Lari - @LitteraLari 27/07/2020Tinha tudo para ser uma ótima história, mas não foi."Aquelas mulheres pareciam tão certas de seu lugar no mundo, enquanto ela se sentia uma visitante cujo visto estava prestes a expirar."
Se eu tivesse que resumir em uma palavra seria: Decepcionante. O livro nos promete falar de espiãs em época de guerra, onde criei expectativas de ação e emoções do auge da guerra então pensei na minha surpresa quando o livro acabou e percebi que não tem nada disso.
A narrativa intercala entre três mulheres, Eleanor Trigg, Marie e Grace. Marie foi enviada por Eleanor para uma França ocupada pelos nazistas para ser mensageira e operadora de rádio e, assim, ajudar a resistência. Grace, dois anos depois, por uma obra do destino, encontra a mala de Trigg com a foto de Marie e outras fotos, doze no total e agora, sem motivação nenhuma além de pura curiosidade e teimosia, decide descobrir a verdade sobre essas mulheres.
Grace uma das personagens principais é totalmente desnecessária, SÉRIO, se você contar a história toda sem ela, você consegue o mesmo resultado, chego acreditar que poderia ter ficado melhor.
Confesso que esse mês peguei uma ressaca literária absurda e talvez isso tenha influenciado minha experiência com o livro, mas achei as reações dos personagens exageradas e incoerentes, e a história completamente previsível e morna.
"A verdade, às vezes, é o exato oposto do que esperamos que seja.
E uma vez revelada, não pode ser devolvida. Como a bruma de perfume borrifado no vidro que um dia o guardava."
E o final? (ALERTA DE SPOILER): Eu só conseguia pensar no Hagrid dizendo "A car crash? A car crash kill Lilly and James Potter?" Quem leu entenderá. Todo um drama e no fim temos apenas um acidente...
"Passara metade da vida sendo chamada de difícil só porque fazia o mesmo que os homens."