Admirável mundo novo

Admirável mundo novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Gabriela.Chaves 22/05/2020

Incrível como dei boas risadas com a narrativa sarcástica. E, momentos depois me pequei fechando o livro pra poder pensar um pouco sobre as poesias e acontecimentos.
Amei a discussão antropológica e científica proposta. O livro continua atual e envelheceu MUITO bem.
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Flá 11/08/2022

Maçante e não-atemporal
Li um terço do livro. Arrastei-me para procurar algo que me prendesse à leitura. Infelizmente achei a obra extremamente nonsense. Por mais que os temas abordados sejam abertamente um protesto ao futuro que poderia se formar, a narrativa não sustentou a minha atenção. Analisando por uma perspectiva contemporânea, muitas pautas expostas não convenceram nem como ficção ou fato. Seja um clássico ou não, é um livro muito cansativo.

Inúmeras vezes imaginei se o autor havia usado alguma droga para escreve-lo, pois o livro é uma grande viagem.

Pretendo le-lô em outro momento de minha vida, pois talvez este não tenha sido apropriado para esse tipo de leitura.

Bom, que fique claro aqui, que é apenas a minha humilde opinião.
Manu 11/08/2022minha estante
Também não gostei do livro, achei muito mal escrito e bagunçado. Eu vi a série e achei bem melhor, porque acrescentaram tecnologia, IA, e a crítica social foi mais bem feita




Shaftiel 13/01/2009

É uma obra-prima! Sim, critiquem e critiquem! Pode ter gente que fale mal dessa obra, mas para mim são blasfemadores! :P

Admirável Mundo Novo é literatura de verdade. Não é um best-seller que vende mundo e anos depois ninguém nunca mais ouvirá falar! Não! Ele, na verdade, é um desses clássicos e um clássico que previu o futuro, resistiu ao tempo para testemunhar o quanto sua profecia estava correta.

Nesse livro, a Terra se transformou em um mundo onde as crianças são geradas em laboratório e criadas em castas, cada uma com uma função. Desde pequenas, elas são educadas e recebem inúmeras mensagens subliminares para desenvolverem pensamentos padrões e se sentirem felizes com seu status.

A propaganda, a sede de consumo, a manipulação mental e a pressão da sociedade, assim como o desejo pelo novo e a estupidez das idéias da moda estão todas presentes no livro. É uma leitura para se degustar e amar, para se retirar informações e para sair um pouco do padrão de consumo literário que temos hoje em dia. Aqui não existe uma receita de bolo. Há uma grande diferença entre receita de bolo e estilo. Esse livro tem estilo.


Maria 24/01/2021

Comentário: Admirável mundo novo - Alduos Huxley
Uma sociedade totalitária baseada em um regime socialista, no qual as pessoas são condicionadas de acordo com suas cotas desde que são embriões.
Uma sociedade que suprime os sentimentos, a família, a religião e o casamento em busca de uma felicidade coletiva em que tudo é de todos e todos são de todos.

Huxley nos mostra a idealização do mundo utópico no comecinho e mais para o meio do livro apresenta o personagem que vai desencadear uma série de acontecimentos que deixa o livro mais fluido.

A leitura foi meio confusa e lenta no início, o que me fez parar durante alguns dias e só retomar depois e foi quando ficou mais interessante, entretanto com a mesma linguagem dificultosa e em parte por isso recebeu três estrelas, além de o final ser ruim, não era o que eu esperava.

Recomendo porque é um clássico e fala de assuntos como autoritarismo, felicidade, liberdade, verdade, mentira, conhecimento e muito mais.

Att,
Maria Vitória
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Gustavo | @guh_santtoos 05/06/2021

Brave New World ??
Bernard Marx é um indivíduo que começa a questionar determinados padrões de sua sociedade. Ele sente-se incomodado com o fato de ser diferente fisicamente dos indivíduos de sua casta (mais alta da sociedade) e por nutrir uma certa paixão por Lenina, um sentimento que o faz querer algo mais profundo com ela do que o tipo de relacionamento superficial que é considerado como ético pela sociedade.

E complicado descrever o livro, até por que há muitas informações que são meio obrigatórias para conseguir entender mais da obra em si.

O livro foi publicado em 1932, já imaginou? São 89 anos de pura Distopia em que o autor imaginou uma sociedade que mistura socialismo com capitalismo. Bebês são criados em laboratório e programados geneticamente para as funções que deverão exercer na vida adulta; cada cidadão tem assim seu papel predeterminado. A sociedade é dividida assim em castas ? a elite dos Alfas governa; os Epsilons são criados para o trabalho braçal. Relações sexuais são casuais, e a noção de ter filhos pelas vias naturais é considerada obscena. A liberdade sexual é obrigatória, e os relacionamentos ?fixos? são considerados egoístas.

Na -minha- opinião não achei o livro tão bem desenvolvido assim, poderia ser bem mais direto... Algumas partes são bem entendiantes, e bem fácil vc querer abandonar ou deixar o livro de lado por causa dessas partes.

Apesar de ter sido escrito há quase um séc atrás, o que Huxley previu é coisa de outro mundo... como se ele próprio estivesse vendo o futuro e escrevendo ao mesmo tempo. Tem até uma frase que é colocada num contexto bem atual ?O que amamos um dia nos destruirá?
como as redes sociais ocupando diariamente a vida das pessoas, como se o conhecimento estivesse sendo substituído por memes, e as preocupações das pessoas hoje são quantos seguidores ganhou ou quantas curtidas recebeu.

É como se existissem muitas coincidências entre o ano que se passa a obra (2540) e os dias atuais.

Todos deveriam ler a trindade das Distopias composta por: Admirável Mundo Novo, 1984 e Fahrenheit 451. O conhecimento perante os autores são imprevisíveis demais para a época.
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Cida 05/06/2014

Cansativo
O livro mostra que uma sociedade perfeita, na verdade, não é tão perfeita assim. Para que ela seja perfeita é necessário abrir mão de muita coisa, como o livre arbítrio. As pessoas, mesmo antes de nascer, já são condicionadas a viver da maneira que será imposto e fim. Não há crimes, não há doenças, não há tristezas, as pessoas são lindas e magras e param de envelhecer aos 35 anos de idade. Que ótimo, não é mesmo? Mas também não existe a família, o amor, a fidelidade, o desejo de fazer algo diferente na vida. Tudo isso se deve a uma droga chamada Soma (vivem drogados 24 h por dia e qualquer sentimento que apareça e que não deveria, eles tomam mais Soma) e as mensagens de indução realizadas durante anos, ou seja, lavagem cerebral. Ah, e também tem a promiscuidade e a falta total do pesar quando alguém morre.
A ideia da história é maravilhosa, mas a maneira como foi escrita é maçante, cansativa. Por diversas vezes eu fiquei tentada a desistir da leitura, mas eu gosto de terminar tudo o que começo. Mas é um livro que eu leria em 1 semana (pelo seu tamanho) e acabou levando 3.
O personagem John (o selvagem) é terrível! A mania dele de ficar recitando trechos dos livros de Shakespeare lhe deram um ar de louco. E a maneira como ele foi recebido na "sociedade civilizada" foi completamente "nonsense". Pra mim, todo esse trecho deveria ser mudado.
mpin 06/12/2017minha estante
Sim, a obra é fantástica, especialmente o diálogo entre o administrador-geral e o selvagem, quase no final. Mas tem vários momentos em que também tive essa impressão, de que o livro ficou com algumas gordurinhas a mais. A analogia entre o romance de Lenina e o selvagem com Shakespeare é só um dos momentos em que o livro dialoga com a obra do famoso dramaturgo. Só me pergunto até que ponto esse paralelo, digamos assim, com a obra shakespeariana era necessário para o andamento da história.

Outra coisa esquisita na composição da personagem do selvagem era a mistura de cultos que ele fazia, cultuando deuses de religiões monoteístas e politeístas. Oi? Outra coisa: embora o futuro do livro, na narrativa pelo menos, alegue não ter religiões ou formas de culto que encontrem paralelo com isso, há um capítulo, no meio da obra, em que ocorre um evento social, um culto que lembra em alguns aspectos como o pessoal do Santo Daime se reúne para professar sua fé. Soou meio contraditório para mim. Não sei se foi a intenção de Huxley, mas o próprio confessa as limitações de seu livro logo no prefácio.

Em pesquisa rápida no Imdb, vi que o livro ganhou uma adaptação como filme para TV. Não sei se chegou ao cinema, mas se for o caso, não é uma obra que dialogaria bem com a sétima arte, diferente de outros clássicos de ficção científica.




Bianca1131 27/07/2020

Não me prendeu, mas foi uma leitura necessária
Infelizmente não gostei dessa leitura. Não gostei de nenhum personagem e nenhuma parte da história me prendeu. O final foi bem interessante, mas sentia que precisava de algo mais devido as expectativas que tinha criado.

No entanto, a mensagem que esse livro passa me fez refletir vários aspectos muito importantes da sociedade e das pessoas como um todo.

Além disso, é um clássico que com certeza estava na lista de livros para ler antes de morrer.
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Lucas.Silva 26/03/2021

Melhor distopia que li
George Orwell me perdoe, mas eu me apaixonei perdidamente por Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Acredito que o essa distopia, oposta à de 1984, seja a mais próxima da realidade atual. Um mundo em que todos querem ser felizes a custo de qualquer coisa, pessoas que têm o sofrimento como algo repugnante e inaceitável, drogas para se manterem absortos da realidade quando está não satisfaz, informações partidas, sem aprofundamento ou verdadeiro conhecimento. Sim, esse é o Admirável Mundo Novo, mas acredito que você tenha percebido uma certa semelhança com nossa contemporaneidade. Nessa sociedade, as pessoas, crendo estar livres, são presas à ?felicidade?, a qual é conseguida através do silenciamento de nossas paixões, nossos desejos, nossas emoções... Há constantes confrontamentos nessa obra maravilhosa, evidenciando problemáticas muito contundentes numa sociedade que vive apenas pelo prazer.

Aconselho fortemente esse livro à qualquer pessoa. Deve ser bem saboreado e refletido. Mesmo vindo com um tom de crítica, é uma narrativa fluida e envolvente. O autor, de forma magistral, faz com que você se sinta realmente imerso no mundo em questão e que compreenda o pensamento homogêneo dessa realidade
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Yasmim 07/06/2021

Não gostei muito não :( Achei muito psicodélico, às vezes muito difícil de entender, fiquei me perguntando várias vezes "onde você quer chegar? o que que cê tá criticando?" e não sei bem a resposta até agora. Em alguns momentos me pareceu uma fake news de zap ("se tiver educação sexual nas escolas é isso que vai acontecer!!!!!!!" ou "essa geração é promíscua e drogada!!!!!!!"), e não ajudou o fato dos personagens terem nomes tipo Marx, Lenin(a), Bakunin e eles terem uma aula chamada Consciência de Classe (???). MAS apesar dos pesares no fim eu fiquei refletindo no porquê esse mundo, apesar de suprir todas as necessidades das pessoas, é um mundo em que a maioria de nós não gostaria de viver. Fiquei pensando muito nisso, vou pensar ainda mais e acho uma reflexão super válida.
spokey dokey 12/06/2021minha estante
Estou no começo e estou me perguntando e sentido as mesmas coisas




jupiterxys 15/02/2022

Admirável mundo (novo)
A forma super descritiva da nova sociedade fez com que eu demorasse bastante pra ler. Algumas partes eu tinha que ficar relendo porque não conseguia associar as palavras.

Mas isso não tira a qualidade do livro, claro. Existem muitas frases que propõe reflexões sobre nossa sociedade nesse livro, que te fazem ficar pensando por dias. A forma como podemos identificar tantas características do nosso mundo, nessa sociedade futurista pensada à quase 100 anos atrás, é bizarra. É um livro que todos deveriam tentar ler apesar das avaliações.

?Se uma pessoa é diferente, é fatal que se torne solitária.?
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Davyd 01/02/2021

Enfadonho
Talvez Huxley se demore demais nos introduzindo no mundo distópico que criou e na apresentação das personagens nas primeiras páginas do livro. A impressão que tive foi que ele "viajou" demais na ambientação e quase perdeu o rumo da história alongando demais a introdução. Não sou crítico literário, mas como leitor, a história de modo geral não me agradou. Talvez as últimas páginas salvem o livro mas está longe de competir com 1984 e merecer fazer parte da tríade distópica. Talvez se eu não tivesse tantas expectativas quanto a leitura deste livro eu poderia tê-lo apreciado mais. Não recomendo.
Karin 20/08/2021minha estante
Puxa...um dos meus livros favoritos. O início é chato. Mas o tema abordado é totalmente diferente dos demais de sua época.




mkusey 13/05/2021

Incrível
O começo do livro foi bem fraquinho, melhorou a partir da página 200. Mas os capítulos 16 e 17 fizeram valer super a pena a leitura. Muitas reflex. Amei!!!
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Coruja 11/04/2011

Se fosse para comentar esse livro numa única linha, eu diria o seguinte: “ele é brilhante... mas quando terminei, senti vontade de me jogar da janela”.

Não estou brincando. Embora Admirável Mundo Novo seja uma obra excepcional – em muitos sentidos – ela me deixou absurdamente deprimida. A despeito dos meus comentários volta e meia cínicos, a verdade é que sou uma otimista: esforço-me para não pensar o pior das pessoas, por acreditar que a humanidade ainda tem esperança.

Aí você lê um livro como esse e começa a refletir sobre a escolha do selvagem: o direito de sentir e, por conseqüência, à infelicidade (afinal, nas palavras de Da Vinci, ‘Onde há muito sentimento, há muita dor’); ou a insanidade de uma civilização totalitária em que as pessoas são programadas para o consumo, a negação de quaisquer vínculos emocionais e à estagnação.

Huxley criou sua história em 1931. Ecos do sistema que imaginou para a manutenção do status quo de sua sociedade ‘perfeita’ podem ser encontrados na Alemanha hitlerista: eugenia, perda do individual em face do Estado, propaganda como forma de controle das massas.

No livro, após um evento conhecido como a Guerra dos Nove Anos, os Estados Nacionais foram abolidos em prol de um Estado único. As pessoas não nascem - a idéia de mãe e pai é até mesmo indecorosa -, em vez disso são cuidadosamente cultivadas em laboratório, sendo, desde o princípio, condicionadas para se tornar aquilo que o Estado deseja que se tornem.

Os fetos dos indivíduos destinados à classe trabalhadora têm álcool misturado ao sangue com que são alimentados, de forma a terem o desenvolvimento físico e mental atrofiados. As crianças são condicionadas através do método de Pavlov e educadas moralmente através de hipnopédia (aprendizado através da escuta de mensagens pré-gravadas durante o sono).

As pessoas são divididas em categorias ou castas. Temos os Ípsilon na base da cadeia produtiva, seguidos dos Delta, Gama, Beta e Alfa, cada qual usando cores identificadoras – não que isso seja necessário numa sociedade governada por estereótipos.

A educação moral inculcada nas crianças incluem a necessidade eterna de consumir, a prevalência do Estado sobre o indivíduo e o comportamento promíscuo, com vistas a obliterar emoções, sentimentos e crenças.

Ou melhor, existe um único sentimento permitido: felicidade – mas uma felicidade vazia, que é, na verdade, a ausência de uma consciência individual. E, se isso ainda não for o suficiente... então basta tomar comprimidos de soma – e com isso fugir da realidade.

Não é à toa que a contagem do tempo aqui se dá antes e depois de Ford, uma vez que Henry Ford foi o responsável pela criação das linhas de montagem e do modo de produção em massa.

Existem, contudo, algumas colônias de “selvagens” pelo mundo, lugares vigiados, cercados e miseráveis. É lá que encontramos John, que nasceu por acidente, filho de um alfa e uma beta. Não foi condicionado desde criança àquilo que é considerado o ‘normal’. Pelo contrário, sua educação se baseou num velho volume de peças de Shakespeare, de forma que ele conhece Deus, fidelidade, amor.

Aliás, é de Shakespeare que vem o título do livro. Como John, Miranda, de A Tempestade jamais teve contato com a sociedade. Tal isolamento a tornou ingênua, de forma que ela vê apenas o belo e não a maldade – o mesmo que ocorre a John no princípio.

MIRANDA: Ó maravilha! Quantas criaturas adoráveis existem aqui! Quão belos são os humanos! Ó admirável mundo novo, onde habitam semelhantes pessoas!
Miranda tinha seu pai para protegê-la. John, contudo, não tem nenhum refúgio, ninguém para quem pode realmente se voltar. Não no final. E é por isso que Admirável Mundo Novo acaba por assumir ares de tragédia, sem qualquer esperança de mudança ou melhora.

Como crítica social, o livro é completamente atual. Como previsão, Huxley não poderia ter feito melhor com uma bola de cristal: há algo de muito, muito familiar na sociedade perfeita, no admirável mundo novo – o que explica a depressão de que falei lá no começo. Ainda assim, é uma obra que vale à pena ler e refletir, a fim de que nós, também, não nos tornemos seres humanos etiquetados e anestesiados para tudo aquilo que não fomos condicionados a notar.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Lucas.Dias 02/02/2022

Apesar de haver no livro alguns personagens importantes, acredito que nenhum deles é mais relevante do que a sociedade a qual vivem, de modo que é difícil definir qual a personagem principal, pois cada um é importante no seu momento. Por conta disso, deixo de falar sobre as personagens e passo a analisar a sociedade Admirável Mundo Novo.
O livro é uma distopia (ou seria uma utopia? Depende do leitor) e se passa em uma sociedade futurística e hedonista, no ano de, aproximadamente, 300 d.F. (depois de Ford, isso mesmo, Henry Ford, o criador da Ford).
Nessa sociedade, que é Admirável Mundo Novo, a maioria dos valores contemporâneos foram subvertidos, caindo no esquecimento ou tornando-se obscenos às pessoas da época que se passa o livro. Um exemplo disso é o sexo, que no mundo futurístico do livro é algo extremamente natural, inclusive entre as crianças, que são incentivadas a praticarem desde cedo. Outro exemplo é a morte. Em Admirável Mundo Novo as crianças fazem visitas ao Hospital para Moribundos, que é para onde as pessoas são encaminhadas quando estão prestes a falecer, a fim de naturalizar a morte e ser encarada de forma trivial pelos futuros adultos.
O Estado em 300 d.F. passa a controlar as pessoas por meio do prazer, distribuindo livremente um remédio denominado “soma”, que causa êxtase instantaneamente, tornando todas as pessoas dependentes dessa droga. Além do mais, qualquer outro sentimento que não seja agradável é reprimido e tratado com estranheza pelos cidadãos, eis que estão habituados apenas a sentimentos agradáveis.
As pessoas são geradas em laboratório pelo Estado e são feitas exatamente como os governantes desejam, desde pessoas extraordinárias a pessoas ordinárias, incapazes de ler. Os seres humanos sendo gerados unicamente pelo Estado, são doutrinados como desejam seus líderes, a fim de se manterem no poder.
Além disso, as pessoas são tratadas como produtos (não que hoje não sejamos, mas o livro eleva um nível) apenas com a finalidade de consumir, sendo estimuladas quase que o tempo todo, mantendo-se sempre contentes e satisfeitas com seu estado atual, inerentes às vontades do Estado.
A religião não existe mais nessa sociedade do futuro e a ciência assume seu papel, em virtude disso, algumas expressões como “Meu Deus!” são substituídas por “Meu Ford!” ou “Calhambeques”, as quais achei divertidas.
Por fim, gostei bastante de Admirável Mundo Novo, com exceção do fim, que com a ordem dos acontecimentos, torna-se previsível o que acontecerá (talvez isso seja um spoiler aos mais perceptíveis). Apesar disso, seu final não ofusca seu brilho.
Um bônus, sugiro que o prefácio seja lido após o livro.
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