Mulheres empilhadas

Mulheres empilhadas Patrícia Melo




Resenhas - Mulheres empilhadas


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Bia 24/01/2022

Excelente!
"Não importa onde você esteja. Não importa sua classe social. Não importa sua profissão. É perigoso ser mulher."
E eu me pergunto até quando??

Mesmo sendo um livro pesado, é uma leitura extremamente necessária!
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Manuela 06/02/2022

Verdade nua e crua
Quanta dor, nós mulheres, somos capazes de aguentar? Quanta crueldade e perversidade?

Ler Mulheres Empilhadas é uma mistura de dor, indignação, sofrimento e medo. E só quem é mulher será capaz de entender.

Patrícia Melo narra de forma primorosa, apesar de angustiante, a faceta mais cruel da violência contra a mulher, somos mortas, estupradas, estirpadas. E pouco, ou quase nada, é feito sobre isso.

Tomando por base a história de uma advogada paulista acompanhando julgamentos de casos de femicídios no Acre, se desenrolam inúmeras outras histórias. A cultura indígena, a "invasão" do Acre pelos seringalistas e toda a cultura coronelisesca é levantada e trazida a tona.

No início de cada capítulo, a história de uma mulher real vítima de femicídio é trazida, para nunca serem esquecidas.

A de se ter estômago para ler esse livro... A de se ter coragem para andar na rua sendo mulher nesse país.
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Claudia Cordeiro 20/07/2022

Achei desnecessárias aquelas partes em negrito. De resto, é chocante, de embrulhar o estômago, de se ficar pensando pra quê existe homem no mundo se a maioria parece ser um perigo, e se não deveriam desenvolver um remédio obrigatório para baixar o excesso de testosterona deles. E... o mundo é podre, o inferno é aqui.
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Desireé (@UpLiterario) 09/03/2020

Uma leitura necessária. (@Upliterario)
“Morta pelo ex-namorado
Rayane Barros de Castro, / dezesseis anos, / morreu assassinada a tiros. / Antes de matá-la, o assassino enviou uma / mensagem / pelo WhatsApp: / “Vou viver a minha vida, mas você não vai viver a sua.”
.
Patrícia Melo mostra a verdade nua e crua sobre ser mulher no Brasil. Desde o sul do país até o extremo norte, mulheres são assassinadas, mutiladas, degoladas, espancadas, arrasadas, mortas. E, muitas vezes, pelos homens mais próximos e presentes em suas vidas.
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“Não importa onde você esteja. Não importa a sua classe social. Não importa a sua profissão. É perigoso ser mulher.”
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Com este enfoque, a autora nos traz uma jovem advogada criminalista que está estudando casos de violência contra a mulher. A protagonista narra em primeira pessoa, de forma bastante dura, verídica, e, em certa medida, voraz e poética, sua viagem ao Acre para acompanhar alguns processos em julgamento. Lá, ela conhece Carla, uma promotora forte e independente que sabe as dificuldades de se conseguir uma decisão justa no tribunal, e juntas elas se vêem em um perigoso jogo de gato e rato com os supostos assassinos de uma garota indígena brutalmente assassinada.
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Todos os homens podem ser assassinos, independente da profissão, da origem, dos costumes, da renda. E os motivos podem ser os mais torpes possíveis: uma briga, uma bebedeira, uma refeição ruim, um olhar, um beijo, uma foto. Basta a vontade; os meios já estão todos ao seu dispor.
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“Matar mulheres é um crime democrático.”
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Uma das melhores leituras que já fiz na vida. Forte, por vezes cruel, e de uma acidez alucinante. Mulheres Empilhadas é um livro curto, mas que não deve ser lido de uma única vez. Seus relatos, suas histórias violentas e o descaso narrado ali são elementos capazes de abalar o mais forte dos estômagos. E o pior de tudo é saber que suas histórias e personagens são baseados na nossa terrível realidade...
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Recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario
Michelle 13/03/2020minha estante
Ótima resenha... mas, preciso destacar que seu último parágrafo me tirou a dúvida se eu conseguirei ler o livro sem passar mal e já trouxe a opção: não ler de uma só vez. Obrigada


Desireé (@UpLiterario) 13/03/2020minha estante
Obrigada! O livro é incrível, mas realmente faz o estômago borbulhar de raiva. Não dá pra ler de uma só vez... Porém deve ser lido! Depois me diz o que achou.


Michelle 13/03/2020minha estante
?




Di Morais 27/05/2021

Mulheres empilhadas
Leitura densa, achei cansativa em alguns momentos, porém vale a pena.
Na trama, a jovem advogada paulistana, tentando fazer as pazes com seu próprio passado, larga tudo e vai ao Acre acompanhar um mutirão de julgamentos de casos de mulheres assassinadas na maioria das vezes por homens conhecidos ? pais, tios, avôs, maridos, namorados, ex-maridos. Enquanto vê passarem diante dos seus olhos os mais diversos casos de violência contra a mulher, a protagonista descobre um país onde a impunidade se impõe quase como uma lei.
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Sah 16/12/2020

Instigante
Esse é para chorar, se revoltar e refletir. A mistura de realidade com ficção que embrulha o estômago. ?
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Valéria Cristina 01/12/2020

Estarrecedor
Iniciei a leitura deste livro por volta das 13 horas de hoje. Acabei de finalizá-lo. Do inicio ao fim, um aperto do estômago e no coração. Mulheres Empilhadas é um grito de socorro e de alerta de ecoa pelo Brasil afora...
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Nico_Motroni 19/08/2020

Um livro viciante e impactante, mas vale mto a pena os ensinamentos! Pode causar gatilhos.
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naegabs 22/10/2021

Ser mulher e ler um livro sobre um assunto tão forte e difícil como esse foi bem complicado. Pior ainda sabendo que é um assunto tão real e presente na sociedade. História forte, enredo bem trançado, mas particularmente achei o final mais fraco do que imaginei que fosse.
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Vanessa Lima 20/04/2021

Mulheres empilhadas
Um livro de romance- ficção, mas que entre um capítulo e outro traz casos reais de mulheres vítimas de relacionamentos abusivos e de feminicídio - a história inicia a partir da ida de uma advogada ao Acre para levantamento de dados de casos de violência contra a mulher, ela parte a partir de uma situação particular que a faz (re)pensar toda sua trajetória de vida e seus relacionamentos. Além disso, a autora usa das lendas indígenas e rituais para dar um ar mais místico-onírico ao livro que o deixa ainda mais interessante.

As mulheres empilhadas - foram mulheres, mães, filhas, profissionais, irmãs... são humanas e seus nomes e casos merecem justiça e não desdém ou ser "apenas mais um caso".

O livro fluido que você ler rapidamente por ser tão intenso.
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Wilderlane Oliveira 04/04/2020

Esse livro é um romance que possui uma riqueza imensurável.
Apresenta um panorama da realidade do feminicidio em nossa justiça, tendo por pano de fundo a questão histórico-econômica do estado do Acre e da questão indígena na região.
Muito se faz necessário para que mude as violências multifacetadas contra as mulheres. Ainda estamos em processo. Tivemos avanços com a Lei Maria da Penha, porém é muito pouco face às circunstâncias que muitas mulheres, ainda nos dias de hoje se encontram.
Transformar esse histórico requer uma reestruturação cultural, social e econômica. Ler esse livro é ter contato com a subjetividade e complexidade do feminicídio em nosso país.
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Marques60 10/04/2020

Realidade!
O livro fala sobre a realidade da vida de muitas mulheres. Somos fortes e essa força desperta a raiva de quem não a tem. A escrita é simples o que facilita o envolvimento do leitor.
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Gustavo Rafhael 24/03/2022

Uma cacetada esse livro. A autora escancara as mais diversas formas de violência contra a mulher que permeiam a nossa sociedade machista. A leitura me provocou um misto de raiva, nojo, tristeza, indignação entre vários outros sentimentos ruins. Contudo a autora escreve muito bem e torna a leitura fácil, mesmo com um assunto tão pesado.
A história conseguiu me prender, exceto em algumas partes onde a protagonista entra em transe ao fazer uso de substâncias alucinógenas em um ritual indígena, fiquei meio perdido nesses trechos e inclusive pulei alguns.
Sim, o plano de fundo de toda a história é o estado do Acre e paralelo a trama principal temos um relato da realidade indígena da região, onde são obrigados a conviver com a violência do homem branco que ainda se acha o colonizador, que invade as terras, polui os rios, causando morte, fome e destruição.
Basicamente é isso. Quero ler outros livros da autora em breve.
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