A Passagem

A Passagem Justin Cronin




Resenhas - A Passagem


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Michel 16/09/2015

Excessivamente descritivo!
Se você gosta de muita descrição e muitos detalhes vá em frente. Eu achei insuportável e abandonei.
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Cláu do Val 16/08/2012

Apesar do livro ser muito, muito grande, eu consegui lê-lo em 4 dias, considerando que trabalho durante o dia todo.

Tem uma narrativa interessante, que prende o leitor a cada momento novo apresentado na história.

Me disseram que é uma trilogia. Não vejo a hora de chegar os próximos livros da série.

O próximo livro chama-se Os Doze e deve ser lançado no Brasil ainda este ano. (2012)
Lipe 14/08/2012minha estante
Ô loco, trabalha durante o dia todo e mesmo assim leu quase 900 páginas em 4 dias? o.o O que que uma pessoa faz entre 00:00 até às 6:00h da manhã né?


Cláu do Val 16/08/2012minha estante
rsrsrs... Esqueci de dizer que peguei o final de semana para ler, e não trabalho no final de semana..rs Mas com certeza eu não ia dormir a meia-noite.




@APassional 15/09/2012

A Passagem * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Ahhhh! Vocês vão dizer, mais uma historia sobre vampiros... Negativo, Stephen blefou, essa é uma historia sobre pessoas extraordinárias e é fascinante.

Estava a navegar, e vi a capa do livro no site da Sextante, foi paixão à primeira vista, me transportei floresta de pinheiros adentro; Ao vivo, o título é em prata e o céu estrelado acima, remete a muitas “passagens” na trama, minha intuição dizia que o conteúdo era muito bom, vejamos se quem vê cara, pode pressentir o coração:

“Antes de se tornar a Garota de lugar nenhum – Aquela que surgiu, A Primeira, Última e Única, a que viveu mil anos – ela era apenas uma menininha de Iowa chamada Amy...”

A sinopse sinaliza perfeitamente o cenário, em uma dessas experiências científicas militares, onde pretende-se criar o super soldado, 12 criminosos condenados à morte e uma criança órfã, Amy, são usados como cobaias, e infectados com um vírus que lhes confere força sobre humana e capacidade de regeneração, mas causa como efeito colateral hipersensibilidade à luz, insaciável sede de sangue e comportamento animalesco.

Vampiros! Não, esses são muito maus, serão chamados Virais, vampiros são bonzinhos lembra? Hehehehe!

Ocorre que, por uma quebra de segurança, essas criaturas libertam-se e invadem o país, quiçá o planeta, reduzindo a população humana à condição de contaminados pelo vírus e sedentos por sangue, restando aos poucos sobreviventes humanos, fugir e esconder-se em lugares isolados.

Na parte I do livro, conheceremos o “mundo de Amy”, suas origens e os fatos que irão preceder a catástrofe apocalíptica que praticamente dizima a humanidade.

Neste “mundo de antes”, o autor nos apresenta suas personagens com riqueza de detalhes psicológicos, a ponto de validar seus atos, mesmo os mais mesquinhos e bizarros, como característicos da natureza humana, nos colocando antes a par de seus motivos, para que só então possamos julgá-los.

E assim, vamos caminhar na alma de Jeanette, Lear, Lacey, Carter, Wolgast, Doyle, Sykes, Grey, Richards. Sim, é uma longa e surpreendente viagem ao inconsciente dessas pessoas, que nos faz, a cada capítulo, olhar a realidade como uma charada onde nada é o que parece ser.

“Um gato dormindo na escada não estava dormindo de verdade. Era uma mola encolhida à espera de um camundongo distraído.”

São personagens complexas, diante da dualidade exposta entre seus sentimentos internos e os atos que praticam, no entanto é em Brad Wolgast que o autor vai situar a possibilidade de transformação pessoal, aqui é ele o protagonista de um mundo que deixará de existir.

“Nunca sentira nada assim, com uma clareza tão grande e tão súbita. Toda a sua vida parecia convergir para uma única coisa, para esse propósito. O resto – o FBI, Sykes, Carter e os outros, até mesmo Doyle – era uma mentira, uma cortina atrás da qual seu verdadeiro eu havia se ocultado, esperando para se revelar. O momento havia chegado. Ele só precisava seguir os seus instintos.”

Então como uma bomba relógio, a partir deste ponto de virada, a trama desenvolve-se em uma expansão de ação das personagens, antes em gestação, trazendo à tona tanto o seu melhor quanto o seu pior, tudo foge ao controle, tensão absoluta, e nós devoramos as páginas.

“Aconteceu depressa. Trinta e dois minutos para um mundo morrer e outro começar a nascer”

O ano Zero, na parte II, é a licença poética do autor para falar do amor verdadeiro, o incondicional, aquele que os pais sentem por seus filhos, o amor que zela e protege, o amor de Brad Wolgast por Amy.

Da parte III em diante, o mundo estará dominado por “Virais”, relatos descrevem o que aconteceu com a humanidade, o fragmento de um antigo diário descreve os fatos que sucederam a quarentena e, como os sobreviventes fundaram uma cidade nas montanhas, cercada por muralhas e potentes holofotes. Essa comunidade, 92 anos após o incidente, nomeou os virais de saltadores ou fumaças, e como eles brilham, os equiparam às estrelas – estrelas que caem. Estrelas que temem a luz, assim é a luz forte que os protege, pois apaga as estrelas, inclusive as do céu.

É neste cenário que iremos conhecer o grande protagonista deste segundo ato: O Guardião, Peter Jaxon, descendente de uma das famílias sobreviventes e, mais uma nova gama de incríveis personagens: Sara, Michael, Theo, Titia, Mausame, Hollis, Arlo, Caleb, Alicia e muitos outros, ainda que paralelos, irão dividir o espaço com Amy a mola propulsora da ação e tem muuuuuuita ação daqui pra frente.

Eles lutam a princípio pela proteção da colônia, mas no decorrer dos acontecimentos surgirá o estarrecedor Babcock, e eles irão lutar pela sobrevivência de sua espécie.

Com exceção de Titia, que é uma guardiã de histórias do mundo de antes, eles são jovens, belos, valentes, e juntos irão compartilhar a descoberta do amor, do passado, de segredos, amores platônicos, romances secretos, abnegação, lealdade, coragem, confrontos audaciosos e fugas espetaculares:

“Alicia e ele rolaram para a lateral da plataforma de descarga quando a porta voou por cima de suas cabeças, trazendo uma onda de pressão e fogo... Tudo que tinham eram as facas e as cinco granadas no cinto de Alicia. Mas talvez Amy e os outros ainda estivessem vivos, em algum lugar. Precisavam ao menos tentar.”

Ao ler a última linha das 816 páginas do livro A Passagem, primeiro tomo da trilogia de Justin Cronin, me veio à lembrança uma citação do escritor Richard Bach:

“O laço que une a sua família verdadeira não é apenas de sangue, mas de respeito e alegria pela vida um do outro. Raramente os membros de uma família se criam sob o mesmo teto.”

São esses os laços que o autor apropria-se, desde o início, querendo nos fazer crer que é sobre a fragilidade humana a trama, para só no derradeiro suspiro nos mostrar que o enredo trata-se de: Comunhão, resistência, superação e força.

Magnífico! Li noite adentro, e ainda estou trilhando essa jornada épica futurista, pois a batalha continua, em dezembro, com o lançamento de : Os Doze, livro 2 da trilogia:

Recomendadíssimo!
Rosem da Casa de Ferr.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 15/09/2012:

http://www.arquivopassional.com/2012/09/resenha-passagem-de-justin-cronin.html
Silvia 13/03/2013minha estante
Tbm já li este livro, muito bom mesmo.




Celina 04/10/2012

Vampiros de verdade!
Eu estava tão cansada desses vampiros apaixonados da moda que parecem estar em TODOS os lugares que entrar em livrarias estava se tornando desanimador. Quando a livraria aqui da minha cidade fez uma promoção (Compre um livro e leve outro de graça!!!!) resolvi dar uma olhada, mas sem grandes esperanças. Foi aí que encontrei esse livrinho. A simples ideia de ler algo sobre vampiros que não se apaixonam me deixou faminta por algumas páginas, e acabei comprando. O começo é realmente muito bom, você nem sente os capítulos passando. Mas chegou um ponto em que a história se tornou um pouco maçante para mim, talvez porque eu precisei deixá-la de lado e dar mais atenção aos livros da escola por um tempo e agora não consigo acompanha-la da mesma forma. Apesar disso, não pretendo abandonar o livro e o indico para todos aqueles que estão fartos de vampiros bonzinhos.
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gbracco 03/12/2012

A Passagem
justin cronin sem duvida é um dos melhores autores de atualmente. "a passagem" é um livro efemero, é um livro fantastico que nao da vontade de parar de ler. conforme as paginas vao passando e o trama ficando cada vez mais objetivo, voce vai se envolvendo de uma forma nunca vista antes... a estoria começa devagar, cansativa, me deu até vontade de abandonar (sorte minha que nao parei) e depois ela se torna um dos épicos do nosso tempo.

que venha "os doze" e quem sabe até o filme
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Jacon 14/03/2021

Livro apocalíptico
É muito legal a abordagem do livro. Em nenhum momento senti o livro repetitivo, ou que faltava informações.
É uma leitura extensa, mas foi muito legal fugir da temática zumbi.
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naniedias 07/01/2013

A Passagem, de Justin Cronin
O exército dos Estados Unidos está utilizando presos sentenciados à morte para pesquisas médicas. Estão testando um novo vírus, que seria capaz de produzir um super soldado.

Wolgast é o responsável por captar esses presos e levá-los, com seu consentimento, para dentro da pesquisa. Ele não se ressente pelo trabalho que faz - até porque não sabe em detalhes o que está sendo feito a essas pessoas - até que eles o enviam para pegar uma menina.
Amy é uma garota de apenas 6 anos.

O agente Wolgast dá um jeito de ficar perto da menina quando ela recebe o vírus e, de alguma forma, sabe que com aquela menina a coisa é diferente e que ela será muito importante após os eventos que irão mudar o mundo que conhecemos de maneira irreparável.


O que eu achei do livro:
Ganhei esse livro em um sorteio em 2010 e até agora não havia tido a oportunidade de lê-lo. Então, ele ganhou na votação do Escolha para a Nanie de Dezembro e eu fui conferir essa história que já estava ávida por conhecer.

Na época em que o livro foi lançado, li diversas resenhas positivas a respeito do mesmo e lembro de ter pensado que era uma história que fazia o meu estilo (e até pensei que o enredo me lembrava algo que poderia ter sido criado por Stephen King, que é o meu autor favorito).
Assim sendo, o tamanho do livro me assustou e eu posterguei a leitura, mas estava tremendamente ansiosa e curiosa para conhecer A Passagem - uma história tão bem falada e recomendada por aí, que parecia ser justamente do jeito que eu gosto.

O livro não é ruim, mas tampouco é tão bom quanto eu esperava que fosse. É legalzinho, mas não o achei mais do que isso.
Na verdade, eu fiquei um pouco decepcionada com o que encontrei, embora tenha apreciado a leitura.

A escrita de Justin Cronin é muito boa!
O autor não poupa descrições e faz com que o leitor se sinta imerso em sua história - adoro quando encontro isso. O problema é que, em alguns momentos, parecia que a história estava enrolando, só para fazer com que o livro ficasse mais longo - e isso é algo que eu detesto quando encontro.
Veja bem, eu sou uma leitora que é fã de descrições - elas podem ser longas, minuciosas e até mesmo meio arrastadas, desde que bem feitas. O problema com Cronin não foi exatamente com as descrições do autor - que são boas e muito bem feitas -, mas com a história em si que se enrola e se arrasta em vários momentos.
Eu gostei demais da narrativa do autor, mas em diversos momentos queria que ele fosse um pouco mais rápido.

Só depois da página 200 é que o ritmo dá uma acelerada e o leitor se envolve na história que esse livro se propõe a contar. Existe, claro, uma relevância para os fatos narrados no primeiro quarto do livro, mas essa parte da trama é como se fosse um prólogo e não a história em si e ficar preso nisso por duzentas páginas é angustiante.

Além disso, o desenrolar da história é bem lento e cheio de enigmas, mistérios que foram apresentados de uma forma que eu não apreciei.
Alguns personagens falam coisas que não fazem sentido para o leitor e que no futuro (em alguns casos) até se encaixam, mas soam muito mais como encheção de linguiça do que como parte fundamental da trama. É um ponto que me desagradou bastante e que me deixava com vontade de jogar o livro na parede quando me deparava com algo do tipo.
Eu adoro mistérios, adoro coisas que parecem não fazer sentido, mas depois se encaixam perfeitamente. Só que considero isso algo muito difícil de fazer - para que não fique parecendo despropositado. Nesse livro, foi exatamente o que eu senti em várias passagens - as falas enigmáticas de alguns personagens me cansaram.

Depois que o autor passa pelo evento que muda o mundo (não vou entrar em detalhes, embora quem tenha lido a sinopse oficial do livro já saibo do que se trata - é até bacana não ler a sinopse) e a narrativa fica um pouco mais dinâmica, ainda assim há enrolação. E acho que foi isso o que mais me desagradou.
Acho que se existisse isso apenas no início, eu nem teria me sentido tão incomodada. O livro tem tudo para ser excelente e cativar todo tipo de leitor, mas a leitura acaba ficando um pouco cansativa devido a tanta enrolação.

Então o livro é um lixo?
Não, de forma alguma. O livro, apesar de tudo, é bacana e a leitura vale a pena.

Essa teoria da conspiração do exército é algo que adoro ver em obras de ficção, principalmente porque acho que isso não se restringe apenas à ficção.
A teoria de Justin Cronin é muito bem montada e muito interessante - eu adorei ver o mundo pós-caos, embora ele seja mostrado apenas de forma breve. O autor vai lançando fragmentos desse novo livro na história, contando apenas pedaços dessa nova vida, bem aos pouquinhos. E, na verdade, o leitor não sabe em detalhes tudo o que aconteceu - é preciso se aprofundar bastante na leitura, ler com muito cuidado, para que se possa captar nas entrelinhas os detalhes do apocalipse que acometeu o mundo, assim como os detalhes da vida levada pelos protagonistas. Acho o máximo ter que cavar essas informações, que o autor passa como se fossem coisas corriqueiras.

A forma como os sobreviventes foram retratados, assim como o seu modo de vida foram coisas que me deixaram bastante deslumbrada.
Os protagonistas são muito bem caracterizados e realistas! Cada um é completamente diferente do outro e ainda assim é possível ver que todos fazem parte de uma mesma comunidade - de um mesmo mundo, que já não é o nosso. Acho que o autor foi mesmo muito habilidoso ao criar os perfis dos personagens.

Em diversos momentos essa história me lembrou de Eu Sou a Lenda.
O mais incrível é que na parte da teoria do vírus ela me lembrou o livro e na parte dos fumaças, eu fui remetida ao filme (sério, para mim, os fumaças são exatamente como em Eu Sou a Lenda e foi difícil colocar as características completamente divergentes no modelo do filme - porque minha mente não aceitou que eles fossem completamente diferentes).
Não que seja tão parecido assim - porque não é... e não sei explicar por que me lembrei tanto dessa outra história (que também é muito bacana e vale a leitura!).

Talvez eu tenha me decepcionado tanto com a leitura por achar que esse livro tinha totalmente o meu estilo e, assim, estar com as expectativas tão altas quando encarei essa história.
Entretanto, acho que mesmo que houvesse lido sem nunca ter ouvido falar nada sobre o mesmo (e, portanto, sem expectativas) eu teria achado o livro um tanto morno e arrastado.

A história é boa, a narrativa de Justin Cronin é muito boa (o estilo de escrita), mas ela poderia ter sido melhor contada, melhor desenvolvida (um pouco menos enrolada - repito tanto essa palavra porque ela se encaixa perfeitamente no que o livro me passou).

O final é bastante chocante e eu quero muito o próximo livro - mas, honestamente, espero que o autor enrole menos e seja mais direto ao contar o que eu quero tanto saber.


* Como assim duas editoras?
Na verdade, esse não foi um livro publicado por duas editoras em conjunto, mas apenas por uma: a Sextante. Essa editora hoje em dia usa o selo Arqueiro para os seus livros de ficção e, portanto, A Passagem agora sai, em suas novas tiragens, pelo selo Arqueiro.
A minha edição, entretanto, ainda está com o selo "Sextante Ficção".


Nota: 6


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
Monique 26/02/2013minha estante
Sua resenha está ótima!
É ruim mesmo autores que enrolam u_u
Tem mesmo um segundo livro?? Eita! Shuahua




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Pedro Almada 30/01/2013

Ficção Top de Linha
A história, a princípio, pode deixar uma ideia bastante errada. Embora a febre de histórias sobre vampiros tenha estourado recentemente (relativamente falando), A Passagem veio muito antes disso e, para nosso alívio, tomou um rumo bastante diferente. Ainda que livro tenha um misticismo muito forte em sua composição, é o tipo de misticismo obscuro, não consegue ser revelado, é como uma sombra por trás dos personagens. Os vampiros, nesse caso, são criações humanas, pessoas que foram infectadas por um vírus produzido a partir do sangue de uma menina, a pequena Amy Belafonte.
Ela era uma criança silenciosa e submissa, obediente enquanto sua mãe realizava tarefas nada convencionais para uma mãe tradicional. Até o dia em que um agente oficial surgiu na vida da garota. Depois disso, não apenas ela, mas o mundo inteiro estava prestes a mudar. A promessa de uma erradicação humana estava bem próxima. Uma onda de humanos transformados, conhecidos como saltadores, fumaças ou dracs, iniciou, e perdurou durante um século, até o dia em que uma galera mais sagaz - habitantes de uma colônia que sobrevivem ao "fim do mundo" - decidiu que era hora de abandonar os muros a sua volta e encontrarem outras perspectivas.
Claro que os motivos e a estratagema do autor para forçar essa situação é bem mais complexa e elaborada do que isso, mas não vou dizer mais nada, porque, afinal de contas, Justin Cronin tem nas mãos o elemento surpresa, algo presente no final de cada capítulo. Você nunca sabe o que vai acontecer.

Quando pesquisei sobre o livro, à primeira vista me pareceu com aquele tipo de ficção trash ou, pelo menos, muito clichê, do universo apocaliptico. Bem, não posso dizer que ela ganha o prêmio de originalidade, mas com certeza está longe, muito longe (anos luz, pra ser mais exato) de ser trash. A sofisticação da trama e da narrativa é tão incrível que não tem como não ler compulsivamente. Foi como eu disse, o elemento surpresa nada de braçada nessa história, do início ao fim, e isso o autor demonstra um domínio natural.
As personagens são bem elaboradas, possuem personalidades fortes e deixam aquela saudade quando vão embora. A ambientação, a arquitetação da atmosfera sombria e misteriosa, a mistura de ciência e sobrenatural, tudo isso compõe uma excelente história, especialmente para os amantes de sci-fi.
Mas só pra avisar: a história não chega a ser uma total obra de ficção científica. Acredito que ela tenha gêneros bastante misturados, uma espécie de terror também, especialmente quando a história começa a se aproximar do "fim do mundo". Você praticamente ouve o batimento cardíaco dos personagens sob efeito da adrenalina, correndo pelas tubulações de ar ou pela mata fechada, tentando não ser devorado pelos saltadores.
Apesar dos vários pontos positivos, não posso deixar de dizer que o livro, em suas últimas páginas, reduziu seu ritmo de uma forma meio incômoda, a história chegou a ficar cansativa em alguns pequenos momentos. Mas é claro, isso não quer dizer nada, pois os capítulos finais deixam uma promessa implícita de uma continuação (inclusive existe o segundo livro, ainda não publicado no Brasil).
A Passagem - o primeiro livro de uma trilogia, escrito em terceira pessoa e com a trama que viaja no futuro, desde o nosso presente até um mundo temporalmente distante, quando tudo é escasso e a população quase foi dizimada pelo alastramento do vírus - é uma ótima pedida de leitura. Com sorte, você vai apreciar tanto quanto eu, e vai acabar favoritando!

É isso aí, amigos Inspirados, espero que tenham gostado!
Ótimas leituras, fiquem na Paz!
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Vinicius Takaki 01/02/2013

Você gosta de terror, suspense, vampiros que matam ou simplesmente um bom livro? Então não pode perder esse aqui...
A Passagem é um livro de 2010, escrito por Justin Cronin, norte americano nascido na Nova Inglaterra em 1962. É o primeiro de uma trilogia, o segundo foi lançado em 2012, entitulado "The Twelve", e o terceiro, provavelmente chamado "City of Mirrors", está programado para 2014.
A frase de Stephen King no dorso já avisa: 30 paginas são o suficiente para te prender. E como ele estava certo! Na página 30 (das mais de 800 do livro) eu já não podia esperar pelo que mais o autor me reservara.
Esta basicamente é uma história de como as coisas podem dar errado, e as consequencias que todos teriam que pagar pelo erro de alguns; é uma história de terror, com monstros barra-pesada, assutadores mesmo; mas principalmente é uma história de pessoas: como elas vivem (apesar de tudo), como se relacionam, suas pequenas alegrias e prazeres, seus segredos e como encontram forças para fazer o que tem que ser feito.
No começo do livro apenas vamos acompanhando pequenos momentos: uma tragédia familiar aqui, a história de um par de agentes do FBI ali, um pequeno experimento ultra-secreto do governo dos EUA acolá... opa, pera aí! Todo esse início vai indo assim, a conta-gotas, com todos esses acontecimentos lentamente tomando forma e se juntando até que BAM! a merda atinge o ventilador. E quanta merda, senhoras e senhores!
A segunda parte do livro nos apresenta um mundo completamente diferente, mudado, com novas regras e novos jogadores. Isso mesmo, é como se fossem vários livros em um, agora somos apresentados para um totalmente novo elenco de personagens, todos com suas características, segredos e sofrimentos secretos. Aqui começa uma aventura digna de O Hobbit, cheia de ação, terror, adrenalina, descobertas. Vamos descobrindo junto dos personagens o que aconteceu com o mundo. O que há do lado de fora das muralhas? Não sei... mas sinto que vou descobrir em breve!
Este livro é muito bom. Os personagens me conquistaram, tem os malévolos, os bonzinhos, e os que não são nem um nem outro. Todos tem sua motivação, por mais profunda ou profana que possa ser. Os monstros assustam, e nos deixam com um sentimento de impotência. O cenário é verossímil e cheio de detalhes que fazem ele ganhar vida. A narrativa, por mais devagar que possa ser em algumas partes, em hora alguma me deixou entediado. Cada parte da história parece ter seu motivo, sua razão de estar lá, o que nem sempre se pode ser dito em livros de 800 páginas. Uma hora lá pelas tantas do livro eu pensei "ahá! agora saquei tudo! entendi até o porquê do nome da sequência! sou foda!" e pronto, duas páginas depois lá se vão todas minhas teorias por água abaixo hahaha.
Acho que essa é a principal característica desse livro: você nunca sabe onde vai parar. Mas onde quer que seja, pode ter certeza, essa viagem vai valer a pena. Mal posso esperar pela sequência, que deve sair agora em 2013 aqui no Brasil.
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Jois Duarte 07/02/2013

O exército dos Estados Unidos está testando um novo vírus que pode transformar seus soldados em super soldados. As cobaias são criminosos sentenciados à morte.

O homem encarregado pelo transporte desses presos é Wolgast, agente do FBI. Ele não se importa com o que é feito aos presos depois que os entrega. Isso nunca lhe pesou na mente... até ser enviado para pegar Amy, uma menina de 6 anos.

A partir daí, vários eventos acontecem, que mudam a vida de todos. A história é contada a partir de várias perspectivas, várias pontos de vista, pessoas que não se conhecem, mas que acabam tendo seus caminhos cruzados.

Não é um livro fácil: muitas descrições sangrentas e 815 págs. Nossa, não via a hora de acabar e quando tava acabando eu só queria que as págs se multiplicassem... vai entender, né?!
Cris Paiva 07/02/2013minha estante
Morro de curiosidade de ler esse livro, mas também morro de medo! Já li resenhas que falam coisas meio medonhas a respeito dele...


Jois Duarte 07/02/2013minha estante
Cris, já adianto que não há vamps gostosos aqui... todos sãos maus, maus mesmo, mauzões! Referências românticas são poucas, mas a maior parte é de suspense mesmo. Já assistiu "Eu Sou a Lenda"? Lembra muito. Muito sangue e cabeças rolando, mas o livro é ótimo XD




Jorge 20/05/2016

A genialidade de Cronin está presente em cada capítulo, em cada linha, em cada palavra.
O mundo pós-apocalíptico é um clichê da cultura pop e já serviu de tema para diversos clássicos, de diversas plataformas: Literatura, Cinema, Musica, Games, Animes. Muitas pessoas dizem que todas as histórias pós apocalípticas já foram contadas. Por um tempo me questionei: O que faz com que as pessoas continuem consumindo histórias que já foram contadas tantas vezes? A resposta para essa pergunta é algo totalmente subjetivo. Na minha opinião é a forma como o escritor conduz sua história, resumindo em apenas uma palavra: Genialidade!

“A Passagem”, o primeiro volume de uma trilogia escrita por Justin Cronin, não é original, mas é uma história que merece ser apreciada. A primeira vista, um tijolão de 815 páginas assusta. A narrativa detalhada dos acontecimentos – aparentemente narrado a conta-gotas – é outro fator que não empolga de início e particularmente, passou pela minha cabeça – quanto arrependimento! – abandonar a leitura, mas logo notei que é a complexidade de “A Passagem” que faz com que sua história se diferencie das outras e detalhes que você pensa serem desnecessários logo se mostram extremamente importantes para sua mitologia. A genialidade de Cronin está presente em cada capítulo, em cada linha, em cada palavra.

Gostaria de escrever uma resenha a altura para esta obra-prima, mas não existem palavras que descrevem com exatidão esta grandiosa história e todas as sensações maravilhosas que me devastaram durante a leitura. A edição da Editora Arqueiro é simples, porém muito bonita. Livro fascinante e memorável. Recomendo a leitura.
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César 10/03/2013

Bom, já li este livro antes, mas não tive a oportunidade de fazer uma resenha. Estou relendo o livro (agora em inglês), e percebi que além da facilidade que o autor tem de colocar suas ideias no papel ele prova para muitos que para fazer um bom livro (otimo) não é necessário utilizar muitas palavras bonitinhas que dificultam o entendimento. Muitos autores tem essa mania de querer provar que conhecem palavras, acham que enriquecem a obra colocando palavras complicadas, existem livros que ficam chatos e cansativos por este motivo, mas este não é o caso. Caso tenha alguém que interesse em começar a ler em inglês para melhorar o vocabulário eu indico este livro, apesar do tamanho o vocabulário é simples e o livro é ótimo de fácil entendimento.
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Caique.Nascimento 08/04/2018

A história que os vampiros merecem?
Acredito que todos que decidem ler este livro pensam "espero que não seja mais apocalipse para adolescente" ou "lá vamos nós, uma história de vampiros".
Daí você vai lendo página após página e sente que está diante de uma ideia original, bem elaborada, e que esse material vai inspirar muitos futuros escritores, sejam, roteiristas ou autores.
Você pode até se assustar com a quantidade de páginas ou as letras pequenas, mas então você entende o autor. Ele não quer me jogar no meio da história, ele quer que eu saiba tudo que aconteceu, e não vai se preocupar com a quantidade de folhas que isso exija.
Termino o livro respeitando a ideia, e apaixonado pelos personagens. Um acontecimento retardou minha finalização da história, mas depois você agradece ao autor e pensa "ousado".
Leia esta história e se surpreenda com a mais sensata das histórias fictícias apocalípticas.
Mandy 09/04/2018minha estante
Sensacional ?


Caique.Nascimento 09/04/2018minha estante
Sensacional, amor.




Junior 06/01/2022

Como eu não vi isso??
gente esse livro me destruiu por completo, na primeira vez que eu li comecei a achar a leitura cansativa e acabei não me atentando muito para o que tava acontecendo (tanto que nem me interessei em ler os próximos) mas agora que realmente entendi tudo o que aconteceu vou começar o próximo imediatamente, a estrutura da história em si não foi muito surpreendente mas o desenvolvimento dos personagens até agora foi excelente, recomendo fortemente, favoritado pra vida
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