HAMNET

HAMNET Maggie O'Farrell




Resenhas - Hamnet


387 encontrados | exibindo 256 a 271
18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 |


risi 18/10/2021

O livro é bom mas não foi pra mim, eu não fiquei envolvida na história. mas achei a historia muito boa e comovente. entendo quem gostou e deu nota maior, pena não ter sido tão bom pra mim
comentários(0)comente



Rodolfo 16/10/2021

Comecei a leitura de maneira totalmente despretensiosa, pois acreditava que seria como uma "biografia" da obra Hamlet, porém na verdade trata-se de toda a história que existiu por trás dessa obra.
Acompanhamos a história de Agnes e seus filhos, entre ele Hamnet que acaba morrendo vítima da peste negra.
Em paralelo ao sofrimento de Agnes, vamos conhecendo um pouco mais sobre a história de amor entre ela e Shakespeare e o quão importante o apoio dela foi importante para que ele conseguisse ir atrás de seus sonhos.
Achei magistral a maneira como a autora desvinculou a história do mito Shakespeare (em nenhum momento ela cita no nome do autor) ao mesmo tempo em que ela consegue manter o leitor interessado no que pode acontecer.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Marina.Castro.F 14/10/2021

Baseado na família de Shakespeare
A escrita da autora é fantástica, muito envolvente. A história é muito interessante mas, para mim, faltou um pouco de propósito em algumas partes, que se estendem demais. É um bom livro, principalmente para aqueles que são fãs de Shakespeare.
comentários(0)comente



Tarcila 12/10/2021

Shakespeare por outros olhos
Escrita sensível, relato de uma mãe que perde um filho diante de seus olhos.
Amei a leitura, mais ainda por intercalar o tempo passado com o presente, foi brilhante, emocionante, arrebatador.
Vale muito a pena a leitura.
comentários(0)comente



Liiz 11/10/2021

Uma grande surpresa
O livro não foi nada do que eu esperava, e isso foi incrível. A forma que desconstrói a imagem de uma personalidade tão emblemática através da visão de um pessoa não tão falada é com certeza a grande surpresa do livro. Achei a história linda, porém triste. Vale muito a pena.
comentários(0)comente



Driely 11/10/2021

Hamnet
Achei algumas partes eram bem estranhas. Pra mim a protagonista era uma mulher muito forte, mas não gostei da relação dela com o marido, ele apagou totalmente ela. E quando ele vai pra Londres e deixa ela com as crianças e a família dele, que no fundo não gostava dela, achei um absurdo.
comentários(0)comente



Vini 10/10/2021

Hamnet
Esse livro superou minha expectativas. Hamnet foi uma ótima leitura, principalmente ao integrar o leitor à tantos sentimentos de uma só vez. Uma grata surpresa, que ao final, te deixa esperando por mais?
comentários(0)comente



Leidy.Adriane 10/10/2021

Hamnet ou Hamlet, Hamlet ou Hamnet.
Em um instante ele estava aqui com ela, e no outro já não estava mais. Ela ficou sozinha, sem sua metade.
comentários(0)comente



Martha 07/10/2021

Envolvente, emocionante e devastador!
Apesar de ficção histórica ser meu estilo preferido, achei que teria dificuldade com a leitura pelo tempo em que se passa e pelo universo em volta de Shakespeare e Hamlet. Mas fui gratamente surpreendida por uma leitura fluida e instigantes o tempo todo (pelo menos quase)

Fui arrebatada pela história, no tempo presente e no passado, e pela curiosidade do que aconteceria afinal. Hamnet morre e isso é falado na primeira pagina, mas ate chegar a isso eu fui levada completamente pela história a ponto de ficar devastada com a dor de Agnes e seu luto.

Amei Agnes, Hamnet, Judith e Bartholomew e fiquei com ranço de Suzana, Joan, John e do pai/filho/marido/irmão de quem nunca era mencionado o nome.

As ultimas 40 paginas foram confusas pra mim, e não perdoei completamente um personagem importante que se ?redimiu? no final. Mas isso não mudou minha experiência perfeita com essa leitura!
Karol Garnier 07/10/2021minha estante
Resenha perfeita. Esse livro é um hino!




Leila de Carvalho e Gonçalves 01/10/2021

Hamlet
Com o selo da Intrínseca, em setembro chegou às livrarias o romance ?Hamnet?, da irlandesa Maggie O?Farrell, entretanto dois meses antes ele já fora distribuído para os membros do Clube de Leitura da editora.

O título refere-se ao único varão da prole do poeta, dramaturgo e ator William Shakespeare. Filho do meio, Irmão de Susanna e Judith, a caçula de quem era gêmeo, Hamnet faleceu em 11 de agosto de 1596, aos 11 anos. Uma fatalidade praticamente esquecida pela história, à medida que são essas as únicas informações conhecidas a seu respeito.

Inclusive, William jamais publicou um poema mencionando o filho ou a dor pela sua perda. Já na dramaturgia, há reincidências de duplos ou gêmeos idênticos, mortes precoces e, a tragédia ?Hamlet?, uma variante de Hamnet, que sempre foi alvo de especulações quanto a uma possível semelhança entre o filho e a personagem além da relação envolvendo memória e ficção.

O?Farrell optou por tal perspectiva para escrever o livro e surpreendentemente, tornou O Bardo de Avon um personagem secundário e, em nenhum momento, seu nome é mencionado. Ele surge ainda jovem, antes do reconhecimento de sua genialidade, incapaz de adequar-se a um ofício e uma vida regrada, isto é, sem muito empenho leciona algumas aulas particulares de latim, vez por outra realiza alguma tarefa a mando do pai, um luveiro charlatão, e todas as noites, frequenta às tavernas da vizinhança.

Se o protagonismo do romance não recai em William, também não pertence a Hamnet, mas a Agnes, pronuncia-se Ann-yis, mais conhecida por Anne, esposa de um e mãe do outro. Essa troca pode parecer estranha à primeira vista, mas deve-se ao nome mencionado por Richard Hathaway, o pai de Agnes, em seu testamento. Por sinal, o vistoso dote que recebeu, quando ela era uma criança, assemelhava-se a uma bênção para uma mulher que, até os 26 anos, parecia destinada a não se casar, visto que era ?estranha e selvagem. Costumava caminhar pela propriedade da família com um falcão pousado na luva e tinha dons extraordinários: adivinhava o futuro, intuía sobre a natureza das pessoas e sabia como curá-las mediante poções e plantas?.

Portanto, ?Hamnet? não é somente uma narrativa que tematiza unicamente o luto, também é uma história de amor entre duas pessoas excêntricas, fora dos padrões, que deságua num casamento constantemente posto à prova. Agnes mostra-se habilidosa ao lado de um marido dotado de imaginação mas destituído de senso prático. Sem crédito, ela apoia as ambições de William, ao mesmo tempo que é uma mãe dedicada. Resumidamente, ela assume a responsabilidade pela felicidade dos seus, sacrificando a sua, resultando num delicado equilíbrio que se rompe com a morte do filho, pois o casal responde de maneiras distintas ao luto. Enquanto Agnes passa a conviver com a depressão e a sensação de ter falhado na missão de proteger o filho, William dá-lhe as costas e sem demora, retorna a companhia teatral que fundou em Londres.

Quanto ao tempo narrativo, a escritora exibe destreza na sua construção. Ela alterna duas linhas temporais: a primeira começa em 1596, quando a peste negra exibe os primeiros sintomas na pequena e frágil Judith; a outra, retrocede 15 anos, na ocasião que William e Agnes se conhecem na propriedade dos Hathaway, enquanto ele dava aulas para seus futuros cunhados. Aliás, essas linhas encontram-se na última parte do livro que principia após a morte de Hamnet.

Outro ponto sugestivo está no meio do romance. Em 18 páginas, a escritora comenta como as viagens marítimas contribuíram para a disseminação das doenças infecciosas, ou seja, como um macaco na Alexandria, um grumete da Ilha de Man e um vidreiro veneziano foram cruciais para a transmissão da peste bubônica que teria alcançado a Inglaterra no final do século XVI, afetando profundamente o destino dos Shakespeares.

Nesse caso, o vetor são as pulgas infectadas que saltam de um corpo para outro, semeando grande sofrimento físico e, costumeiramente, a morte. Causa surpresa as medidas sanitárias adotadas na Renascença e como 400 anos depois, a despeito do avanço da ciência, essa questão continua e continuará desafiando a humanidade, acelerando as desigualdades e exigindo o persistente combate ao negacionismo, comumente associado a interesses econômicos e políticos.

Finalizando, ?Hamnet? é atemporal e, conduzido por vividas descrições e presságios sombrios, remete a um desfecho comovente. Sem dúvida, está entre as melhores leituras que fiz este ano. Recomendo, sobretudo, para quem se encantou com o premido romance ?Lincoln No Limbo?, de George Saunders.

?Então baixa o silêncio, a imobilidade. Nada mais.? (Página 201)
comentários(0)comente



Vivs | vivsbookshelf 30/09/2021

Mesmo sendo ficção, me encontrei questionando
Temos uma história sobre amor e perda, mesmo sabendo que estava atrelada a figura de Shakespeare, o protagonismo da história não foi dele. E sim, por Agnes, uma mulher que sofre perdas desde a infância, e que demonstra durante todo o livro como é conviver com o luto e a dor.

Acho que o sentimento foi um dos pontos mais altos do livro para mim, a autora consegue demonstrar pela visão da protagonista detalhes de uma maternidade, luto e relacionamento familiar. Infelizmente, o estilo da narrativa não funcionou tão bem. Fiquei cansada e houve partes que senti que chegou até enrolar.

É um livro que traz um contexto histórico importante e também um pequeno retrato de uma possível visão de Shakespeare e sua família. Confesso que fiquei curiosa e talvez um dia, quem sabe, eu possa ler Hamlet.
comentários(0)comente



Sara 22/09/2021

Uma história sensível e cheia de sentimentos
Me surpreendi demais com essa leitura por ter ido muito além da morte do Hamlet, conta sobre toda a trajetória do casamento da Agnes e de William Shakespeare e de como cada um da família lidou depois dessa tragédia. É uma leitura sensível que traz pontos de vista muito interessante sobre como cada pessoa lida com a vida e com a morte. Adorei demais todas as parte da história conduzidas pela Agnes, ela é a melhor personagem de todas!
comentários(0)comente



Aline.Silva 21/09/2021

Mediano
Começou bem, depois começou a enrolar e na minha humilde opinião, não chegou a lugar nenhum. É uma história bonita, só isso. Não é emocionante e nem super impactante. Mediano apenas
comentários(0)comente



Vinnylit 20/09/2021

Será que é possível enganar a morte e dar a vida pela irmã?
Baseado nas histórias da vida de William Shakespeare e Anne Hathaway, Hamnet conta como pode ter sido a vida deste casal marcado pela distância e pelo luto.
Ele, filho de um luveiro caído em desgraça. Ela filha de um fazendeiro.
Um casal improvável, acabam se casando pois tiveram uma filha juntos, e depois, tiveram um casal de gêmeos.
Uma família feliz, mas com pouca presença do pai, porque ele estava ocupado trabalhando em Londres. Certo dia Judith acaba adoecendo, e seu gêmeo Hamnet decide trocar de lugar com ela, enganar a morte. Então é o que eles fazem, um morre no lugar do outro.
Mas para saber como essa família consegue lidar com essa morte tão repentina, leia este livro.

Vou ser sincero, não queria ler pois tinha o Shakespeare, mas quando comecei a ler, que tapa na cara, simplesmente um dos melhores livros que já li, super delicado em alguns aspectos e tem um sentimentalismo muito bom. Só leia, por favor.
comentários(0)comente



387 encontrados | exibindo 256 a 271
18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR