Lud @quoteseplots 22/12/2021Não sei se estou gostando do rumo que a Cora está querendo tomarEssa resenha pode conter spoilers*
Eu gostei da primeira parte da história, de verdade. Não achei perfeito, mas gostei. Amei ver a Famiglia, a relação dos Vitiello e como a Marcella me surpreendeu como uma garota forte e destemida, bem diferente do estilo das outras mocinhas da máfia.
Eu entendi quando a Cora disse que precisava de mais um livro para desenvolver a relação do casal, realmente quando acaba a parte 1, percebemos que falta alguma coisa, não dava pra fechar o ciclo simplesmente porque Maddox vem de um mundo muito diferente e a máfia é muito fechada para simplesmente eles ficarem juntos e ignorar tudo ao redor.
Contudo, não sei dizer bem se é um apego meu a Famiglia, mas me incomodei na forma como muitas coisas foram feitas. Eu sempre torci pelas mocinhas conquistarem mais lugares na máfia, inclusive a Marcella. Mas achei várias atitudes um pouco impensadas, como se ela não pensasse que estava arriscando até o prestígio do pai diante de tudo (que apenas queria proteger a filha que havia sido sequestrada, agredida e dizia amar o seu captor). Realmente eu estou confusa com o livro. Não sei se é minha visão de cunho pessoal ou realmente ficou estranho como as coisas se realizaram. Achei forçado.
Maddox não é meu protagonista masculino preferido, mas eu tinha gostado dele no livro I. Mas na parte II eu só conseguia revirar os olhos. Gosto de caras gados pela mulher, mas sei lá, achei ele muito bobo na forma que endeusava ela. Ele vivia de provocar a ira do Luca e família e ficar babando pela mulher. Achei meio insonso. No final, eu já estava ficando irritada, consegui nem curtir muito as cenas deles.
Não sei o que eu esperava dessa segunda parte do livro, mas pra mim não ornou. Isso sem falar do epílogo que me deixou só o ódio com a insinuação que a Cora fez. Quem não leu o livro pode pular porque vou falar um SPOILER:
Se a Cora for meter o filho da Marcella com Maddox como futuro capo, eu largo de mão. Eu ainda leio as histórias dela por apego aos personagens. Amo foi construído para ser capo desde que nasceu, o garoto anseia por isso. Não sei o que vai rolar no livro dele, mas achei ridículo aquela fala do agregado dizendo "se meu filho quiser ser capo um dia". COMO ASSIM MANO? Talvez seja uma brincadeira da Cora com nossa cabeça, mas broxei total com o que está por vir na segunda geração. Até porque não faz sentido algum, ainda que Amo não fosse capo, teria o Valério ainda. Além do que, se envolver "o pecado dos pais", não teria que Greta escolher ir para NY pelo Amo assim como Serafina escolheu Las Vegas pelo Remo? Eu amo os Falcones e vai me doer a separação, mas é o justo, não? Remo teria que pagar pelos seus pecados. Não sei o que a autora vá escrever, mas não achei nada inteligente ela colocar essa frase sobre Capo, porque pelo que vi, 80% do fandom está espumando só pela possibilidade e ela pode muito bem perder mais leitores.
Enfim, gostei da força da Marcella, gostei de ver o Amo e a interação do restante da família. Basicamente só.