O palácio de inverno

O palácio de inverno John Boyne




Resenhas - O Palácio de Inverno


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Tais Brito 09/12/2022

Ficção histórica pra aquecer o coração
Primeira vez que leio John Boyne porque eu nunca li "O menino do pijama listrado". A sinopse de "Palácio de inverno" pareceu bem mais interessante...e diferente.

"[...] o convés das embarcações repleto de comidas e bebidas, toda uma geração de príncipes e duquesas rindo e tagarelando, como se não tivessem qualquer preocupação no mundo. Quem contemplasse tal cena jamais imaginaria que nosso país estava em guerra fazia mais de dezoito meses e que morriam por hora milhares de jovens russos nos campos de batalha da Europa.
Não era propriamente Versalhes antes da chegada das carroças dos revolucionários, mas havia uma atmosfera de escapismo, como se as classes fundiárias de São Petersburgo fossem incapazes de imaginar a infelicidade e o descontentamento que se avolumavam nas vilas e aldeias."

Aqui Boyne nos apresenta Georgui, um rapaz bastante pobre de uma vila no interior do Império Russo, em 1915. Por uma eventualidade, ele acaba sendo levado para a capital e se tornando guarda costas do czarevich Alexei, isto é, do principe herdeiro no trono russo.
Essa história nos é contada pelo próprio Georgui vivendo a salvo em Londres cerca de 50 anos. Grande parte da narrativa gira em torno da tensão trazida pela Revolução de 1917 e o que isso significou para a família imperial russa. A Primeira Guerra Mundial, Revolução Russa e o cotidiano do palácio dos Romanov são excelente planos de fundo. Até porque são cenários cheio de falseamentos e teorias da conspiração. Contudo, essa é uma história de amor. O Georgui do futuro é um homem casado e que passou a vida inteira amando a mesma mulher. Na maior parte do tempo, eu só queria saber saber desse amor, mas não adiantava ter pressa. Cabe ao leitor ouvir a história de Georgui da maneira como ele decidiu nos contar.

Eu amei "Palácio de inverno". É um romance histórico bonito, envolvente e com uma leitura super fluída. Ao final, eu queria continuar ali.
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Brenda @caminhanteliterario 21/05/2021

Uma linha num livro de história pode ser um belo romance
Sinopse realista: Não é um boa ideia ser um servo leal de um rei que governa mal.

O primeiro ponto que me chama atenção é o gênero, ficção histórica. Filmes/livros de segunda guerra já tô mais que acostumada, mas esse foi uma experiência bem diferente.
Que belezura era ir no Google pesquisar os fatos reais da revolução russa e perceber que o escritor fez um puta trabalho, ele entrelaçou a história real de uma forma muito legal no romance, de modo que ele respeita toda a tinha cronológica, as personalidades reais e até as suas características, e conseguiu fazer isso sem deixar chato, e acrescentando um quê ficcional claro a narrativa.

Confesso que fiquei obcecada pela Revolução Russa e até documentário sobre o assunto na Netflix eu assisti, e obviamente fiquei louca pra visitar o Palácio de Inverno.
Todo mundo estuda Revolução Russa na escola, e tem uma frase nos livros escolares que resume esse romance: “meses após a revolução bolchevique toda família Romanov foi assassinada”. Simples, seco, direto assim.

Quando eu leio um livro vendo a história por dentro, de perto, mesmo que ficcional eu percebo o quanto o maior de todos os reis era só um homem. Humanidade é a palavra que me veio o tempo todo lendo. Nicolau II era um bosta como imperador, indiferente ao seu povo e obcecado com a guerra, custando quantas vidas custasse, mas sofria e era inseguro como um ser humano comum, e querendo ou não fiquei com dó dele, do seu destino e o da família que pagou o preço por suas atitudes.

Além de tudo essa história me fez refletir muito sobre política, o quanto era óbvio pro povo simples e iletrado acreditar que o czar era realmente o enviado de Deus pra governá-los, até eles se darem conta de que não era. Fiquei pensando nos bilionários de hoje em dia, o quanto nós acreditamos que eles são merecedores de suas fortunas quando na verdade são só um novo tipo de autocracia, opressores do povo com objetivo de se manterem no comando da economia mundial. Espero que em algum momento o povo entenda que bilionários são só humanos iguais a nós e essa história vire. Mas não tenho muita esperança, já que a minha conclusão foi que a revolução russa só serviu pro poder mudar de mão, sob novas regras sim, mas mantendo o povo na merda. E no que isso difere de hoje?

Mas saindo da parte histórica, vamos à ficção. O romance é fofo demais, quase uma releitura de Anastácia. Georgui é leal e honesto, mas deslumbrado com a nova vida no palácio e acaba se envolvendo ale do limite com a família real. E o romance é fofo demais, torci muito por eles. As irmãs de Anastácia são as típicas princesinhas sem senso de realidade e Alexei vive aquela transição de ser um monarca cheio de responsabilidades e ser só uma criança. Amo a relação dele com Georgui.

O personagem mais interessante, que eu queria ter visto mais na trama, é Rasputin. Nada me tira da cabeça que o João de Deus é uma reencarnação desse cara. Religioso fervoroso, com uma influência enorme sobre as pessoas e na política, mas acima de tudo um pervertido. Um dos personagens mais interessantes que tem, e que teve uma participação bem modesta na história, mas ainda sim impactante.

O final é de doer a alma, juro que chorei. O czar era um governante cruel, mas seus filhos eram só crianças e não mereciam aquilo. E eu gostei que isso gerou uma Zoia quebrada e nem um pouco forte, o contrário do que se esperava. O casal voltando a Rússia no fim da vida e relembrando tudo que viveram me fez chorar novamente.

Político, dramático, romântico, e cruel, esse livro mexeu horrores comigo e me pergunto por que deixei tanto tempo encalhado na estante.


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Vanessa 07/07/2015

Incrível
recomendo...um livro gostoso ler...uma história linda de amor, perda e escolha...

boa leitura...
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cris.leal 01/02/2019

Bela ficção histórica...
Geórgui Danielovitch Jachmenev é um camponês russo de 16 anos, que impediu um atentado contra a vida de um parente do czar Nicolau II. Tal gesto heroico propiciou a sua nomeação como guarda-costas de Alexei Romanov, destinado a ser o próximo czar. Assim, Geórgui deixa a vila miserável onde vivia e vai para São Petersburgo morar no Palácio de Inverno, uma das residências oficiais dos Romanov.

O livro começa em Londres, em 1981, quando o bibliotecário aposentado Geórgui Jachmenev revisa sua vida enquanto sua adorada esposa Zoia está morrendo em uma cama de hospital. Através das lembranças de Geórgui, ficamos sabendo que os Romanov foram mortos em 1918, depois que a Revolução Bolchevique acabou com o Estado Czarista. Buscando sobreviver, Geórgui e a namorada Zoia fugiram para Paris, onde se casaram, e depois se dirigiram para Londres onde se estabeleceram. As lembranças dos mais de 60 anos de vida em comum, mostram que o casal viveu uma grande aventura e que Geórgui não mediu esforços para proteger o seu grande amor.

John Boyne usa mais uma vez o seu dom para contar uma bonita história de amor. Ele misturou fatos e personagens históricos do século XX com os seus personagens fictícios e o resultado foi uma bela ficção histórica que, como muitas outras, baseou-se no famoso mito da sobrevivência de um dos Romanov. Apesar da improbabilidade do enredo, "O Palácio de Inverno" é uma leitura muito satisfatória.

site: https://www.newsdacris.com.br/2019/02/resenha-o-palacio-de-inverno-de-john.html
Nathane2 18/11/2021minha estante
Gosto muito quando vou procurar um livro e tem resenha sua, Cris!!!! Adorei, já coloquei na minha lista. Estou procurando livros desse gênero.


cris.leal 19/11/2021minha estante
Boa leitura, Nathy! Como foi bom ler o q vc escreveu, no momento em q estou passando por uma baita ressaca literária! As leituras estão paralisadas... Não vejo a hora de voltar aos livros e resenhar. ?


Nathane2 19/11/2021minha estante
Volte logo!! Um grande abraço. ?




Virgílio César 18/01/2017

Minha opinião é um pouco diferente de todos aqui. Achei o livro um verdadeiro dramalhão e em vários momentos muito chato, principalmente no tempo presente. Quando a história se focava no passado era um pouco melhor. Esperava mais deste autor, principalmente que adorei o primeiro livro que li dele, O Menino no Alto da Montanha. Quase desisto de ler perto do final.
Henri 27/03/2021minha estante
Até que e fim encontrei um comentário que tem a ver com minha visão. Todo mundo amando e eu achei deveras "ok". Se fosse escrito em linha do tempo seria bem chato, ainda bem que o autor montou o livro intercalando passado e presente, assim dava uma pitada de curiosidade pra entender onde que a história chegaria.

Enfim, livro medíocre.




Marilia 23/01/2022

Maravilhoso, maravilhoso.
Esse é daqueles livros que a gente quer avançar a todo custo, mas, quando acaba, chega a sentir um vazio.

É uma leitura que te engole. A escrita que alterna presente e passado envolve o leitor do início ao fim. Entramos na história, como se vivêssemos tudo junto com o eu-narrador, torcendo, vibrando, temendo, lamentando.

Os personagens são extremamente fortes e temo, inclusive, que sobrevenha agora uma ressaca literária.

Leiam, apenas leiam. E aproveitem, porque eu já estou com saudade do Geórgui.
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EduardoCDias 15/05/2020

Romanov
História romanceada sobre o fim trágico da dinastia Romanov no comando da Rússia czarista por um personagem externo. Um camponês que é levado ao Palácio de Inverno, residência oficial do czar em São Petersburgo, para cuidar da proteção direta direta do filho do czar e futuro czar ele mesmo, conta as suas experiências com a família real, ao mesmo tempo em que conta o desenrolar de sua vida após a fuga da Rússia com a revolução bolchevique.
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@buenos_livros 07/07/2022

O Palácio de Inverno - John Boyne ??
?Só um bronco não tem segredos, e não creio que você seja um deles, certo? E, de qualquer forma, todos nós estamos escondendo alguma coisa. Todos, sem exceção. Nossos superiores, nossos iguais. Os que não tiveram nossas oportunidades. Ninguém gosta de revelar seu verdadeiro ser; nós nos atiraríamos uns contra os outros se revelássemos.?
-
. 51/2022
. O Palácio de Inverno (2009)
. John Boyne ??
. Tradução: Denise Bottmann
. Romance | 456p. | e-Book
. @companhiadasletras
-
. Um romance de fundo histórico que remonta à queda do Czar na Rússia revolucionária de 1918 e traça de modo não linear as aventuras de dois jovens apaixonados que fogem da perseguição bolchevique e se instalam em Londres para reconstruir sua vida. Uma história deliciosa com um protagonista carismático, me lembrou algumas das minhas leituras preferidas como ?O Homem Em Moscou? e ?Travessuras da Menina Má?.
. ????????
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Fran 24/08/2011

O Palácio de Inverno
Estou impressionada com a maré de bons livros que peguei para ler ultimamente... E O Palácio de Inverno foi, sem dúvida, uma das melhores surpresas que tive!

Quem me conhece sabe que sou totalmente apaixonada por capas. E por neve. E por livros. Imagine então como me sinto ao me deparar com um livro com neve na capa?!

Por isso ao ver a capa linda de ‘O Palácio de Inverno’ e ler a sinopse fiquei louca por ele! Mas quando vi a observação: ‘do autor de O Menino do Pijama Listrado’ imediatamente coloquei um pé para trás.

Assim como muita gente, conheci John Boyne por meio do Menino do Pijama Listrado que tem uma leitura rápida e envolvente. Claro que me emocionei com o livro, mas depois de terminada a leitura, me permitindo analisar mais friamente a história, concluí que era inocente demais e até sem propósito em algumas coisas.

Porém, como estava determinada a seguir o meu faro para capas e só li resenhas positivas sobre ‘O Palácio de Inverno’, o coloquei na minha meta de leitura deste ano. Confesso que só o comprei porque precisava de um livro exatamente daquele valor para fechar a minha compra na Saraiva. Confesso também que só comecei a ler porque estava (e ainda estou ¬¬) travada na leitura de Água para Elefantes.

Ah se eu tivesse a mínima ideia do que me esperava... A essa altura do ano já o teria relido no mínimo duas vezes!

Boyne conta a história de Geórgui de uma maneira muito interessante. De frente para trás e de trás para frente. Achei isso fantástico! É arriscado fazer uma coisa dessas porque se o ponto de encontro não for realmente bom e se a história não for suficientemente envolvente, o livro podia se tornar uma catástrofe. Mas foi perfeito!

Adorei conhecer ou relembrar alguns fatos da cultura da Rússia através da visão de Geórgui. Para quem gosta de história, é maravilhoso ver um autor mesclar isso e ficção com tamanha maestria. E apesar de ser um romance histórico, passado numa época de grande turbulência no país (e no mundo), o autor não ‘pesa’ na mão ao descrever a revolução e a guerra.

O amor de Geórgui por sua esposa é a força motriz do livro. E é lindo ver esse amor enquanto acompanhamos ao mesmo tempo suas dificuldades, alegrias, conquistas e perdas da idade adulta e seus medos e aventuras da adolescência.

Fissurada que sou por personagens que não estão no foco principal da obra, tenho que admitir que adorei Alexei, Michael e, por mais estranho que possa parecer, o Czar Nicolau Alieksándrovich Románov.

Com certeza depois dessa leitura, nunca mais verei a Rússia com os mesmo olhos...
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Juh 13/03/2022

Bom, mas confuso
O livro foi indicação da minha vó, é um dos favoritos dela, ela fez tanta questão que eu lesse logo que me emprestou o exemplar que ela tinha em casa. Me surpreendeu de certo modo, achei que issa bem mais histórico do que realmente é, é um bom romance, histórico e fictício ao mesmo tempo, mas o achei confuso demais no começo.
Demorei a me adaptar com as mudanças de capítulos e com as datas, mas consegui antes que ficasse aborrecida.
Ele é um tiquinho entediante as vezes, com algumas reviravoltas surpreendentes e outra, no meu caso, nem tanto. Minha vó disse que não adivinhou o plot até o fim, por outro lado, pra mim, foi meio óbvio desde o início.
O final, a explicação para o final foi realmente boa, acabei me emocionando um tiquinho com ele
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Milla 20/10/2010

John Boyne com certeza vai ficar marcado na história como um ótimo escritor sobre guerras e os dramas vividos nas épocas.
O palacio de inverno consegue misturar a infancia, adolescencia e velhice de Georguie sem confundir o leitor, é claro que para um entendimento perfeito do livro reler seria muito bom e é o que pretendo ;uma vez que as historias só se desenvolvem realmente no final traçando um enredo com gosto 'quero mais'
O livro também é muito útil para se compreender um pouco mais o que se passou na Rússia entre 1915 - 1980, desde que voce ja tenha uma base escolar formada e compreenda o que foi coisas como domingo sangrento , segunda guerra mundial, Lenin etc.

O final NÃO é daqueles tipicos : sofreram - choraram - viram pessoas morrerem - faltando 10 pags para acabar o livro algo acontece e todo mundo fica feliz-
o final já é esperado, desde o começo , mas o que realmente vale é o desenrolar da coisa o que só acontece faltando menos de 30 paginas :B

leitura bem agradavel , linguagem facil, historia envolvente enfim,
com certeza se tornou um dos meus preferidos, indico demais :)
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@Renanlandim22 25/01/2011

O Palácio de Inverno
- Qual é a sua definição de SENSACIONAL?
- A partir de hoje ela se resume em um titulo...
- E... Qual é?
- O Palácio de Inverno

Sensacional, indescritível. Emocionante, emotivo, empolgante, apaixonante , nos faz aprender história sem nem mesmos vermos o tempo passar...

Top Five =

1. Palácio de Inverno

......

OUTROS
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Psychobooks 22/01/2011

Resenha Feita pela Rafa- naruchan, no Psychobooks Convida.
Não vou negar, sempre gostei da estória russa. Por algum motivo, desde muitos anos me sinto atraída por este país e, principalmente, o período conhecido como “Revolução Russa”. Acima de tudo, um dos grandes mistérios e um dos meus maiores interesses sempre foi à família Romanov, mais especificamente, a família do último Czar da Rússia, Nicolau II. Por isso, quando li a sinopse de Palácio de Inverno, imediatamente me interessei. Aliás, o interesse cresceu ainda mais quando descobri que o autor, era o mesmo do Best Seller, O menino do pijama listrado.


Passado algum tempo, então, adquiri o livro e em uma noite terminei a leitura. E o que dizer? Bom, minha impressão foi tão grande que pedi licença pras gurias do blog pra poder vir aqui, contar pra vocês.


A história é uma mistura de fantasia e realidade, combinado com um grande ‘e se...’ no final. Contada em flashbacks, a juventude de Geórgui, o personagem principal do livro, traz uma mistura de diferentes sensações para quem lê. Nostalgia, pelos tempos de juventude do personagem, quando ele ainda tinha fôlego e sede de aventuras, saudade por um passado outrora glorioso e que, depois de tantas décadas, fora totalmente esquecido e acima de tudo uma certa aflição e tristeza, porque quem conhece a trágica estória da última família imperial da Rússia, sabe o triste fim que o interesse romântico da juventude de Geórgui, a Princesa Anastasia Romanov, terá.


A cada página, a cada capítulo, novas surpresas, novas expectativas, novas experiências. O romance tão impossível e proibido quanto delicado e puro, entre a Princesa e Geórgui nos faz torcer e esperar cada vez mais, muito embora o destino de ambos já esteja traçado, já que sabemos que o futuro não traz esperança para os dois. Geórgui está casado com Zoia, uma mulher que se encontra a beira da morte, vítima de um câncer, mas que mesmo assim é forte e extremamente decepcionada. Decepcionada com a vida, com o tempo, marcada pelo passado de guerras e perdas tão extremas que nem o mais forte ser humano é capaz de escapar totalmente ileso: a perda trágica e prematura de sua família, vítimas da revolução.


Mas não se enganem, o livro não é uma tragédia grega, muito menos um dramalhão sentimental. Não. Muito pelo contrário, ele é um retrato fiel e ao mesmo tempo fantasioso da vida de personagens históricos reais (exceto, óbvio, a personagem principal). Embora triste, nostálgico e por que não dizer, solitário, as lições que a leitura nos trás de vida, perseverança e especialmente amor estão marcadas a ferro em cada página.


E, quando surgem as lágrimas, eu penso ahh...
*Então é isso que significa estar sozinho.

http://www.psychobooks.com.br/2011/01/psychobooks-convida-rafa-naruchan.html
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