O Céu de Pedra

O Céu de Pedra N. K. Jemisin




Resenhas - O Céu de Pedra


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Rosangela Max 12/03/2022

A originalidade foi o ponto forte da trilogia.
Gostei da escrita da autora. Ela tem um potencial incrível como escritora de fantasia/ficção científica, mas, como conclusão geral, achei a trilogia apenas mediana.
O primeiro volume foi o melhor porque tinha o fator surpresa trabalhando a favor, principalmente por se tratar de uma história com elementos originais. Para os dois outros volumes já não havia este fator surpresa e foi aí que a história se tornou medíocre.
Achei que faltou ação e melhor interação entre os grupos de ?espécies? da história, também algumas pontas ficaram soltas. Foi um ótimo trabalho de estreia.
Estou curiosa para ver o que mais a autora poderá nos proporcionar como leitores. Criatividade e talento ela tem de sobra.
Recomendo a leitura.
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Pam 20/01/2022

Foi bom... mas poderia ser melhor?
Finalmente terminei essa jornada que foi ler a trilogia Terra Partida e apesar de eu ter gostado muito e não me arrepender de ter lido, eu confesso que esperava mais. É muito triste a gente terminar uma série pensando "nossa, então era isso?" e eu acabei bem assim.

O livro entrega tudo que ele promete, e é isso. Eu esperava que ele entregasse MUITO MAIS! Continuando a premissa do volume anterior, aqui a Essun segue na sua luta para tentar realinhar a Lua em sua órbita, além de termos a filha dela, a Nassun, com a missão contrária: duas orogenes poderosíssimas, mãe e filha, com objetivos e vivências diversos. Eu gostei de continuar vendo a mente das duas e como elas ficaram agora com o mundo já por 2 anos dentro de uma Quinta Estação, mas não é nada de muito diferente do que vimos nos outros (e tudo bem, porque a escrita era ótima).

Em relação aos enredos fiquei bem frustrada. Lá pela metade do segundo livro já dava pra adivinhar todo o final dessa série. Ela entrega alguns plot twists e isso foi outra coisa que me deixou com um gosto amargo na boca: tem plot twist extremamente previsível (muitos sinais foram deixados) e tem uns que eu achei meio... preguiçosos? Meio absurdos. Eu acho que entrei nessa trilogia esperando uma exploração mais pro lado da ficção científica, e mesmo sendo uma série em que as pessoas tem poderes e afins, a N. K. Jemisin sempre conseguiu dar explicações meio "racionais" pra tudo. Em "O Céu de Pedra" segue mais aquela linha da magia que foi abordada no segundo livro e eu achei um pouco preguiçoso, parece que era só pra gente aceitar as coisas e pronto.

Essa trilogia toda tem uma história muito grandiosa e que explode cabeças no primeiro e até um pouco no segundo livro, mas no terceiro — com o leitor mais acostumado — eu imagino que fique mais difícil fazer isso, e eu, pessoalmente, não fui tão convencida. De qualquer forma, tenho alguns elogios sim, até porque não foi ruim: a leitura continua difícil e densa, mas a autora ainda consegue fazer um ritmo que me mantém interessada. Os personagens continuam bem interessantes e envolventes e, como sempre, ainda temos cenas super grandiosas e diferentes. E mesmo previsível, o final foi bom sim, não fiquei muito "revoltada" com nada kk

Eu gostei dessa trilogia, mas já sei que jamais vou reler: uma leitura muito difícil e densa, mas ainda assim foi bom. Há muito tempo eu não lia um sci-fi/fantasia tão diferente assim, a mente da N. K. Jemisin é brilhante para world-building, eu só gostaria que o enredo tivesse sido um pouco mais elevado. Vou lembrar pra sempre da aura diferente e amedrontadora de Quietude e guardarei com carinho personagens como Essun, Alabaster e Schaffa, e por coisas assim essa trilogia valeu meu tempo.

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Nati 07/12/2021

O céu de Pedra fecha essa trilogia magnífica da N. K. Jemisin que durante três livros teve como missão nos levar através de uma terra arrasada por fenômenos naturais, chamados de quinta estação, fenômenos que tornava a sobrevivência ainda mais difícil. Na série temos três espécies retratadas: os quietos, humanos sem a habilidade de controlar a terra, os Orogêneses, que têm a habilidade nata de controlar a terra e os comedores de pedra. Sem esquecer também dos guardiões que controlam os Orogêneses.
Ao longo dos dois primeiros livros vamos acompanhando a saga de Essun para reencontrar sua filha perdida, para sobreviver a essa quinta estação, para se adaptar a uma comunidade que tentar conviver pacificamente com os Orogêneses. E nesse último vamos ter todo o desenlace da saga da Essun, mas também vamos ter o desenlace da saga pessoal da sua filha Nassun, que vai narrar ativamente o livro também, bem como vamos ter o narrador narrando sua própria história aqui também e esclarecendo alguns pontos.
O final dessa trilogia não me decepcionou, a autora continua tendo uma narrativa vibrante, cheia de acontecimentos inesperados, além do crescimento que Nassun vai demostrar durante essa narrativa toda. Contudo, a autora decidiu contar a história dos comedores de pedra nesse último livro, retomando aquela sensação de que eu estava completamente perdida toda vez que chegava nessa parte, durante os primeiros capítulos eu mal conseguia entender ser a história dos comedores de pedra, quem estava narrando e em que tempo estava aquela narrativa. Entretanto, quando enfim a autora situa-nos da narrativa fica muito interessante e no final deixa a história ainda mais completa e rica.
A história nessa trilogia é muito rica, com paralelos bem desenvolvidos com a realidade, mas que em nenhum momento se perdi na tarefa de ser uma ficção especulativa com um desenvolvimento de mundo completo e com personagens não lineares, que instiga sempre a medida que vamos desvendando-os. Eu gostaria que os personagens mais secundários tivessem sido melhor explorados nesse último livro, mas talvez tenhamos mais desse mundo, quem sabe?
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Gisele @abducaoliteraria 31/07/2020

Já adianto que O Céu de Pedra é aquele tipo de livro que não decepciona. É impossível controlar as expectativas quando o assunto é a conclusão de uma grande saga, ainda mais diante de dois livros tão bons quanto foram A Quinta Estação e O Portão do Obelisco. Diante das respostas que eu finalmente tive, um dos sentimentos que mais prevaleceram foi a emoção, o que é esperado diante de um final de trilogia. Me senti emocionada por toda a construção da história, mas principalmente com relação as críticas e questões que a autora levanta sobre a sociedade.

Algo que notei sobre a trilogia d’A Terra Partida, é que cada livro possui o seu tom e estilo específico, tanto que fica até difícil compará-los entre sim. A Quinta Estação é um livro que nos fascina em diversos momentos – seja o universo muito bem estruturado, a forma com que a autora decide nos contar essa história, até o ponto em que as narrativas se entrelaçam e tudo finalmente começa a fazer sentido.

O Céu de Pedra é um livro transitório, onde descobrimos como as coisas realmente estão e para onde elas podem ir, o que por consequência disso faz dele um livro mais arrastado, mas não inferior aos outros. O Céu de Pedras é um livro de respostas e desfechos, que nos emociona diante de uma história que desde sempre se propôs a ser grandiosa, o que de fato ela é.

Mas por que ela é grandiosa? Diante de um cenário apocalíptico, onde o mundo se despedaça para novamente ser construído, nós sabemos que essa pode ser a última quinta estação. Uma das respostas que obtivemos, é que o evento que culminou o fim do mundo foi criado propositalmente por um horogene. Estaria ele louco, fora de si? Ou suas ações foram premeditadas, com um propósito maior?

Todas as citações são difíceis, "a Morte é a quinta, e ocupa o trono".

Ao contrário de seu nome, a Quietude é um mundo instável, dominada por eventos sísmicos e desastres geológicos, como vulcões, tremores e tsunamis. Os horogenes são aqueles responsáveis por amenizar esses eventos, ou em determinadas situações, criá-los, como vimos logo no início de A Quinta Estação. Durante muito tempo, a sociedade nunca foi capaz de compreender e aniquilar esses eventos, nem descobrir como os horogenes estavam tão conectados a ele. A humanidade simplesmente se adaptou a ele e se preparou para o pior.

Parte disso é porque a história se perdeu no meio do caminho. Não há registros de como tudo começou, nem o porquê. Sabemos que uma história é fundamental e precisa ser valorizada, porque somente através dela é possível evitar os erros do passado, ou até mesmo consertá-los. Em O Céu de Pedra nós temos esse momento, a chance de avaliar o passado, mudar o presente e reconstituir o futuro.

"Ele fugiu. Foi demais para ele saber que tudo isso acontecera antes. Que ele era descendente de um povo abusado, que os antepassados desse povo também foram, por sua vez, abusados, que o mundo como ele o conhecia não podia funcionar sem forçar alguém à servidão."

O que mais me emocionou durante essa leitura não foi a surpresa de me ver diante de um cenário futurístico, mas as questões que a autora trouxe à tona, questões com a qual me identifiquei. Durante a jornada da Terra, que atua como um verdadeiro personagem nessa história, me vi diante de uma sociedade ambiciosa que busca um poder desenfreado e oprime aqueles que ela considera diferentes e inferiores.

Essa é uma daquelas histórias em que não há um vilão definido. As pessoas podem ser consideradas heroínas ou vilãs, desde que assumam o seu papel e sua responsabilidade enquanto sociedade. A sociedade criou algo; você criou algo. Você consertou algo; a sociedade consertou algo. E sinceramente, achei essa percepção magnífica, porque ela nada mais é do que a verdade.

"Mas, para uma sociedade construída com base na exploração, não existe ameaça maior do que não restar mais ninguém para oprimir."

Não encaixei a premissa nesta resenha, porque a altura deste campeonato você saberia o que encontrar. Estávamos ansiosos por respostas e um desfecho digno não só ao Pai Terra, mas também aos personagens que encontramos durante essa jornada, como Essun, Nassun, Alabaster, Hoa, Schaffa e tantos outros.

Ao invés disso, me deixei divagar e expressar todas as percepções e emoções que essa leitura gerou em mim, porque essa também é uma história filosófica. Afinal, uma trama diferente merece uma resenha diferente. A trilogia A Terra Partida se tornou não só especial, mas uma das minhas favoritas. Eu não mudaria nada nela, tudo foi feito de forma minuciosa, como se a autora tivesse começado a escrevê-la de trás para frente. Além de todos os elementos que diferenciam essa história afrofuturística das demais, ela também representa e insere questionamentos muito importantes.

Tenho um profundo desejo que as fantasias ou histórias futurísticas a partir daqui tivessem A Terra Partida como referência. Uma história completa, atual, diferente, que inclui e ainda critica. Uma história de extrema importância.

site: http://abducaoliteraria.com.br/
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Thiago Araujo 29/07/2022

Grand Finale
Pra mim, o melhor da trilogia.

Excelente experiência de leitura, com uma escrita mais coesa e que muitas coisas passaram a fazer sentido.

A escalada dos personagens foi incrível e trouxe um ar fantástico ainda mais interessante ao enredo

O desfecho é excelente e não fica em segundo plano no âmbito geral da obra.

Se chegou até esse livro, não deixe de fechar a série e perceber o quanto ela é importante como estória.

Recomendo muito depois de ler esse livro!
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A.Paula.Sz 04/03/2023

Pela Terra Cruel, mas que ferrugens?!
Pelas Terra ferrugenta, que história densa, emocionante e impactante!
Posso dizer q terminar esse livro me deixou de luto, mas ao mesmo tempo acendeu uma pequena centelha de esperança. ... afinal, durante toda a leitura eu estive lá, era como se eu pisasse o chão da Quietude.
Eu estou chocada demais pra resenhar. Emocionada demais. Vou reler essa série, e já tenho a certeza de que não será apenas uma vez.

P.S.: Essun ♡.♡ ...
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Iza 31/12/2021

"Porque é assim que se sobrevive à eternidade - eu digo -, ou mesmo a alguns anos. Amigos. Família. Seguindo com eles. Seguindo adiante."

Fico feliz que essa tenha sido a minha última leitura de 2021
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Henrique 15/12/2022

O Céu de Pedra
Último livro da trilogia a quinta estação e confesso que esse livro foi muito cansativo na maior parte dele ficando repetindo a mesma coisa desde o capítulo 1 até o final do livro prometendo o tão aguardado encontro e quando ele acontece não achei nada demais e no fim parecia que a autora ia seguir por um caminho mas voltou atrás e não teve coragem de fazer e isso me desanimou um pouco. Achei um bom livro e dei 3 estrelas pq a a história até é boa mais poderia ter mais ação em alguns momentos para não ficar tão parado e ficar cansativo e eu acho que o que essa trilogia como todos não é todo esse hype que falam lá fora.
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Bonnie | @bonnielendo 14/02/2022

finalização impecável!
sem resenha de verdade desse livro, porque tudo vai ser spoiler, então só vou dizer que finalizou perfeitamente a trilogia.

todos os livros foram 5 estrelas e favoritados. amei demais e recomendo muito.
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cypherskooluv 28/05/2021

Foi uma longa jornada acompanhar esses personagens e o desenvolvimento desse universo e digo valeu muito a pena.
Gostei da forma como a N.K. Jemisin finalizou esse história.
E a mensagem que ela deixou no final foi muito importante.
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Alessandra 09/04/2022

Eu gostei
Gostei do final, achei as coisas aqui muito boas, mas achei o livro com um ritmo mais lento e certas coisas aqui eu não consegui "engolir". Gosto muito da dinâmica Essun e Hoa e da comunidade que eles criaram, o final foi satisfatório, mas ainda assim me deixou com a sensação de que a história continua e seria super legal ver mais coisas escritas nesse mundo.
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Paula 06/06/2022

Gente! Espetacular!
Essa trilogia é fantástica! Complexa, triste, inteligente. Fala sobre a humanidade, sobre o preconceito, sobre a violência, sobre o amor. Tudo isso de um jeito absolutamente doido! Alucinante! Preciso de mais livros dessa autora!
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Taty 21/02/2022

Fechamento perfeito
Até então essa se tornou minha trilogia favorita da vida!!!!
Mesmo que no decorrer do livro a história tenha sido um pouco confusa, os anteriores já me deixaram atenta aos detalhes e já estava acostumada com esse tipo de narrativa da autora. Ela joga diversas informações que parecem aleatórias mas que no fim se juntam e se transformam na justificativa para os acontecimentos.
Eu amo esse universo, os personagens tão imperfeitos, a mistura é bom e ruim e o fato de não ter um vilão nem um herói me ganhou demais!
Cada segundo que passei lendo essa trilogia foram muito bem investidos! Recomendo de olhos fechados pra quem gosta de um desafio
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bardo 10/04/2021

A primeira coisa a ser dita certamente é que os 3 Hugo Awards são merecidos, os três livros são consistentes e nesse terceiro a autora eu diria entrega uma obra-prima. A leitura de seus agradecimentos dão conta de fazer compreender o porquê existe tanta verdade em certas passagens do livro, por mais que o confronto principal seja esperado a forma como ele é desenvolvido é magistral. Vale ainda destacar a forma como a autora mais uma vez reconta a mesma história, agora com mais detalhes e ainda que ela deixe alguns pontos em aberto não dá para dizer que são pontas soltas e sim escolhas que dado o narrador e seu objetivo ao contar a história perfeitamente compreensíveis. Certamente uma autora para ficar de olho.
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Lanny 26/10/2022

Precisa fazer sentido
Eu acho que, pra uma história ganhar o leitor, ela deve fazer sentido. A gente tem que entender o que tá acontecendo ali.

Então, aqui vai meus parabéns a todas as pessoas que deram 4, 5 estrelas a esse livro, dizendo que é uma obra de arte. Eu quero acreditar que a nota significa que vocês entenderam a mensagem. Eu já não tive essa capacidade. Só achei tudo chato, confuso e totalmente descabido.
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