Andrea.Cardoso 20/03/2023
Shoujo musical
Um dos primeiros animes que eu assisti na minha vida foi Paradise Kiss, que recentemente descobri que também é uma obra da Ai Yazawa. Nunca tinha me interessado por Nana até então, apesar de já ter ouvido falar várias vezes. Foi o relançamento do mangá pela JBC que despertou meu interesse.
E fico feliz que eu tenha resolvido investir nessa coleção, porque fazia muito tempo que eu não lia um shoujo. Na verdade, li muito poucos até então. Se comparado com shounens, tudo é muito diferente. Os cenários, os diálogos, a construção das personagens, tudo é mais delicado e mais profundo, pelo menos em Nana.
Eu simplesmente adorei as duas Nanas, e como elas são diferentes, tanto de personalidade quanto de estilo. E é sensacional acompanhar os "outfits" de todas as personagens, até dos homens! Os desenhos são muito bonitos, mas é um pouco difícil se acostumar com os diálogos mais longos, não que isso seja um ponto negativo.
Gostei muito como a autora desenvolveu a inocência da Nana Komatsu, e essa ansiedade dela de se tornar uma mulher madura, a ponto de se envolver com um homem casado. Diz muito sobre como a sociedade espera que as mulheres sejam.
Já a Nana Oosaki, que parece ser independente e irreverente, com a banda e o seu estilo, ainda se mostra uma menina frágil, que se sente solitária e precisa de alguém para cuidar dela.
Ansiosa pelo encontro das duas Nanas!