Resenhas - Happy Place

whoisreavy 02/05/2023

A escrita da Emily Henry é o meu 'Lugar Feliz'.
Dizer que sou fã da Emily Henry seria um eufemismo. Eu leria até sua lista de compras, se pudesse. É realmente embaraçoso o que eu daria para continuar a ler seus romances para sempre. Desde que li 'Beach Read', o destino foi selado: os livros da Emily são meu lugar de conforto.

'Happy Place' me atingiu de forma diferente dos outros livros. De alguma maneira, este parece ser o livro mais realístico da autora até aqui. Também, é o primeiro livro da autora com uma estrela menor que 5. Abaixo exploro os motivos.

Pontos positivos: Harriet, Wyn, desenvolvimento do casal, problemas familiares.
Pontos negativos: o resto do grupo de amizade, ambientação, extrema caricatura.

Com Harriet e Wyn, Emily nos mostra como a criação familiar é a base de fundação de qualquer ser humano, nos aspectos bons e ruins. Harriet cresceu com uma família que não demonstra emoções, que não a ensinou a ser verdadeira a si mesma e aos seus sentimentos. Ao invés disso, Harriet se vê como um peso a todos em sua volta, e tenta desesperadamente ser mais leve que uma pena. Em um lar sem amor, ela tende a buscar a coisa mais próxima: aprovação, orgulho, admiração. Nada disso para ela é natural, mas se Harriet se esforçar o suficiente, se der tudo de si na busca do emprego perfeito, na trilha de realizar o sonho abandonado de sua mãe, então finalmente ela será alguém que mereceu seu lugar no mundo.

É difícil para mim falar de Wyn, porque enxerguei muito de mim nele. Sua jornada de autodepreciação, de entender o que é e como viver com a depressão, de se ver sempre como o mais fracassado da sala... Como tenta substituir essas falhas com charme, com flerte, na busca de ser amado por todos, nem que seja só pelo seu carisma... Isso tocou algo profundo em mim. Crescer em uma família amorosa não muda o quão sufocante um ambiente familiar pode ser quando você não se enxerga fazendo parte de nenhum outro lugar. Mesmo sem buscar outras opções, ele mal se vê digno o suficiente para fazer parte desse lar.

É evidente, apesar das diferenças, o quanto Harriet e Wyn passam a vida tentando ser o suficiente para serem amados e aceitos em seus espaços. E é justamente um no outro que eles encontram o primeiro lugar em que não precisam tentar, em que são amados simplesmente pelo o que são. O amor entre eles é algo precioso, um presente delicado, uma benção divina encontrada a cada 5 milhões de anos, uma vez a cada 30 mil universos. É tão difícil achar um casal que não se ofende, mesmo no calor de alguma briga. Que não diminui a história que tiveram, mesmo quando a raiva bate. Que não menosprezam ou diminuem o outro, ou qualquer atitude negativa. Da forma mais agridoce possível, apesar de toda dor e impossibilidade desse amor, Harriet e Wyn querem o bem um do outro. O que fazer diante da verdade inegável que a felicidade de cada um é a pessoa amada que não se pode ter?

O casal foi de fato a estrela desse livro. Apesar de sentir falta de um pouco mais de angústia entre o (ex)casal durante o começo, o desenvolvimento de ambos foi extremamente satisfatório. Não é apenas uma questão de gostar, eu me identifiquei profundamente com ambos, mas principalmente com o Wyn. Eu. entendo. esse. cara.

Agora, aos pontos ruins. Ao ler a sinopse, é claro que o grupo de amigos é uma parte essencial da leitura. Nessa questão, temos dois problemas.

1. Cada pessoa desse grupo é uma figura caricata (e não do jeito bom). Toda construção do visual, as falas, até aos nomes: tudo parece construído para te relembrar a cada segundo do papel que cada figura representa. Além de forçado, o que já é importante por si só, talvez o que mais me incomodou foi o segundo ponto.
2. Essa "grandíssima amizade", a "linda família por escolha", na verdade é vazia. Em momento algum eu pude realmente ver uma troca real entre essas pessoas, mas especial com o trio de meninas. Seja nos flashbacks ou no presente, nenhuma conversa entre elas foi verdadeira ou intrigante. Não senti qualquer ligação especial. Me irritou demais, porque o peso que esses laços deveriam ter para fazer os plots funcionarem não estava lá. Eu, ao menos, não senti. O que senti foi raiva mesmo. O único momento que foi satisfatório com eles foi a inevitável briga, onde pontos essenciais foram finalmente colocados na mesa. Então, apesar do argumento importante feito pela autora a respeito de amizades de longa duração (e longa distância), esse foi o ponto que me fez tirar uma estrela.

A ambientação de "cidade pequena de férias" também não foi das melhores. Achei que teve um "quê" de forçado demais na descrição da cidade. Não foi algo que me tirou muito da leitura, mas achei importante mencionar.

Ainda assim, ao terminar "Happy Place", me veio uma grande satisfação. Cada romance da Emily faz algo inominável comigo. Sua escrita me alcança em lugares impossíveis. Seus livros me despertam e me embalam com esperança. As histórias são um misto de ficção e realidade, problemas críveis com uma pitada de glamour, algo para nós fazer acreditar que a vida pode sim ter magia quando não tememos as questões cruciais. Seus personagens tem traumas, pesadelos e problemas, e acima de tudo, a incapacidade de resolvê-los. Como o resto de nós, eles tem dificuldade de encarar as burradas que fazem e as palavras não ditas.
Com a mesma veemência, Emily costura pessoas com boas intenções que fazem escolhas ruins. Personagens que podem ser egoístas nas melhores e piores horas, que embarcam na enigmática jornada que é ser um adulto no mundo real. Ao começo de cada livro, recebemos o convite de trilhar o caminho da aceitação. E ao fim, eu entendo que o que Emily pede de nós é coragem. Coragem para aceitar o amor como se é, e entender que amor é um caminho de mão dupla: tudo bem dar e tudo bem receber.

4/5 estrelas.

sofazevedo 18/01/2024

Perfeito
Se eu pudesse dar 1000 estrelas pra esse livro, eu daria. passei os últimos 30 minutos lendo e chorando copiosamente. facilmente um dos meus livros favoritos da vida! obrigada emily henry por escrever essa obra prima que tocou em pontos da minha alma ?

Giulianna.Guedes 07/10/2023

Eu gosto dos livros da emily mas esse achei o mais fraquinho, coitado.
Um excesso de diálogos mais rasos entre todos os personagens, que não tem muito a acrescentar na história, se tornam cansativos.
Também tem muitos diálogos repetitivos entre a harriet e o wyn enquanto eles ficam nesse toma lá dá cá de ?vamos encenar que estamos juntos? ?mas eu ainda te amo? ?mas ele já superou? ?vou esfregar minha bunda no pau dele por vingança? e isso vai indo e indo até nada parecer avançar na história.
A impressão que dá é que ela quis guardar todas as informações mais importantes pro final e acabou que jogou todas de uma vez em um só capítulo.
Aí tudo logo se resolveu em um passe de mágicas.
Enfim, muitos problemas.
Dito isso: vou reler beach read, muito superior.

ceciliarodmm 28/09/2023

Boa tentativa emily henry mas ainda nao apoio exes to lovers
Como sempre emily henry escreve casais maravilhosos e personagens lindissimos. sou apaixonada na escrita desta mulher - a unica escritora de romance que existe. ah e a protagonista é muito engual eu achei pessoalmente ofensivo.
infelizmente dei nota baixa pq nao suporto exes do lovers ((sim eles sao lindos mas a que custo sabe)) e porque este grupo de amigos eh... legal... mas assim... depende?
chorei lendo uma cena especifica dai. se vc nao tiver problemas qje nem eu. vai fundo.

monique339 07/08/2023

Happy Place
Fui ler achando que era um romancezinho fofo, mais ou menos que é. Dei 4.5 estrelas quando acabei de ler, mas to mandando de opinião pq to pensando demais. Me fez chorar e ter uma crise existencial então vai 5 estrelas mesmo.

izzy 22/08/2023

?I have no idea if that?s true. I just know every second before we touched felt like a century. Then once we did, time lost all meaning. I think of the black hole documentary I watched with my dad a few years ago, how astrophysicists speculated that there were places in our universe where the rules of time and space inverted, moments becoming a place where you could stay indefinitely.?

a emily se supera a cada livro né. amo a escrita dela, o jeito que ela fala sobre amor, descreve a dor e fala sobre relações é muito especial

soso 12/02/2024

?o amor de wyn é sólido, constante. mais fácil que respirar, porque respirar é algo que a gente pode pensar pensar, a ponto de esquecer como os pulmões funcionam e entrar em pânico.
eu nunca poderia esquecer como amar wyn.?

eu sou wynn connor, harriet e cleo. nunca me identifiquei tanto c personages de um livro de romance e um dos melhores livros de romance que já li.

lindo lindo lindo lindo

Lys 01/08/2023

Unhappy place
Racionei livro da Emily Henry pra momentos de necessidade assim como alguém racionaria água no deserto. Imagine então minha tristeza ao descobrir que happy place não tem nada de happy e que o place é apenas um place sem graça com um plot meio insustentável que se arrasta por 400 páginas.

Chegou um momento que já não tinha condição tanta descrição do corpo, principalmente olhos, do Wyn e eu já não tava nem aí pras atividades de férias dos amigos de 30 anos que pareciam ter 20. Também não consegui entender de onde vinha tanto amor eterno do casal principal, que ficou só em declarações e desandou no primeiro perrengue, e como esse namoro de oito/nove (?) anos durou tanto tempo se os chuchus simplesmente não conversavam. Talvez seja implicância minha com plot de falta de comunicação (e com falta de demonstrações palpáveis pra além de palavras).

No vi necessidade de alternar a narração entre passado e presente. O final foi corrido e fantasioso. Existiam soluções melhores, mas vai ver a Harriet ficou tanto tempo sem decidir nada na vida que realmente tinha zero prática com as consequências na realidade. Mas a Emily Henry ainda escreve bonito e as tiradas são divertidas.

paulabezbatti 16/01/2024

Não é happy
Não tem como ler e não se apaixonar pela harriet e pelo whyn????
a história deles é muito triste, a falta de comunicação que eles tiveram?
mas pelo menos eles tem uma baita evolução e o final é uma fofura

day 16/06/2023

Sou apaixonada pela escrita da Emily Henry e já estava subindo pelas paredes surtada para ler esse livro logo. Infelizmente, de todos os livros que já li da autora, foi o que menos gostei. Estou com uma sensação de que falta algo no enredo? ou criei expectativas demais. É a vida. Mas o livro não deixa de ser bom.

Birdie.Reader 15/06/2023

Nostalgia
"My best friends taught me a new kind of quiet, the peaceful stillness of knowing one another so well you don?t need to fill the space. And a new kind of loud: noise as a celebration, as the overflow of joy at being alive, here, now.
I couldn?t have imagined being any happier, loving anywhere else as much."

"This is how I used to think of love. As something so delicate it couldn?t be caught without being snuffed out. Now I know better. I know the flame may gutter and flare with the wind, but it will always be there."

Emily Henry é minha nova autora favorita e não tem mais saída. A maneira incrivelmente linda que ela transcreve emoções me lembra muito o que sinto ouvindo as músicas da Taylor. Me sinto próxima, descrita e próxima das palavras.

HAPPY PLACE me fez rir, sentir o coração quentinho, chorar muito e no final fiquei presa no livro e foi difícil voltar ao meu próprio mundo.

É agora meu segundo favorito dela, com certeza.

Amanda.Likes 17/02/2024

Fui me distrair e jogaram sal na minha ferida
Toda vez que eu começo um livro dessa autora eu sei que em alguma hora eu vou acabar chorando, mas eu não achei que seria TANTO. Ela tem um jeito de descrever as emoções que parece que ela ta escrevendo de dentro da minha cabeça. A forma que ela retrata o luto pós termino é absurdo, sofri junto com a coitada da Harriet. Só achei ela muito obcecada com o Wyn (que é obviamente muito gostoso), parece uma grande dependência emocional. O fato do livro alternar entre passado e presente e ir contando a história deles até o termino me quebrou muito, você vai se apaixonando junto com ela e depois parece que o término é com você. Me descaralhei de chorar. Ótimo livro.

Adriana296 16/08/2023

Comecei o livro achando que não iria gostar muito, porque não sou fã de livros de segundas chances. Quando menos esperava, estava torcendo para que Winn e Harriet ficassem juntos! O desentendimento entre as amigas me lembrou muito doces magnólias, algo batido, mas totalmente compreensível. Agora, sobre o fim, totalmente desnecessário - ou eles não voltavam e seguiam suas vidas ou a Harriet desistia da residência e ia sei lá médica familiar em Montana. Ela passa o livro inteiro falando que sempre sonhou apenas com isso e do nada ela não gosta da residência e desiste de tudo? Não aceitei.

Luah 22/05/2023

Emily Henry sabe o que faz
"Everything is changing. It has to. You can?t stop time. All you can do is point yourself in a direction and hope the wind will let you get there."

Happy Place é mais um dos livros de romance com duas linhas temporais da autora. Wyn e Harriet foram um "casal perfeito" no passado e agora precisam lidar um com o outro em um chalé com os amigos que não sabem que eles terminaram.

Sinceramente, a escrita da Emily Henry me pega toda vez, mas os acontecimentos e premissa interessante do livro me fazem encarar a trama. Os personagens são muito bem desenvolvidos, tem problemas reais e comoventes, é muito fácil ter empatia por eles.

Apesar de eu passar boa parte do livro com indiferença sobre várias situações, o enredo me fez chorar e passar raiva, o que é muito bom, ele conseguiu passar o que queria. Inclusive, adoro como os livros dela não são apenas sobre o casal e romance, vão muito além disso tratando de diversos assuntos importantes e o romance dá um toque especial a isso.

Enfim, a história é muito boa, contudo eu esperava mais da autora por ser o 4° livro dela e etc.

kelcia1 23/05/2023

O livro é bom mas não é o melhor adoro a maneira como ela aborda temos como à vulnerabilidade não só feminina mas masculina também, achei o livro um pouco aborrecido, esperava muito mais do livro porque a sinopse da a entender que o livro é incrível, por mais que o livro não seja horrível ele também não é incrível não prende a leitura.