Resenhas - Os Miseráveis

bowieschild 30/01/2021

Livros como esse não serão inúteis
Só queria prestar meus sinceros agradecimentos a Jean Valjean por ter roubado aquele pão, o que fez essas incríveis 1512 páginas acontecessem.

Giulia Miranda @giuumirandaa 19/12/2021

Os miseráveis
Um livro enorme e muito triste. Eu aprendi muito com ele, só queria que o final tivesse sido menos trágico.

gurazinha 24/11/2023

Os miseráveis
Comecei a ler esse livro por causa da escola, eu nem tenho ele, só consegui ler por causa de que pedi emprestado, no começo ele parecia um livro sem graça, bobo, mas depois eu vi o quão maravilhoso esse livro é! Eu li a edição de poucas páginas, e espero um dia poder ler a original?

Rubens 17/07/2020

Acabei de ler o livro e estou simplesmente devastado. Nunca um livro me fez chorar tanto, sempre me avisaram mas nunca imaginei que seria tanto. Me apaixonei por cada detalhe e me recuso a acreditar que acabou... São ensinamentos que vou levar pro resto da vida, beiram às parábolas bíblicas. É o apogeu do romantismo, puro e encantador. Nos emocionamos até com as descrições de um simples jardim. Têm digressões um pouco cansativas, mas agora, tendo uma visão total, holística, sem elas o livro não seria o mesmo. Com toda certeza, costurei "Os Miseráveis" à minh'alma

Vivs | vivsbookshelf 31/12/2021

Uma obra prima para a arte, sociologia, entre outras áreas
Foram quase 4 meses de leitura, mas posso dizer que aprendi muito. É uma escrita densa, detalhada e não vou omitir, mas chega a ser bem cansativa também. É um clássico que realmente se encaixa em qualquer momento da nossa sociedade.

O enredo é incrível, temos personagens marcantes e suas histórias se interligam na trama do livro. O autor explora diversos fatos históricos e trabalha os direitos básico do ser humano com clareza.

Mel V. 11/01/2022

? Os Miseráveis
Li essa obra em 1 mês, e dali em diante nunca mais fui a mesma. A leitura desse livro te faz pensar e crescer.

O livro fala sobre várias vidas miseráveis, algumas delas tem um final triste, a sentença final que elas recebem não são justas, e isso nos causa muita revolta.

Jean Valjean tinha tudo para ser um homem desprezível e amargurado pela vida, mas por ter recebido um ato de bondade, uma segunda chance, ele escolheu ser alguém melhor, e com isso mudou a vida de muitas outras pessoas.

Acompanhamos a trajetória de vários personagens nesse livro, e todos eles em algum momento vão se cruzar, as histórias se entrelaçam e isso é genial!

Terminei o livro literalmente aos prantos, foi algo muito lindo e extremamente tocante para mim a maneira como o Victor Hugo finalizou a história.

Indico para todos como leitura obrigatória da vida.

Lea.0 30/07/2023

Indiscutível tributo a humanidade.
"Morrer não é nada; horrível é não viver."

Quando falamos sobre Os Miseráveis, não há discussão que não conclua que tal obra é o maior retrato do ser humano real, falho e miserável (sem dramas). São tantas passagens, tantos ensinamentos e sofrimentos que não me permito resumir esse triunfo de Victor Hugo á uma simples resenha, não existe maneira de falar totalmente sobre tudo que esse livro de fato te faz sentir. Começando por Victor Hugo e sua absurda e sobrenatural capacidade tanto intelectual, quanto dissertativa. Sou uma apreciadora nata de clássicos, mesmo amando todas as experiências que vivi até agora, é impossível encontrar em outras escritas o mesmo feitiço de Victor Hugo, uso o termo "sobrenatural" pois é o mais próximo que encontro para definir a maneira na qual tu entra nessa história. Não é atoa, obviamente, que a referente obra transpassou décadas e espero do fundo do meu coração que no futuro, ainda toque a alma dos futuros leitores.
Jean Valjean. Acredito que para aqueles que já leram o livro, não é preciso dizer muito sobre esse homem. Victor Hugo nos mostra em Jean que temos alma, que somos humanos, que podemos errar, e mesmo assim nada nos impede de sermos bons. Jean Valjean nunca esperou a bondade ou o retorno de Cosette ou de Marius, Jean Valjean salvou vidas por ser de fato, uma alma pura.

Os Miseráveis nos traz personagens de fato, miseráveis. Éponine, Fantine... Pessoas que em muitos momentos estiveram até piores que jean Valjean no quesito miséria, e infelizmente tiveram seu destino dilacerado pela interrupta morte que em um momento ou outro, colhe a vida de todos que vivem. É isso que nos torna iguais, o ato de nascer e o de morrer.
Jean Valjean é um daqueles personagens que sempre carregarei comigo. Não só em vida, mas muito além dela. Cosette nos mostra a inocência da infância, a ingenuidade que infelizmente nos é arrancada ao longo da vida.

Sem dúvida alguma, esse livro tem o tamanho que deve ter. 1510 páginas não são suficientes para demonstrarem sua grandeza. Acredito que aqueles que se dispõem a tomá-lo e ler, são aqueles corajosos suficientes para entenderem o que Victor Hugo tentou nos dizer.

Carol 26/09/2021

Foram pouco mais de cinco meses de leitura, pausada muitas vezes pela necessidade de respirar e retomar o fôlego depois de tanta tristeza e injustiça. Livro forte, emocionante, surpreendente.

elainegomes 25/09/2020

Qual miséria?
A história já amplamente conhecida e o próprio título sempre me fez acreditar de se tratava de um livro sobre a miséria material da humanidade, sua pobreza, suas feridas.

Mas foi com a leitura do livro que realmente percebi que trata-se da miséria em sentido amplo, da miséria da alma, da falta de amor, da ausência de escrúpulos, do distanciamento da fé, da falta de humanidade... de Chagas que eu, você, carregamos no peito sem nunca refletir e permitir a transformação, a evolução.

Foi a melhor experiência literária que tive em toda a minha vida!!!!

A forma como a narrativa foi construída, a transformação de cada personagem, e principalmente como é possível tocar na vida de um semelhante e fazer a diferença.

Considerei o personagem do Bispo fundamental para existência do livro, sem ele, não teríamos personagens E conflitos tão marcantes.

Simplesmente PERFEITO

A dignidade humana não depende das circunstâncias, nobreza humana, grandeza de espírito, não se contaminar com o mau.

Vítor Hugo humanista acreditava no ser humano, tinha fé na humanidade.

Anjuf 04/06/2022

Bom, mas...
Achei o livro difícil de ler. A história é muito boa, os personagens cumprem o objetivo, e a narrativa retrata bem a pobreza, os ideais e a vida "miserável" de cada um; mas mesmo assim, não prendeu muito a minha atenção, talvez por eu não estar lendo por livre e espontânea vontade (foi leitura obrigatória da escola).
Acho que vale a pena sim dar uma chance à essa leitura, mas se eu for ler novamente, leria o livro original e completo, não esse "resumo".

Toshiko.Pri 01/01/2023

Livrão!
Livrão em todos os sentidos, por ser enorme e por conter tantas preciosidades dentro dele.

Entrei nesse mundo de clássicos agora, e talvez tenha sido bem arriscado pegar esse gigante logo nesse início.

Pra mim foi muito cansativa a leitura nas partes em que o autor para tudo para discorrer sobre os conteúdos históricos e explicações, então, nessa questão não gostei muito da forma que ele resolveu inserir esse conteúdo, apesar de ser muito interessante e informativo, obviamente.

Não é a toa que demorei meses para ler, pura preguiça. Haha.

Mas é um clássico, uma obra maravilhosa, triste, emocionante, dilacerante.

Personagens que marcaram o meu coração pelas suas histórias, Jean Valjean deveria ter tido um final diferente!

Fabio.Nunes 21/09/2022

Não é um livro, é um portal
Acabei de terminar de ler Os Miseráveis e a sensação que se seguiu foi a de estranheza. Um amálgama de emoções em que o alívio do término da leitura vinha acompanhado da tristeza pelo mesmo motivo. Como se eu precisasse de um tempo sozinho pra administrar as emoções e digerir a obra.
No fundo - e só mais tarde fui entender – esse livro foi para mim um portal, por onde entrei e depois saí já não sendo o mesmo. Creio que toda boa obra literária nos transforme de alguma forma, mas o que Victor Hugo (VH) faz nessa obra é algo de extraordinário.
Por isso já começo te falando: a gente vai morrer um dia, e essa obra precisa ser lida antes disso. Como não sabemos nossa hora, melhor começar o quanto antes; afinal, o livro é longo.
Retornando.
A maneira como o autor escreve me fez entender o significado de vastidão: pelo vasto vocabulário, pela formidável construção psicológica das personagens, pelo belo lirismo presente em toda a obra, e pela forma como ele conduz o leitor para dentro e para fora da narrativa - as famosas digressões de VH.
Algumas dessas digressões, confesso, tive de ler em diagonal, pois que ufanistas demais, ou irrelevantes para mim. Outras já me causaram espanto. São profundas reflexões sobre a vida, sociedade, espiritualidade, que é difícil acreditar terem sido publicadas em 1862. Claro, num livro publicado nessa época há também que se relevar certos posicionamentos, para se evitar o anacronismo.
Quanto à estória, não entrarei em detalhes, colocarei apenas minhas reações mais impactantes.

O livro começa já com o melhor personagem na minha opinião, Bispo Bienvenu. Vi, já no início, que estava diante de uma obra diferente. Para mim foi uma parte inspiradora, quase espiritualizante.
Depois a parte em que o Sr. Madeleine nos é apresentado me lembrou muito O Conde de Monte Cristo, do Dumas. Aliás, a maneira como VH descreve a passagem em que esse personagem digladia-se internamente é algo assombroso e digno de nota.
Todos os personagens “maus” são muito bem construídos, salvo o destino de Javert, que não desceu muito bem para mim.
Os amigos do ABC mereciam mais espaço nesse livro, e olha que eu tô falando de uma obra de mais de 1500 páginas. #teamEnjolras

(ALERTA DE SPOILER)

Jean Valjean, o personagem principal, desperta no leitor muitos sentimentos divergentes. Ao longo da obra eu passei da admiração à raiva, pensando comigo: e esse cara aí vai começar a viver quando?
Daí no fim do livro, em seu leito de morte, ele manda: Morrer é simples; não viver é que é horrível. Droga, voltei a gostar dele novamente.

Uma dica importante antes de ler a obra: conheça sobre Revolução Francesa e todas as suas fases, inclusive a futura queda da monarquia, na Revolução de Julho de 1830. Fará toda a diferença, pois os acontecimentos do livro se passam nessa época.

Conclusão: simplesmente um livro para a vida toda e que não se esgota (nem de longe) na primeira leitura.

Gio 08/08/2020

O LIVRO DA MINHA VIDA
"Um clássico da literatura mundial, esta obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana. Narra a emocionante história de Jean Valjean ? o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão. Os miseráveis é um livro inquietantemente religioso e político, com uma das narrativas mais envolventes já criadas"

Por onde começar a falar sobre essa história magnífica? É um grande desafio opinar sobre um clássico de 1500 páginas que mudou a sua vida.
Resumidamente o que eu mais quero dizer é para não se assustar com a quantidade de páginas, quando o livro é perfeito pouco isso importa, principalmente quando a escrita do autor é super envolvente e apaixonante. Um aspecto que muitos reclamam é que ele intercala a narrativa cheia de ação e de reviravoltas com partes um pouco maçantes que explicam sobre o contexto histórico da época para situar nós leitores (o que eu acho pertinente já que o livro começa lá por 1815 e termina em 1832, por aí, e muita coisa acontece nesse período pós revolução na França).

Mas apesar dessas partes, o Victor Hugo é extremamente genial ao narrar as histórias dos personagens (os melhores que eu já conheci até hoje!), muitas coisas acontecem e nada fica com a ponta solta. É um livro que te fisga logo no começo com a história do Bispo (perfeito demais). Se você tiver vontade, vale muito a pena embarcar nessa jornada para ler esse clássico mundial maravilhoso, não tenha medo das páginas e leia no seu tempo que tudo vai dar certo!

Leticia 11/06/2020

"[...] enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social [...] Enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis". Palavras do próprio autor, Victor Hugo, no prefácio da Obra. Tenho que concordar com o autor, uma leitura visceral sobre às injustiças, a miséria humana, a exploração da vida. Um livro sobretudo atual, pois, passam-se gerações e as mesmas misérias persistem.

"O que é barato, hoje em dia? Está tudo caro. Só a miséria do mundo é barata, não custa nada o sofrimento humano." Victor Hugo ao trazer personagens como Jean Valjean e Fantine, nos mostra como o sofrimento humano tornou-se palatável, aceitável em nossa sociedade. É um mero detalhe, que fechamos os olhos aos sermos obrigados a enfrentar. Jean, preso por ter roubado um pedaço de pão, Fantine, submetida a uma enormidade de abusos. Quantos Jeans e Fantines existem no mundo? Vários
Quantas mulheres que por conta da fome , frio, abandono são obrigadas a venderem o próprio corpo para conseguir viver? Uma tentativa de subixistir nessa lógica desumanizadora.

Em relação a leitura da obra, a tradução da Penguin é excelente. Ainda com suas quase 2000 páginas, a leitura é muito fluida. Contudo, meu único problema com a obra foram as sucessivas digressões do autor, em que no meio do desenrolar de algum acontecimento, o autor começa a tecer diversos comentários, em uma espécie de "aulões" sobre alguma temática. Em umas dessas digressões ele fica por mais de setenta páginas discorrendo sobre a Batalha de Waterloo. Essas digressões por vezes tornaram a leitura cansativa, mas superando essas partes, a obra me encantou, com certezas um dos melhores livros que li.

Giovanna.Biazoto 11/01/2022

"-Senhor barão, o egoísmo é a lei do mundo."
Não consigo pensar em outro livro em que me apeguei tanto aos personagens. As descrições te fazem entender as causas por trás de cada ação de um personagem e fazem você se apegar à maioria deles (eu, por exemplo, tenho uns 4/5 favoritos).
A enredo em si é EXTREMAMENTE cativante, mas realmente o autor desvia da história principal várias vezes, o que deixa algumas partes da leitura cansativa.
A história é muito bem articulada e bem pensada, o que me deixou surpresa em diversos momentos do livro, que é repleto de "plot twists". Uma das características mais marcantes pra mim foi o fato de o autor inserir os personagens nos eventos que estavam acontecendo na França no período narrado. Além disso, o livro é cheio de conteúdo histórico interessante.