O pacto da branquitude

O pacto da branquitude Cida Bento




Resenhas - O pacto da branquitude


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daniel.vasco.716 29/03/2024

Livro necessário. Ótima contribuição para a reflexão não só sobre o racismo mas sobre a supremacia branca e os acordos que legitimam decisões e atitudes de preconceito e suas terríveis e revoltantes consequências.
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Enio.Stanzani 19/02/2024

Uma leitura bastante necessária, que promove reflexões sobre racismo e equidade em diferentes contextos e a partir diferentes perspectivas!
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Alexya 13/01/2024

Maravilhoso
Renova as esperanças na psicanálise, aborda a questão do racismo em seus aspectos subjetivantes. Inspirador, didático, inclusivo no sentido em que é de fácil compreensão sem deixar de ser complexo.
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Aline 18/01/2024

Necessário! Livro que deveria estar no currículo escolar.
Maria Aparecida da Silva Bento é psicóloga e ativista brasileira, diretora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, que atua na redução das desigualdades raciais e de gênero no ambiente de trabalho.

Em 2015 foi nomeada pela revista The Economist uma das 50 pessoas mais influentes do mundo no campo da diversidade. Uma força intelectual necessária e que deve ser ouvida.

O livro traz muitos dados e vivências importantes da Cida tanto como psicóloga em grandes empresas como ativista e militante da causa. Reforça nossa obrigação de mapear, incluir e viabilizar a equidade em todas as esferas. Na nossa vida pessoal e profissional. Promover e cobrar políticas afirmativas e inclusivas no nosso condomínio, na empresa, a escola, na academia e em todos espaços que ocuparmos. A equidade racial é assunto de branco.

Leiam Cida Bento! É obrigatório.
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Natalia 14/01/2024

Leitura necessária...
É momento de rever privilégios e pactos, e nesta leitura, a autora Cida Bento é cirúrgica em mostrar o quanto desconhecemos nossa posição de privilégio na sociedade. Ser branco é se colocar é estar em uma posição de mais e melhores oportunidades, bem como estar inserido em um contexto em que se vê o normal e que a partir do branco se é possível equiparar os outros.
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Izaura Delfino 17/01/2024

Fácil leitura, fácil compreensão. Ninguém lê e fala que não entende ou não compreende o assunto em questão.

Precisamos de mais títulos assim, que cumpram o papel da desconstrução sem o academicismo latente de tantas obras sobre o tema.
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Raoni Pereira 18/12/2022

Um pacto de cumplicidade não verbalizado
A autora Cida Bento foi eleita em 2015 pela The Economist uma das cinquenta pessoas mais influentes do mundo no campo da diversidade.

Segundo a autora: "fala-se muito na herança de escravidão e nos seus impactos negativos para as populações negras, mas quase nunca se fala na herança escravocrata e nos seus impactos positivos para as pessoas brancas."

Há de se lembrar que o Brasil foi o destino de 47% de todo o tráfico de escravizados no mundo entre 1501 e 1866, ou seja, este valor corresponde a 5,8 milhões de pessoas, mão de obra base de sustentação da economia brasileira. Também foi o último país a abolir o regime escravocrata
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Erika.Chada 05/01/2023

Livro importante
Cida Bento é uma psicóloga que trabalhou por muitos anos em recursos humanos de grandes empresas fazendo. Trabalhando com recrutamento percebeu como os candidatos pretos por mais excelentes que fossem não eram escolhidos e se deparou com o racismo corporativo tanto em empresas públicas como em empresas privadas.

Este livro se propõe a explorar este universo e contar através de alguns depoimentos e experiência da Cida Bento como o racismo estrutural de torna natural também no ambiente corporativo impedindo o crescimento de muitos talentos.

Um livro necessário, rápido, fácil de entender. Achei um pouco raso comprado a outros livros de mesma temática que andei lendo.
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mariamotta 05/01/2023

elucida bem o que a autora teoriza, da exemplos e abarca outras áreas de debates que precisam ser discutidas. a escrita também é ótima, sem complicações. adorei mesmo
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lauralopesa 14/03/2023

Necessário
Muito bom, temas urgentes com linguagem acessível! Uma leitura obrigatória, expandirá a mente em dimensões que não são capazes de ser enxergadas a partir de certos pontos de vista.
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nsantos06 19/03/2023

Ser branco é viver sem se notar racialmente, numa estranha neutralidade. É o outro que é cor.
O livro traz um conceito pensado pela sua autora, Cida Bento, que é o pacto da branquitude. Um pacto narcísico, silencioso e não verbal, feita pela branquitude como maneira de garantir, reforçar e reproduzir os seus privilégios historicamente ganhos. Esses que foram garantidos ao longo do tempo pelo processo da escravidão no Brasil e seus malefícios ainda são vistos na sociedade brasileira.

A branquitude se entende como sendo a identidade racial branca e um lugar de de privilégios simbólicos, subjetivos e objetivos, isto é, materiais palpáveis que auxiliam a construção social e reprodução de preconceito racial, discriminação racial “injusta” e racismo. A autora diz que esse pacto narcísico não é feito pela branquitude em reuniões ou em encontros secretos às cinco da manhã.

Um tema tratado pela escritora e se relaciona com o pacto, é a meritocracia. Além de ser um termo que parte de uma premissa falsa para um resultado igualmente falso, ele exclui contextos históricos, econômicos e sociais de seus grupos ou indivíduos. Ademais, a meritocracia é um tema a ser atravessado pelo debate racial. O “sucesso” de um determinado grupo “racial” é visto de maneira diferente em relação a seu oposto. Aqui, o “sucesso” da branquitude é enxergado como mérito individual, um lugar de merecimento, enquanto do indivíduo negro, sua “falha”, é enxergado como culpa do próprio indivíduo.

Ao se pensar que os brancos estão em cargos de elite, de prestígio e de mando, é compreendido pela sociedade que estão lá por que merecem, ou que deles existe um talento natural para liderança, não que seja algo que não ocorra, mas, o fato é que ter privilégios lhe faz estar mais perto do topo. Por outro lado, ao analisar a falta de lideranças negras em diversos ramos da sociedade, lê-se esse vazio como questões morais dos negros e não como questões estruturais da sociedade.

A autora também destaca algumas leis que sustentaram privilégios para suas elites e para a branquitude. Tudo isso em detrimento das péssimas e intencionais condições dos recém libertos. É mencionado a Lei do Ventre livre que previa indenização aos escravocratas. Após a abolição da escravidão, no primeiro governo republicano governado por Marechal Deodoro da Fonseca, é decretado a lei de imigração de 1890, onde esse decreto permite que conhecemos a política de embranquecimento onde o governo brasileiro pretendia realizar ao trazer imigrantes brancos para povoar sua terra.

O capitalismo é um sistema que se nutri desse conceito de meritocracia. Um sistema em que é baseado no acúmulo de lucro e no capital, existindo uma lógica de exploração e ao mesmo tempo, uma lógica de raça, etnia e gênero para a expropriação.

Dentro de todo esse pacto, não obstante, temos os agentes que propagam essa supremacia branca. A autora aborda a personalidade autoritária, a masculinidade branca e o nacionalismo e diz que movimentos como o Trumpismo, fortalece a supremacia branca, o militarismo, o desprezo por leis e instituições, o machismo e o racismo, além disso, o ódio a intelectualidade e artistas. São líderes que espalham ódio a estrangeiros e os desprezam.

O privilégio branco é algo que está ligado inerentemente ao indivíduo branco, quer ele saber ou não, usufruindo dessa condição ou não. É um estado passivo que lhes garantes facilidades durante sua vida.

“Ser branco é viver sem se notar racialmente, numa estranha neutralidade.[...] é o outro que é de cor.”

O branco ao se definir como “universal”, ao mesmo tempo define o outro, o negro, como “oposto”, como um ser contrário à sua existência. Todas as referências na sociedade serão de indivíduos e grupos brancos, os espaços de poderes serão ocupados por eles, o mundo é pensado por eles e para eles.

Ao se confrontar com a realidade, e ao perceber a ocupação do negro em espaços majoritariamente dominados por brancos, este último, sente que está perdendo um leque de privilégios garantido pela sua raça, queira ele ser nomeado de branco ou não. Um exemplo é o sistema de cotas nas universidades, que garante uma pequena faixa das vagas a alunos(a) negros, pardos e indígenas. Esse sentimento que os brancos têm, de perda de privilégio, é nada menos que a igualdade de oportunidades posta na realidade.

Definitivamente é um livro na qual a branquitude têm que ler, e repensar seus privilégios, mas não nos enganemos, eles não o farão por livre e espontânea vontade.
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Taynan 06/04/2023

5 ? ?
Que livro maravilhoso
Gostei muito
Traz muitas situações e reflexões que precisamos fazer a cerca do racismo e situações de privilégio em nossa sociedade.
Incrível
Minha vontade agora é de reler ele agora mesmo ??
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agostiniaziul 29/08/2023

Livro importante
O livro expõe de uma forma simples, didática e compreensível o posicionamento de "não-raça" e de "padrão norteador" de nós brancos.

Existe um pacto não falado, mas selado de forma silenciosa e violenta por parte da população branca brasileira.

Foi uma leitura importante e introdutória sobre pontos que são necessários serem refletidos por pessoas brancas antirracistas (e idealmente qualquer pessoa branca, mas sei que isso infelizmente não é possível).
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Marina 17/09/2023

"Ser branco é viver sem se notar racialmente, numa estranha neutralidade. [...] É o outro que é de cor."
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