O pacto da branquitude

O pacto da branquitude Cida Bento




Resenhas - O pacto da branquitude


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Rimylles.Silva 22/12/2023

#Nãoaoracismo
Quando leio obras sobre a temática do racismo em nossa sociedade, fico sempre revoltado com a cegueira dos brancos no que diz respeito aos seus privilégios, ao não reconhecimento do racismo estrutural que precariza a vida das pessoas negras e pobres desse país tão desigual.
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Lucas Brito 14/11/2023

Leitura essencial para pessoas brancas compreenderem o mínimo de seu privilégio. (Me incluo).

Cida Bento é uma baita voz.
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Lucas990 16/08/2023

Um livro extremamente necessário sobre racismo institucional, estrutural, cultural.
Como eu, um homem branco, contribuo na manutenção dessa estrutura que é tão presente na nossa história e ainda nos dias atuais? O que posso fazer para mudá-la?
O livro aborda todos esses temas sem rodeio algum e cutucando direto na ferida.
Embora muitos optariam por não entender o livro propositalmente, todos deveriam ler!
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Juliane 18/02/2024

Ler esse livro no momento em que ocorre a Operação Escudo, onde é possível ver claramente como a violência policial contra as juventudes negras tem crescido na Baixada Santista, foi realmente um soco no estômago.

Entender o chamado pacto da branquitude e como as instituições se beneficiam desse pacto, foi também um soco no estômago.

Cida Bento explica de forma clara como o racismo no Brasil cresce e como as pessoas não brancas são diariamente, o tempo inteiro, desde seu nascimento, violentadas.
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Larissa 26/08/2023

Um livro necessário
Cida Bento traz, de maneira mais didática impossível, a falácia da meritocracia, fomentada por esse ?cistema? (aqui incluindo pessoas trans e travestis), no qual vige a supremacia branca.

O pacto mostra-se presente em organizações públicas e privadas, em que, apesar da superioridade numérica da população negra brasileira, não se identifica tal proporção em altos cargos, posições de destaque ou mesmo nos trabalhadores ligados à área fim, ainda que brancos e negros tenham currículos equivalentes, ou, no último caso, até superiores.

Ao contrário, nas funções tidas como inferiores, que não demandam qualificação, mas que servem de base para o funcionamento de qualquer organização, como serviço de limpeza e copa, os negros são maioria.

Nós, pessoas brancas, precisamos reconhecer nossos privilégios e o pacto mantido, ainda que silenciosamente, que perpetua uma herança escravocrata, sobre a qual devemos enxergar não a inferioridade negra, mas sim a nossa, a partir do momento que nos colocamos em posição universal e de merecimento, apenas pelo tom da pele.

É necessário reconhecer o outro em sua completude, desnudado de qualquer pré julgamento, e com disposição para enxergar o quanto continuamos errando.
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Thi Acrisio 30/09/2023

Narcisismo da Branquitude
Esse ano busquei ler temas pertinentes a mim, principalmente sobre raça e sexualidade, não-ficção um gênero pouco lido, e olha foi surpresa atrás de supresa, como é bom ler sobre estudos de nossa sociedade e a mudança que buscamos nela, Pacto da Branquitude é um livro importante pra entender a estrutura política e social do nosso país, como ele coloca o ideal branco como única forma de sucesso, de forma homogênea e universal. É um mini gigante, amei a Cida Bento, sua escrita é gostosa e fluida, espero ter mais lançamento dela pela Companhia. E fico muito feliz de saber como a psicologia consegue estudar os casos e problemas de uma forma incrível.
almeidalewis 30/09/2023minha estante
Gostei do seu comentário ??


Thi Acrisio 30/09/2023minha estante
Valeu ????




Anne727 03/06/2023

?OBRIGATÓRIO?
Visto que fomos criados em uma sociedade onde o racismo é estrutural, leituras como a de Cida Bento são essenciais e necessárias para que possamos compreender como ele está instituído em todos os ramos sociais, como funciona o pacto narcísico da branquitude, e qual o papel de nós enquanto brancos entendermos o lugar que criamos, que fomos colocados e como muitos foram beneficiados com o período escravocrata, ainda que, brancos pobres e da classe trabalhadora.

Há muito o que relembrar e ressignificar, e Cida Bento nos mostra isso de forma muito clara e sucinta.
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Mari M. 02/04/2024

Muito boa introdução
E um livro muito bom, de fácil leitura (não que torne a realidade ali apresentada menos indigesta). Achei um pouco massante quando fica falando só dos dados e do que ela fez, por conta da quantidade mesmo. Para quem lê outros autores pretos estritamente acadêmicos, parece uma obra bem introdutória e até rasa em alguns aspectos. Mas é essa a proposta, instigar e ser um ponto de partida para discussões mais profundas e mudanças reais.
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Janaína 19/02/2023

A alma sacrificada não é a do branco.
Uma leitura necessária para todos, sobretudo para as pessoas brancas que estas entendam seus privilégios. Nesse pacto não formalizado entre as pessoas brancas, como diz a autora, o que é sacrificado para manter seus privilégios é a alma e dignidade das pessoas negras.
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._marinh0 14/06/2023

Esse livro deveria ser uma leitura obrigatória em escolas, faculdade e na vida. Cida é uma mulher a qual me vejo representada pelas suas pautas e vivências, onde ver que o negro tem uma dificuldade absurda de conseguir qualquer coisa na vida, mas principalmente conseguir subir na vida e ter um cargo mais algo em qualquer lugar. A leitura é fluida! Li tão rápido que esperei mais, precisava de mais.
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Pâmela Cristina 22/12/2022

O Pacto da Branquitude deveria ser leitura obrigatória para toda pessoa branca. Esse livro é incrível para tirarmos de nosso lugar confortável de privilegio social, digo como pessoa branca.
Quantas reflexões.
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Laryssa48 24/03/2023

Li esse livro para acompanhar o Leituras Decoloniais e simplesmente amei.

Fui lendo um capítulo por dia, então demorei um pouco, mas é uma leitura fluída e potente. É muito bom ler sobre essas temáticas, pois auxilia a nomear o que acontece com a gente.

É um livro que pretendo reler e voltar para ler algumas partes.
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Adriana Naves 27/01/2024

Cida Bento arrasa
"...desfazer sistemas que, durante séculos, promoveram o conforto e a segurança de um grupo de pessoas em detrimento de outro não é uma tarefa para realizar da noite para o dia, nem é uma proposição sem dor, pois envolverá trabalho intenso e duradouro."

Muitas vezes quando falamos da escravidão e do racismo tratamos isso como um problema que afetou profundamente a vivência de pessoas pretas, mas não consideramos como estes acontecimentos também marcaram profundamente a vida de pessoas brancas também. Pois enquanto o primeiro grupo teve sua experiência impactada negativamente o outro foi impactado de forma positiva e nesse livro Cida Bento traz esses e outros pensamentos, que nos faz refletir sobre as estruturas de poder que mantém o mundo atual tal qual o observamos.
A autora comunica-se de forma objetiva e muito didática, a acredito que mesmo quem está começando a ler sobre o tema não encontrará dificuldades nesta leitura. Ao final temos as referências bibliográficas que foram citadas ao longo do livro. Vou buscar ler outras obras da autora.
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Isadora Silva 07/09/2023

E a herança branca?
Falamos muito de todos os resquícios da escravização na vida dos negros, mas também devemos falar de tudo que a escravidão legou aos brancos.

Em O pacto da branquitude, Cida Bento nos conduz em um diálogo impecável sobre a racialização da branquitude e a importância deles entenderem que também tem uma herança colonial. A autora pesquisou o tema no mestrado e no doutorado e no livro apresenta em capítulos curtos e linguagem acessível sobre como se dá essa construção no Brasil.

O livro é muito bem escrito e as pesquisas e referências nos fazem olhar para locais que esquecemos, a raiva e o medo da branquitude, o lugar do trabalho e tantas outras discussões são feitas de um jeito que me deixou com muita vontade de voltar a pesquisar as construções raciais no Brasil.
Leila267 07/09/2023minha estante
Esse livro é incrível!!!


Isadora Silva 07/09/2023minha estante
Perfeito!




Janaina 12/04/2023

Neste pequeno livro de bolso, a autora propõe estudar a estrutura do racismo através do viés da branquitude. E embora a proposta possa parecer pouco inovadora, me vi estupefata em diversos momentos por não ter conseguido, antes, perceber tantas das obviedades sistematizadas na obra.

Ao invés de tentar analisar a conjuntura atual de nossa sociedade a partir das condições a que foram submetidos os negros africanos, durante e depois da escravidão, e que os relegaram à margem das oportunidades que poderiam ter mudado o rumo da história, a autora nos convida a olhar para o Pacto Narcísico incutido no inconsciente coletivo da branquitude, que mantem os brancos, como seres universais e ?desracializados?, aliados uns aos outros para assegurar a permanência da estrutura de privilégios que se perpetua no tempo escamoteada sob o manto da meritocracia.

?Fala-se muito na herança da escravidão e nos seus impactos negativos para as populações negras, mas quase nunca se fala na herança escravocrata e nos impactos positivos para as pessoas brancas.?

O livro coloca o dedo na ferida e traz dados estarrecedores, que, mesmo não sendo novidade, não costumam ser tratados com a ênfase que deveriam, como a falta de indenização dos negros escravizados depois da abolição, em detrimento de concessão de reparação aos senhores prejudicados pela Lei do Ventre Livre, e nos conduz a uma releitura da História que pretende desmistificar o imaginário vigente para reconstruir uma nova consciência capaz de trazer mudanças efetivas à sociedade brasileira.

É daquelas obras que vale ler e reler para se municiar para o combate ao racismo no País. Muito bom!
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