Admirável mundo novo

Admirável mundo novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Léo 18/06/2020

"Comunidade, Identidade, Estabilidade"
Sempre que lia resenhas à respeito de Admirável Mundo Novo, me deparava com os mesmos comentários de sempre, por exemplo: "Um livro escrito há tantos anos, mas que ainda é atual". Quando se fala em distopias, é natural pensarmos em um cenário de total opressão, com um governo totalitário impondo regras e controlando tudo que fazemos, daí partem os comentários: "nossa, parece a nossa realidade" (kkk). Logicamente, cada um interpreta o que lê de uma forma diferente e em livros desse tipo, creio que não existe uma verdade e uma interpretação absoluta.

O que me chamou a atenção em Admirável Mundo Novo, não foi nada relacionado à crítica política ou ao controle da sociedade. Nessa distopia temos na realidade, o inverso do que costuma acontecer. A sociedade é feliz com o que possui (Comunidade, Identidade, Estabilidade). Mas a preço de que?

O que vemos em Admirável Mundo Novo é exatamente o reflexo da nossa atual sociedade. Ora, todos nós buscamos o que é oferecido aos habitantes desse Mundo Novo e quem nega esta sendo hipócrita. Todos queremos estabilidade, felicidade, não adoecer e algo que nos faça esquecer os problemas (soma). A descrição de como se comportam as pessoas nesse Mundo Novo, não poderia ser mais exata do que é a sociedade hoje. As pessoas evitam se apaixonar, se relacionam com o maior número de pessoas possíveis e tentam evitar criar laços de sentimento, escolhem seus parceiros de acordo com o padrão estabelecido do que é "normal e natural", fazem uso de diversas substâncias para se esquecer dos problemas (álcool, drogas, etc). Até mesmo a arte esta sendo podada de acordo com o que a sociedade aceita. Se um filme, livro ou música não aborda as coisas de acordo com o que a sociedade exige atualmente, são totalmente apedrejados e descartados.

Assim age a sociedade de Admirável Mundo Novo, a nossa sociedade. Se não agimos de acordo com o padrão, somos considerados estranhos (puseram álcool em nosso pseudossangue). Se não ouvimos as músicas do momento, somos estranhos. Se não lemos os livros mais famosinhos, somos estranhos. Se não buscamos a arte apresentada no "Cinema Sensível", somos estranhos e assim, somos isolados.

Acho que a crítica política passa um pouco longe por aqui, pois a própria sociedade escolheu e aceitou pagar o preço para obter essa felicidade. E até nisso a nossa sociedade é igual, naturalmente. Votamos em quem parece mais capaz de nos oferecer esses confortos.
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Gladia~ 17/03/2024

Perfeito
Algum dias desde que eu terminei e agora que vim fazer a resenha porque queria mastigar melhor o que senti lendo o livro?

Bom, Admirável mundo novo é uma distopia que conta uma história ambientada em uma sociedade que tem como princípio a estabilidade e coletividade, em que a felicidade é um elemento fundamental para sua estruturação e que, por isso, não há espaço para qualquer tipo de instabilidade.

Inclusive, o soma (uma droga que dissolve os sentimentos ruins os transformando em sensações de prazer) é distribuída em doses a todos os indivíduos diariamente.

Parece até interessante a ideia até você entender quanto vai custar a existência dessa sociedade.

Nessa sociedade não há relacionamentos profundos, amor, filhos, mães, arte ou subjetividade qualquer, os indivíduos são feitos como ratinhos em laboratório, gerados por um procedimento parecido com a inseminação artificial.

Todo o corpo social é criado para fazer parte de uma classe da sociedade que serve um papel dela. Temos os alfas, betas, gamas, deltas e ipsilons e cada um é criado e condicionado de uma maneira diferente, inclusive cada casta tem uma aparência própria, sendo os alfas mais imponentes, altos e bonitos e os ípsilons que são inclusive indivíduos baixos e com déficit intelectual.

Acontece que esses indivíduos são satisfeitos com os papéis que lhe são impostos porque eles são ?literalmente?criados para cumprir este papel nessa sociedade.

O cenário que imaginei ao ler o livro é realmente bem futurista, com meios de transporte diferentes e tecnologias avançadas.

Bom, Bernard Marx, um Alfa, sofreu um pequeno erro na sua formação e ele não se parecia com a sua casta e assim se sentia diferente dos outros. Assim, ele não sentia essa felicidade que via todo mundo e não entendia esse sentimento.

Boa parte dos capítulos a gente acompanha os cientistas explicando aos alunos das castas mais altas como a sociedade era organizada antigamente e como os ?selvagens? ainda vivem.

A monogamia, a relação de mãe e filho, o amor, a amizade são ouvidas e tratados com horror da parte de todos, principalmente o fato das mulheres gerarem crianças, isso é quase visto como piada. Inclusive o sexo é livre e ninguém pode manter relação por muitos tempo com uma só pessoas, isso é visto com péssimos olhos, já que tudo que não é estável não é aceito nessa sociedade.

E a parte mais interessante do livro: a ida a reserva dos ?selvagens? pelo nosso protagonista e o encontro que ele tem com o personagem John, um dos selvagens, filho de uma ?civilizada?. O contraste da vida, da realidade, da visão e a maneira como esse personagem chega, traz uma reflexão absurda sobre a liberdade, subjetividade, o amor e ao mesmo tempo também nos traz a dor, a culpa, a solidão a humilhação.

Ler esses capítulos foi intrigante, porque eu estava vendo uma comunidade indígina, com seus rituais, sua linguagem, sua organização, com relação de amor e de luta, pelos olhos de alguém que não sabe nem o que é amor maternal ou relacionamento.

Aliás, achei tão interessante que o ?selvagem? trouxe diversas citações de suas leituras clássicas que fazia de Shakespeare e não entendia porque a arte e a vida eram proibidas naquela sociedade.

Pois bem, todos eram ?felizes?, mas sem amor, subjetividade, arte, literatura, amor maternal ou paternal, sem liberdade. Sem liberdade. Mas ?estáveis?.

Aldous Huxley foi visionário, já nos anos 30 ele previu muita coisa, chega a ser bizarro o quanto esse livro é contemporâneo no cenário e nos questionamentos que traz.
Queila.Assis 17/03/2024minha estante
A soma que o autor retrata no livro é o LSD uma analogia perfeita.




Alysson 07/10/2022

O começo é um pouco lento, mas depois que você pega o ritmo não quer mais parar de ler. Essa é claramente uma distopia que nos faz refletir sobre a sociedade atual e sobre como lidamos com a dor e o sofrimento. E fica a pergunta, será que não estaríamos tomando soma para fugirmos da nossa própria realidade?
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ellen 18/09/2022

?Vai ser mandado para uma ilha, isto é, para um lugar onde conhecerá o mais interessante conjunto de pessoas existentes em qualquer parte do mundo. Todas as pessoas que, por esta ou aquela razão, adquiriram demasiada consciência de sua individualidade para poderem adaptar-se à vida comunitária; todas as pessoas para quem a ortodoxia não satisfaz [...]. É uma sorte que haja tantas ilhas pelo mundo. Não sei o que faríamos sem elas. Seríamos obrigados a metê-los todos na câmara de gás, suponho.?
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Luh 03/09/2021

Impactante
Este livro me impactou profundamente, a forma como o enredo é narrado nos faz entrar de cabeça na sociedade distópica apresentada por Aldous Huxley. Recomendo bastante para os que gostam de distopias.
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Elane.Medeiross 13/01/2022

Clássico moderno subversivo
Uma obra que valeu muito a pena a leitura, achei a história tão atual e que inclusive
caberia com exatidão no atual momento em que vivemos. Acredito que muitas pessoas que leram a obra ou que lerão, vão sentir-se muito atraídas a viver no admirável mundo novo.
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leashy loo 26/07/2023

"Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado."

A construção do universo do livro e suas críticas são geniais, porém o ritmo da leitura é bastaaante lento, pois a escrita não é tão boa, e a história não gera curiosidade. É uma obra extremamente inteligente e bem elaborada, mas não é algo que eu leria novamente!!

critérios de avaliação:
personagens: 10
criação de universo: 10
escrita: 5
crítica: 10
desenvolvimento: 4
ritmo: 3
entretenimento: 3
média: 6,9 = 3,5?
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Fabiano Diniz 23/02/2024

Bela história, o começo é um pouco complicado, pensei até em desistir da leitura, mas valeu apena terminar. Agora acho que esse livro não é mais uma história, mas um possível futuro sr não for um breve presente .
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Admirável mundo novo, Aldous Huxley – Nota 10/10
Um romance distópico genial, que merece ser lido! Situado no ano de 634 d.f (depois de Ford), acompanhamos os conflitos internos de Bernad Marx, que passa a questionar os valores de uma sociedade regida por um governo totalitário, que aliena os cidadãos, proíbe o amor e incentiva a promiscuidade. Nesse "mundo novo", os indivíduos não possuem um pai ou uma mãe, mas são criados em laboratório e modificados geneticamente para para pertencer a determinada casta e exercer uma atividade específica. É nesse cenário que acompanhamos a ida - e o choque - do protagonista à reserva selvagem, local em que poucos cidadãos, vistos como verdadeiros selvagens, tentam manter os antigos valores de família e comunidade. O autor nos faz refletir sobre temas muito discutidos no cenário de conturbações políticas e sociais que vivemos. Uma obra atual e influente!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Thais645 10/09/2021

Não é uma resenha, mas sim uma pergunta genuína. Alguém teria a recomendação para *iniciar* um bom livro de fantasia? Quero me embrenhar por essa praia, mas sigo com passos deslocados e perdidos entre essas areias e padeço no deserto da dúvida diante de tantas opções. Alguém que tenha lido um bem interessante? Eu gostei muito desse, "Admirável Mundo Novo", mas li há muitos anos. E atualmente ando meio por fora de boas indicações.
Disotelo 10/09/2021minha estante
Mas vc quer um livro que seja Sci-Fi ou distópico?


Thais645 10/09/2021minha estante
Disotelo, poderia ser ambos. Mas acho que, para um começo, apostaria num distópico.


Disotelo 10/09/2021minha estante
Eita, aí eu já não sei.


Thais645 10/09/2021minha estante
E Sci-fi? Tem algum que você indicaria?


Disotelo 10/09/2021minha estante
Eu já vi muito filme de distopia, mas nunca li livro do tema.Quanto a Sci-fi, gosto muito de Fundação por causa dos conceitos envolvidos, mas não é um romance sofisticado como os que eu vejo aqui na sua timeline literária. A ideia é que as massas são previsíveis, se guiam por leis da história, as únicas imprevisibilidades são os indivíduos. Li tbm um livro chamado Recursão, é tipo uma versão bem melhorada de Efeito Borboleta, a viagem no tempo é muito mais bem elaborada nesse livro, tem uns probleminhas, mas eu gostei bastante.


Thais645 10/09/2021minha estante
Legal, Disotelo. "Fundação" já pairou por um bom tempo aqui na minha lista de desejados, mas sempre protelei, sei lá por qual motivo. Acho que tenho uma séria cisma com trilogias, sei lá. Esse "Recursão" é o do mesmo autor de "Matéria Escura", né? Esse último eu li e gostei bastante (principalmente pelo não abuso dos clichê e dos jargões científicos). Quanto aos "sofisticados" da minha timeline, tem nada disso, não: muitas vezes vou no embalo e no vácuo da maioria dos que "pipocam" aqui e ali, rs. E eu amei Efeito Borboleta! Obrigadíssima pelas dicas!


Disotelo 10/09/2021minha estante
Sim, é o mesmo autor de Matéria Escura, tava pra fazer uma ótima série baseada nesse livro. Pois é eu tbm evito um pouco esses livros em série, ainda nem li o terceiro volume de Fundação.


GustavoDC 11/09/2021minha estante
Recursão é uma boa escolha. Eu o li este ano.
Quanto ao gênero distópico eu lhe indicaria : "A Revolução dos Bichos" e a trilogia "Jogos Vorazes".
Um livro que li ano passado e que é bem realista (sem exageros) sobre esse gênero é o livro "A Estrada". Ele é um pouco arrastado, mas é um livro interessante.


Disotelo 11/09/2021minha estante
Revolução dos Bichos é brilhante, mas bem curto e fácil de ler.


Cleber 11/09/2021minha estante
As últimas distopias que li, O imitador de homens de Walter Tevis e O conta da aia


Thais645 11/09/2021minha estante
Gudescar, estou para ler "Recursão" desde que li "Matéria Escura" e muito me surpreendi. O próprio Blake Crouch disse, numa entrevista, que a pandemia do coronavírus dá uma ideia do que é viver uma distopia. Parece que é o que estamos vivendo mesmo. "A Revolução dos Bichos" eu li ainda na adolescência, e sempre vale uma releitura, é excelente e atemporal. Quanto ao "A Estrada", me interessei também, nunca li; encontrei dois títulos, mas, pela sinopse, deve ser o de
Cormac McCarthy, né? Pois o de Jack London trata do período da Grande Depressão nos Estados Unidos. Já "Jogos Vorazes" ensaiei a leitura algumas vezes, mas acho que me faltou fôlego. Mas diferentes tempos, diferentes perspectivas, enfim. Muito obrigada pelas recomendações!


Thais645 11/09/2021minha estante
Disotelo, "A Revolução dos Bichos" é uma releitura que prometi a mim mesma. Adoro livros curtos assim, e com uma história como essa, leio em um dia, não consigo parar, mesmo, enquanto não acaba.


Thais645 11/09/2021minha estante
Cleber, pela sinopse, "O Imitador de Homens" parece ser uma bela distopia. Lembra
Fahrenheit 451 também. Coloquei na minha lista. Já "O Conto da Aia" iniciei a leitura há muito tempo e não sei por qual motivo não prossegui, me causou um grande desconforto, mas nem foi por este motivo que não prossegui - talvez agora seja um bom momento, onde todos estamos sendo arremessados de nossas zonas de conforto. Quem sabe? Muito obrigada pelas dicas!


Thais645 11/09/2021minha estante
Oi, Rodrigo! Parece muito bom! Fui atrás e vi que tem "Operação Cavalo de Troia" 1,2,3,4,5,6,7,8 e 9! Se eu me amarrar, vou ter de ler todos! kkkkkk. Valeu pela indicação! Já salvei aqui!


Guima 11/09/2021minha estante
Se eu puder participar das recomendações depois de ler tantas dicas boas de leitura, gostaria de recomendar três títulos que embora ainda não os tenha lido, não vejo a hora de me embrenhar por seus universos...lá vai: "Duna" de Frank Herbert, "Crônicas Marcianas" de Ray Bradbury e "Vida, Modo de Usar" de Georges Perec. Lembro de já ter visto na seu feed literário algo sobre Duna ter uma linguagem própria e ser um pouco difícil de acompanhar...esse livro, imagino, é uma leitura mais contemplativa, assim como os outros dois. "Crônicas Marcianas" é um livro de contos que talvez possa fazer uma seleção dos que mais gosta para ler até encontrar sua próxima leitura - super indico o conto 'Chuvas Leves Virão'. Já o livro de Georges Perec parece ser um livro de você não querer largar, pois além de distópico ele aborda a questão existencial também. Enfim, eu recomendaria esses mesmo não tendo lido nenhum e começado a maioria dele.


GustavoDC 11/09/2021minha estante
Oi Thais.
O livro A Estrada que me referi é do autor Cormac McCarthy.
Não sabia que havia outro livro com esse título.


Thais645 11/09/2021minha estante
Olá, Guima! Suas recomendações são sempre muito bem-vindas! E todas me despertaram interesse. Em relação à obra "Duna", já havia conversado com alguém ou mais pessoas aqui sobre. Tenho vontade de iniciar a leitura, mas de tudo se lê sobre esse livro, de que tem toda uma linguagem própria e peculiar, que é denso e complexo já é hors-concours; especialmente o que pega, pra mim, é a questão das extensas notas de rodapé, recurso que desgosto e acho que quebra todo o fluxo da leitura (ao menos pra mim), não curto mesmo, mas há quem adore, e que bom que é assim para uns e outros. Das demais indicações, me interessei muito pelo "A Vida Modo de Usar", do Georges Perec. Procurando mais a respeito, até outro dele foi pra minha lista, que é o "Um homem que dorme". Parece que há muito de Kafka e Borges na obra de Perec, pelo que pude ver, embora só esteja especulando ainda. Muito obrigada por suas indicações: estão todas salvas aqui, e serão de grande valia num futuro não muito distante, assim espero. :)


Leonardo 11/09/2021minha estante
Thais você pode ler Jogador N° 1, O Ceifador, Fahrenheit 451, Matéria Escura


Thais645 11/09/2021minha estante
Oi, Leo! Sim! Tenho lido bastante gente comentando a respeito do "Jogador número 1"(que não conheço), com bastante entusiasmo. Quanto ao "Matéria Escura", do Blake Crouch, já li, tempos atrás (e adorei), e pretendo ler "Recursão", do mesmo autor. "O Ceifador", sempre que vejo a capa, me aparece um convite à leitura (nunca li de nada Neal Shusterman e de sua literatura YA). Fahrenheit 451 ainda está na minha lista (li há muito, muito tempo, e ainda assim pretendo uma releitura). Muito obrigada pelos títulos! :)


Ana 12/09/2021minha estante
Oi, Thais! Um sci-fi distópico que adorei foi "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?", foi uma leitura que né fez refletir bastante. Uma série muito boa é a trilogia do Sprawl, mas ela tem um teor mais confuso. E uma das minhas distopias favoritas é "Nós", de Zamyatin.


Thais645 13/09/2021minha estante
Oi, Ana! Tudo bem? Esse "Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas? " é o livro que deu origem ao filme Blade Runner, né? Interessante, pois nunca li o livro, embora muito ouça dele falarem. Já adicionei à minha lista aqui! Quanto à distopia "Nós", de Zamiátin, muito tenho lido a respeito e há tempos tenho estado de olho - adicionando aqui também. Muito obrigada pelas recomendações! Adorei! :)


Leonardo.Broinizi 13/09/2021minha estante
Olá, Thais! Mais um pra te deixar louca kk mas nem vou trazer algo novo, vou apenas reforçar a indicação a "Nós". Esse livro é um dos pioneiros do subgênero distopia (alguns dizem que é a primeira distopia de "verdade"), e eu, q adoro este gênero, comecei a lê-lo despretensiosamente. Me surpreendi positivamente! Ele influenciou "Admirável Mundo Novo" e "1984", e da pra perceber isso na leitura. Acho que vc tbm gostará.


Ana 13/09/2021minha estante
Oi, Thais! Tudo bem, e você? Isso, é o livro que deu origem ao Blade Runner :) Tomara que goste dos livros, boa semana!


Thais645 13/09/2021minha estante
Oi, Leonardo! Muito obrigada pela indicação. Há tempos tenho lido várias resenhas e bons comentários sobre essa obra, e estou bem curiosa a respeito dela. Valeu de montão! :)


Thais645 13/09/2021minha estante
Olá, Ana. Tudo joia por aqui. Com certeza vou gostar. Muito obrigada! :)


Bruno.Duarte 16/09/2021minha estante
Matéria escura


Thais645 16/09/2021minha estante
Bruno, esse eu li. Quero ler "Recursão", ainda, do mesmo autor.




Tuts 05/04/2021

Subversivo.
Melhor palavra pra definir essa obra de arte. O romance inverte todos os valores que temos hoje em dia,parece até um universo de pessoas não-humanas e irreal. Mas,o assustador desse livro é que,por mais de improvável,esse universo distópico é possível. Sim,possível. A promoção da falsa felicidade,alinhada a teoria de positividade tóxica estão no âmago desse livro. Fora que tem muita aventura e é tudo muito interessante. De todas as distopias que eu já li,essa é a mais difícil de haver uma rebelião,por que todos vivem numa felicidade falsa e alienação. Arrebatador.
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Andrea 27/08/2021

Expectativas frustradas
As pessoas falam tanto deste livro, que eu pensei que ele realmente ia me deixar impactada. Trata-se de um mundo em que as pessoas levam uma vida sem apegos sentimentais, sem rótulos de relacionamentos, sem amor, sem as frustrações e sofrimentos que estas relações causam, onde relações são proibidas e vistas como indecentes.
Publicado em 1932, a história se passa em uma sociedade futurista e tecnologicamente avançada, onde a reprodução humana é controlada geneticamente e as pessoas são condicionadas desde o nascimento para seguir padrões rígidos de comportamento e pensar de forma uniforme. O livro tem como personagem principal Bernard Marx, um indivíduo que não se encaixa completamente no padrão social imposto pela sociedade, e sua jornada para descobrir mais sobre si mesmo e sobre os mistérios que cercam essa realidade. Através da narrativa, Huxley apresenta uma crítica ao modelo de sociedade que valoriza o progresso e a tecnologia em detrimento da liberdade e da individualidade. Ele mostra como a busca pela perfeição e a uniformização do pensamento podem levar à alienação e à perda da humanidade.
Midi.Gomes 27/08/2021minha estante
Quando um livro é muito falado geralmente acontece isso.
O que me surpreendeu nesse livro é que ele antecipa a questão da clonagem (Ele foi escrito em 1932!!!); a dominação da sociedade e feita de forma biológica, psicológica e comportamental. É de explodir a cabeça mas não é uma leitura que todos vão gostar.




anafbranco 03/01/2022

comecei em 2021 e terminei em 2022 - mas é tao atual (?) que poderia ler em qualquer ano!! mt bom mesmo
Joao.Pedro 03/01/2022minha estante
É um livro necessário para a vida. Ele abre os olhos.


juli 03/01/2022minha estante
talvez seja minha próxima leitura, mto animada!




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Aline 25/03/2021

Admirável Mundo Novo
Um clássico, e com razão! Mesmo escrito a anos atrás é extremamente atual, falando de temas muito relevantes, como:

*Arte e filosofia: dialoga muito com a filosofia existencialista (liberdade e responsabilidade do homem). Possui muitas referências a Shakespeare!

* Marcas de um governo totalitário

* Processo Bokanovsky- princípio da produção em série aplicado na biologia. Homens e mulheres padronizados. Quanto mais pessoas iguais mais estável e previsível a comunidade.

* Hipnopedia: A liberdade de escolher o que desejamos, de falar o que pensamos quando tudo isso já foi previamente sugerido.

* Sexualização na infância já abordado naquela época. Realmente visionário!

* Família e qualquer relacionamento intenso e prolongado é desencorajado por trazer conflitos e tristezas. ? Mas cada um pertence a todos?.

* Não é permitido estar triste ou sofrer, portanto os sentimentos intensos são proibidos. Pessoas rasas, fúteis e consumistas.

*Tira-se as regras e satisfaça todos os desejos para que haja equilíbrio, nenhum tipo de loucura ou euforia.

* Não se pode ficar sozinho, isso levaria a reflexão e autoconhecimento.

* Ser feliz ou livre? Vida perfeita ou vida humana? A verdade é que ser humano é ser ?um parafuso redondo num buraco quadrado?.

* Encher a vida de distrações para que não haja tempo para pensar ou ler (coisas gratuitas).
Leonardo88 25/03/2021minha estante
Muito bom o livro mesmo ! Sempre um sistema a nós dominar!
Parabéns pela resenha


Leonardo88 25/03/2021minha estante
Nos*


Josana.Baltazar 25/03/2021minha estante
Não gostei do livro, mas amei a resenha




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