Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis




Resenhas -


329 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Leo 20/09/2020

Fantástico
O que mais impressiona é a genialidade na escrita de Machado, é realmente impressionante. O enredo, para mim, ficou em segundo plano, embora tbm seja espetacular. Uma obra que faz jus a sua fama.
comentários(0)comente



Louise 10/10/2020

Ao vencedor, as batatas!
O segundo livro da trilogia realista de Machado de Assis, para mim, não supera o último - Dom Casmurro - escrito em folhetim e só depois reunido para a publicação do livro, a obra não constituí-se apenas de um romance desprezível, o autor também aborda outros temas e histórias que chega a tornar a leitura fatigante. Porém, em relação ao contexto, a sua narração não passa de uma sátira ao positivismo e à teoria de Darwin.

O filósofo Quincas Borba com a sua teoria, "humanita", que também aparece em 'Memórias Póstumas de Brás Cubas', dá a ideia que a sua filosofia se baseia na lei dos mais fortes, como se descrevesse uma guerra em que os mais aptos ganhariam, guerra que seria essa, uma crítica á sociedade, pois no século XIX, (e o que perdura-se até hoje) as pessoas eram movidas por interesse e influências, e suas companhias eram selecionadas de acordo com status e riqueza que tal pessoa possuía. Tanto é, que desde de o início, o autor detalha essa seleção. Rubião escolhendo Quincas Borba para ser seu cunhado, devido à sua riqueza; Palha e Sofia escolhendo Rubião devido à sua herança.

Então nessa escalada ao patamar, Rubião é apresentado e guiado à corte pelo casal interesseiro que alimentam uma falsa amizade para desfrutar de seus bens, e quando se vêm bem financeiramente decidem "naturalmente" cortar a relação com o ex professor, deixando-o sem nada, e culpando o próprio de estar nessa situação por ser gastadeiro.

No leito de sua morte, (e em outras passagens também) o discípulo do filósofo diz: "Ao vencedor, as batatas!" As batatas seriam a fortuna, e os vencedores seria Palha e Sofia. E para que se possa ganhar, alguém tem que perder, esse alguém foi Rubião que perdeu toda a sua riqueza e lucidez. Só não perdeu o fiel Quincas Borba...
comentários(0)comente



Suzana 13/10/2020

O riso, o choro e o Cruzeiro
Apesar de ter sido uma leitura arrastada, o que eu creio que se deve ao modo como foi originalmente publicado, é simplesmente impossível não se constatar a excelência da escrita do Machado. Quincas Borba é povoado por personagens interessantíssimos e tridimensionais, pontuado do início ao fim por ironias engraçadas ou deprimentes, o que espelha perfeitamente o argumento no qual o livro é construído e do qual também caçoa: a sobrevivência humana é pautada por conflitos inescapáveis, e para que haja um vencedor, é necessário um perdedor, no entanto, isso de nada importa, no fim das contas, a tristeza e o júbilo dos mortais tem semelhante peso no desenrolar do destino, e do alto do Cruzeiro que a bela Sofia se recusou a fitar, riso e choro se confundem.
comentários(0)comente



Ize 08/11/2020

Rubião tornou-se enfermeiro e amigo do milionário Quincas Borba. Quando Quincas Borba morre, Rubião herda sua fortuna.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Diego.Rates 02/04/2021

"Ao vencedor, as batatas!"
Mais uma obra excepcional de Machado de Assis, ainda abrangendo sua fase de Realismo brasileiro, somos apresentados a alguns personagens compartilhados com a genial obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", que interagem com o novo protagonista Rubião.

Nessa obra, que até gostei, mas não tanto quanto as outras, alguns dos elementos mais metalinguísticos que foram os principais motivadores do meu amor a obra do autor, aqui são menos presentes, combinados a uma trama menos envolvente do que as que experienciei anteriormente, o que tornou essa leitura um pouco arrastada em alguns momentos. Ainda assim, o estilo Machadiano e as suas características formas de empregar a ironia e de desfiar a sua trama, ainda são empolgantes suficientes pra tornar essa obra deliciosamente única! "Ao vencedor, as batatas!"
comentários(0)comente



Renata1004 07/12/2020

"Ao vencedor, as batatas!" Só que não!

O que me pareceu interessante nesse livro foi o pensamento Humanitas, que para mim, não passa de uma forma rebuscada de afirmar que os meios justificam os fins, ou a lei do mais forte, semelhantemente a teoria evolucionista, ou como uma extensão da mesma. Fiquei pensando se Machado de Assis, realmente concordava com esse pensamento. Até pelo fato de que há certa incongruência, no fato de que um autor que era negro, aceitar essa afirmação, como correta; a lei do mais forte sobre o mais fraco, ideia essa, até comum no período colonialista, e que justificava a escravização. Se essa filosofia pareceu engraçada ou inofensiva, vou mostrar um trecho que exemplifica sordidez desse pensamento. Em que o Rubião finalmente entende a tal filosofia Humanitas, que o Quincas Borba tanto falava: " Tão certo é que a paisagem depende do ponto de vista, e que o melhor modo de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo na mão." De certa forma, a história gradativamente desconstrói essa afirmação, evidenciando o real posicionamento do autor, acerca dessa afirmação.

A história é crítica, mas com um bom humor sutil, e muita ironia. O que inicialmente não foi tão perceptível pra mim, visto que pausei a leitura, por achar a mesma desconfortável. Porém, só após ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, pude voltar a lê-lo, e dessa forma, pude apreciar melhor a história. E sugiro que, quem pretende ler o livro "Quincas Borba"; se ainda não leu "Memórias Póstumas...", que inicie por este último. Visto que, você só entende o que acontece com o Quincas, e um trecho do passado desse personagem, quando conhece a história de "...Brás Cubas", até porque os dois personagens dos dois livros são amigos de infância rs.

De todo modo, ambos os livros são muito bons, mas senti que a leitura fluiu muito mais com "Quincas Borba". O livro que apresenta o nome Quincas Borba, como título, mas que na verdade retrata a a ascensão econômica de Rubião, ao se tornar herdeiro de Quincas Borba. Faz várias críticas ao comportamento social da época, à hipocrisia e fingimentos, sendo bem retratados pelos personagens: Carlos Maria, Sofia e Palha. "amigos" estes, que se apoiavam da generosidade de Rubião, e que por fim de toda a história, percebeu que não se adequava à sociedade carioca, sendo ele um mineiro, simples. Rubião tem um triste fim, mas ao longo da história é possível rir, e se encantar com várias outras histórias que ocorrem simultâneas ao desfecho da vida de Rubião.
comentários(0)comente



Lucas.Gabriel 23/12/2020

Uma boa obra de Machado
Mesmo que não esteja no nível de "Dom Casmurro", ainda traz uma leitura divertida e com uma história de muitas reviravoltas.
Além disso, apresenta um protagonista super cativante e histórias secundárias bem interessantes.
comentários(0)comente



Maapaes 19/02/2021

Me surpreendendo com um livro que só comecei a ler por ser ?livro da fuvest?
Super recomendo
comentários(0)comente



hmbelino 26/02/2021

Em um dos primeiros capítulos do livro, o narrador, de forma descontraída, dizia que alguns homens choram e outros riem, no fim dele, eu ri. Agora, no final, ele repete essa mesma frase, e desceu 2 ou 3 lágrimas solitárias dos meus olhos. Machadinho era perfeito em tudo que fazia.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Felipe1503 22/04/2024

Bom livro, mas não no mesmo nível de Dom Casmurro
?Viste o Ramos como devorava tudo o que se lhe pôs no prato? Tu verás que ele um dia engole a mulher.
? A mulher? ? disse Sofia, sorrindo.
? É gorda, concordo; mas a primeira era muito mais gorda, e creio que não morreu, ele engoliu-a, com certeza.? (p. 61) ???

?E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo, cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida?. (p. 54)
comentários(0)comente



bianca 21/03/2021

"Ao vendedor, as batatas."
Essa leitura foi difícil, não pela falta de entendimento, mas pela falta de interesse, o início foi ótimo e o fim também, mas todo o meio/desenvolvimento, foi extremamente arrastado, e não despertou a curiosidade e a vontade de ler.
Personagens nem um pouco cativantes, não foi possível ter empatia por nenhum, a não ser o Quincas Borba cão, esse sim merecia cuidado.
Mesmo em um livro mais massivo, Machado ainda trás discussões importes e demonstrações de ingenuidade e sagacidade que valem a pena ser lido.
Futuramente pretendo ler de novo para tentar entender melhor com outros olhos, no momento não funcionou para mim.
comentários(0)comente



329 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR