Lolita

Lolita Vladimir Nabokov




Resenhas - Lolita


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Sara.Goncalves 30/08/2023

Cinco estrelas pela leitura muito fluida e que me prendeu durante dias. no entanto, com certeza foi o livro mais sufocante e repugnante que já li. daqueles que te tira da zona de conforto, e te põe num precipício, com o coração apertado, morrendo de raiva do Humbert, morrendo de angústia e tristeza pela Dolores. ele literalmente revira seu estômago.
enfim, é bom pra quem gosta de se jogar em leituras polêmicas, arriscadas, pesadas.
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Victoria.Marin 19/09/2022

Não é um romance!!!
A narrativa do livro é, do começo ao fim, poeticamente incrível! O autor possui uma escrita impecável e bela, muitas vezes deixando os leitores ?esquecerem? que o livro se trata de pedofilia e não de um romance.

O tempo ?em que a história é narrada se passa após a morte de todos os personagens, ou seja, só temos acesso, única e exclusivamente, ao ponte de vista de Humbert Humbert, digamos que nada confiável. Em muitos momentos, tive dúvida se aquilo realmente teria acontecido ou seria apenas uma visão conturbada do Humbert! (não é spoiler, está no início do livro).

Além disso, a história é uma conversa entre Humbert e os leitores, que seriam membros de um júri. Sim, ele está preso, mas a gente não sabe o motivo, qual a acusação, até o fim do livro.

Um livro incrível, que trata que um assunto importantíssimo a ser discutido pela sociedade. No entanto, é preciso se lembrar durante toda a leitura que NÃO É UM ROMANCE, mas sim um relacionamento forçado entre um adulto de 37 anos e uma criança de 12. SIM, o autor induz o leitor a romantizar. Mas ao mesmo tempo, o próprio Humbert, não se livra da culpa, assume seu erro e se reconhece como doente, reafirmando isso diversas vezes!

Não sei nem o que dizer sobre o ?fim? de Dolores (Lolita), sua situação em particular. Nem mesmo quanto ao fim de Humbert! Surpreendentes!

Leitura pesada, mas bela, no sentido literário! Vale cada minuto! Não esperava ter gostado tanto do livro, me surpreendeu!
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Leonardo 31/08/2012

Lo-li-ta
Disponível em: http://catalisecritica.wordpress.com

"Lolita, light of my life, fire of my loins. My sin, my soul. Lo-lee-ta: the tip of the tongue taking a trip of three steps down the palate to tap, at three, on the teeth. Lo. Lee. Ta.

She was Lo, plain Lo, in the morning, standing four feet ten in one sock. She was Lola in slacks. She was Dolly at school. She was Dolores on the dotted line. But in my arms she was always Lolita."

Este certamente é um dos inícios de romance mais famosos da literatura, e está sempre presente nas listas desta espécie, como aqui e aqui.

Lolita conta a história de Humbert Humbert, um homem branco e viúvo e pedófilo. Ele é mais inteligente do que a maioria das pessoas, mais sensível, mais sagaz e exatamente por conta disso sabe o quanto é doente. Escrito no formato de memórias ele relata como conheceu Charlotte Haze, uma viúva com uma filha de doze anos, Dolores Haze, Lolita.

Ao ler um grande escritor, meu foco se divide, inevitavelmente. De um lado, a história, a narrativa; do outro, e talvez com preponderância, o estilo, o feitiço com as palavras que é domínio exclusivo daquele autor. Gosto de listas, e gosto especialmente de listas sobre livros. Naturalmente dou atenção a listas elaboradas por quem merece atenção. Examinando listas como a da Modern Library, da revista Time , Harvard) ou da World Library) é possível ver que Lolita sempre aparece em destaque. Isso foi despertando em mim um interesse em conhecer o romance e ver o que Nabokov tem de mágico, como ele conseguiu transformar a história de um pedófilo em um clássico da literatura mundial.

O começo do livro e a passagem em que Humbert Humbert avista Lolita pela primeira vez (ver em http://catalisecritica.wordpress.com) já são suficientes para identificar um pouco do estilo do russo. Autocrítica, ironia, acidez, uma imensa capacidade de observação e, especialmente, de colocar no papel o que vê, tornam a leitura de Lolita agradável e fluída.

Mas não é o estilo de Nakobov que mais chama a atenção. É Humbert Humbert, o terrível. Com muito bom humor e demonstrando um imenso desprezo pela sua própria pessoa, ele muda seu próprio nome, montando trocadilhos, de acordo com a situação. Humburger, The Humble Hunchback (o corcunda humilde), Humburger, Hummer, Hummerson, Humbert the Hoarse (o áspero), Humbert the Wounded Spider (a aranha ferida), Jean-Jacques Humbert, Hamburg, Humbird, Humbug, Humbert the Hound (o cão de caça), Humbert the Humble (o humilde), Herr Humbert e muitos, muitos outros.

Ele ama Lolita. Mais do que isso, é obcecado por ela, louco, dependente. Ele sabe muito bem o mal que faz à menina, as marcas que ficarão para o resto da vida dela, mas seu desejo é mais forte, sua doença cala sua consciência. Um belo exemplo disso está na passagem que narra o dia seguinte da primeira relação sexual dos dois. Humbert Humbert sabe o ato monstruoso que fez, mas não consegue evitar que o desejo volte mesmo vendo a fragilidade e a dor da sua presa (ver a passagem completa em http://catalisecritica.wordpress.com.

É uma história triste, e não poderia ser diferente. Trata de um tema sério, com consequências terríveis para todos os envolvidos, mas a narrativa é hipnotizante e você quer ir até o fim. E a parte final é bastante louca, ou pelo menos assim me pareceu. Não vou contar o que se passa, mas um terceiro personagem aparece como responsável por uma série de ações passadas, e muda o rumo da trama. Sei que o fato de eu ter lido em inglês, tornou a compreensão de determinados trechos mais difícil, mas quando Lolita está prestes a revelar a identidade deste terceiro personagem, por exemplo, Humbert Humbert antecipa: você, meu caro leitor, sabe quem ele é há muito tempo. Eu confesso: não tinha a menor pista de quem poderia ser. Mas pelo que já pude verificar, há Easter eggs no livro, especialmente um na introdução (ainda não consegui descobrir, mas sei que o farei na minha releitura). Apenas para reforçar o aspecto insano do final do livro, há um assassinato que é uma das cenas mais surreais que se possa imaginar. Nabokov mostra todo o seu potencial narrativo, misturando pastiche, certo clima noir, drogas, nonsense e nem sem mais o quê.

Ao final, a impressão de que Humbert Humbert é real é tão forte que não pude deixar de imaginá-lo como alter ego de Nabokov. A obsessão, as pequenas e grandes perversões, o olhar viciado, a narrativa confessional tão próxima e vibrante Cheguei a pensar: é a confissão de Nakobov. Aí leio uma nota no final do livro, escrita e assinada pelo próprio Nabokov, que desfaz esse encanto maléfico e me faz lembrar: ele é só um escritor de imenso talento, só isso.

Lolita tem uma lição de moral, quer passar uma mensagem? Dentre outras brilhantes observações, Nabokov diz o seguinte a respeito disso (tradução livre minha):

"Há almas gentis que afirmam que Lolita não faz sentido porque não lhes ensina nada. Eu não sou nem leitor nem escritor de ficção didática, e, a despeito da afirmativa de John Ray, Lolita não traz em si nenhuma moral. Para mim uma obra de ficção só existe na medida em que me permite o que eu vou chamar desajeitadamente de êxtase estético, que é a sensação de estar de alguma forma, em algum lugar, ligado a outros estados do ser, onde a arte (curiosidade, ternura, bondade, êxtase) é a norma."

Obra-prima inquestionável, mostra o poder que tem a literatura de criar mundos, de criar indivíduos, de criar tragédias.
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Midi.Gomes 22/09/2023

Lô! Lola! Dolly! Dolores! Lolita!
Uma escrita rebuscada, muitas vezes poética e outras tantas até incompreensível, para mim.

Uma mente escrava de suas obsessões.
Lolita é o único pensamento de H.H. e senão fosse a habilidade de escrita impecável de Nabokov, a história não seria só incomoda, triste e meio tediosa. Seria insuportável!

Não entendo como transformaram essa história na ideia de "garotas jovens dando em cima de coroas", simplesmente não entendo. Mas esse é nosso mundo: cheios de pessoas de almas doentes e mentes obscuras.


"Eu seria um hipócrita se dissesse - e o leitor um tolo se acreditasse - que o choque de perder Lolita me havia curado da pedofilia.  Minha maldita natureza não podia mudar, por mais que mudasse meu amor por Lô."
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Larinye 04/04/2021

Não acreditem no Humbert!
Esse livro foi difícil de engolir por tantas razões que me fez desistir e voltar a ler. A história tem total foco em Humbert onde descreve seus momentos com Lolita e suas confissões descaradas de amor que ele dizia sentir por ela, mas que pra mim não passou de uma desculpa do seu crime nojento.

Não tem como você se simpatizar com sua atitudes, até porque nada ali foi com o consentimento da criança, só as atitudes cruéis de Humbert e seu amor doentio por Lolita.

Eu particularmente achei o livro muito chato em algumas parte que me fez até demorar um pouco na leitura por conta disso, isso sem contar que a história não me agradou tanto quando eu imagina. Fiquei um pouco desapontada com a leitura, mas foi importante acompanhar e ter essa visão que muitos dessas pessoas acreditam ser a forma correta ou não se sentem culpadas por seu crime.

Uma frase que eu achei interessante é a forma como ele se vê diante a situação:

"Não sou um psicopata sexual criminoso tomando liberdades indecentes com uma criança. O violentado foi Charlie Holmes; eu sou o terapeuta, o que faz a sua diferença"

Não acreditem no Humbert e nem nessa falsa ideia desse amor. Não existe amor em pedófila!!!
RicellaDT 24/05/2021minha estante
Mas a gente não pode acreditar nele mesmo não. É um narrador em primeira pessoa. Uma narrativa totalmente parcial. A gente só vê o que ele acha.




JAssica.Nunes 12/08/2021

Divisor de opiniões...
?Lolita, luz da minha vida, fogo da minha virilidade. Meu pecado, minha alma. Lo-li-ta: a ponta da língua faz uma viagem de três passos pelo céu da boca abaixo e, no terceiro, bate nos dentes. Lo. Li. Ta.?

Penso que, no que diz respeito à Literatura, a Arte como um todo, seria prepotência de nossa parte pensar que o artista tem obrigação de criar obras que problematizem diretamente questões sociais. Claro que a arte, enquanto um veículo transformador da sociedade, tem papel fundamental, mas não necessariamente existe essa obrigação.

Lolita é bastante polêmico e divide opiniões por trazer uma temática extremamente pesada... Antes de fazer a leitura, havia visto algumas críticas à obra e até mesmo ao autor. No entanto, a genialidade artística de Nabokov e a beleza de sua escrita são inegáveis, e isso é totalmente diferente de romantizar a pedofilia. O autor não precisava, de forma alguma, escrever em letras garrafais ?pedofilia é ruim?. O problema dessa romantização está no público leitor, que ou não entendeu nada ou tem desvio de caráter mesmo. Até porque, ainda que o livro seja narrado do ponto de vista manipulador e doente do Humbert Humbert, o mesmo nos dá pistas do quanto a criança abusada por ele sofria.

Gostei muito do livro! Quero muito ler outras obras do Nabokov. Confesso que precisei parar várias vezes para respirar, porque de fato é de embrulhar o estômago toda a nojeira do H.H., mas entendo perfeitamente o porquê de Lolita ser considerada uma obra-prima!
Anna 12/08/2021minha estante
Gosto do livro pois ele mostra a visão de um pedófilo,a forma como a doçura de uma criança aos olhos dele se torna algo sexualizado




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Gigi 21/04/2020

NÃO ROMANTIZE
Eu pensei muito sobre dar ou não 5 estrelas e favorito pra essa história, mas decidi dar, porque Lolita é um livro impecável, a narrativa e viciante e ao mesmo tempo incomoda, da nojo e raiva em diversos momentos e ao mesmo tempo que você quer parar pra respirar, você ainda quer continuar...não é atoa que o livro causa tantas discussões, mas sejamos francos, em nenhum momento nada ali e romantizado, desde o início somos apresentados a narrativa de que o Humbert e sim um pedofilo e que nada do que ele diga deve ser levado como verdade absoluta, então se você romantiza Lolita, você deveria rever os seus conceitos.
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Wania Cris 17/05/2020

Das leituras difíceis que já fiz essa foi a mais complicada
Desnecessário falar sobre a obra, mundialmente conhecida. Em momento algum trata-se de uma estória de amor, ao contrário, uma narrativa chocante de estupros, abusos, crueldade. Uma infância destruída pelo descaso da mãe e pela sordidez do padrasto. O pesadelo de qualquer mãe.

A escrita de Nabukov é realmente agradável e tão sutil que as vezes se tem dúvida de que houve mesmo um estupro, um abuso, floreando situações chocantes. Apesar de repulsivo, continuamos na leitura para ver onde vai dar.

Humbert Humbert é o personagem mais nojento e desprezível que já conheci e tudo de ruim que desejei a ele não aconteceu, o que lamento muito. As justificativas dele para a pedofilia são asquerosas.

Um clássico da literatura que quis ler, mas que não recomendarei como passatempo, no máximo como um registro da mente
de um abusador de crianças.
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leticia cordis 29/08/2023

Eis o motivo de uma ressaca literária
Se prepare, esse livro é indigesto. Perfeito na escrita, mas indigesto. O narrador é um pedófilo que tem ciencia de sua doença. Mas ele não consegue se controlar. Em certo momento é cansativo, principalmente nos ultimos 30%. Nesse momento entrei em ressaca, deveria ter abandonado, pulei varias partes, mas conclui a leitura. Sai sequelada, com dificuldade de iniciar novas leituras. Fui ler um romance agua com açucar e foi pior, saí desvalorizando a literatura, sem gosto por ler coisa alguma. Depois disso abandonei uns 10 livros, pois deveria ter abandonado antes rs. Dito isso, o livro é uma obra prima, bem feito ao extremo.
RaíssaSwiatovy 29/08/2023minha estante
Esse livro é pesado, não consegui terminar a leitura




Gabriela Gonçalves 13/09/2022

Esta é a resenha mais difícil da minha vida de leitora. Me sinto pisando em ovos ao falar desse livro, que loucura, né? Preciso começar dizendo que eu tinha muitos pré-conceitos em relação a essa história. Sempre que ouvia falar sobre Lolita, a imagem que chegava até mim era envolta por sexualização e romantização. Sempre tive medo de ler o livro por causa disso. Mas Deus no céu e Mell Ferraz na terra, não sei o que seria de mim sem essa mulher! Lá fui eu para mais uma leitura conjunta e fiquei chocada comigo mesma quando percebi que estava adorando o livro. O tema em si é nojento e criminoso, mas o trabalho de escrita e de construção de narrador que o Nabokov faz aqui é coisa de outro mundo, fantástico e genial demais! São tantas camadas no texto, as entrelinhas dizem tanto quanto o próprio narrador. A minha surpresa maior foi perceber que Nabokov não abre margem para outras interpretações. Está claro que é o que se passa entre H.H. e Dolores é abusivo e criminoso. Durante toda a leitura me questionei como as pessoas leem essa história e depois deturpam a imagem do livro fazendo filmes romantizando e passando pano para tanto absurdos. Lolita já entrou pro hall de melhores leituras de 2022 e é um livro que ensina muito sobre literatura. Acho que vale a pena se desprender de tudo o que você -acha- que sabe de Lolita e se permitir conhecer a genialidade de escrita de Nabokov. Devido ao tema, a leitura pode ser um gatilho para algumas pessoas, mas cada leitor sabe seu limite.
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Ivy 05/06/2021

Corresponde muito bem a fama
Esse livro me trouxe uma experiência muito, muito, muito singular.
É um livro muito real e por conta disso não é uma leitura fácil. No comeco eu pensei em desistir várias vezes por ser bem perturbador, mas conforme a trama foi se desenrolando eu não conseguia soltar.
A história te prende e te fazer QUERER saber o que vai acontecer e você vive uma mistura de desgosto e desejo de continuar consumindo a trama.
A personalidade do personagem principal é MUITO bem construída. O escritor consegue descrever as ambientações e situações a sua volta com muita maestria.
E por último, mas não menos importante, todos os pensamentos e desejos voltados a Dolores por Humbert Humbert são colocados de forma perfeitamente doentias.
Muito bom, recomendo muito para quem tem estômago.
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Priscilla 17/07/2020

É uma leitura um pouco mais complexa, rebuscada, com trechos em francês, escrita por um prisioneiro, pedófilo, porém extremamente culto (lembrando que o livro é a história do protagonista com sua Lolita, contada por ele mesmo). Nesse quesito, é uma obra-prima.

Já o conteúdo do livro, a história em si também não facilita a leitura, não deixa ela leve e rápida, já que narra um caso de pedofilia sim, e não um romance sendo contado por um cara incompreendido!!
Não tem como defender que Humbert foi seduzido por Lolita, que era realmente apaixonado por ela, e que isso justificava suas atitudes. Ela era uma criança de 12 anos, que tinha acabado de ficar órfã, e que queria viver a vida, ter amigos, sair com eles, fazer teatro e outras atividades normais com crianças da sua idade, e a todo momento o padrasto usa isso tudo para manipulá-la e conseguir o que ele quer dela, o que é nojento!

Após minha leitura, li muitos comentários, resenhas sobre o livro, e vi que muita gente sentiu pena de Humbert em algum momento da história (pois o autor escreve para que isso aconteça mesmo, mas sem mascarar que aquilo era pedofilia e ponto). Mas eu não! Esse sentimento não veio a mim, eu só queria que alguém percebesse aquilo tudo e tomasse providências.
Em contrapartida, em algumas partes critiquei algumas atitudes de Lolita sim, mas algumas páginas depois, percebi que aquilo que critiquei talvez tenha sido escrito para me manipular, e não condizia com a realidade (pelo menos não daquela maneira). Afinal, temos que lembrar que toda a história é contada através do ponto de vista exclusivamente do pedófilo, e é na verdade, a leitura de uma carta que ele escreveu com a intenção de apresentar ao Grande Júri em seu julgamento. Quem não iria querer ser liberto, não é?

Aconselho a leitura, mas alerto que ela pode ter gatilho para algumas pessoas. E desaconselho a leitura para quem vá achar que é uma linda história de amor, e que na verdade o Humbert é o coitado manipulado. Ele é um pedófilo, abusador, nojento!!!
Samuel 24/07/2020minha estante
Ótimas palavras. Muito obrigado por publicar sua visão - compartilho de semelhantes ideias.




Carolina.Viegas 19/01/2021

Não sei se amei ou se odiei
Esse livro é espetacular e nojento ao mesmo tempo. Nabokov é brilhante.
Leitura obrigatória para quem admira uma escrita impecável. Cada parágrafo é um deleite para quem ama as palavras.
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Eliete 06/08/2022

Difícil de ler em vários sentidos
O tema do livro por si só é polêmico e forte. A história sendo narrada pelo ponto de vista do pedófilo é no mínimo indigesta. Em vários momentos tive que pausar a leitura por conta do apreço e a valorização que o narrador dava aos seus atos horrorosos.
Acontece que a prolixidade do autor tornou a leitura ainda mais difícil. Não só a parte das viagens sendo minimamente descritas em várias ambientações como também os próprios devaneios loucos do narrador tornam a leitura extremamente cansativa e por vezes confusa.
Enfim é uma leitura densa, lenta e com conteúdo extremamente pesado. Definitivamente não funcionou comigo.
carlosdeangelis 06/08/2022minha estante
Achei a narrativa muito chata. A parte das viagens é um tédio. O tema abordado é pesado demais.




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