Criança 44

Criança 44 Tom Rob Smith




Resenhas - Criança 44


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Sil 13/01/2017

Longo demais
Esse livro poderia ter sido escrito em 300 páginas.
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hanny.saraiva 12/11/2016

Intrigante
Adorei a forma como o autor conduziu a história, mas achei o final rápido demais, sem desenvolvimento. Parece que ele teve uma ideia e quis terminar logo. Dará um ótimo filme, principalmente se tiver uma pegada gore.
Maria.Rita 17/11/2016minha estante
Já tem o filme. Se chama crimes ocultos!


hanny.saraiva 19/11/2016minha estante
Obrigada, não sabia!! O filme é bom?


Maria.Rita 19/11/2016minha estante
Ei Hanny, ainda não vi. To terminando de ler o livro, mas li críticas boas a respeito. ??




Andréia 09/11/2016

Criança 44
Simplesmente, um livro que te prende do início ao fim. Final,surpreendente e emocionante! Recomendo a leitura!
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Viviane 22/09/2016

Ótimo
Primeiro livro da trilogia. É um livro denso, realista, emocionante.
Não me arrependo de pegar livros grandes e ler quando a história é bem clara. Tão clara que você só consegue desvendar o final quando termina a leitura.
Não tem pontas soltas.
Recomendo!
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ju 28/08/2016

Liev Demidov é um agente da temível MGB, uma agência soviética responsável por identificar, prender e condenar cidadãos que estejam atuando como espiões no território russo. Uma verdadeira caça às bruxas, onde inocentes são presos, torturados até admitirem a culpa e depois sumariamente executados. E esse é o trabalho de Liev. Mas Liev realmente acredita que essas pessoas presas são culpadas e que ele está protegendo o seu país. Mas tudo muda após a prisão de um veterinário, após essa prisão ele começa a se questionar sobre todas as prisões que ele já realizou. Ele sabe que o veterinário era inocente, mas no entanto ele assumiu uma culpa que não possuía e por isso foi executado.
E são esses questionamentos que levam Liev por um caminho sem volta. Logo no início do livro, enquanto ainda está na investigação sobre o veterinário, Liev é enviado para conversar com a família de um amigo seu da MGB. Esse amigo está afirmando em alto e bom som que seu filho caçula foi assassinado. O que segundo a ideologia comunista seria impossível de ocorrer, pois assassinatos são características de um estado capitalista, com igualdade social assassinatos não existem. Então Liev vai falar com essa família para explicar para ela que o menino, encontrado ao lado de uma ferrovia, não foi assassinado. Que tudo não passou de um terrível acidente, que ele foi atropelado por um trem. E mais uma vez, Liev realmente acredita nisso. Mas o pai do menino afirma que foi assassinato, que um atropelamento de trem não justificaria o fato da criança estar sem roupas e com a barriga aberta. O que para Liev é uma absurdo, pois em nenhum momento o relatório descreve qualquer coisa sobre esses fatos.

E são esses dois fatores que mudarão para sempre a vida de Liev. O fato de ele começar a enxergar a verdade por trás do seu trabalho e esse assassinato. Pois no meio das reviravoltas que estão ocorrendo em sua vida, Liev encontra outro corpo com as mesmas características do menino supostamente morto por um trem: sem roupas e com a barriga aberta. Como uma invenção de um pai em luto poderia corresponder a exatamente as características de um assassinato? Aos poucos Liev começa a perceber que esses dois corpos são apenas a ponta do iceberg. E agora Liev precisa seguir um rastro de corpos para tentar encontrar um assassino que o estado afirma não existir, sem qualquer tipo de ajuda oficial, muito pelo contrário. Se ele insistir em investigar esses assassinatos, ele acabará sendo preso e executado pela MGB. Para quem não sabe, esse livro foi inspirado em um assassino real. Não vou dizer o nome para não dar spoiler do livro, pois o primeiro nome do assassino foi mantido. O livro também manteve a região onde ocorreram os assassinatos, mas muita coisa foi alterada. Por sinal, a cidade de Rostov é conhecida como a capital mundial dos serial killers, estima-se que em apenas 10 anos, nessa cidade de 1,5 milhões de habitantes, foram presos entre 34 à 37 serial killers. Fora os outros presos em outros períodos e os que nunca foram presos. Dizem que na Rússia existem 25 mil assassinatos atribuídos a serial killers desconhecidos, ou seja, que nunca foram identificados ou presos. Esse serial killer ficou conhecido como um dos mais brutais da história, se não for o mais brutal. A realidade, infelizmente, é mais assustadora do que a ficção. Pois diversos traços característicos desse assassino foram excluídos do livro. O foco principal do livro não são os assassinatos em si, é a jornada de Liev. A mudança dele como pessoa, como ele passa de um agente do governo sem qualquer questionamento sobre o estado, para um cidadão que começa a enxergar a realidade sobre o estado soviético e por isso começa a ser perseguido pela agência para qual trabalhou durante anos.


site: http://www.ciadoleitor.com/2015/03/resenha-crianca-44-de-tom-rob-smith.html
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Paty 30/06/2016

Um bom thriller policial que envolve alguns dos melhores elementos desse tipo de literatura dentro de uma história bem contada e com um autor de mente fértil.
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Prof. Angélica Zanin 21/05/2016

A impunidade em nome do Estado
Pavel e Andrei, na antiga URSS dos anos 30, dois irmãos que sofreram o embate de um sistema altamente discriminatório e cerceador dos direitos individuais. Depois da dor, da fome e das injustiças, vieram os crimes e a impunidade diante da soberania do Estado. Liev e Raíssa, juntos, decidiram enfrentar o pavor às gulags, às torturas e à morte e caçar o assassino de crianças. Muito bom, atrelada às informações históricas, vem a incrível vontade de ler as próximas linhas e desvendar o mistério que esta leitura nos proporciona. Que delícia! Concordo com o historiador Leandro Carnal "A Democracia é o melhor de todos os sistemas" no entanto, aplicá-la adequadamente ainda é um grande desafio!
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Bianca2525 27/02/2016

Dúvidas das suas próprias convicção
Em tempo de conflitos constante em um país,a aplicação da dura política,baseada em violência e medo da morte iminente era uma realidade na antiga URSS."Siga o líder e não discorde jamais",mensagem como esta passava na mente da população repetidas vezes.Contradições eram contínuos ciclos com diferentes personagem em execução.O fato era:A verdade era julgada a todo momento e o relato duvidoso dito como O Dogma.Como dizer que existia justiça,enquanto que,a simples trocas de olhares leva a desconfiança e a possível sentença de morte?Quem seria considerado traidor neste cenário tão caótico?
Em momento de completa pobreza e devastação pós Grandes Guerras,encontramos um agente do Estado Liev Demidov com seus dilemas posta em linha de fogo:acreditar em si mesmo e em seus entes queridos ou no Estado?O que fazer?Ainda existi humanidade em nosso personagem?Será que ele fugirá da sua fé ou encararia o desafio com plena convicção em suas crenças?
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@garotadeleituras 20/02/2016

Confie, mas confira.
Ambientado na Rússia soviética de 1953, período stalinista (comunista), criança 44 nos transporta para uma sociedade impregnada por conceitos de lealdade ao estado acima de qualquer outra regra social. Consequentemente somos apresentados às condições sociais desumanas, miseráveis e cruéis do comunismo.
Liev Deminov é um agente do MGB, polícia secreta do estado. Acredita na justiça e na supremacia do sistema político.

“- o amor em si era uma lição política. Não havia amor mais importante do que o Amor do Líder e, portanto, o Amor de todos pelo Líder”.

Para Liev, os meios justificam os fins, ou seja, todas as atitudes empregadas com a finalidade de ordem e justiça eram justificadas em prol de melhorias na sociedade. A verdade circulante na realidade comunista na qual Liev contribuía ativamente, pregava a igualdade dos direitos, o controle sobre a violência, o bem estar coletivo com suprimentos necessários a sobrevivência e o retrato de país feliz. Se acidentes aconteciam, logo os culpados eram punidos, os motivos esclarecidos, já que a paz era um elemento supremo no cotidiano. O ânimo opressor impedia pessoas de discordarem e reivindicar, restringindo a liberdade de expressão. A agressão física e psicológica era uma prática recorrente.
Fiódor acredita que seu filho foi assassinado na linha do trem. Buscando a ordem, Liev é encarregado de resolver o caso e silenciar a família enlutada; para tanto, provando que na verdade o que aconteceu foi um acidente e não um crime. Num primeiro momento, o agente está mais focado em um caso de um fugitivo, mas compreende alguns aspectos que não estão respondidos satisfatoriamente e começa a florescer as primeiras dúvidas sobre a eficiência e justiça do sistema, pois outros casos semelhantes são encontrados em outros pontos do país ao longo da via ferroviária: Crianças com o aparelho digestivo ausente, cascas de árvores na boca e um nó de corda em um dos tornozelos. Arkadi era mais uma criança no somatório, a de número 44; havia um assassino responsável e era necessário encontrá-lo.

“- Nas últimas horas, Liev só pensava no corpo do menino na neve. Teve pesadelos com um menino na floresta, nu, sem entranhas, perguntando por que todos o abandonaram”.

No decorrer da narrativa, outros personagens vão compondo a arquitetada trama, como Raíssa, professora e esposa de Liev. Não confia ou respeita a sociedade. Sentiu na própria pele o poder demolidor. Vitima do meio cruel, frio, com uma falsa encenação de justiça e umas poucas regalias para quem tem um cargo superior (minoria), já que a grande maioria é marginalizada pelas condições precárias, adota a filofia de adequação ao meio para subsistir. Seu casamento é fruto dessa adaptação, isento de qualquer sentimentalismo e comunicação bilateral. Vassíli, companheiro de trabalho de Liev, alimentava um sentimento de perseguição paranóico contra o agente. Era um ser insensivelmente cruel, implacável em perseguir e destruir seus inimigos, um estereótipo digno do comunismo.
Durante a narrativa, Liev antes crédulo e defensor, contribuinte da ordem e progresso russo, acaba passando por uma série de perseguições, sendo colocado inclusive para investigar e denunciar sua esposa por espionagem. Devido a uma série de acontecimentos, os papeis são invertidos: passou do prestigiado mundo do crime político para a secreta sujeira do crime comum. Ele percebeu que a maioria dos culpados eram inocentes destroçados nas engrenagens de uma máquina de Estado que era importante e vital, mas não infalível.

“- Liev viu que era um gracejo sobre o conhecido aforismo criado por Stalin: Confie, mas confira. As palavras de Stalin tinham sido interpretadas como: desconfiar de quem confiamos”.

Antes, perseguidor, Liev agora é perigoso e oferece riscos. Fugindo e tentando desvendar o mistério do assassino que mata crianças com uma metodologia doentia, ele mergulhará em suspense paralelo, capaz de transportá-lo ao passado e ampliar a visão do presente. Ele descobre que assassinatos não é uma doença capitalista e que a busca por respostas tem seu preço.

Se o livro superou minhas expectativas? Com certeza, sem dúvidas! Confesso que o inicio é meio confuso, há um pulo na cronologia de 20 anos, mas que o autor consegue inserir posteriormente de forma magnífica. O desenrolar dos fatos, o desenvolvimento do relacionamento dos sentimentos de Liev, a busca incansável pela solução do crime e a apresentação da realidade sistemática e a doutrinação comunista é um conjunto dinâmico nesse primeiro livro de Tom Rob Smith. Fazia algum tempo que o livro estava na interminável lista de leitura. Acabou pulando devido aos desafios literários que exigia a leitura de um livro com números na capa. Na verdade, o livro é fundamentado em fatos reais de um serial killer na antiga URSS. Ao término da leitura é possível ver que o autor fundamentou os fatos e costumes na literatura, buscando dessa forma, oferecer ao leitor um livro rico em detalhes do período.
O desfecho da estória é maravilhoso, não deixando nenhum fato solto. Fiquei com vontade de ler os dois volumes seguintes e acompanhar nosso agente justiceiro na sua luta revolucionária. Ah, tem o filme também e parece ser bem produzido assim como o livro.

“- Há tanta coisa para se ter medo. Você não pode ser uma delas”.
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LivroZito 29/12/2015

Boa historia
Gostei muito... um dos melhores nos últimos tempos... 3 (ou talvez 4) estrelas.
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Patricia 17/10/2015

Liev Demidov é um agente da temível MGB, uma agência soviética responsável por identificar, prender e condenar cidadãos que estejam atuando como espiões do ocidente dentro do território russo. Ou seja, uma verdadeira caça às bruxas, onde inocentes são presos, torturados até admitirem a culpa e depois sumariamente executados. E esse é o trabalho de Liev. Mas Liev realmente acredita que essas pessoas presas são culpadas e que ele está protegendo o seu país. Mas tudo muda após a prisão de um veterinário, após essa prisão ele começa a se questionar sobre todas as prisões que ele já realizou. Ele sabe que o veterinário era inocente, mas no entanto ele assumiu uma culpa que não possuía e por isso foi executado.
E são esses questionamentos que levam Liev por um caminho sem volta. Mas não são somente eles.

Logo no início do livro, enquanto ainda está na investigação sobre o veterinário, Liev é enviado para conversar com a família de um amigo seu da MGB. Esse amigo está afirmando em alto e bom som que seu filho caçula foi assassinado. O que segundo a ideologia comunista seria impossível de ocorrer, pois assassinatos são características de um estado capitalista, com igualdade social assassinatos não existem. Então Liev vai falar com essa família para explicar para ela que o menino, encontrado ao lado de uma ferrovia, não foi assassinado. Que tudo não passou de um terrível acidente, que ele foi atropelado por um trem. E mais uma vez, Liev realmente acredita nisso. Mas o pai do menino afirma que foi assassinato, que um atropelamento de trem não justificaria o fato da criança estar sem roupas e com a barriga aberta. O que para Liev é uma absurdo, pois em nenhum momento o relatório descreve qualquer coisa sobre esses fatos.

E são esses dois fatores que mudarão para sempre a vida de Liev. O fato de ele começar a enxergar a verdade por trás do seu trabalho e esse assassinato. Pois no meio das reviravoltas que estão ocorrendo em sua vida, Liev encontra outro corpo com as mesmas características do menino supostamente morto por um trem: sem roupas e com a barriga aberta. Como uma invenção de um pai em luto poderia corresponder a exatamente as características de um assassinato? Aos poucos Liev começa a perceber que esses dois corpos são apenas a ponta do iceberg. E agora Liev precisa seguir um rastro de corpos para tentar encontrar um assassino que o estado afirma não existir, sem qualquer tipo de ajuda oficial, muito pelo contrário. Se ele insistir em investigar esses assassinatos, ele acabará sendo preso e executado pela MGB.

Para quem não sabe, esse livro foi inspirado em um assassino real. Não vou dizer o nome para não dar spoiler do livro, pois o primeiro nome do assassino foi mantido. O livro também manteve a região onde ocorreram os assassinatos, mas muita coisa foi alterada. Por sinal, a cidade de Rostov é conhecida como a capital mundial dos serial killers, estima-se que em apenas 10 anos, nessa cidade de 1,5 milhões de habitantes, foram presos entre 34 à 37 serial killers. Fora os outros presos em outros períodos e os que nunca foram presos. Dizem que na Rússia existem 25 mil assassinatos atribuídos a serial killers desconhecidos, ou seja, que nunca foram identificados ou presos. Esse serial killer ficou conhecido como um dos mais brutais da história, se não for o mais brutal. A realidade, infelizmente, é mais assustadora do que a ficção. Pois diversos traços característicos desse assassino foram excluídos do livro. O foco principal do livro não são os assassinatos em si, é a jornada de Liev. A mudança dele como pessoa, como ele passa de um agente do governo sem qualquer questionamento sobre o estado, para um cidadão que começa a enxergar a realidade sobre o estado soviético e por isso começa a ser perseguido pela agência para qual trabalhou durante anos.

Eu dei 4 estrelas para o livro, porque comecei a ler o livro pensando que o foco seria a perseguição ao serial killer, que seria mais parecido com a investigação real que ocorreu. E por isso fiquei um pouco decepcionada. Mas o livro é excelente para quem não conhece a história real e que gosta desse tipo de literatura.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Conchego das Letras 21/08/2015

Resenha completa
Sabe aquela capa que prende teu olhos e aquela sinopse que diz "você tem que comprar esse livro"!? Pois é... esse não foi o caso. Li Criança 44 única e exclusivamente porque era o livro do mês em um dos grupos de debates de livro que participo e eu não participava dos debates daquele grupo já havia uns dois meses e eu estava me sentindo mal. rs.

Minha sorte, pois até que é bom! O livro nos apresenta uma história policial e de suspense, mas também fala muito de crescimento pessoal (principalmente pela parte de Liev).

Tive uma relação de gostar e sofrer de tédio com esse livro que ficaram quase que em patamar de igualdade.

Liev é o personagem principal, um agente da MGB que, juntamente com Raíssa, irá tentar desvendar uma série de assassinatos de crianças ao longo de uma parte da Rússia, na época de Stálin. Em sua tentativa de impedir que esse assassino fique a solta, lutará contra tudo e contra todos - inclusive seu governo e suas próprias certeza.

Mas estou me adiantando muito aqui... espera. Voltemos. Logo nas primeiras páginas somos apresentados à opressora União Soviética de 1953. Liev era um dos agentes do Departamento de Segurança e cumpria todas as ordens que lhe eram dadas sem nunca questionar. A falta de questionamento dele não era por medo do sistema voltar-se contra ele, nem nada do gênero, era por realmente ter uma fé cega naquele sistema e acreditar nas "verdades" que lhe eram apresentadas e não ver nenhum mal no leva "os fins justificam os meios, independente de quais meios sejam esses".

Ele é casado com Raíssa, uma espécie de "mulher modelo" pura e simplesmente porque um bom soviético precisava constituir família e nada mais. Quer dizer, claro que a beleza dela ajudava muito, mas fora isso...

Com um início forte, tratando de questões emocionais, psicológicas e até mesmo filosóficas e ideológicas, esse livro tem um imenso poder de mostrar a que ponto o ser humano é capaz de chegar em situações de desespero, por convicções incutidas na mente da pessoa ou por pura ganância.

Apesar de inicialmente ser difícil compreender como esse livro gerou uma sinopse tão instigante na contracapa ou aqui no Skoob, com o tempo as coisas vão se encaixando e fazendo mais sentido. É sério gente, não desiste, eu garanto que o título vai fazer sentido! Principalmente do meio para o final você finalmente percebe que estava, sim, lendo o livro certo e que a sinopse era pra ser aquela mesmo.

Nessa "bela sociedade" não existe assassinatos porque "isso é coisa das sociedades ocidentais moralmente decadentes". Quando um dos agentes da MGB alega que seu filho foi assassinado, o sistema ordena a Liev que vá levar "senso" à ele e à família dele, com a justificativa de que a dor do luto deve estar afetando a razão do "pobre homem que agora fica a falar sandices". E Liev vai, porque acredita no sistema e acredita que não existem mais assassinatos.

Quando outros assassinatos começam a surgir, entretanto, fica bem mais difícil para ele fechar os olhos e aceitar as "desculpas" do sistema de que todas aquelas mortes com o mesmo modo operando seriam apenas meras coincidências, acidentes desconectados ou culpas de pessoas isoladas influenciadas por culturas moralmente decadentes; se recusavam a aceitar que as mortes poderiam estar conectadas porque "não já assassinatos na União Soviética" e a hipótese de serem causadas por um assassino em série então estava totalmente fora de cogitação.

Com o tempo o autor irá nos apresentar uma brilhante associação entre as mortes e o motivo que as originou. Muito interessante!

A essa altura você deve estar se perguntando "Mas e o tédio de que você falou?" . Bem, meu tédio é algo bem pessoal e foi gerado apenas pelo fato do cara ser estilo Highlander.
Algumas escapadas até são críveis, mas várias delas são simplesmente muito inverossímeis pros meus neurônios. Não estou dizendo aqui que o cara fica ileso a tudo e nem se sai ou não vivo da história, estou dizendo apenas quem em várias das partes que ele efetivamente escapa há um exagero imenso no grau de dificuldade apresentado sendo a cena do uso do dente e do corpo a pior delas, na minha humilde opinião.

Em resumo, acabo dando 4 estrelas para ele por ser diferente do que eu esperava e ousado em virtude da ambientação e tema escolhidos.

Ah, antes que eu esqueça! Esse livro faz parte de uma trilogia chamada Trilogia Liev Demidov, sendo O Discurso Secreto o livro 02 e Agente 6 o livro 03.

Criança 44 virou filme agora em 2015, tem 137 min e é dirigido por Daniel Espinosa. Os únicos traillers que achei não possuem legenda em português, mas pra quem quiser... tem legenda em inglês.

Gostou dessa resenha, feita por Mari Ramos? Quer ver as imagens ou ler outras resenhas? Então entre em nosso Blog!

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/08/resenha-crianca-44.html#more
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Hsc_Aju 11/08/2015

Final Fantástico!
Como investigar um crime em 1950 em pleno regime Stalinista (que não acredita em nenhum tipo de crime a não ser o de traição*), nem quando seus superiores não lhe permitem essa investigação? E nem quando você conhece realmente como é vida das pessoas que tem medo do próprio Regime? E quando sua vida mudar, você vai mudar junto? Vem comigo nessa resenha de, quem não esperava um livro tão bom, Criança 44 do Tom Rob Smith.
Restante da Resenha no link.

site: http://blogpapeletas.blogspot.com/2015/07/crianca-44-tom-rob-smith-record-2008.html
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sandra 08/08/2015

Finalizado com criatividade e surpresa. Um livro que mostra narra de forma fantástica a sociedade soviética, oprimida, devastada, passando fome e sendo agredida de todas as formas. Um governo que não olhava para todos e que reprimia qualquer pensamento individual. Tudo me agradou nesse livro, a capa, a narrativa e o personagem principal que de repente passa de caçador a caça do regime.Recomendo a leitura!!! Nota 4
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Gabi 06/08/2015

Surpreendente final
O enredo era interessante: mesclar uma estória de assassinatos em série em plena URSS pós Guerra.

O livro foi pra mim, uma grata surpresa. Mas não sem alguns deslizes, esses percebidos já com outra leitura: o autor se demora demais, se alonga mt na conclusão das suas ideias. Isso me afasta um pouco do prazer de continuar lendo. Se não fossem os bons enredos, eu teria desistido.

Voltando a estória do livro, pra mim foi visceral, metaforicamente falando. Uma frase que tirei dele poderia definir o que se passa na estória: "A suposta eficiência era muito mais importante do que a verdade." O livro te dá um soco no estômago, é perverso, triste, sombrio, perigoso, injusto, absurdo e amargo. Dá raiva tamanho o desprezo de uma sociedade totalmente flagelada e largada, abusada pelo Poder. A forma como o Comunismo lida com as pessoas, a maneira como elas são forçadas a ver a vida, a encarar seus medos e lutar pela sobrevivência em um lugar sem justiça, em que somente líderes e pessoas poderosas podem quase tudo, é desoladora. Apesar de tudo, o Capitalismo te dá chances. E me senti privilegiada, em certos aspectos, mesmo sabendo que é uma ficção, temos uma vaga ideia de como era nessa época em lugares com conflitos civis e pós-guerra - tbm vivemos nossa época ditatorial.

Bom, estória bem construída, o início te dá uma instigada a pensar nos eventos a seguir, e qd as coisas começam a acontecer (as mortes nos trilhos e florestas, a investigação e etc) vc fica tentado a imaginar quem poderia estar por trás disso tudo. E o final me surpreendeu positivamente, foi mt bem feito e de arrepiar, cruel, impensável tbm.

Grata leitura, no final das contas, mas que poderia ter me dado mais prazer, afinal, passei metade do livro tentando juntar peças e me cansei, até que a coisa desenrolou e o final me surpreendeu.

Indico!
Kau 06/08/2015minha estante
To lendo esse, to bem no comecinho ainda


Gabi 06/08/2015minha estante
Até metade do livro n muda mta coisa, vc n liga um evento a outro, uma hr fala das mortes, outra fala da vida do Liev, vc pensa "mas, que por**!". Do meio pro fim, segura que lá vem bomba! Termina com chave de ouro.


Kau 06/08/2015minha estante
Bom saber. To bem no comeco ainda


Gabi 07/08/2015minha estante
Vai na fé! Dps conta pra gente! :)




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