Identidade

Identidade Nella Larsen
Nella Larsen




Resenhas - Identidade


192 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13


Roxane 27/06/2021

Intrigante
Esse livro me deixou desconfortável do início ao fim, mas foi uma leitura bastante rápida.
Fiquei também muito intrigada, de forma que, logo ao terminar, reiniciei a leitura porque senti que tinha deixado passar alguma coisa. E após duas leituras, só tenho certeza da necessidade de controle e de manutenção das aparências da Irene, único ponto de vista apresentado (não é narrado em primeira pessoa). Mas tive a sensação de que todos os personagens estavam performando, em alguma medida, se "passando por", o que remete ao nome original do livro. O "passing" me pareceu ir para além da questão racial abordada.
As coisas ficam suspensas, mas a forma que isso foi construído me agradou. Foi uma experiência de leitura muito boa.
comentários(0)comente



@entre.as.paginas 21/06/2021

O livro me deu uma aula sobre consciência de raça e como a branquitude oprime as mulheres negras. Gosto muito de aprender sobre o tema e fico triste que esse livro de 1929 não seja um clássico reconhecido por todos. Leiam!
comentários(0)comente



Erika.Daykem 18/06/2021

Eu esperava mais da história, parece um pouco briga de ego. Não vai tão a fundo na discrepância de situações das duas personagens principais.
comentários(0)comente



hannanza 17/06/2021

atemporal
?identidade? é um romance clássico dos estados unidos e escrito por nella larsen publicado em 1929. a história vai contar sobre a vida de duas mulheres negras de pele clara, clare e irene, que seguiram rumos diferentes uma se apresentou a sociedade como mulher negra e a outra se passa como mulher branca.

traz muito esse tema do colorismo existente nas relações sociais, fala também sobre o famoso mito da ?democracia racial?. e mesmo sendo um livro de 1929, infelizmente, é extremamente atual, principalmente aqui no brasil. com certeza uma obra atemporal!

enfim, o livro é interessante, a leitura é simples e traz temas que devem ser levados em conta. porém, eu senti falta de um aprofundamento na história e dos persongens também. além de ter achado o final muito abrupto, sem pé nem cabeça (?)
comentários(0)comente



resenhasdakin 09/06/2021

Neste livro é retratado a realidade dos negros na década 20. Aborda assuntos de raça, classe, cultura e muitas outras questões importantíssimas. Nos faz refletir sobre a branquitude e negritude sob um ponto de vista diferente do que estamos acostumados.
Através das personagens que tem tanto em comum, mas são tão diferentes, nos ajudará a refletir sobre a branquitude e a negritude sob um ponto de vista diferente do que estamos acostumados.

A história acontece em Chicago em 1929. Irene e Clare eram amigas de infância, mas seguiram caminhos diferentes ao decorrer da vida e se reencontraram décadas depois.

Irene é uma pessoa que tem muito orgulho de ser uma mulher negra, gosta de estar no meio de sua comunidade e de fortalece-los, coloca a raça acima de tudo para defender a si e aos seus, porém ao decorrer da história vemos algumas contradições.

Já Clare, por outro lado, desde que seu pai faleceu e se afastou da comunidade negra, passou a conviver no meio de brancos se passando por branca e mantendo sua real identidade em segredo até mesmo de seu marido racista.
Clare sempre achou que o caminho que escolheu era o mais esperto e fácil, porém, após ela ver como Irene era feliz sem esconder quem realmente era e vivendo entre os seus, ela começa a perceber que talvez ela pudesse ser feliz se vivesse como Irene.

O livro é narrado sob a perspectiva de Irene, então a imagem que temos de Clare é que ela é contagiosamente carismática, seduz para conseguir o que quer, é egocêntrica e ambiciosa, capaz de passar por cima de tudo e qualquer coisa para satisfazer as suas próprias vontades.

Viver naquela época era arriscado e doloroso de qualquer forma para um negro. Ou você vivia as escuras oprimindo a sua ancestralidade, mas se arriscando estando no meio dos opressores, ou você lutava para se defender.

É uma pena que o livro é tão curtinho, pois queria que alguns acontecimentos tivessem sido mais aprofundados. O final teve um plot bem surpreendente, mas achei que o desfecho ficou muito vago. ?

Mas vale muito a pena ler para expandirmos mais a nossa consciência e respeito para com a comunidade negra. ?
comentários(0)comente



Ligia.Carvalho 05/06/2021

Negritude e Branquitude
Duas amigas negras de pele clara se reencontram após anos afastadas. Uma assume a sua raça com força, enquanto a outra passa por cima de suas raízes e se assume como branca.

Achei a temática super interessante. Livro fácil de ler e super interessente, escrito em 1920, NY. Aborda não só raça, como gênero e classe.

Senti falta apenas de um aprofundamento maior das personagens e dos motivos da escolha de cada caminho. De todo modo, vale a leitura!
comentários(0)comente



Louise.Furtado 02/06/2021

Livro a frente de seu tempo
Demorei muito pra ler o livro que apesar de curtinho, a narrativa é um pouco arrastada e esperava mais. Aqui só vemos a perspectiva da Irene e não da Clare, senti um pouco falta disso. Para a data em que foi escrito trata de várias nuances do racismo , principalmente trata do apagamento da sua própria essência e da identidade que o racismo trás. Aborda os assuntos com maestria para um livro de poucas páginas apesar da narrativa ser arrastada. Acredito que o que mais me incomodou foi os ciúmes que a irene sentia da clare de certa forma, acabou se tornando irrelevante pra história poderia ter abordado outras coisas enfim é isso
comentários(0)comente



Milena.Lourenco 02/06/2021

Uma história muito atual
O livro foi escrito há quase 100 anos, mas a história é muito atual. Li em dois dias e adorei a escrita da autora
comentários(0)comente



naoeumaresenha 19/05/2021

de início eu pensei como poderia uma pessoa negra se passar por branca, mas as relações raciais no Brasil são totalmente diferentes dos EUA. diferentes porém iguais, no livro é discutido como no Brasil "não existe racismo", uma ideia de democracia racial inexistente.

o interessante é que o livro não quer mostrar um lado certo da história, cada personagem tinha suas razões. e eu entendo Clare. ela não odiava sua raça, ela só queria ter o direito de poder viver tudo aquilo que lhe foi negado por causa dela.

um livro a frente de seu tempo com certeza.
comentários(0)comente



Laura 15/05/2021

Uma leitura curta mas que abordou temas profundos
A história me prendeu bastante e acabei lendo de um dia pro outro.
Gostei de como a autora construiu as duas principais personagens, que são complexas e não se dividem entre bem e mal ou mocinha e vilã, apesar de ter sentido falta de conhecer mais a perspectiva da Clare em relação aos acontecimentos.
Um dos principais temas do livro é o colorismo, o que me chamou atenção por não ser algo que costumo encontrar em minhas leituras.
O livro foi publicado em 1929 mas a temática segue atual e a leitura é fluida.
comentários(0)comente



Lanna 07/05/2021

Mais que amigas, inimigas
Nos primeiros capítulos fiquei muito perdida na escrita porque começa em uma cena do presente e faz uma transição bem sutil pra uma situação do passado, isso me deixou meio confusa.

A relação das duas mulheres é bem... incomum. Em alguns momentos você pensa que Irene odeia Clare sem motivo, depois pensa que Irene a odeia com motivo, depois acha que Irene mudou de ideia e gosta muito de Clare, mas aí a coisa toda desanda e Irene a abomina.

A narração é feita pelo ponto de vista de Irene, então não sabemos se o que ela diz sobre Clare é fato, ou apenas fruto de seu descontentamento para com a amiga, ao mesmo tempo, não sabemos os reais sentimentos de Clare sobre Irene e sobre a raça a qual pertence.

O livro levanta um debate muito interessante sobre colorismo, racismo, identidade, pertencimento e motivações, no entanto, eu não mergulhei de corpo e alma na leitura porque não consegui simpatizar com as protagonistas e quando acontecia coisas interessantes no enredo, o livro simplesmente acabou.

Mesmo assim, tive a oportunidade de refletir sobre como negros enfrentam as questões raciais com um forte sentimento de comunidade e irmandade, muito presente nas atitudes que Irene toma. É como Irene disse, é fácil um negro se passar por branco, mas o contrário não.
comentários(0)comente



Janaine.Mioduski 01/05/2021

História curta, porém de marcas profundas
"As tias eram esquisitas. Apesar de todas as Bíblias, orações e discursos sobre honestidade, não queriam que ninguém soubesse que seu querido irmão seduzira, ou arruinara, como elas diziam, uma menina negra. Podiam perdoar a ruína, mas jamais a miscigenação".

Identidade foi um precioso achado. Permitiu um vislumbre de uma realidade em carne viva, a dor, o prazer, a vergonha e o orgulho de pertencer a uma época, a uma raça, a um gênero que carrega em si questões tão grandes e conflituosas, que parecem ser impossíveis de serem conciliadas entre si, como a narradora observa em vários momentos ao longo da história.

Ao mesmo tempo mergulhamos no universo íntimo da personagem, como se não existe nada mais externamente. Observamos, duvidamos, julgamos, negamos e sofremos junto com ela.

"Bastava, ela chorou em silêncio, sofrer como mulher, como indivíduo, por conta própria, sem ter que sofrer também pela raça. Era uma brutalidade, e imerecida. Claro, ninguém é tão amaldiçoado quanto os filhos negros de Cam".

Uma história marcante e interessantíssima. Recomendo!
comentários(0)comente



Kat 29/04/2021

Sensação de incômodo
A história é bastante interessante contada pela perspectiva da Irene, trazendo um contexto de racismo ainda muito atual de colorismo já que as personagens principais são negras de pele clara. E pela trama ser envolta disso causa muito incômodo, principalmente quando confrontados pelas decisões de vida da Clare. Apesar de um livro curto, demorei bastante pra terminar.
comentários(0)comente



Vilamarc 24/04/2021

Embranquecer
O livro narra o reencontro das amigas de infância Clare Kendry e Irene Redfiel, ambas negras de pele branca, cujo fenótipo as faziam serem consideradas brancas. Lembrando que nos EUA de 1927 até hoje, é o sangue que determina sua origem negra.
Enquanto Irene Redfield casou com homem negro e teve dois filhos homens também negros, Clare se casou com homem branco e racista que não desconfia de sua origem e com quem teve uma única filha também clara.
Essa estratégia do "passing" era considerada por muitos negros uma possibilidade de melhorar sua condição financeira, ascender socialmente e escapar dos preconceitos e discriminações. Claro, correndo sempre os riscos de serem descobertos.
Ainda na primeira parte do livro temos uma das cenas mais brilhantes já escritas sobre preconceito, onde três mulheres negras, tomadas como brancas, conversam com um racista declarado, mas elas em proteção de Clare, tomam sorridentes e constrangidas todos os insultos caladas e resignadas. Ou como dizem: rindo da própria palhaçada do algoz.
A reaproximação das amigas é um crescente de uma relação tensa entre elas, envolvendo afeto-atração, admiração-repulsa, inveja e medo.
O final surpreende...
Destaque para as citações sobre o Brasil como país da harmonia racial, lá pelos anos 1930...
Uma obra pequena mas profunda para refletir sobre a saída pelo embranquecimento que pode ser caótica, frágil e dolorosa.
comentários(0)comente



Keila Bruna 18/04/2021

Uma história sobre colorismo
O livro narra a história de duas mulheres negras de pele clara que por algumas circunstâncias seguiram caminhos diferentes. Reflete muito sobre ancestralidade.
comentários(0)comente



192 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR