A Zona Morta

A Zona Morta Stephen King




Resenhas - A Zona Morta


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Lucas_Callisto 22/03/2023

Nada está fora de alcance.
A Zona Morta narra a história de John Smith, um homem que passa por momentos específicos em sua vida que acabaram lhe concedendo poderes, e agora com apenas um toque ele consegue ter visões do passado, presente e futuro das pessoas. Dom ou maldição? Só lendo para saber. A história se passa em Castle Rock, sendo o livro de apresentação de uma das famosas cidades do King, o que levou a história a ser referenciada em alguns outros livros, principalmente utilizando a famosa roda da fortuna.

Amo a relação com o título do livro, e amo esse suspense sobrenatural do King! Reconheço que em alguns momentos realmente fica mais devagar, ele ganha e perde o ritmo simultaneamente, mas eu simplesmente o amo. Ele é dividido em três partes, assim como outros livros do King, mas essa montanha russa do ritmo não interferiu na minha leitura e fiquei muito entretido nas três histórias - pois, por mais que tenha uma trama principal o John percorre aventuras diferentes nesse aqui.

O John sofreu tanto, e seu drama é muito bem abordado. Falando sobre uma estória onde o personagem principal tem o dom de acessar o passado, presente e futuro das pessoas apenas pelo toque, eu tinha algumas ramificações de ideias que poderiam conter e implicar nessas quase 500 páginas, por ser poderes comumente pensados, mas o mestre conseguiu apresentar o que se espera e contornar pro imprevisível, nos pequenos e grandes acontecimentos da obra.

Não pensei que A Zona Morta seria o que ela é, e gostei da incrível surpresa. É um dos protagonistas que mais gosto do King e amo quando o autor traz algo científico e emprega junto em sua onda sobrenatural, aproximando a ficção ao mais próximo da realidade - nas circunstâncias possíveis. Foi um dos poucos livros em que a questão do jogo político me chamou a atenção e sempre é uma das temáticas menos atrativas para mim, mas o Stephen trouxe a crítica social e política que me colocou nos eixos sem nem perceber.

Na crescente do ápice final fiquei enlouquecendo. Já tinha uma previsão do que ia acontecer por motivos que não posso dizer, mas a narrativa do King é impecável. Adorei a citação a Carrie, falando do incêndio da festa de formatura, pois mesmo com poucos lançamentos o King ainda conseguiu encaixar suas famosas referências. Senti vários clímaces, e com isso não consigo escolher um momento favorito, mas desde o da roda da fortuna eu já tinha certeza que esse seria mais um livro que envelheceria como vinho para mim, e realmente foi.

Não tem elementos que dão medo nas pessoas, é um livro mais diferente mas muito bem escrito. Sobre a descrição do King não há o que comentar, e ele trouxe uma ambientação bem legal que combina muito com a narrativa mais lenta de suas histórias, foi bem gostoso de saborear. Apesar de não me apegar muito aos outros personagens gostei da relação que eles criaram e apreciei bem o vilão. A ordem dos acontecimentos é sempre gradativa, o que inflama a ponta final do livro.

Assisti ao filme tempos depois e é aquela velha história: só fiquei empolgado por causa que é adaptação, pois, como filme isolado não é muito convidativo. Tive a oportunidade de presenciar a perspectiva de quem não leu e a empolgação foi indescritível.
Bru 24/07/2023minha estante
o pobre do john sofreu mais que jesus ??


gabytes 24/07/2023minha estante
A melhor parte pra mim foi até resolver o caso do serial killer, dps quando focou no lado político minha empolgação caiu ?


Lucas_Callisto 24/07/2023minha estante
bru kakskaks bichinho, mas fez história!


Lucas_Callisto 25/07/2023minha estante
sim gaby, eu geralmente não gosto muito quando envolve política. aqui eu gostei mais por também ter mais de uma única história, então prendeu minha emoção até o fim ??


gabytes 25/07/2023minha estante
O john, herói não reconhecido coitado




Cerry35 15/04/2021

Achei que seria mais pesado
"Por mais drástico q esta comissão possa julgar o ato de Johnny, foi o ato de um homem que estava são. Em grande agonia mental, talvez... mas são."
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spoiler visualizar
Patricia823 14/05/2022minha estante
Fiquei mto interessada em ler após ver sua resenha


Marcos 14/05/2022minha estante
Fico feliz com isso Patrícia ?
É um bom livro, mas as vezes ele fica meio arrastado sabe, talvez se eu estivesse lendo apenas ele ( e não junto com a sociedade do anel) a minha experiência teria sido ainda melhor.


Patricia677 15/05/2022minha estante
Que bom que vc não desistiu dele!


Marcos 15/05/2022minha estante
A eu não poderia né kkkkkk é um bom livro, mas infelizmente está longe de ser um dos meus favoritos do King? acho que o It deixou minha régua alta demais kkkkkk




Ivan 29/08/2021

Stephen King!
O livro A Zona Morta é a 5ª publicação do autor Stephen King, lançado em 1979. Muitos fatos históricos ocorridos nessa época aparecem no desenrolar da trama, como a Guerra do Vietnã, a renúncia de Nixon, e as eleições presidenciais dos Estados Unidos, com a eleição de Jimmy Carter. Não é um livro de terror (como King é mais conhecido), um suspense misturado com drama. Assim, torna-se uma boa opção para aqueles que querem ler as obras do autor, mas não gostam de livros de terror.

É uma das histórias mais icônicas escritas pelo autor. A luta do bem contra o mal na pele de um homem que, mesmo sofrendo inúmeros reveses, ainda mantém seu coração puro. O livro conta a história de John Smith (Johnny), um professor, que sofre um acidente de carro, e passa quase 5 anos em coma num leito de hospital. Logicamente, o mundo e as pessoas ao seu redor continuam a viver suas vidas normalmente.

Quando quase ninguém mais acredita que possa se recuperar, ele contraria todas as expectativas e acorda do sono profundo. Junto com a consciência, o que Johnny traz do limbo onde esteve são poderes inexplicáveis. O passado, o presente, o futuro – nada está fora de alcance. Muitos consideram o “poder” uma dádiva, no entanto, Johnny acha que está mais para maldição – principalmente quando ele descobre que o mundo pode estar em perigo.

O livro mostra o ponto de vista de dois personagens: Greg Stilson, um abjeto, egoísta e egocêntrico que você já odeia desde a primeira página e Johnny, um provinciano professor no Maine, que está apaixonado pela namorada Sarah. Vera Smith, a mãe de Johnny, também se destaca, representando a crítica ao fanatismo religioso. Enfim King nos presenteia com personagens complexos e totalmente reais.

Foi muito bom acompanhar a jornada de Johnny. Ele é um personagem carismático, com o qual você se identifica, se compadece de sua situação e vendo a forma como o livro termina, ele meio que parece não ter outra saída para os eventos que se seguem.

Através de uma trama rica e complexa, é um livro de uma leitura fluida e envolvente, que prende o leitor. King sabe como relacionar a série de fatos e personagens que há no livro, e no final cada parte tem a sua significância, não deixando nenhuma ponta solta.

O nome Stephen King, por si só, já é um peso a se considerar. Texto bem trabalhado, personagens carismáticos e história empolgante. Realmente vale a pena ler esta obra.
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Aline MSS 07/04/2022

Não sou fã de King, mas admito: esse livro é ÓTIMO!
Livro triste e com uma história mto envolvente. Não dá vontade de parar de ler e até quem não é mto fã de King, acaba se rendendo ao enredo do livro.
São 2 histórias rolando simultaneamente, uma mais do q a outra, mas q se encontram num final q só te faz lembrar aquele meme "ESTÃO DEIXANDO A GENTE SONHAR". KKKKkkk
É simplesmente impossível ler esse livro e não fazer um paralelo com as eleições brasileiras de 2018 e projetar na mente a de 2022. Pra quem está surtando com as eleições, esse livro é um gatilho danado. Tbm tem gatilho sobre a Boate Kiss e isso é de se desesperar qdo vc pensa q foi publicado em 1979.
Vale a pena ler, mas não pagaria o valor q está sendo vendido hj em dia (mais de R$40,00). Vale mais em e-book ou em promoção.
rafaela1019 19/04/2022minha estante
amg quais os gatilhos q tem? ?


Aline MSS 22/04/2022minha estante
Tem uma passagem q lembra mto o q aconteceu com a Boate Kiss. Como esse é um caso q mexe mto comigo, considerei um gatilho pq relembrei e fiquei um pouco na bad.
A história paralela do livro remete mto a quem ganhou a eleição em 2018, então pra quem hj sofre com as consequências, é um gatilho danado. ?


DANILÃO1505 20/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


comprido 04/08/2022minha estante
Você viajou nessa resenha, fez paralelo com acontecimentos no brasil que não tem nada haver com a narrativa do livro.




Vênus_Alice 12/07/2023

Zona Morta
Eu sinceramente não esperava muito desse livro, mas ele me pegou por completo.
O King gosta de tratar elementos paranormais, fanatismo religioso e político, insanidade e comportamentos que nos levam a estranheza. E eu sempre fico perplexa pela variedade da sua escrita, por mais que ele aborde esses pontos em todas as obras, nunca é previsível e similar a forma da escrita, ele é um gênio.
Em zona morta ele aborda um homem que sofre uma queda na infância que o faz ter alguns "setindos" do que pode ocorrer e quando adulto, sofre um acidente automobilístico e fica em coma e quando acorda essa anomalia se expande.

Além da forma como essa característica paranormal do personagem é abordada, fiquei fascinada como o livro é atemporal, tratando corrupção, fanatismos e a escolha da massa por acreditar no que convém.
Fiquei agoniada em inúmeros momentos da história, achei que ela desperta emoções intensas e fiquei completamente envolvida nos capítulos finais.
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resenhasdajulia 13/05/2021

John Smith é professor de ensino médio em uma cidadezinha do Maine, chamada Cleave Mills. Na véspera do Halloween, ele e sua namorada Sarah decidem passar a noite em um parque de diversões. Então, ele resolve fazer uma aposta, por brincadeira, em uma roda da fortuna.

Mesmo se sentindo incapaz de perder, ele para de jogar, porque Sarah passa mal e pede para ir embora. Após deixar ela em casa, ele sofre um grave acidente, que o deixa em coma por mais de quatro anos.

Quando John acorda, ele possui poderes sobrenaturais, bastando que ele toque em alguém para saber tudo sobre a vida dessa pessoa. Para uns, isso é um dom, para ele, uma maldição. Ainda mais quando, ao apertar a mão de um político em início de carreira, ele prevê o que parece ser o fim do mundo.

Não é um dos meus livros favoritos do King, mas eu adorei! Gostei muito dos personagens e como, mais uma vez, King coloca pessoas comuns em situações extraordinárias.
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Marlonbsan 06/06/2023

A Zona Morta
Johnny Smith passou por um acidente de carro depois de se encontrar com sua então namorada, Sarah Bracknell. Depois de quase 5 anos em coma, ele descobre que a vida seguiu, mas ele permanece o mesmo, muita coisa mudou, assim como o desenvolvimento de seu dom.

O livro é narrado em terceira pessoa, possui uma linguagem simples, mas com uma densidade considerável, padrão do autor.

Esse livro é dividido em duas partes, a primeira focando em contar a vida de John até se reestabelecer do acidente. Já na segunda parte, o foco maior está em relacionar um aspecto político, o que acabou deixando mais introspectivo e com densidade maior.

Por conta da introdução e explicações iniciais, a primeira parte me agradou mais, enquanto a segunda, apenas alguns lampejos de interesse, principalmente quando as questões políticas não eram o foco.

A segunda parte ainda, possui um fechamento de um ciclo que começa bem antes e que achei muito interessante, era basicamente um capítulo avulso, parecia algo deslocado, mas que é explicado depois e se mostra bem coeso com o que a história apresenta. E são esses pequenos detalhes que tornam o King um escritor tão completo.

Se os aspectos narrativos focassem mais na vida e no que John podia fazer e descobrir, o meu interesse teria sido mais constante ao longo da leitura. Mas, de qualquer forma, toda a construção é muito bem-feita e mantém o padrão do autor e de suas ideias.
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Napolitano 30/10/2020

"Era um homem, sim.
Mas, sob a pele do homem, havia uma besta."

Eu já li algumas obras do Stephen King, é incrível como ele sempre consegue surpreender com suas histórias.

A zona morta é um livro fascinante. Embora, tenha alguns momentos que a leitura se torne arrastada e desgastante, no final você acaba devorando tudo.

Quando cheguei nos últimos 15% finais do livro eu não conseguia mais parar de ler. Foi uma coisa acontecendo atrás da outra, então veio as cartas do John Smith e aquele final.

Realmente, o autor faz jus ao título de rei. (ha ha ha)
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Gabriel 22/12/2021

Parece que li uns 3 livros diferentes
"Todos nós fazemos o que podemos, e isso tem de ser o bastante...e se não é bom o bastante, temos de continuar fazendo".

Começo dizendo que "A Zona Morta" é um livro que conta muita coisa. É até difícil pensar nesse livro como um todo e não esquecer alguns acontecimentos.

De início a história tem muito a pegada de terror do King (a parte da roleta realmente causa bastante aflição). Já a parte intermediária do livro tem um ritmo muito lento e chega a ser cansativo (King colocou as duas mãos no drama e não largou).

Eu já tinha pegado spoiler sobre quem era o assassino em "Cujo" e talvez por isso a parte da investigação tenha sido bem fraca para mim (achei muito rápida e sem desenvolvimento). O final do livro já vai para um lado político (que foi o que eu mais gostei do livro,admito) e tenta amarrar toda a jornada do Johnny.

Como já disse, gostei muito da temática política do final, mas não gostei da conclusão da narrativa em si (li 479 páginas para no fim não ter algumas dúvidas respondidas). Esse livro claramente tem uma escrita muito "King" (devagar e cheia de detalhes), mas dessa vez os detalhes quase não serviram para nada e o livro soou como se o autor tivesse com umas 3 ideias diferentes para a história e como não conseguiu decidir qual usar, acabou usando todas.

É interessante acompanhar a jornada do protagonista, mas é um pouco cansativo também. Muita coisa na história é meio desconexa e o fim não consegue "abraçar" o início e o meio da narrativa.

Enfim, é um livro interessante mas decepcionante também. As últimas páginas foram o que salvaram o livro para mim (até o início da parte política eu tava dando entre 2,5* e 3* pro livro). É uma obra que com certeza vale a pena ser lida, mas vá sem expectativas e POR FAVOR NÃO LEIA A SINOPSE QUE HÁ NA ORELHA E NA CONTRACAPA DO LIVRO (os acontecimentos que elas informam só vão acontecer nos 70% do livro e isso pode gerar decepção).
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Flávia Menezes 03/10/2021

O LIVRO QUE O KING ESCREVEU COM ?NOVEMBRO DE 63? NA CABEÇA!
?Zona Morta? foi o sétimo livro publicado de Stephen King em 1979, e é considerado seu primeiro romance, onde o autor nos apresenta uma grande trama principal, além de outras tramas secundárias, que ao longo da história vão se entrelaçando até seu grande final.

Como em toda boa história do King, o início do livro é simplesmente sedutor, e as cenas iniciais te pegam de tal forma, que você se envolve rapidamente e não consegue parar de ler. Porém, logo que a história sofre o primeiro revés, ocorre uma desaceleração no ritmo aventureiro e cheio de emoções do começo, e entra em uma nova etapa onde a maré é calma e o barquinho fica à deriva, aguardando por uma brisa para que ele possa se voltar a se mover.

Nesse momento, algumas histórias secundárias vão sendo apresentadas, trilhando seu caminho rumo ao protagonista, e alguns desses personagens, confesso que não me prenderam tanto assim, deixando a leitura um pouco cansativa.

Por volta da página 300, a história sofre um novo revés, e brilhantemente o King nos surpreende com algo que esperávamos que aconteceria apenas no final. Nesse momento, quando a história entra em sua segunda parte, eu acreditava que a narrativa começaria a ficar mais interessante, e o primeiro capítulo dessa nova etapa é parecido com o primeiro: extremamente interessante, e sedutor. Porém, novamente esse encantamento não dura muito tempo, e voltamos ao mesmo barquinho à deriva na maré calma.

A partir desse momento, a trama mais importante da história começa a ser moldada, ligando-se ao personagem principal, e sua grande missão. Só de dizer isso, imaginamos que a história começou a ficar bem interessante, mas confesso que esse foi o momento em que me desmotivei de vez, e eu vou lhe dizer por quê.

Em 1971, Stephen King começou a rascunhar um romance que foi engavetado, e só voltaria a ter a atenção do autor 40 anos mais tarde. Esse romance é ?Novembro de 63?, e estou trazendo esse assunto à tona, porque ?Zona Morta? tem seu conflito muito parecido com o que, anos depois, King desenvolveria em ?Novembro de 63?.

A história é a mesma: o personagem se envolve em uma grande missão que poderá salvar o mundo das garras de um homem que é capaz de cometer grandes atrocidades contra a humanodade, tendo como pano de fundo o cenário da política norte-americana.

Até mesmo os questionamentos passam a ser iguais aos que encontramos em ?Novembro de 63?, tais como, sobre voltas no tempo, e desafios ao leitor de que, se estivesse de frente com a possibilidade de eliminar homens barbáries como Hitler por exemplo, se teríamos essa coragem ou não.

De fato, ele até chega a citar na história o nome de Lee Harvey Oswald, o homem que assassinou o presidente John Fitzgerald Kennedy, e que é um dos importantes personagens de ?Novembro de 63?.

Ou seja, a sensação é de que a história de ?Novembro de 63? estava ali fazendo sombra, e se revelando como quem não quer permanecer esquecida em uma gaveta. E que bom que o King voltou a dar atenção a essa história, porque a maneira como ela foi desenvolvida é infinitamente melhor do que essa da qual escrevo essa resenha. Muito mais madura, e muito mais atraente também.

Referente a parte do apelo político, algo muito profundo nas obras de King (e que vive na cabeça de todo bom americano, diga-se de passagem), é uma parte muito significativa na narrativa, especialmente por abrir a discussão de políticos que escondem, por trás da máscara do carisma, verdadeiros lunáticos que parecem trazer uma visão de grande mudança e de justiça, porém que não passa de uma narrativa de um ego inflado de um verdadeiro manipulador.

Algo não muito longe de nosso cenário político brasileiro, onde temos verdadeiros lunáticos, que se escondem por traz de um discurso moralista, para tentar ocultar a face de verdadeiros narcisistas perversos que pouco se preocupam com o cidadão que os elegeu, e ainda assim, continuam a ser cultuados por eles como verdadeiros deuses. Mas... é melhor deixar esse assunto de lado, já que ele levanta muita polêmica.

Um outro ponto que até foi bem divertido na leitura, é um momento em que um personagem faz referência ao livro ?Carrie ? A Estranha?. Bem engraçadinho do King ficar citando seus próprios livros dentro de seus livros, não acha? Mas isso é o que eu mais gosto nele.

Para concluir, ?Zona Morta? é um livro que não me despertou muitas emoções, e ao chegar ao final, vou ousar dizer que eu só vi a sombra de uma grande obra-prima que seria publicada muitos anos depois, que é ?Novembro de 63?, onde tudo o que eu vi não dar muito certo nesse, acabou dando muito certo no futuro.

Para os fãs de King que assim como eu estão despertando para os livros do autor, e ainda não leram ?Zona Morta?, eu quero dizer que você não deve deixá-lo de lado. Primeiramente, porque essa é a minha experiência, e eu penso que é importante que você tenha a sua para vir aqui e nos contar como foi. Segundo, porque para aqueles que tem desejo de se tornar escritor, essa história tem muito a nos ensinar, já que foi uma primeira tentativa do King, que só o preparou para grandes coisas no futuro. Ou você acha que nosso grande Mestre da Escrita também não pode cometer suas falhas?

Então, não tenha medo de iniciar essa leitura, para ter você a sua própria impressão do que uma história como essa tem a lhe dizer. Afinal, um livro fala de diferentes formas para diferentes pessoas, não é mesmo? Então, com muita disposição abra o seu livro, e tenha uma boa leitura!
Joao 03/10/2021minha estante
Mais uma resenha maravilhosa Flávia. Uma pena você não ter gostado tanto desse mas senso crítico é o mais importante nessas horas.


Flávia Menezes 03/10/2021minha estante
Obrigada, João!!! Mas eu penso que são diversas as fases do King em sua escrita. E nem toda história dele, apesar de gostar tanto do Rei ????, irá me agradar. Mas o importante é a oportunidade da leitura, e de olhar para além das nossas vontades, e perceber o lugar onde a história fala ou não conosco. ??


Joao 03/10/2021minha estante
Exatamente!!! Concordo mais do que inteiramente hehhe


Pedro 03/10/2021minha estante
Eu não tinha a menor ideia desse paralelo entre A Zona Morta e Novembro de 63. Foi muito bom saber disso, até porque eu ainda não li nenhum desses livros.
E eu gostei de saber que Novembro de 63 é bem melhor que A Zona Morta. Isso joga por terra a falácia que o King atual não se compara ao King dos anos 70 e 80. Eu gostei muito de O Iluminado, It - A Coisa, O Cemitério e A Dança da Morte. Mas também amei Dr Sono, Joyland, Revival, Mr Mereces e Rose Madder.
Eu não acho que o King ficou melhor ou pior com o passar do tempo. Acredito que ele se tornou um escritor diferente, o que é perfeitamente normal. Ninguém é a mesma pessoa ao longo da vida - nem deveria ser. A vida é um constante aprendizado.

P.S.: Não vou te parabenizar por mais uma resenha fabulosa. Você sabe o seu valor. ???


Flávia Menezes 03/10/2021minha estante
Boa noite, Pedro! Obrigada!

Olha, não é que ?Zona Morta? tem algum tipo de ligação com ?Novembro de 63? não viu? Essa é uma análise minha dos elementos da narrativa, que seguem esse caminho que foi também percorrido em ?Novembro de 63?. Mas se tem algo ou não, isso só o King sabe! Kkkkkkkkkkkkkk


Pedro 03/10/2021minha estante
Eu entendi o que vocês quis dizer, Flávia. E sobre uma possível ligação entre as obras, é bem possível. Os livros do King são ambientado num mesmo universo, um kingverso...kkkkkk
Olha, quanto mais eu ouço as pessoas falarem de Novembro de 63, mais eu vejo como eu errei em adiar essa leitura. Mas ele certamente estará na minha meta de leitura do ano que vem. Lembro que o King disse que leu uma pilha de livros da altura dele, como forma de preparação para escrever Novembro de 63.
Tenho que ler esse livro, até porque eu também nunca fui homem de chorar. ?


Pedro 03/10/2021minha estante
Ah, boa noite. Desculpa pela falta de educação da minha parte. ???




Rani Medeiros 14/07/2023

Stephen King arrasa!
Mais uma leitura do Rei do Terror concluída com sucesso! Amei o enredo e acredito se tratar de um suspense paranormal. Incrível e recomendo a todos os fãs de um bom suspense.
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Zé Silveira 22/02/2024

Com o coração apertado termino mais essa leitura do Rei e que personagem trágico e ao mesmo tempo fascinante é Johnny Smith. Injustiçado pela roleta do destino e amaldiçoado a ter visões terríveis, nosso protagonista segue sua trágica jornada na busca de cumprir com a sua missão. "Cumpra o seu dever, John". Agora ele já cumpriu e pode finalmente entrar no corredor.
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Rahrt 01/06/2021

Nada jamais é perdido, Sarah. Não há nada que não possa ser encontrado.
A Zona Morta conta a história de Johnny Smith, um homem comum que desenvolve um dom paranormal depois de sofrer alguns acidentes, e de Greg Stillson, um homem desprovido de qualquer escrúpulo para atingir seus objetivos políticos.

A trama em si é interessante, Stephen King é um exímio contador de histórias e dificilmente vai trazer uma narrativa ruim, o chato é que ela demora um bocado pra desenrolar.
Traz personagens carismáticos e emblemáticos, e queria poder dizer que não fiz relação de Stillson com o atual presidente do nosso país, mas infelizmente não deu. Espero que ele tenha o mesmo fim.
:)
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ToniBooks 28/08/2022

A roda vai girar, e ninguém sabe onde vai parar
Escrito no final dos anos 1970, "A Zona Morta" é um dos livros mais aclamados de SK. Misturando suspense, terror sobrenatural e elementos de ficção científica, a trama mantém o leitor virando as páginas "enlouquecidamente" até o final. Você não tem nada a perder: five stars.
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