spoiler visualizarGabriela 06/12/2022
AVISO! CONTÉM SPOILERS ♥
Não sei se os que leem esta resenha já leram o livro, mas sobre as aventuras durante o livro tentarei não dar muitos spoilers (principalmente do meio do livro).
Escolhi como leitura o livro Harry Potter e a Pedra Filosofal. Este é um livro que já li e, apesar de a princípio parecer um pouco repetitivo, há diversos motivos que me levaram a esta decisão. O primeiro deles, e talvez mais importante, se deve ao fato de ter escolhido esta leitura junto de minhas colegas, para que pudéssemos discutir e debater conforme nossa leitura avançava. Outro fator muito importante para a escolha do livro foi pela memória (ou falta dela)... Como já havia ido há bastante tempo, nos últimos dias estava pensando sobre e percebi que não lembrava mais da história :O. Além de tudo isso, esta é uma série de livros que me traz muitas lembranças boas e um sentimento de nostalgia maravilhoso, o que fez com que a decisão de leitura fosse reforçada.
E com a famosa introdução, começamos mais uma aventura...
Sr. E Sra. Dursley (e diga-se de passagem que eu não lembrava dos nomes deles) desde o início do livro me fizeram passar raiva (o que não é tão difícil, dadas as circunstâncias de final de ano letivo rsrsrs). Mas vamos combinar que eles não tinham necessidade alguma de tratar o Harry tão mal e o Duda (interprete uma careta minha lendo esse nome) tão bem. Em sua opinião, não havia garoto melhor em nenhum lugar do mundo, e isso me fez pensar se viviam em um mundo paralelo ao de Harry, pois na mesma casa tinham um que dava de 10 no querido filho deles...
No começo admito que fiquei um pouco confusa e não sabia se Lilian era a irmã de Petúnia ou de seu esposo, mas com o decorrer da história pude entender melhor, mas algo que não compreendo é como alguém pode ser tão ressentida com um fato que me deixaria no mínimo extremamente feliz. Se tivesse uma irmã igual, e mesmo sem ter recebido a famosa carta de Hogwarts, ficaria muito feliz por ela e estaria implorando a todo o momento para me levar para a escola, me mostrar magias e feitiços, tudo que fosse ao contrário do que Petúnia sempre desejou.
Quando Harry Potter entra em cena com Dumbledore, Hagrid e Minerva, me veio a cabeça uma dúvida que não lembro se vai ser respondida ou não durante os outros livros, mas vou deixar aqui, e se caso um de vocês que já leram o livro souberem se aparece em alguma parte e qual é o motivo, aceito spoilers, às vezes a minha curiosidade é maior que meu juízo (rsrsrsrs). A questão é a seguinte: há algum motivo específico para Harry Potter não ter morrido após Valdemort (ou “Você-sabe-quem”) lançar o feitiço, e para todos os poderes que ele têm em relação à essa pessoa?
“Você vai acordar os trouxas”
Esta é uma frase da Prof.ª Minerva que me trouxe uma lembrança muito divertida. Quando li a saga pela primeira vez, gostei muito e logo indiquei para meu irmão que estava ingressando nesse mundo da leitura. Ele leu e amou, mas o que era mais legal, é que se tornou uma espécie de “piada interna” as frases, feitiços, magias e elementos da série entre nós, e a cada oportunidade fazíamos uma referência aos livros e nos divertia muito ver as caras de dúvida dos que estavam ao nosso redor. Uma vez, nossa mãe pediu para que configurássemos o roteador de internet, e adivinhem o que colocamos: Sala Precisa! Afinal, a internet é o local onde encontramos quase tudo que precisamos, assim como a sala. E a senha nada mais era que um feitiço de Harry Potter. Isso fez com que ninguém soubesse a senha além de nós por um bom tempo (mas não somos malvados e colocamos a internet nos aparelhos de todos, até tentamos falar qual era, mas ninguém nunca decorava). ;D
Em um momento da leitura, há a seguinte fala:
“O saco preferido de pancadas de Duda era Harry, mas nem sempre Duda conseguia pegá-lo.”
A única coisa que consegui pensar é que Duda não sabia, mas estava ajudando Harry a treinar a rapidez para o Quadribol.
A primeira regra para levar uma vida tranquila com os Dursley era nunca fazer perguntas. Isso só me fez pensar o quão ruim deveria ser viver sem questionamentos, sem a curiosidade e sem as perguntas... Eu enlouqueceria ¯\_(ツ)_/¯
Uma das histórias que me deixou realmente intrigada, e não consigo me recordar muito sobre pelo que li há alguns anos, é sobre o incidente da cobra que escapou. Sei que Harry vai ter alguma relação com elas, mas não consigo me recordar como. Isso é outro fato que me deixa na obrigação de ter que ler o resto da série. ;P (Uma pequena observação, amei que a cobra é do Brasil ♥ )
Duda achava muita graça que Harry ia para a escola secundária local, ao contrario dele, que ia para uma escola “boa”. Mal sabia que Harry era quem iria para uma escola muito melhor que a dele. Diz em certa parte que os garotos colocavam a cabeça dos novatos n vaso sanitário, mas mal sabia que para onde Harry ia bastava movimentar a varinha e todos eles se transformavam em vasos, se assim quisesse.
Harry também fica muito feliz ao saber que há uma correspondência em seu nome, e isso me fez lembrar a primeira vez que isso aconteceu comigo. Me senti muito importante, mesmo sendo somente um folheto da escola!
E pude ainda associar, com a chegada das cartas para Harry, uma fala popular, que diz que às vezes, quanto mais você tenta afastar algo, aparece; e com Harry Potter, por mais que tentassem manter longe dele as cartas, elas iam dobrando de quantidade até que Hagrid em pessoa teve que ir até ele.
Tenho que dizer, que me senti muito feliz quando Hagrid tratou os Dursley com 1% de toda a maldade que tratavam Harry. Achei que aprenderiam algo, mas aparentemente não adiantou...
E como eu queria um banco como Gringotes no Brasil, ia ser tão legal guardar minhas moedinhas com duendes. $$$
Agora o que eu admiro muito é a criatividade da J. K. Rowling para os nomes. Às vezes me pergunto de onde saem os nomes do livro e nada me vem à mente.
Na cena das varinhas me lembrei de que fiz o teste para saber qual minha casa, patrono e varinha se estudasse em Hogwarts pelo site “Wizarding World”. Recuperei minha conta e encontrei as seguintes informações: minha casa é Grifinória, meu patrono é um unicórnio e minha varinha é de madeira aspen, com núcleo de dragão de 12 ½ polegadas de comprimento e inflexível.
Deixarei o link para o site no final, caso queiram acessar e descobrir seu mundo mágico!
Fiquei muito feliz quando Harry foi selecionado para o time da Grifinória de Quadribol, sendo o jogador mais novo em 100 anos!!!
Queria muito aprender (e ter a oportunidade de jogar, é claro) o xadrez dos bruxos. Parece a coisa mais legal do mundo, e se já gosto do xadrez dos trouxas, acho que ia gostar bastante desse.
Acho que se fosse para Hogwarts seria um pouco como Hermione (a melhor personagem do livro com toda certeza) e leria todos os livros antes do ano letivo iniciar. Gosto de saber tudo que pode acontecer e conhecer antes de aprender, pelo menos o básico, para não me sentir perdida.
E o Hino de Hogwarts com certeza deve ser muito mais interessante se cantado, somente a leitura torna a melodia um pouco estranha (kkkkk)
Vou aproveitar e contar uma curiosidade. Quando li o livro pela primeira vez imaginava os personagens e espaços, e não queria que esses fossem mudados na minha cabeça, então nunca tive coragem de assistir os filmes. Tentei uma vez começar o primeiro, mas nos primeiros 5 minutos eram tantas informações faltando que desisti e achei melhor continuar no meu mundo de papel.
E a capa da invisibilidade seria tão útil em algumas ocasiões se fosse realmente real! Como eu queria uma. T-T Ou voar em uma Nimbus 2000, segurar um dragão como o Norberto, até mesmo mandar uma cartinha por uma coruja... Tantas coisas que seriam o máximo se existissem!
Mas o que realmente me surpreendeu foi o resultado das casas no final do ano, e não me atrevo a dizer o vencedor para não dar mais spoilers, felizmente, para descobrir será necessário ler! :)
E no fim de tudo, não consegui conter a curiosidade e tive que começar o segundo livro da saga. Com certeza essa leitura mágica, literalmente, me obrigará a terminar todos antes de ler outro livro ♥-♥.
E termino esta resenha com a fala de nosso grande Dumbledore (após um incidente que eu classificaria como loucura de sua parte):
“Afinal, para uma mente bem estruturada, a morte é apenas a grande aventura seguinte.”
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