Ellen Reis 20/06/2024
Gente, o filme já é muito triste, mas o livro, a gente consegue perceber como o Bruno é inocente, como ele não tem maldade nenhuma e pensa que todos tem a mesma vida que ele.
As conversas entre ele e o Shmuel acabam comigo, pois mesmo ambos com 9 anos, a gente percebe que o Shmuel é mais esperto, porque ele está sendo tratado como os adultos (o que já é um absurdo!).
As formas que o Bruno entende as palavras, como ‘Fuher’ ele entende Fúria (o que não deixa de ser né?), ‘Auschwitz’ ele entende Haja-Vista, nos mostra sua inocência e nos deixa mais abalados.
Quando Shmuel fala que tem milhares deles ali, “morando juntos”, não tem como descrever, porque a gente sabe que realmente aconteceu, milhares de pessoas sofreram apenas por terem nascido, eu não consigo aceitar como aqueles monstros conseguiram fazer isso e coisas muito piores com pessoas inocentes, o ódio que os N@z’stas sentiam de pessoas que nunca fizeram nada de mal a ninguém!
Citações: (olhem o peso dessas passagens)
“Talves aqui seja nossa casa de férias”
“He1l H1tler” - disse, o que Bruno presumia ser outra forma de dizer: “Bem, até logo, tenha uma boa tarde”.
“O Fúria tem grandes planos para o meu pai justamente porque ele é um soldado tão bom”.
“Não entendo por que não podemos ir ao outro lado. O que há de tão errado conosco a ponto de não podermos ir até o outro lado da cerca e brincar?”
“Você é o meu melhor amigo, Shmuel, meu melhor amigo para a vida toda”