Terra papagalli

Terra papagalli José Roberto Torero
Marcus Aurelius Pimenta




Resenhas - Terra Papagalli


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Gilmar 19/06/2014

Uma Narrativa "Ficticia" do Nascimento aos Primeiros Anos.
Ao descobrir terras na época colonizadora, novas fronteiras além-mar foram analisadas e assim, aquele mundo planificado foi moldado em esfera, afim de melhor pensar as rotas de comercio e escravos. Portugal não pensava diferente ao descobrir as terras ao sudoeste do Oceano Atlântico, que mais tarde chamaria de Brasil, pelo vasto número de árvores com troncos que tinham cor de vermelha como brasa.
A historia da colonização, junto a história de Terra Papagalli, molda uma visão de Brasil, quando se apresenta o seu nascimento após Colombo, durante Pedro Alvares Cabral e concluído por Martin Afonso de Souza, ou seja, temos a historia das primeiras 3 décadas do nosso país. Um país protagonizado por índios das mais diversas tribos e degredados, vindos cumprir sua pena nas novas terras.
Na Terra Papagalli escrita pelos jornalistas José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, o recém-nascido Brasil, só possui nomes em suas costas e pouco conhecimento sobre seu interior. E nessa perspectiva, ambientasse a historia.
Na Portugal do século XV-XVI, as pessoas viviam em comumente, as navegações e o comercio eram as sensações do momento, num período histórico marcado por um renascimento cultural, junto a um desenvolvimento nas organizações, como o Absolutismo Monárquico e o Nacionalismo. Nesse ambiente nasceu Cosme Fernandes, filho de comerciantes prósperos, judeus às escondidas, que Melquisedeque, pai de Cosme, fez do filho cristão, para não atrapalhar nos negócios da família. Assim, batizado e também feito monge, para no fim se tornar padre, se não fosse o amor por Lianor e suas praticas confessadas com a moça, partindo assim para o degredo em terras recém-descobertas.
Assim se inicia a historia de Cosme Fernandes, que a bordo da conhecida expedição de Pedro Alvares Cabral, conhece seis outros degredados, cada um com historias e vidas diferentes, mas todos sendo iguais, quanto as injustiças em seus julgamentos.
As naus de Cabral, como na historia brasileira, aporta em Porto Seguro, por ter águas muito mansas, é visto trilhas da carta de Pero Vaz de Caminha e assim segue-se a historia, até o encontro com os nativos. Nessas condições, são deixados a própria sorte em suas novas terras, com o único objetivo de se familiarizar com os gentios, aprendendo sua língua e conhecendo seus costumes, posteriormente ensinando os portugueses.
Nessa nova terra os 7 portugueses criam vínculos afetivos com os gentios, conhecem tribos, lutam por território e honra, assim como pela vida. Muitos se tornam nativos como os próprios, adotando o estilo de vida nativo, outros mal esperam voltar para sua terra. A vida em sociedade se torna mais aceitável e a cultura é logo adquirida contando suas inúmeras mulheres, a apreciação pela caça, festividades e obrigações, sem deixar as origens quando se trata de religiosidade e antropofagia.
A vida do Bacharel de Cananéia é colocada em muitas atribulações, pois é ele que primeiro nomeia aquelas terras, chamando-a de Terra dos Papagaios, do mesmo modo que ali inicia o comercio, introduz um novo jeito de pensar frente às batalhas de tribos e logo se torna respeitado e invejado na Terra de Vera Cruz, julgando sua popularidade entre os índios e os navegadores que aportam, e saem satisfeitos, de seu porto.
As três décadas anteriores ao período colonial, são contadas de forma muito bem elaborada, fundamentada e observada numa ficção quase fatual de um degredado que escreveu sobre sua vida entre os índios, mantendo traços de sua educação.
A narrativa é simples e descontraída, fazendo muitas referencias a um Santo Ernulfo, escritor de várias obras e mestre em ensinamentos e observações a cerca da humanidade. Nesse contexto, Cosme Fernandes, dito Bacharel, escreve sua carta ao Conde de Ourique, tentando elaborar ensinamentos, junto com Dez Mandamentos para Bem Viver na Terra dos Papagaios.
Os autores foram bem felizes ao criar uma obra nesse contexto, já que pouco se sabe e se divulga sobre os primeiros anos de Brasil, assim como escrevem de uma forma bastante atual, apresentando uma critica indireta e bem elaborada sobre a sociedade do século XXI.
Os inúmeros trechos do livro nos permite refletir sobre as varias visões sobre o passado do nosso país, de um modo que conhecemos nossas duas origens simultaneamente, a indígena e a portuguesa “degredada”, que logo apresenta sua perspectiva na sociedade plural que vivemos; mais tarde se tornando o Brasil como conhecemos e pensamos
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Ana 23/01/2014

Terra Papagalli abrange diversos gêneros literários, em princípio é uma carta, porém contém um diário, um dicionário e um bestiário. Trata-se de uma ficção com objetivo de mergulhar o leitor no Universo que era o Brasil Colônia na versão de um degredado. O livro é regido por um mistério que só é revelado nas últimas páginas: para quem afinal Cosme Fernandes está escrevendo esta carta que narra a sua vida ? Com muito bom humor e uma pitada ácida e irônica, este livro mostra como algumas coisas mesmo sendo antigas permanecem atuais.

Este é um livro incomum em tantos aspectos, um deles é que ele possui dois autores, ambos jornalistas, José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta. Nem todas as uniões e alianças funcionam, mas tenho que admitir que esta foi perfeita. O livro é tão bem escrito que dá vontade de ler até a lista de supermercado dos autores (quem leu A Culpa é das Estrelas vai entender a referência). Este sem dúvida é um daqueles livros que nos fazem acreditar no poder da escrita e que escrever é sim uma arte, e uma maravilhosa por sinal.

Tenho que admitir que a princípio não me animei a ler quando minha professora de português nos instrui a lê-lo. Mesmo assim tentei deixar meus pré-conceitos de lado e ir fundo na história do meu país. Aconteceu que desde a capa o livro me fisgou. É sem duvida um dos meus preferidos e sempre estou recomendando para todos, dizendo ''Vale muito a pena ler! Você não vai se arrepender, prometo.''. Aliás resenhando ele bateu uma saudade que acho que vou reler ...
Emi 10/04/2015minha estante
concordo hhaha


Davizão Gatão 07/05/2015minha estante
EMI


Davizão Gatão 07/05/2015minha estante
TE GOSTO




Monique 29/03/2013

Uma aventura hilária
Esse livro conta a história de um português, que acaba sendo mandado para o Brasil na época de seu descobrimento. E aqui vivendo com os índios ele passa por aventuras, melhor dizendo desventuras hilárias.

Agora a minha opinião:
O livro é muito divertido, mas sinceramente não é o tipo de livro com que eu me identifico. Já que não tem nenhum romance, não tem nenhum conflito principal nem nada, é só um diário de uma aventura.
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carol 12/01/2013

Engraçadíssimo.
Ambientado no início da ocupação portuguesa, o romance narra as aventuras de degredados portugueses deixados no litoral brasileiro à própria sorte.
Eu não costumo ler em meios de transporte por md causar tonteira mas não consegui desgrudar do livro mesmo no ônibus. Passei vexame em um ônibus lotado, porque não me controlei e ri alto após ler algum trecho.
É daqueles livros que você não quer parar de ler e depois quer reler. Uma pena que não era meu, tive que devolver.
Ana 23/01/2014minha estante
hahaha passei por uma situação parecida. Só que troque o ônibus pela academia !! Sim, eu levei o livro para ler enquanto pedalava !


Davizão Gatão 07/05/2015minha estante
ACHEI OFENSIVO


Davizão Gatão 07/05/2015minha estante
ACHEI OFENSIVO


delicinha 07/05/2015minha estante
davi seu dlç




Ana Luiza 19/05/2010

xoxo
o livro é bem interessante, conta a história de um homem, que nasceu em Portugal, mas que como foi preso(por ter pegado uma garotinha oh coitado), foi deportado ao Brasil. Na história, ele e mais 6 homens descobriram um mundo novo na Terra dos Papagaios como Barechal(o principal) chamava. Lá(ou aqui), descobriram que haviam outros habitantes(os índios) que no começo os trataram como prisioneiros(para os índios, prisão é colocar dentro de uma oca, com 7 mulheres, dar de tudo e depois comer vivos) mas como eles lutaram contra os índios vizinhos que estavam atacando ganharam o apoio do chefe e não viraram lanchinhos. Após algum tempo, Barechal já tinha mulheres, e construiu um porto para a comercialização de escravos. Algum tempo mais tarde, Lopo da Pina(o amigo dele) rouba o dinheirinho que ele tinha juntado depois de 15 anos, e foge com um navio que havia aportado para Portugal. Como a filha do tio morava lá, o genro viu ele(Lopo da pina) andando por ai, mandou um carta pra Terra dos Papagaios avisando que o safado havia contado para o rei lá de Portugal que na terra dos papagaios havia selvagens, que comiam os homens, e que andavam pelados. Então Lopo e um amigo dele que esqueci o nome, vem para a Terra dos Papagaios e fazem um acordo com o Barechal e os outros 4e meio,(um morreu e outro ficou louco) então Barechal fica com terra nenhuma. Dai o Lopo convida os amigos para um jantar na casa dele e lá o Cosme Fernandes(verdadeiro nome do Barechal) descobre que o Lopo safado pegou a mesma mulher que a 30 anos atrás tinha prometido amor eterno pro coitado. Então Barechal quer revanche e invade a colônia do Lopo pegando ele e a mulher. Só depois descobre que a vaca teve um filho e ele dedicou o livro pra ele. Barechal matou Lopo e comeu o safado, dai eles ficaram pelas terras vizinhas. FIM :D
Aline Ramos 27/01/2013minha estante
SPOILERS!!


Brenda 16/09/2013minha estante
Gente,acebei de entrar no skoob,preciso ler esse livro,mas não encontro gratis na internet,alguem poderia me ajudar?


Davizão Gatão 07/05/2015minha estante
ISPOILERSSSSS


delicinha 07/05/2015minha estante
spoiler lixoooooooooooooooooooooooooo




Fábio 16/04/2010

Uma Bela e Divertida História de nosso Pais
Terra Papagalli é um romance divertido e muito gostoso de ler, é bom ver uma grande história falando sobre a nossa história, os americanos fazem isso muito bem, transformar fatos históricos em mitologia e entretenimento de ótima qualidade.





Yuri 05/12/2013minha estante
Isso é uma verdade, o romance histórico é muito apreciado em todo o mundo, infelizmente no Brasil não temos essa tradição. Os romances históricos ainda são poucos, porém bons, como é o caso desse.




Eduarda 21/01/2009

Um livro muito bem humorado, trata-se de uma sátira do Brasil em seus primeiros tempos, trazendo ainda descrições fiéis da vida dos ídios que nessa terra viviam. É uma leitura que vale a pena! Recomendo!
delicinha 07/05/2015minha estante
inutil


delicinha 07/05/2015minha estante
inutil
ACHEI OFENCIVO


Nathan.Campos 21/06/2016minha estante
delicinha engraçadão vc hein seu trouxa




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