Terra Americana

Terra Americana Jeanine Cummins




Resenhas - Terra Americana


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rhay 08/05/2023

Força e superação
Esse é um daqueles livros que você precisa estar preparado psicologicamente para ler as mais diversas atrocidades que o ser humano é capaz de fazer com o outro. É uma obra pesada, porém mostra a garra, força e superação de todos os personagens que estão ali como imigrantes buscando por um novo caminho na vida, variando das mais diversas situações que os colocaram ali. Em vários momentos tive de parar de ler, pois a autora sabe como colocar sentimentos, tais como angústia e horror no papel. Considero o exemplar demorado de ler devido ao próprio enredo, visto que é impossível você não imaginar pessoas reais passando por circunstâncias idênticas as dos personagens e não se comover com isso.
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Juliana3206 30/04/2023

Tocante
Gostei muito, logo de cara já fiquei chocada com o assassinato frio e brutal.
A tenção em cada página nos prende até às últimas páginas.
Eu torci para eles conseguir fugir como se minha vida dependesse disso também. Amo livros que me tira totalmente do meu lugar, e esse livro é assim.
E é um livro também que conta a realidade de muitos estrangeiros.
Recomendo.




Lido em 31/01/2023.
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brazilius 21/04/2023

Tinha potencial para ser incrível mas foi bem ruim.
O livro fala sobre a jornada como migrantes de Lydia e o filho dela, após a morte de dezesseis membros de sua família, inclusive seu marido. Eles foram mortos por uma ?gangue? do México, por isso Lydia foge com seu filho.
Essa história tem muito potencial mas eu simplesmente não consegui terminar (ia marcar como abandonado mas quis fazer a resenha ?), muita enrolação e fatos ?repetidos?. Passei muito tempo tentando ler, mas realmente não deu.
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Alice 29/03/2023

Excelente
Sob o olhar do migrante a história é desenvolvida de forma extremamente rica. Sua leitura desperta compaixão e empatia sobre todos os reveses passados por estas pessoas imensamente fortes e resilientes.
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Bruno.Valder 27/03/2023

Apóiem os (i)migrantes
Muito bom ler um livro escrito de uma perspectiva latina real, pessoas fazendo o inimaginável para sobreviver, uma tragédia pode mudar a vida de um ser humano de cabeça pra baixo mesmo.
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Mari 24/03/2023

Uma ótima leitura!
Lydia e seu filho Luca tinham a vida perfeita, até que em um certo dia, durante a quinceañera de Yénifer, afilhada de Lydia, a vida dos dois mudou de uma hora para outra. Desamparados, a necessidade de sair do México e migrar para os Estados Unidos para finalmente poder viver longe do cartel que ameaçava a segurança dos dois.

Ao longo da jornada, que não foi fácil, Lydia e Luca viveram diversos desafios duros e tristes até encontrar o caminho para el norte, com medo e enfrentando desafios que migrantes mexicanos normalmente vivem, enfrentando o frio, a fome, o medo e a violência. Ao longo do trajeto, encontram outros migrantes com histórias sofridas e cheios de vontade de se reinventar e viver uma nova vida longe de sua terra natal, e assim seguem em La Bestia — um trem de carga famoso por levar migrantes de forma perigosa e informal —, passando por cidades do México durante o curso.

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Um livro muito bonito e inquietante, que me prendeu do início ao fim da leitura. A leitura foi feita em 4 dias, mas poderia ter sido muito menos, confesso. Ele prende e a história se desenvolve de uma forma boa de acompanhar, e apesar de ser um livro com uma boa quantidade de páginas, a leitura não se torna maçante.

A história dos personagens é muito bonita, cada novo personagem é uma nova história triste e que chega a dar nó no peito, sensibilizando o leitor e aproximando os personagens de certa forma. Uma das personagens, Soledad, me deixou muito tocada com a sua história, confesso que leria um livro com a versão dela sobre o trajeto.

O livro trata de questões atuais e que eu nunca tinha tido acesso: a precariedade e os perigos dos migrantes mexicanos para atravessar a fronteira, os perigos dos cartéis e outros perigos além, como o trajeto, o descaso e violência dos órgãos de migração do governo e a falta de empatia. Também há um lado bem sensível que me deixou tocada e gostaria de citar: o cuidado das pessoas para com os migrantes, oferecendo água, comida e dormitórios para quem se aventura.

Um ponto que me deixou um pouco triste foi o final do livro. No geral, o livro e bem detalhado, com as cenas marcantes e facilidade para imaginação, mas o final foi um pouco corrido e merecia mais detalhamento, na minha opinião. Ficou algo meio avoado, como se a autora tivesse 1 dia para finalizar e enviar o livro. Acredito que uma atenção a mais para o final do livro teria deixado ele inesquecível.
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Susana 20/02/2023

É aquele tipo de livro que te mantem agarrada do início ao fim.
Foi muito intenso ler esta história emocionante. Não imagino o que seja passar por tudo isto.
Estes migrantes representam pessoas reais.
Duro de ler
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Andreia Santana 16/02/2023

‘Correr é meu destino, para burlar a lei’
Clandestino, de Mano Chao, traduz a sina do imigrante que precisa sair do país de origem para tentar reconstruir a própria vida em outras paragens. A letra mostra o anseio dos desterrados por ‘el norte’ (o norte, em referência tanto aos Estados Unidos quanto ao Hemisfério Norte, onde estão os países mais ricos). Em contraste, nesses locais, os estrangeiros pobres – ou com a cor de pele ‘errada’ -, refugiados e outros considerados ‘párias’ sociais, são, geralmente, hostilizados. Esses novos moradores, muitas vezes, perdem a cidadania do lugar onde nasceram, mas não conquistam uma nova nos espaços para onde imigram. Vivem à margem, são ‘quebra-leis’ como o compositor descreve.

Os motivos para alguém imigrar são inúmeros, miséria extrema e fome, fugir de ditaduras, as violências das guerras civis ou invasões, da perseguição ideológica por governos totalitários e do narcotráfico. É essa última que está no centro da trama de Terra Americana, romance da estadunidense Jeanine Cummins, que é descendente de porto-riquenhos (Porto Rico é uma ilha do Caribe que por quatro séculos foi colônia da Espanha e depois virou território não-incorporado dos Estados Unidos).

Ambientado no México e na tensa fronteira desse país com os EUA, o livro conta a história de Lydia, dona de uma livraria em Acapulco e bibliófila, e de seu filho Luca, de apenas 8 anos. Os dois se convertem em imigrantes forçados depois de um ato de violência extrema praticado contra a sua família por um chefão de um cartel bastante perverso.

O livro conta a viagem insólita por mais de 2,5 mil quilômetros dessa mãe, de Acapulco até a fronteira no deserto de Sonora, para salvar a vida do único filho. Mas, a narrativa de Cummins, embora tensa e angustiante como um bom thriller, traz também bastante material para reflexão sobre a crise migratória contemporânea, a globalização, a desumanização do 'outro' [o estrangeiro, a síndrome eterna do nós contra ´eles'] diante dos medos construídos por governos inescrupulosos, principalmente após o 11 de Setembro de 2001. Medos esses que alimentam racismo e xenofobia na mesma medida em que são engordados por preconceitos e ignorância.

Jeanine, que é autora, até agora, de apenas três livros de ficção, tem um texto magistral, envolvente, empático. A autora fez bastante pesquisa para construir o cenário da fuga de Lydia e de Luca, usando, inclusive, dados reais sobre imigração. Os perigos da jornada descritos no romance não são fruto da imaginação fértil de uma escritora, a travessia da fronteira é, de fato, pontuada por violências e riscos inimagináveis, principalmente para mulheres jovens.

A não-existência do imigrante no país de destino, sempre relegado a um limbo de subempregos e ausência de direitos, é dolorosamente real nessas páginas agridoces de ficção. Nenhum migrante ‘clandestino’ chega aos Estados Unidos ou à Europa em posição de poder, mas como mendicante e indesejado. Independente da formação e da bagagem cultural, boa parte, a depender da circunstância que o levou a migrar, perde seu status social. Por isso, sendo fiel à realidade, Jeanine não cria heroísmos ou otimismos onde não são possíveis. Seu livro é cru como a vida, mas também é terno e bastante solidário.

A intenção da autora, como ela mesma diz no posfácio da obra, é tornar os imigrantes, principalmente os refugiados, sejam sociais ou da violência, visíveis novamente em toda a sua herança cultural diversa e em toda a sua dor, devolver-lhes a humanidade e lhes restituir suas identidades usurpadas ou apagadas pelas condições precárias das travessias enfrentadas. E ela tem bastante êxito na empreitada...

O exemplar que eu li:
Nunca tinha ouvido falar em Jeanine Cummins e não conhecia Terra Americana, lançado no Brasil em 2020, pela Intrínseca. Encontrei esse livro por acaso, nas listas de indicações da Amazon. Estava buscando um outro livro quando, nas opções listadas pela ferramenta de busca do site, apareceu essa sugestão. Li a sinopse e fiquei bastante interessada. Comprei e decidi ler Terra Americana primeiro até do que o outro livro que era meu foco inicial na busca. Pesquisando sobre a obra, vi que tinha excelentes recomendações e, inclusive, foi um dos escolhidos para o Clube de Leitura da Oprah Winfrey, como a própria editora divulgou ao trazer esse best-seller para o Brasil. Pretendo agora buscar outros livros de Jeanine.

Ficha Técnica:
Terra Americana
Autora: Jeanine Cummins
Tradução: Flávia Rössler, Cássia Zanon e Maria Carmelita Dias
Editora: Intrínseca (2020)
416 páginas
*R$ 20,00 (Estante Virtual), R$ 35,00 (Amazon) e R$ 31,41 (e-book Kindle)
*Pesquisado em 14/02/23

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
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Lais353 14/02/2023

Leitura fluída e incrível
Eu que sou nascida e criada em Angra dos Reis, RJ, me senti em casa. A maioria das pessoas não precisaram conviver com violência de cartéis, gangues, crime organizado e afins?
Esse livro contou o quanto é perigosa algumas profissões e o quanto o poder do narcotráfico tem sobre as pessoas de alguns países e regiões.
A fuga de Lydia e Luca envolve medo, luto e violência. Monstros vestidos de polícia, homens corrompidos pelo desejo e poder.
É pesado, mas envolve um sentimento de esperança pelo que virá.
Além de mostrar que toda ação tem uma consequência inda mais no envolvimento com os cartéis de drogas?
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Nati 22/01/2023

Demorei um pouco para finalizar essa leitura, mas desistir jamais! Muito
sofrida a vida de Lydia e Lucas
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Karol 10/01/2023

Emocionada
Como é descrito na sinopse, uma família é dizimada e somente dois sobrevivem. Mas não é um livro só sobre essas duas pessoas fugindo pros EUA. Tem outras também, e eu gostaria muito de saber qual foi o final delas.

Temos uma visão sucinta de como funciona os cartéis do México, de como é o transladado de imigração ilegal, os perrengues que os imigrantes passam.

E esse livro me emocionou, porque nao é uma situação romantizada. É brusca e dolorosa, choramos com os personagens, perdemos as esperanças, nos tornamos sobreviventes e passamos por tensões achando que vão ser pegos. Mergulhamos na história mesmo!
Enfim, Muito bom!
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Kevin 02/01/2023

Previsível mas bom
É difícil abranger em um livro todas as questões que levam alguém a tentar entrar no Estados Unidos de forma ilegal. Mas também é fácil compreender as motivações quando se vive nesse planeta e principalmente em uma sociedade de terceiro mundo. O livro mistura drama e ação e apesar de ser ficcional traz pontos interessantes, como por exemplo a logística envolta em todo essa fuga em busca de "liberdade" , as motivação que levam alguém a ser um coiote (atravessador), o caminho sem fim até o desfecho, os preconceitos e abusos muitas vezes vindo de pessoas ditas de mesmo clã e esfera social, enfim, agruras do nosso mundo.
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Edkarl 28/11/2022

Terra Americana
Ultimamente tenho lido muita coisa "pesada", esse livro é mais um, uma ficção, que "teoricamente" retrata a violência no país do mexico e a dificil travessia da fronteira desertica para os EUA, para viver como imigrante. O mais estranho é que quem escreve é uma cidadã americana. Vamos ao que ela diz:
"Foram essas as minhas razões. E, no entanto, quando decidi escrever este livro, fiquei com medo de que meu privilégio me deixasse cega a certas verdades, de que eu entendesse tudo errado, como posso muito bem ter entendido. Tinha medo de que, não sendo imigrante ou mexicana, eu não tivesse o direito de escrever um livro quase todo passado no México, intei- ramente entre migrantes. Mas, então, pensei: Se você é uma pessoa que tem a capacidade de ser uma ponte, por que não? Então, comecei."
Fiquei com o pé atrás e li umas criticas sobre. Sobre o livro em si, a escrita dela é muito boa, leria outros livros dela com certeza, mass não sei, não foi um dos melhores livros que já li, apesar de me afeiçoar bastante aos personagens.
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Flavia 17/11/2022

Essencial
Trata a questão migratória de uma forma sensível, diferente de apenas dados estatísticos impessoais como muita gente considera. O que faz milhares de pessoas no mundo se submeterem a tantos riscos numa tentativa, como no caso das personagens do livro, de apenas de sobreviver? Bem escrito e emocionante do início ao fim. Leitura extremamente necessária no mundo de hoje.
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