Nati Amend @livrosdanati 22/06/2020Um clichê LGBTQ+ necessárioÉ clichê? É. Eu estava precisando de um romance assim? Estava, rsrs. Vocês sabem que eu não costumo ler romances e que, quando escolho algum para a meta de leitura, é para me apaixonar com força. Foi assim com 'Vermelho, Branco e Sangue Azul', um livro NA (com personagens com mais de 18 anos) LGBTQI+ que estava super hypado, que vai ganhar filme e que me conquistou.
O livro apresenta um romance bastante intenso entre Alex, o filho da primeira presidenta dos EUA, e Henry, o príncipe da Inglaterra. Logicamente que por causa de suas posições na política e na vida pública, esta é uma história de amor construída em cima de encontros secretos e com todo aquele clima de algo proibido. Talvez por isso seja tão gostoso? Não sei dizer. Mas que ajuda a esquentar o clima, isso com certeza.
Falando nisso, apesar da capa super fofa é importante avisar que esta é uma leitura que possui cenas hot. Para quem não está acostumado com esse estilo de literatura como eu, digo que em alguns desses momentos a leitura realmente pega fogo. Uma delícia!
Mas nem tudo é romance também. O livro traz um contexto diplomático e político da vida dos dois personagens, com debates sociais importantes. Talvez isso possa ser visto como uma quebra no ritmo da leitura, mas eu prefiro quando temos uma história bem construída ao invés de só pegação, rsrs.
Sobre a escrita da autora, o que mais me surpreendeu foi o quanto me diverti com a narrativa. Existem interações bastante cômicas entre os personagens, e o Alex é um protagonista muito divertido, apesar de impulsivo também.
Um livro encantador, com uma dinâmica fluida e uma mensagem de esperança que irá aquecer o coração de qualquer leitor. Por um mundo com mais diversidade e espaço para as pessoas amarem quem elas quiserem.
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