Resenhas - Não fossem as sílabas do sábado

Elisa Ponciano 13/06/2024

Um amontoado de sentimentos
Ainda digerindo essa leitura. É forte, é triste, quem já passou por um luto, pela depressão e pelas tantas tragédias da vida e precisou continuar vai entender as sensações que ele traz.

Amo a escrita da autora, poética, melancólica na medida certa, com uma pitada de esperança e humanidade.

Paola 06/06/2024

Nada melhor que fluxos de consciencia
Escrita maravilhosa como se tivessemos na cabeça da narradora, que muitas vezes tem pensamentos com os que tambem tenho, tudo fluiu, o bom o ruim o complicado

melhor livro do ano sem duvidas

felipe 05/06/2024

Mais um livro que me pegou desprevenido, não esperava que fosse tão visceral. por muitos momentos senti que estava tentando me localizar em meio à confusão mental da protagonista (no melhor sentido).

muitas reflexões e observações interessantes sobre o luto e a dificuldade que o hábito tem de acompanhar ele.

Mari Florentino 04/06/2024

Muito bom
Que livro bem escrito! Esse é um livro sobre o luto, mas que não é triste de ler. Conta a história de duas mulheres que se encontram no meio de uma tragédia, o suicídio de um marido e a morte do outro. No meio da dor a vida se transforma e se constrói. A autora descreve bem o que a personagem principal, a Ana, sente e vive. Que narrativa bem construída e que personagem complexa! Essa talvez seja a maior riqueza do livro! Ela mostra com sinceridade como a gente é feita de várias facetas e como precisamos seguir em frente na dor.

naictex 02/06/2024

Só mergulhando nessa leitura para sentir
Comecei esse livro do jeito que mais amo - a vontade de descobrir uma história da qual pouco vi sobre... e que delícia de jornada. acredito que quem já perdeu uma só pessoa que seja desse plano para além se identificou com um vai-e-vem que vem e quebra tudo. a escrita de mariana salomão carrara é um show a parte, nos transportando por tantos sentimentos e (faltas de) fôlegos que só o luto é capaz de traduzir. extremamente tocante, de sentir compaixão, tristeza, raiva, inquietação, vontade de rir, logo depois de gritar. tudo num só lugar, dentre as páginas com a qual mariana nos presenteou. uma super leitura!

Cleide 01/06/2024

A dor do luto
Perder alguém é como se uma parte de nós morresse e nunca mais voltasse, é tão desolador e transformador que não há palavras que podem explicar. Esse livro tem partes que conseguem ler meu coração e é por isso que me marcou tanto.

~moonlight 31/05/2024

Achei ok mas mt inferior ao outro da autora
Li se Deus me chamar não vou é simplismente amei, um dos melhores do ano mesmo estando em maio, devorei e amei mt e pensei pq não ler outro da autora?
Peguei o não fossem as sílabas do sabado com grandes expectativas e muita sede ao pote depois da experiência incrível, mas me desapontei
O livro não é ruim, mas se torna chato conforme passa e muito repetitivo, tangencia absurdamente certos assuntos e alguns acabam meio sem resposta, n sei se de maneira proposital ou pq os tangenciamentos eram mais importantes, não sei se recomendo a leitura mesmo que não ache ruim, talvez não tenha sido para mim então tlvz possa valer a tentativa

iammoremylrds 30/05/2024

Uma leitura bastante fluída e q fala bastante sobre como o luto afeta as pessoas, uma obra bastante sensível com uma escrita cativante, abordando também todos os estágios da vida humana se relacionando ao luto

Priscilla154 29/05/2024

Um livro sobre o luto e o quanto ele muda as pessoas.
Imagine literalmente ter a vida mudada em segundos, o dia estava normal com sua rotina boba e aí do nada algo cai do céu e muda sua vida pra sempre.
Eu amei cada palavra desse livro, me vi na Ana e na Madalena. Ambas mulheres fortes lidaram com o luto de jeitos diferentes porém doidos.

Fernanda.Mancini 26/05/2024

Esse livro não foi pra mim. Achei que ia ter o lado da vizinha tbm (em primeira pessoa). O livro é curto, mas os devaneios da personagem principal me cansaram demais. Não curti.

Tônia 26/05/2024

Belo, poético, reflexivo
Obra dolorida que trata do mais dolorido dos temas: o luto
Mas também trata de maternidade ( a dificuldadeda maternidade solo), de amizade ( o nascimento de uma improvável amizade) e renascimento, sim porque após o luto e preciso renascer.

gabrellac 26/05/2024

Mariana Salomão Carrara, senhoras e senhores!
Já é o segundo livro que leio dela e gostei tanto quanto o outro.
Queria muito saber um pouco sobre o lado da Madalena, do Miguel, mas entendo que a história foi narrada pela Ana.

Em diversos momentos precisei fechar o livro pra digerir as dores e os pensamentos dela. O creminho perfeito, a parte do abandono que jogaram pra ela, os móveis que não conheciam mais o André?

Fiquei muito feliz com o desfecho delas indo pra Grécia, apesar de ter sentido agonia com a informação da janela aberta hahah

Mais um livro da Mariana que me deu a sensação de ?tudo em casa? no final, sensação de aconchego.

anacauneto 20/05/2024

?Não é que o tempo diminua a saudade, o que ele faz é diluir a memória.?

(li há 1 ano, mas parei de atualizar aqui)

Adriana.Karimi 19/05/2024

Luto e verdades!!!
O livro trata todos os estágios de vida que um ser humano passa quando um acidente acontece e é inaceitável. Sei que não é o intuito da história mas minha mente escorpiana investigava ficou no sácuo sem saber o porque. E esse caso mal resolvido me deixa louca. Mas enfim o livro trata o personagem como um ser humano normal com todos os seus lados mesmo não sendo tão politicamente correto o que pensamos diariamente.

Sara303 19/05/2024

Trecho
"O tempo que o Miguel levou para atingir o André é o tempo de uma criança dizer sábado, uma criança pequena em qualquer dos andares do prédio aprendendo a dizer que é sábado, fala mais alto e prolongado o primeiro Á, demora-se, e então deixa cair a palavra no segundo A, depois estala no DO. Sá-ba-do. Quando a criança termina de dizer sábado os dois explodem."