, mas vale a leitura, ele traz muita reflexão
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Dany 06/07/2023

Pqp!!!
🤬 #$%!& ! Esse livro é simplesmente PERFEITO! Estou fascinada! Não tenho nem palavras. E o filme, percebendo agora q finalizei a leitura, apesar de ter algumas alterações, é muito bom!
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Fernanda631 05/07/2023

À Espera de um Milagre
À Espera de um Milagre foi escrito por Stephen King e publicado em 29 de agosto de 1996.
“À Espera de um Milagre” traz a história do condenado John Coffrey e sua relação com o guarda penitenciário Paul Edgecombe. Edgecombe já viu muitas coisas bizarras durante a carreira, mas John Coffrey é uma das figuras mais estranhas que já conheceu. Acusado de estuprar e matar brutalmente duas garotas, seria o homem a encarnação do mal? Ou algo completamente diferente? O guarda está prestes a descobrir verdades terríveis e assombrosas que desafiam todas as suas crenças.
À Espera de um Milagre nos leva a Penitenciária Cold Moutain, um lugar assolado por assassinos e estupradores que aguardam a sua caminhada final pelo Corredor Verde (corredor da morte) até à cadeira elétrica, ou como ela é conhecida, a Fagulha. É nesse local em que eles refletem sobre os erros que cometeram e se preparam para encarar o ponto final que eles escolheram. Mas, e se por acaso, algum deles está ali de maneira injusta, como por exemplo, pelo fato de estar no lugar errado na hora errada, ou de ser negro em 1930, época em que os Estados Unidos viviam um momento de desespero e de muito racismo.
Originalmente, 'À Espera de Um Milagre' foi dividido em seis partes lançadas uma em cada mês. Stephen King quando criança, consumia este tipo de literatura e queria testar se este formato ainda era viável para época, além disto, o autor justificou a escolha declarando que, deste modo, não seria possível bisbilhotar o final da obra e com isso aumentaria o suspense da trama.
A história começa com o ex-guarda penitenciário, Paul Edgecombe escrevendo suas memórias da época que as coisas começaram a ficar bizarras na penitenciária. O responsável por esses eventos é John Coffey, um negro com 2 metros de altura, muito musculoso e cheio de cicatrizes, que está ali acusado de estuprar e assassinar duas jovens irmãs. Como esse monstro foi capaz de tamanha crueldade? Acredito, e assim espero, que você ao ler qualquer notícia sobre um assunto desses, fique revoltado. Paul com o tempo acaba percebendo que esse mesmo homem, um ser humano ingênuo, com alguns medos infantis como o medo do escuro, e que possui um dom especial, o que faria? Não sei qual a sua resposta, mas a de Edgecombe foi ir a fundo no caso e perceber que haviam coisas erradas nele.
A história é narrada em primeira pessoa por Paul Edgecombe, um idoso que vive em um asilo. Paul escreve suas memórias e experiências como chefe dos guardas no corredor da morte da penitenciária de Cold Mountain. Edgecombe se debate em um conflito moral entre o cumprimento de seu dever e a consciência de que um dos prisioneiros poderia ser inocente no crime pelo qual foi condenado.
King intercala a história entre o passado, na prisão e o presente no asilo em que o velho Paul se encontra. Paul Edgecombe, nem sempre segue uma linearidade ou a ordem cronológica dos acontecimentos. É frequente que Paul fale sobre fatos que aconteceram antes da chegada do prisioneiro Coffey ao Corredor e que logo em seguida acrescente informações sobre o que ocorreu após sua passagem por lá. A escolha narrativa não atrapalha o desenvolvimento da história e nem a deixa confusa.
A escrita do autor é tão fascinante, que nesse livro existiram momentos que eu fiquei até com pena da situação de alguns prisioneiros. O personagem Paul entrega algumas situações antes mesmo delas acontecerem, mas isso não estraga a experiência da leitura, pelo contrário, a forma como Stephen King desenvolve todos os assuntos e situações, deixa a obra muito envolvente.
Eu não considero 'À Espera de um Milagre' um livro de terror, ainda assim esperava que houvesse algo gênero presente na trama. Isto acabou não acontecendo, mas não me decepcionei com a obra. Para quem conhece Stephen King pelas obras mais voltadas para o terror, se surpreenderá ao ver ele entregando algo tão dramático. Eu achei o livro longo, porém não cansativo. A escrita é fluída, a narrativa interessante e os personagens cativantes que prendem a sua atenção.
Paul Edgecombe é um personagem paciente e bondoso, que faz o possível para que os seus colegas de trabalho não maltratem os condenados à morte. Em contrapartida, temos o Percy Wetmore, servindo como uma espécie de antagonista. Ele é aquele tipo de vilão que todo mundo detesta: mesquinho, ignorante, e sempre tentando se dar bem. Outros personagens também são ótimos, como Brutus Howell, melhor amigo de Paul, e o ratinho domesticado, Sr. Guizos.
A obra é composta por personagens carismáticos e muito marcantes. Em “À Espera de um Milagre” o autor trouxe em particular mais sensibilidade em seus personagens ao descrevê-los com um lado emocional e psicológico melhor explorado, se compararmos com outras obras dele. Porém isso é feito sem diminuir o suspense e até mesmo a brutalidade de algumas situações.
A obra de King também traz temas desconfortáveis, como nepotismo, doenças terminais, a vida em um asilo, o dilema moral dos agentes penitenciários e tudo isso dentro do cenário da Grande Depressão como pano de fundo da história. Para coroar a crítica ao sistema, o racismo estrutural norte-americano é abordado de forma magistral, tanto no livro quanto no filme.
John Coffey é negro e o principal hóspede do corredor da morte. Corpulento e iletrado, foi o único apontado como perpetrador dos crimes acusados. Mesmo sem precedentes, jurando ser inocente, Coffey é sentenciado à morte. Durante a leitura sabemos que ele é inocente, mas mesmo assim, ele termina sua vida no Corredor, porque ele é negro.
A leitura de 'À Espera de um Milagre' traz um certo desconforto proposital, é emocionante, intrigante e alguns momentos e até divertida. Os seus personagens cativantes compõem essa trama trazendo tristeza, angústia e dor. A obra é um livro que não deixa dúvidas da maestria autoral de Stephen King.
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Alelorencastro 01/07/2023

The Green Mile
Sempre quis ler um livro de Stephen King e começar com À espera de um milagre foi um acerto. Apesar de já ter assistido ao filme dezenas de vezes, o livro ainda surpreende por ser mais completo, preenchendo as lacunas do filme.

O livro, escrito em primeira pessoa por um Paul Edgecombe centenário, conta sua vivência como guarda supervisor do Corredor Verde da penitenciária Cold Mountain, pavilhão destinado aos condenados à morte em cadeira elétrica no ano de 1932. Nesta fase da vida, ele conhece John Coffey - "Coffey, como o que se toma com leite, só que não se escreve do mesmo jeito" - condenado à morte pelo assassinato de duas garotas (as irmãs gemêas Detterick). Apesar das evidências, as atitudes bondosas e curativas de John fazem Paul duvidar dessa culpa. De qualquer forma, a sentença de John é cumprida, mas ele deixa para Paul o poder da longevidade ("Em 1932, John Coffey me vacinou com a vida. Pode-se dizer que me eletrocutou com a vida"). Na velhice, vivendo em Georgia Pines, um asilo para idosos, ele registra a história de sua vida, narrada no livro.

Se você gostou do filme, leia o livro... Ele ainda vai te surpreender!
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shuhuavr 01/07/2023

Mesmo tendo lendo apenas dois livros do King, entendo o porquê dele ser um autor bem falado, ele tem uma das melhores escritas que já li. A única coisa que me incomoda é o excesso de detalhes, que acaba sendo cansativa pra mim, fora isso, este livro é perfeito.

Tudo aqui é muito bem e construído e desenvolvido (os personagens, o enredo, o ambiente), ao mesmo tempo que foi cansativo de ler, me deixou presa e curiosa para saber o que iria vir pela frente (mesmo eu já sabendo uma cena importante do final, por conta do filme, que achei bem fiel).
King consegue fazer o leitor imergir na história e sentir que faz parte dela, como um espectador, isso foi uma das coisas que mais gostei, assim como a capacidade do autor de fazer a sentir diversas emoções. Sinceramente, não tenho nada de negativo a comentar.
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Wagner Fernandes 17/11/2023minha estante
Pois é. O tio King e seu excesso de detalhes muitas vezes irrelevantes! Há histórias muito boas (Salem, It: A coisa, À espera de um milagre) e outras horríveis (os contos de "Ao cair da noite", A Torre Negra v.1, Joyland, A hora do lobisomem). Esquecíveis.
Experiente "Verity", "A paciente silenciosa", "Eu sei o que você está pensando", "Sr. Ardiloso Cortês", "A lâmina da assassina" (Trono de Vidro), "Rastro de Sangue: Jack o Estripador" e "Príncipe Drácula", "O mapa de Vidro", "A guerra que me ensinou a viver", "Coração de tinta"... Todos livros sensacionais. ?


shuhuavr 24/11/2023minha estante
@Wagner, obrigada pelas dicas :) desses já li verity e gosto muito, acredito que eu vá gostar desses citados também hahaha




Eduardo.Staque 30/06/2023

Penso em John dizendo que Wharton matara as gêmeas Detterick com o amor de uma pela outra e que isso acontece todos os dias, pelo mundo afora. Se isso acontece, é porque deus deixa acontecer, e quando dizemos “eu não compreendo”, deus responde: “Eu não me importo”.



Felizmente não tenho muito o que dizer.
Anota já diz tudo!

É um livro incrível e muito gostoso de ler.

Todo o desenvolvimento dos personagens, feito de forma primorosa, o desenvolvimento da história, a forma como ela é contada pelo autor (Paul), como se estivesse contando para alguém do lado dele, e como é escrita pelo autor (King) amarrando as partes do livro voltando e usando o presente e o passado como se eles se fundissem numa mesma coisa.
Tudo isso faz com que você não queira parar de ler.

É um dos livros do King que eu certamente indicaria para quem já conhece o autor e pra quem nunca leu nada dele.

Pra quem já conhece King não há muito o que falar, somente que é uma obra que trabalha muito bem os personagens, tanto os bons quando os maus, e pra quem conhece a “mística” do universo do autor, pode pegar algumas referências.
Pra quem não conhece, é uma história muito comovente, empolgante e de certa forma leve, no sentido de não ser densa e complicada para entender.

Enfim, é mais uma grande obra pra conta, e espero mais indicações.

Obs: odeio aquele Percy, e agora quero um rato.
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Ale Giannini 26/06/2023

É mais que milagres
Curti a dinâmica da história. King é prolixo na maioria dos livros e dá uma "acrescentada" do meio para o fim (não é ruim, porque ele sabe fazer isso muito bem). Mas, no caso deste livro, ele não fez isso. A história foi num crescente até o final.

King não poupa críticas ao racismo estrutural e, se você procurar, irá achar referências à fatos reais que podem ter inspirado essa história.

Ainda tive a lembrança da adaptação para o cinema, uma memória afetiva com as personagens, principalmente Hanks e o Michael Clarke Duncan. ?
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