Estação Atocha

Estação Atocha Ben Lerner




Resenhas - Estação Atocha


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Karenok 02/10/2022

Confuso
O protagonista é confuso, o enredo é confuso e o meu sentimento ao ler o livro também é confuso. Não sei se gosto ou odeio. Não sei se entendo do que se trata.
Sei que é uma leitura, em sua maior parte, bem fluida e bem narrada, mas com certeza não é clara e, com isso, não é meu tipo de leitura preferida.
"Não vou dizer que foi ruim, também não foi tão bom assim"
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Caroline Vital 27/08/2022

Poesia pura
Como adorei esse livro! Com certeza escrito por um poeta. Me lembrou os fluxos de consciência de Virgínia Woolf.

Às vezes nauseante, de tanta droga envolvida! Sensacional!
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Marília 03/08/2022

Um impostor sem elegância
Passei sete meses tentando me conectar com esta obra e chego a conclusão de que talvez num futuro bem distante eu irá gostar de lê-la novamente.

Um dos motivos do meu desapontamento é que este livro foi uma indicação da TAG livros, e eu sempre gosto das indicações, está é uma exceção. A fonte, o espaço entre linhas, a construção de parágrafos enormes, a falta de capítulos, não facilitaram a leitura.

O personagem principal passa por um quadro depressivo, toma medicações, café, fuma cigarros convencionais e haxixe, vive uma realidade alternativa, mente demais e sem necessidade nenhuma, chega a ser irritante, na página 123 ele diz que "Tratava-se de um modo de ser, não de uma ideia..." não acontece nada, não tem emoção nenhuma, é só mais uma história cotidiana de um ser humano sem graça (talvez eu não tenha captado a ideia que o autor quis passar), ou mudando a ótica, a realidade de um americano bolsista em um país estrangeiro, tentando incrementar a sua vida.

Penso que está é exatamente a ideia que o autor quer passar, de que o ser humano é volátil, instável, mentiroso, sempre querendo o que não é seu, irritante, indeciso, mas acho que faltou mais, faltou história apesar de todas as referências durante a trajetória. Eu realmente detestei o personagem criado por Ben Lerner.

Nunca pensei que fosse detestar tanto um livro com um tema transversal de que gosto (arte e poesia). Provavelmente não recomendarei o livro a nenhum conhecido.

Em determinados trechos do livro é possível perceber a presença de humor ácido, e eu odeio humor ácido.
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Duda K. 28/07/2022

Misto de sentimentos sobre o personagem
Pode não ser uma obra tão apreciada pela maioria porque nos mostra um personagem narcisista, egocêntrico e que sempre se dá bem, mas essa é a premissa do livro e se você quer ler esperando uma evolução fantástica infelizmente não indico. Porém, se você quer uma leitura interessante recheada de referências ao cinema espanhol antigo e obras de arte, é uma escolha certeira. O livro não é pra agradar ao leitor, definitivamente, talvez por isso gostei tanto. Leia sem esperar demais do personagem, e talvez você possa se surpreender ;D

8.5/10
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Breno58 28/07/2022

Será que é bom ou não? Não sei ao certo
O livro fala sobre Adan Gordon, um cara com problemas de autodepreciação, depressão, ansiedade e crise do impostor, o que mais o atrapalha a viver a vida de forma plena.
Não sei ao certo dizer se gostei ou não do livro. Acho que ele foi como a descrição da poesia do Adan, ele é sobre nada, mas parece ter uma profundidade diferente para cada um que lê.
Para mim foi uma experiência bem real. Adan foi viver outra cultura, e teve a oportunidade de ser quem ele quisesse, e isso fez ele viver outra vida que não era a dele, por isso ele sentia tão fora de si; porque ele não ser permitiu ser ele mesmo, assim como varias vezes nós mesmos fazemos.
O livro me fez perceber as nossas fragilidades humanas, e como pode ser fácil se sentir deslocado por conta de pequenas mudanças (no caso de Adan, mudanças grandiosas) e como somos frágeis.
Amei como o autor introduziu a arte visual e a poesia nos versos do livro. Sem contar como ele brinca com o limite da gramática, brincando com palavras iguais com sentidos diferentes que mudam quando traduzidas para outra língua.
Bom, achei o livro bem arrastado e confuso no começo, mas com o decorrer do livro o espanhol do Adan foi melhorando e a leitura ficou mais fluída com o aprendizado dele.

Realmente não sei como dizer se gostei ou não do livro, mas posso dizer que que odiar o Adan foi bom demais. Pior que achei aspectos que eu detesto nele em mim mesmo (Enfim, a hipocrisia? Não porque eu me odeio mesmo kk)
É isso gente
Eu precisava escrever
Obrigado por lerem até aqui.
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rlc.blurryface 20/07/2022

Que protagonista chato foi esse??
"Estação Atocha" foi uma das últimas escolhas de leitura que fiz recentemente e é um livro sobre o processo criativo de um escritor de poesias norte-americano que se muda para Madri a fim de concluir um de seus projetos; se inspirando em novos ares, por assim dizer. O problema todo é que ele, nem mesmo, acredita em "inspiração", exatamente. Afirma, com muita soberba, que se utiliza apenas da técnica e de palavras aleatórias pra concluir poesias que todos adoram, enquanto menospreza a ideia de encontrar real inspiração e profundidade/conexão em qualquer texto.

Ao mesmo tempo, os dias vão passando e ele vai se abrindo para essa possibilidade. Muito devagar, quase parando, na verdade, mas ele faz um esforço pra entender o que há de tão especial em palavras, que possa fazer com que alguém se emocione com a simples combinação de algumas delas. E pra que isso aconteça, Adam Gordon (protagonista) tenta "reinventar" a sua própria história, adotando características e situações falsas pra conquistar amigos. Ao passo em que mente pra todo mundo sobre si mesmo, Gordon começa a refletir sobre como essas mentiras afetam as pessoas com quem ele se relaciona e eu percebi um certo amadurecimento nele nesse sentido. Só que assim.. ele é realmente um cara chato, extremamente problemático, cria muita paranoia e ainda é narcisista. Acredito que a intenção era criar um personagem assim mesmo e Ben Lerner foi certeiro; a última vez que eu tinha revirado tanto os olhos em leitura foi com os últimos livros de A Garota do Calendário (de um jeito impaciente taok).

Enfim, pra mim valeu a experiência com esse livro de qualquer jeito, pq a escrita prende bastante e é muito rapidinho.
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Alice 09/07/2022

Está aqui um livro que me fez odiar o seu protagonista sem ele fazer nada de tão grave. Mas não sei, ele me incomodou profundamente, sua mesquinharia, suas mentiras sem nenhuma razão específica, uma pessoa que cria um persona que não corresponde com a realidade só para ninguém ver a pequenez dele. Mas não vou dizer que não é bem escrito e que mesmo me fazendo ficar revoltada com o protagonista, quis muito terminar.
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Jennie Pera 30/06/2022

sensitivo até demais
Não sei muito bem se gosto do livro. Ele é bom, mas não ao ponto de eu gostar dele. A ideia em si é boa, sério. Talvez eu tivesse gostado mais da leitura se ela não tivesse me causado tanta angústia e ansiedade.
Mas vamos falar do Adam. Eu realmente não sei o que tava aconcendo de verdade, porque as mentiras dele eram tantas que eu terminei o livro duvidando se o final era verdade tabmém, ou pior, se era real. O fato dele ser o único que me conta essa história e o fato de ele mentir para todo mundo me faz questionar se realmente li algo ali que fosse verdadeiro ou real, o que me faz também sentir o mal estar de ler algo tão bom, desse mundo, mas ao mesto tempo tão fantasioso.
Mas, mesmo que eu não tenha saído com bons sentimentos desse livro não significa que ele não é bom. O sentimento que sinto por ele é puramente contradição.

site: https://www.instagram.com/ichjeni/
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@acumuladoradelivros 03/05/2022

Comecei o livro achando que poderia me identificar com a história, não podia estar mais errada. O personagem principal é um pouco intragável e a história não me cativou. Só terminei pela obrigação. Quando parece que pode se tornar mais interessante por abordar a questão política da época é tudo muito superficial. Enfim, não gostei tanto assim.
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Clara Vellozo 13/02/2022

Vale a experiência de leitura
Um livro bem diferente que vale mais pela experiência de leitura do que pela história em si.

Aqui temos um recorte da vida de Adam Gordom, um americano que vai morar em Madri após ganhar uma bolsa de estudos.

É narrado em primeira pessoa, o que faz com que a gente saiba o que pensa este personagem e quais as reflexões que este faz sobre o sentido da arte, da literatura e da política.

Sem uma história propriamente dita, é um livro que vai falar muito sobre o comportamento humano, através de sentenças muito bem escritas.
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Alice 14/09/2021

"Talvez só a minha desonestidade é que fosse desonesta"
Tinha lido a revistinha da tag antes de começar o livro em si e por conta da análise da obra achei que não ia conseguir me conectar com o protagonista. Não podia estar mais errada. Às vezes eu o odiei, mas não posso dizer que não o entendi.

É um livro muito sinestésico... o que faz com que seja quase palpável o deslocamento que o Adam sente em relação ao mundo. Me senti chapada quando ele estava chapado, confusa quando ele encontrava uma barreira linguística e tão perdida quanto ele quando se perdeu sem celular nas ruas de uma cidade que não conhecia.

Esse é com certeza o personagem com mais síndrome do impostor que eu já li na minha vida, e até agora eu não sei dizer se concordo com ele em relação a isso ou não. Mas admito que me identifiquei muitas vezes e com certeza suas reflexões cínicas me fizeram pensar em coisas que nunca tinha pensado.
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Robert125 27/08/2021

Quando irá parar de fingir que só está fingindo ser poeta?
Adam, protagonista do livro, é um grande impostor. Vive através de mentiras, do estudo superficial das temáticas que abrangem suas poesias e do uso exacerbado de entorpecentes. Legais e ilegais. Porém, ele também pode ser lido como um personagem que possuí a Síndrome do Impostor, na medida que utiliza desses artifícios para sabotar às oportunidades que conseguiu através de seus privilégios.

Acima de tudo, é um personagem totalmente honesto em relação aos seus sentimentos, medos, decepções e desilusões, sendo prejudicado com a perca da memória e percepção da realidade ao longo da narrativa por causa do uso de substâncias químicas, o que faz o personagem ser o que ele é.

Me diverti muito com a leitura, mas também fiquei triste em determinados pontos, já que também partilho pontos dessas vivências.
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Tatiane Ritter 21/08/2021

Demorei pra concluir a leitura, não que o livro seja ruim, mas a leitura não me prendeu, salvo em alguns momentos...
Comecei a ler sabendo que traria essa temática da "síndrome do impostor" e achei que ia me identificar demais, só que não foi bem assim... enfim, um livro muito bem escrito, só não está entre os meus preferidos..
Natália Carolina 21/08/2021minha estante
Esse ta longe dos meus preferidos também




profuilma 21/07/2021

"Não conhecíamos muitas pessoas que precisavam trabalhar para ganhar a vida." Adam Gordom, protagonista de "Estação Atocha".
O jovem poeta norte-americano é confuso, inseguro, cheio de vícios, mas nos faz refletir em vários momentos sobre a força de uma língua, da arte, da poesia, as fraquezas humanas, a vida acadêmica e a boêmia.
E literatura boa sacode a gente, não é?
Adam ganhou uma bolsa para estudar em Madri, mas não conhecia bem o idioma, assim muitas confusões engraçadas surgem. No entanto, nesse período ocorre um atentado na Estação Atocha em 11 de março de 2004, três dias antes da eleição e Adam passa a viver momentos de reflexões. Além de sofrer com suas crises por não acreditar na sua autenticidade como poeta.
Enfim, o livro oscila entre uma cadeia de acontecimentos históricos, por vezes biográficos, segundo o autor, outras vezes cômicos e outros de profundas análises humanas e sociais.
Vale dizer que a linguagem é leve e fluída, facilitando a compreensão.
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